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História Você Promete - Clexa - Capítulo 23


Escrita por: NandaHeda

Notas do Autor


Boa noite pra você que também não tem vida social kkkk
bora ler o primeiro dos confrontos??
Tentei o meu máximo Sorry se não ficou bom...

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction Você Promete - Clexa - Capítulo 23

O relógio parecia não andar, na sala de estar da suíte do Fairmont. A vista da baía e do Condado de Marin além era espetacular, mas Indra Woods não estava interessada em paisagens. Estava pensando na moça. O que teria acontecido com ela? Como seria a sua aparência agora? Será que Blake realmente operara as maravilhas que prometera dois anos antes?

Bem Lewis vira uma estranha ao se encontrar com Eliza Taylor. Mas será que Lexa poderia ainda reconhecê-la? E será que ela agora estava agora apaixonada por outra ou então, como Lexa, tornara-se amargurada e afastada do mundo? Indra pensou novamente na filha, enquanto esperava pela estranha que poderia ser na realidade a moça que Lexa mais amou. E se não fosse? Podia ser qualquer pessoa, uma fotógrafa de São Francisco que atraíra a atenção de Anya Lewis. Talvez a teoria dela estivesse errada. Talvez... Indra cruzou e descruzou as pernas, depois pegou novamente a bolsa para tirar outro cigarro. A cigarreira era nova. Titus lhe dera de presente de Natal. Uma cigarreira de ouro, com as suas iniciais gravadas com safiras maravilhosas. Indra acendeu o cigarro com o isqueiro que combinava com a cigarreira, deu uma tragada profunda e depois recostou-se na poltrona por um momento, os olhos fechados. Estava exausta. Fora um longo voo pela manhã e deveria ter proporcionado a si mesma um dia de descanso, antes de se encontrar com a jovem. Mas estava ansiosa demais para adiar o encontro por mais um dia.

Tinha de saber de qualquer maneira. Ela olhou novamente para o relógio em cima da lareira. Eram 16:15min. Ou seja, 19:15min em Nova York, Lexa ainda devia estar trabalhando. Lewis já teria saído para namorar aquela jovem do departamento de design de interiores. Indra contraiu os lábios ao pensar nelas. Lewis não era uma moça empenhada, como Lexa. Mas também... Ela suspirou. Mas também Lewis não era infeliz como Lexa. Será que ela cometera um erro? Teria feito uma loucura dois anos antes? Teria exigido demais da moça? Não.

Provavelmente não. Era a moça errada para Lexa. E com o tempo, talvez ela encontrasse outra. Não havia razão para que isso não acontecesse. Lexa certamente possuía tudo o que era necessário: aparência, dinheiro, posição. Ia ser a presidente de uma das principais firmas do pais. Era uma mulher de poder e talento, simpatia e charme.

O rosto, de Indra abrandou-se novamente, enquanto pensava na filha. Como Lexa era boa e forte... e como era solitária podia perceber. Ela chegava até mesmo a manter certa distância da própria mãe. Era como se uma parte dela jamais houvesse voltado ao convívio das outras pessoas. Pelo menos as bebedeiras e os períodos de isolamento haviam parado, mas apenas para serem substituídos por uma determinação sombria e angustiada, que transparecia visivelmente nos olhos de Lexa. Como uma mulher que se empenhara por tempo demais a vencer o deserto, determinada a consegui-lo, mas não mais sabendo por quê. E, no entanto, Lexa tinha tudo para ser feliz, todos os motivos para desfrutar a vida. Mas jamais tirava tempo para desfrutar qualquer coisa. Indra nem mesmo tinha certeza se a filha gostava do trabalho, pelo menos da maneira como ela gostava. Ou da maneira como o pai e o avô da Lexa haviam gostado. Ela voltou a pensar no marido, com profunda ternura. Depois, lentamente, seus pensamentos se deslocaram para Titus. Como Titus fora maravilhoso com ela nos últimos anos. Teria sido impossível continuar em seu trabalho sem a ajuda de Titus. Ele removia os fardos dos ombros dela tão frequentemente quanto era possível, deixando apenas as decisões importantes, o trabalho criativo. E a glória. Indra sabia quantas vezes Titus fizera isso por ela. Era um homem de grande força e, ao mesmo tempo, de profunda humildade. Ela se perguntou por que não prestara maior atenção a todas as virtudes de Titus uma dúzia de anos antes. Mas nunca houvera tempo. Para Titus ou para qualquer outro. Não desde a morte do pai de Lexa. Talvez, no final das contas a filha não fosse tão diferente dela.

Indra estava sorrindo para si mesma quando a campainha da porta da suíte interrompeu os pensamentos.

Ela teve um sobressalto, como se houvesse esquecido por um momento onde estava. Eram 16:25min. A moça estava 25 minutos atrasada. Mas, secretamente, Indra sentia-se satisfeita por ter podido passar esse tempo sozinha.

Ela ajeitou o rosto numa máscara distinta e caminhou calmamente até a porta. O vestido de seda azul-marinho e as pérolas caíam nela com perfeição, assim como as unhas impecáveis, a maquilagem discreta que a fazia parecer mais com 45 anos do que beirando os 60 anos. Ainda seria uma bela mulher dentro de 20 anos, se vivesse até lá. Nada podia vencer Indra Woods, nem mesmo o tempo. Ela deu os parabéns a si mesma por isso enquanto abria a porta para a jovem elegante com o portfólio de artista nas mãos.

— Srta. Taylor?

— Exatamente. — Eliza assentiu com um pequeno sorriso tenso. — Sra. Woods?

Mas ela sabia. Não vira Indra naquela noite de maio porque seus olhos estavam vendados, mas a conhecia bastante das fotografias no apartamento de Lexa. Teria reconhecido a mãe dela até num beco escuro em Tóquio. Aquela era a mulher que atormentava seus sonhos por dois anos. Aquela era a mulher que quisera um dia como sua mãe e amiga. Mas isso não mais acontecia.

— Como tem passado? — Indra estendeu a mão fria e firme.

Apertaram-se as mãos cerimoniosamente, ainda na porta, antes que Indra fizesse um gesto na direção do interior da suíte.

— Não quer entrar?

— Obrigada.

As duas mulheres se olharam com interesse e cautela. Indra sentou numa cadeira perto da mesa. Mandara providenciar chá e refrescos para a sua convidada. Parecia muito trabalho para uma jovem que já lhe custara quase meio milhão de dólares. Se é que se tratava da mesma moça. Ela a olhou atentamente, mas nada conseguiu descobrir. Não havia qualquer semelhança com nenhuma das fotografias que vira ao longo dos anos. Aquela não era a mesma moça. Ou pelo menos não parecia ser. Mas Indra recostou-se para observá-la e escutar. Jamais esqueceria aquela voz entrecortada e abalada da ocasião em que tinham. feito o acordo.

— O que posso oferecer-lhe pra beber? Chá? Soda! Ou podemos pedir um drinque, se preferir.

— Não, obrigada, Sra. Woods. Prefiro apenas...

Mas a voz de Eliza morreu, enquanto as duas se olhavam, o pretexto do encontro quase esquecido, a mulher mais velha avaliando a mais moça, observando-lhe os movimentos, a textura e jeito dos cabelos, contemplar novamente a impressão global. Era uma jovem extremamente bonita, em roupas visivelmente caras. Indra se descobriu a perguntar a se o dinheiro que fornecia para a moça sobreviver não estaria sendo gasto em trajes assim. O vestido era obviamente de Paris, a bolsa de camurça e os sapatos eram de Gucci, a capa bege era simples, revestida com uma pele escura que Indra julgou ser de gambá.

— Está usando um casaco muito bonito, que deve ser mais do que suficiente para esta cidade. Invejo o clima ameno de São Francisco. Quando parti, Nova York estava sob meio metro de neve. — Indra exibiu um sorriso cativante para a jovem, antes de acrescentar: — Conhece Nova York?

Era uma pergunta com segundas intenções e Eliza sabia disso. Mas podia responder com toda sinceridade. Vivera em Boston, mas passara pouco tempo em Nova York. Se tivesse casado com Lexa, teria ido viver em Nova York. Mas isso não aconteceu. O rosto impassível e a voz um pouco mais dura, ela respondeu:

— Não conheço muito bem. Não sou realmente uma pessoa que aprecie a cidade grande. Não tenho o traquejo de cidade grande.

Ela era agora pura Eliza, não havia o menor vestígio de Clarke

— É difícil de acreditar, pois me parece tão elegante quanto qualquer mulher de cidade grande.

Indra tornou a sorrir, mas era o sorriso de uma barracuda contemplando uma isca.

— Obrigada.

Sem dizer mais nada, Eliza pegou o portfólio, pôs em seu colo, enquanto Indra observava, e puxou o zíper. Sorridente, entregou Indra um grosso livro preto, com cópias de seus trabalhos. O livro era grande e difícil de manejar, a mulher mais velha pareceu titubear ao pegá-lo. Foi só nesse momento que Eliza notou como as mãos dela tremiam. O tempo não fora generoso com Indra Woods, no final das contas. Seria possível que algumas de suas preces mais horrendas houvessem sido atendidas? Ela ficou observando a mulher atentamente, mas Indra pareceu recuperar o controle, enquanto virava as páginas, em silêncio. Só depois de um tempo é que ela comentou:

— Posso entender por que Anya Lewis ficou tão ansiosa em contratá-la para o nosso centro. Seu trabalho é extraordinário. Deve ter uma experiência de muitos anos.

Para variar, era uma pergunta inocente. Eliza sacudiu a cabeça.

— Não. A fotografia é uma atividade nova para mim. Eu era pintora antes.

— É isso mesmo. Anya tinha-me falado.

Contudo, Indra parecia surpresa. Esquecera-se na verdade de que podia estar falando com Clarke Griffin, de tão absorvida que ficara ao contemplar os trabalhos.

— É tão boa assim em pintura?

— Eu pensava que era.

Eliza sorriu para a mulher. Uma transformação quase fantástica estava acontecendo. Ela sentia que estava observando Indra Woods através de um espelho de truque: podia ver Indra claramente, mas a pessoa que Indra via era na verdade uma outra. Eliza pensou que era a única a conhecer o segredo.

— E agora gosto da fotografia tanto quanto gostava antes da pintura.

— Por que mudou? — indagou Indra, levantando a cabeça, intrigada.

— Porque tudo na minha vida mudou, repentinamente, a tal ponto que me tornei uma pessoa nova. A pintura era parte da vida antiga, do meu outro eu. Doía demais levá-la para a nova vida.

Indra quase estremeceu, ao ouvir essas palavras.

— Entendo. Seja como for, pelo que estou vendo, o mundo não sofreu uma perda. É uma fotógrafa maravilhosa. Quem a iniciou na carreira?

Com certeza, só pode ter sido um dos grandes fotógrafos locais. Há muitos por aqui.

Mas Eliza limitou-se a sacudir a cabeça, sorrindo. Era muito estranho. Fora até ali para odiar aquela mulher, mas agora descobriu que não podia. Não de todo. É verdade que não gostava dela, mas também não podia odiá-la. Indra parecia extremamente cansada e frágil por trás da atitude arrogante e das pérolas. Usava uma máscara mortuária cuidadosamente oculta sob a maquilagem. Mas por baixo do verniz podia-se perfeitamente perceber, que as tristezas do outono estavam à espreita, com o inverno, já se avizinhando. Eliza forçou a mente a se concentrar na pergunta da mulher, tentando recordar qual era. Ah, sim. . .

— Não foi, não. Para dizer a verdade, foi um amigo quem me iniciou. Meu médico, para ser mais exata. E depois que peguei o gosto uma amiga foi a responsável pela minha carreira de fotógrafa. É uma mulher que conhece todo mundo nesta cidade.

— Bellamy Blake é o medico?

As palavras saíram suavemente dos lábios de Indra, como num sonho, dando a impressão de que ela não tinha a menor intenção de pronunciá-las. As duas ficaram tão chocadas que passaram algum tempo em silêncio, finalmente rompido por Eliza:

— Conhece?

Por que a mulher dissera aquilo? Será que ela sabia? Mas não era possível. Será que Bellamy... Não, ele jamais faria uma coisa dessas.

— Eu... conheço... — Indra hesitou por um longo momento e depois fitou a moça nos olhos. — Conheço, sim, Clarke. Ele fez um excelente trabalho em você.

Era um tiro no escuro. Mas Indra não podia deixar de dizer, mesmo que assim bancasse a boba. Precisava saber de qualquer maneira.

— Deve haver algum mal-entendido. Meu nome é Eliza. . . E no instante seguinte, como uma boneca de trapos, ela desmoronou. Havia lágrimas em seus olhos quando se levantou e foi até a janela, ficando de costas para a sala.

— Como soube?

A voz estava abalada e zangada. A mesma voz de dois anos atrás. Indra recostou na cadeira, cansada mas aliviada. De certa forma, a confortava saber que acertou. Não fez aquela viagem difícil a troco de nada. Eliza insistiu:

— Alguém lhe contou?

— Não. Simplesmente adivinhei. Nem mesmo sei por quê. Mas tive o pressentimento logo na primeira vez em que Anya mencionou seu nome. Os detalhes se ajustavam.

Oh, diabo! Eliza tinha vontade de perguntar à mulher como estava Lexa. Queria... Será que aquilo nunca sairia de sua vida? Será que elas nunca iriam embora?

— Por que veio até aqui? Para reafirmar o nosso acordo. Eliza virou bruscamente a fim de olhar para a mulher que tanto a atormentara — Para certificar de que cumprirei minha promessa?

— Já provou isso. — A voz de Indra era cansada e gentil, estranhamente velha. — Não, não foi por isso. Nem mesmo sei por que, mas tinha de vê-la. Falar com você. Descobrir como é realmente você.

— Por que agora? Por que eu deveria ser tão interessante depois de dois anos? Subitamente, havia veneno na voz de Eliza e ódio em seus olhos. O ódio que ela sonhara despejar a tantos meses.

— Por que agora, Sra. Woods? Ou estava apenas curiosa em dar uma olhada no trabalho de Blake? Foi isso? Pois o que está achando de sua obra de quatrocentos mil dólares? Valeu a pena?

— Por que você mesma não responde a essa pergunta? Valeu a pena? Está satisfeita?

Era o que Indra esperava. Subitamente, desesperadamente, era o que ela esperava. Todos haviam pago um preço muito alto pelo novo rosto dela. Fora um erro. De repente, Indra tinha certeza disso. Mas era tarde demais. Não eram as mesmas pessoas. Ela podia ver isso na moça, tanto quanto podia ver em Lexa. Era tarde demais, muito tarde mesmo, para elas. Teriam de ir procurar seus sonhos em algum outro lugar.

— É uma linda moça agora, Eliza.

— Obrigada. Tem razão, sei que Bellamy fez um bom trabalho. Mas foi como fazer um acordo com o demônio. Um rosto por uma vida. Com um suspiro entrecortado, Eliza afundou numa poltrona.

— E eu sou o demônio. — A voz de Indra tremia, enquanto ela olhava para a moça.

— Imagino que é algo repulsivo dizer isso agora, mas na ocasião pensei que estivesse fazendo o que era mais certo.

— E agora? — Eliza a olhou nos olhos. — Lexa está feliz? Valeu a pena se livrar de mim, Sra. Woods? A Sra. não foi um sucesso?

Oh, Deus, ela queria ferir fundo aquela mulher. Queria massacrá-la, destruí-la, com todo aquele vestido de grande dama, todas as pérolas.

— Não, Eliza, Lexa não está feliz, assim como você também não está. Sempre pensei que ela fosse recomeçar a vida. E que o mesmo aconteceria com você. Mas algo me diz que isso não aconteceu pra você também. Não que eu tenha o direito de perguntar.

— Não, não tem. E Lexa? Ela não está casada?

Eliza se odiou por perguntar, mas rezou para que a resposta fosse não.

— Está, sim. — Eliza soltou uma exclamação de desespero, mas conseguiu se controlar a tempo. — Lexa está casada com o seu trabalho. Vive, come, dorme e respira o trabalho. Como se esperasse perder-se no trabalho para sempre. Quase não a vejo.

Isso é muito bom, sua miserável! Muito bom mesmo!

— Diria então que estava errada? Eu a amava, sabe disso. Mais que a qualquer coisa na vida.

Exceto o meu rosto. ... oh, Deus. ... exceto...

— Claro que sei. Mas pensei que passaria.

— E passou?

— Talvez. Ela nunca falou.

— E alguma vez tentou me encontrar?

Indra sacudiu lentamente a cabeça.

— Não.

Mas ela não explicou o motivo para isso. Não contou que Lexa pensava que ela estava morta. A mentira lhe pesou no momento mesmo em que dizia a palavra, observando o rosto da moça contrair-se numa máscara de ódio.

— Mas por que estou aqui? Apenas para satisfazer a sua curiosidade? Mostrar-lhe o meu trabalho? Por quê?

— Não tenho certeza, Clarke. Desculpe... Eliza. Simplesmente tinha de vê-la. Saber como fora para você. Imagino que seja um tanto sentimental dizer isso, mas a verdade é que estou morrendo.

Indra parecia estar sentindo um pouco de pena de si, mas no instante seguinte ficou aborrecida por ter falado. Eliza não pareceu ficar comovida. Ficou olhando fixamente para a mulher por longo tempo, antes de voltar a falar, a voz suave, hesitante:

— Lamento saber disso, Sra. Woods. Mas eu morri há dois anos. E tenho a impressão de que a mesma coisa aconteceu com sua filha. Assim, somos duas mortas. Nas suas mãos, Sra. Woods. Para ser sincera, é muito difícil para mim sentir alguma simpatia por você. Creio que deveria pelo menos ser grata... Talvez devesse agradecer porque os homens viram a cabeça para me olhar todos os dias, ao invés de saírem correndo horrorizados. Talvez devesse sentir uma porção de coisas. Mas não sinto. Não sinto nada por você agora, a não ser pena, porque arruinou a vida de Lexa e sabe disso. Para não falar do que fez com a minha vida.

Indra assentiu em silêncio, sentindo todo o impacto da censura da jovem. Ela própria já sabia de tudo aquilo. Secretamente, já o sabia há dois anos. Pelo menos em relação a Lexa. Não sabia em relação à moça. Talvez tivesse ido procurá-la justamente por isso.

— Não sei o que dizer.

— Adeus seria ótimo.

Eliza pegou o casaco e o portfólio e encaminhou-se para a porta da suíte. Parou ali por um momento, a mão na maçaneta, a cabeça baixa, as lágrimas começando a escorrer pelo rosto. Virou lentamente e viu que também havia lágrimas no rosto de Indra: A mulher mais velha estava oprimida e silenciosa por sua agonia particular, mas a jovem conseguiu respirar fundo e murmurar:

— Adeus, Sra. Woods. E transmita... transmita a Lexa... o meu amor.

Eliza fechou a porta silenciosamente ao sair. Mas Indra Woods não se mexeu. Sentia o coração bater forte contra os pulmões, em pontadas de dor prolongadas, que pareciam que ia dilacerar o peito. Ofegando para respirar, cambaleou até a campainha que chamaria uma criada. Conseguiu apertá-la uma vez antes de desmaiar.


Notas Finais


Fraco né?? sei la tentei mas não consegui por pra fora toda a raiva que a Clarke estava sentindo...
As fic quando chegam no final eu só faço M!
Amanha é niver do baby1 então sem capítulos o dia vai ser todo dele.
Bj até segunda


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