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História Você será minha inspiração. - Minhas coisas estão bagunçadas, como meus sentimentos.


Escrita por: Luh_Moreira

Notas do Autor


Hey, mais um capítulo :3 e eu estou aqui meio que falando com o vento. Kkkk beijinhos ser iluminado que está lendo isso! 💋💋💋

Capítulo 2 - Minhas coisas estão bagunçadas, como meus sentimentos.


Fanfic / Fanfiction Você será minha inspiração. - Minhas coisas estão bagunçadas, como meus sentimentos.

Acordei com um raio de sol que invadia meu quarto pela janela, passava entre as cortinas e pairava sobre meu rosto. Por instantes me perguntei onde eu estava, ainda zonza de sono, levantei me espreguiçando. Olhei em volta e me lembrei do dia anterior, minha cabeça doía um pouco com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Depois de um longo bocejo, procurei meu celular pelo o colchão, eram 09:45 da manhã.
     Entrei para o banheiro, ainda cambaleando de sono, escovei meus dentes e amarrei meus cabelos em em coque soltinho e desgrenhado. Desci as escadas para tomar café. Jude preparou panquecas com geléia de frutas vermelhas. Meu pai tinha acabado de chegar do mercado, ele pôs as sacolas sobre o balcão e veio me dar um beijo de bom dia. Sentamos e tomamos café, abri um pacote  de torradas e passei uma grossa camada de cream cheese. Depois de comer, lavei a louça que sujei e subi para meu quarto, afinal, tenho muitas coisas para arrumar.
      Estava um dia bonito e ensolarado, as gotas de chuva da noite passada depositadas nas copas das árvores refletiam a luz do sol. Abri as janelas de vidro e deixei um novo ar entrar, é como se minhas emoções explodissem meu peito com esse simples gesto. Pude perceber como era bonito o jardim dos fundos, me animei, pois lá poderia cultivar minhas plantas e flores, já que tive que deixar minhas pequenas no Brasil. É tão estranho pensar que estou tão longe da minha antiga casa, da minha antiga escola, minha mãe, e toda a vida que eu tinha.
      Me dispersei dos meus devaneios e focalizei nas coisas que eu tinha que colocar no lugar. Para me animar, peguei meu pen-drive e liguei o rádio. Tocava I Want To Break Free, Queen. Eu desfazia minha malas cantarolando e dançando, até que de dentro de uma das minhas malas, tirei uma escova de cabelo. Soltei o elástico que prendia minhas madeixas, dando uma de rock star, fiquei encenando em frente ao espelho do banheiro fazendo a escova de microfone. A música acabou, despertei completamente das minhas distrações.
     Continuei arrumando minhas roupas no armário. Depois arrumei a escrivaninha, deixando meus lápis e tintas expostas sobre ela de forma decorativa. Pedurei meu filtro dos sonhos acima da minha cama, foi quando me joguei na mesma e fiquei por um tempo olhando para o teto. Começou a tocar Look What You've Done, a melodia melancólica me fez parar para prestar atenção na letra. Senti lágrimas se formarem em meus olhos, está acontecendo tudo tão rápido, que eu ainda não tive tempo para sentir o término do meu namoro e tudo que vinha acontecendo. Eu, por algum motivo, já vinha perdendo amizades, talvez elas nunca existiram. Mas eu ainda acreditava na minha amizade com Lilian, ainda que abalada.
     Derrepente, vi minhas coisas bagunçadas pelo o chão, assim como eu estava por dentro. Eu e Victor tínhamos uma boa relação, ou pelo menos, na maioria das vezes. Isso quando ele não saia para suas festas, sem ligar que eu estava numa das minha crises depressivas. Ou quando ele brigava comigo por motivos bobos, e também nunca admitia quando estava errado. Nós nos conhecemos ainda crianças, ele sabia tudo sobre mim, e eu sobre ele. Pelo menos eu achava que sabia.
    Porém, aproximadamente três semanas antes de minha mudança, nós brigamos na casa dele por um motivo tão idiota que nem me lembro direito, ambos gritavam, aproveitei e joguei tudo o que estava guardado dentro de mim para fora. Sem nem se quer ouvir o que ele ia falar, saí correndo até em casa. Durante três massantes dias, não nos falamos. Já era quinta-feira, eu liguei várias vezes para ele, ele não me atendia. Então fui até a casa dele, a sua mãe disse que ele foi dar uma volta pela a 16 de março, não pensei duas vezes e fui para lá. Andei um pouco, quase desistindo, me deparei com a cena mais dolorosa que poderia ver naquele dia. Victor e Lilian se beijando, eles agiam como namorados, os dois estavam com o grupo de amigos do Victor. Eles sabiam de tudo, mesmo me conhecendo, já saímos em turma diversas vezes.
     Por um momento pensei em dar meia volta e ir para casa. Mas logo fui tomada pelo o ódio, meu sangue fervia, quando me aproximei e dei um tapa no rosto de Victor. Em seguida, tirei meu anel de compromisso e entreguei nas mãos da Lilian.

    -Pode ficar com isso, sua piranha, vocês se merecem! Saí de lá com passos pesados  e com o sangue quente. Dessa vez Victor veio atrás de mim.
    -Margot, você entendeu errado, meu amor, venha aqui para eu te explicar o que aconteceu. Por favor, não acaba com a nossa história assim! Ele falava rápido e atropelando as palavras.
    -Não quero ouvir mais nenhuma palavra, volte pra lá, sua namorada está te esperando. Fiz sinal para um táxi. 

-Margot, por favor, não faz assim. Bati a porta do táxi e o deixei falando sozinho. Meus sentimentos estavam misturados, decepção, tristeza, ódio, tudo ao mesmo tempo. Ainda não conseguia acreditar no que tinha acontecido. Liguei pra Maya, tentei contar o que aconteceu, mas as frases não saiam inteiras, graças a intervenção do meu choro. Ela disse que eu poderia ir para a casa dela, para explica-la melhor tudo que aconteceu. Passei o resto do dia na lá. A noite sua mãe me levou para casa de carro. Eu agradeci a carona e entrei. Estava sozinha em casa, minha mãe estava de plantão e meu padrasto havia ido dormir na casa de um dos seus filhos.
    No armário da cozinha, encontrei uma garrafa de espumante barato que sobrára do ano novo passado. Cansada de chorar, Abri a garrafa e a virei de uma vez. Após ficar bêbada, liguei para Maya de novo, a mesma me dava broncas, mas também ficou conversando comigo até eu adormecer no chão. Não me orgulho de ter feito isso, mas fui tomada pela a dor e o ódio naquele momento. Depois disso, eu fingia que esqueci, nem tive tempo de pensar nisso, estava ocupada demais arrumando minhas coisas e resolvendo toda a burocracia necessária.
      Agora tudo isso passava na minha cabeça como um filme. Nessa altura, já perdi completamente o controle de minhas lágrimas. E entre soluços, cantava trechos junto a música.
     -" 'Cause all that's left has gone away
And there's nothing there for you to prove

Oh, look what you've done
You've made a fool of everyone
Oh well, it seems likes such fun
Until you lose what you had won."
    Alguém bateu na porta. Enxuguei minhas lágrimas e mandei entrar. Era meu pai me chamando para o almoço, ele reparou que eu estava chorando, nem me questionou o que havia acontecido, provavelmente minha mãe já contou para ele.
     -Vem cá Wee, papai está aqui. Ele me abraçou enquanto acariciava meus cabelos.
     -Eu estou bem pai, só estou meio confusa. Tentei disfarçar minha mágoa, embora não tenha adiantado muito.
    -Por que não vai passear pelo o parque depois do almoço? Fará bem para você, minha filha.
    -Gostei da ideia pai. Farei isso! Ele desceu e eu fui lavar o rosto, desci em seguida para almoçar.
    -Onde está a Jude? Perguntei ao perceber que ela não estava em casa.
     -Ela foi pra casa dela para resolver algumas coisas.
   Eu terminei de almoçar, e meu pai disse que eu não precisava lavar a louça dessa vez, então troquei de roupa, peguei meu celular e meus fones e escovei meus dentes.Deixei meu quarto desarrumado mesmo, eu precisava me distrair no momento.Fui andando até o pequeno parque, fica bem próximo da minha casa, pelo o caminho também passei por Sweet Amoris, a escola em que fui matriculada, ela não é uma escola tão grande, porém também não é pequena, pude ver um amplo pátio na parte da frente, mas foi tudo que consegui ver pelo o portão.
    Chegando no parque, sentei-me à sombra de uma árvore, próxima ao lago. Coloquei meus fones e viajava nas músicas da minha playlist de rock. Levei um puta susto quando um cão negro se aproximou de mim por trás dando uma fungada no meu pescoço. Depois do susto ter passado, li seu nome em sua coleira, Dragon. Comecei a brincar com ele, imaginei que seu dono estava à sua procura, não é comum um cão daquele porte passear sozinho.
     -Ele gostou de você. Virei para o lado e me deparei com um rapaz, ele usava uma jaqueta de couro e uma camisa do Winged Skill. Seu cabelo vermelho chamava bastante atenção, assim como seus olhos cinzas.
     -Você é o dono dele? Perguntei adimirada com a beleza do rapaz.
     -Sim, meu nome é Castiel.

  -O meu é Margot.

Notas Finais


Então amores (ou fantasmas) beijinhos no coração! 💋💋💋💋 vou deixar o link das músicas que citei no capítulo aqui:
https://youtu.be/f4Mc-NYPHaQ
https://youtu.be/XD1cxSE25ck


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