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História Volte para Dezembro - Onze


Escrita por: kirasren

Notas do Autor


bem, aqui está mais um capítulo! eu vou responder os comentários da semana passada, e eu sinto muito que demorou tempo pra respondê-los ksksks mas anyway, espero que goste do capítulo!

Capítulo 11 - Onze


Malia já havia perdido o controle da situação. Perdida nos lábios de Theo, colocou as mãos em sua nuca, o aproximando mais ainda. Sentiu o hálito quente em sua boca e a força em sua cintura aumentar, fazendo com que ficasse praticamente colada nele.

Ele a encostou na parede, com tanta força que Malia gemeu com o impacto. Voltou sua boca á dele, pulando e colocando as pernas enroladas em sua cintura. Theo passou as mãos pelas coxas dela, a prensando ainda mais com a parede.

Separaram seus lábios por um momento, somente quando Malia decidiu tirar a camiseta que Theo estava usando. Ele levantou os braços, passando a camiseta por sua cabeça, e voltou para colocar seus lábios agora no pescoço da outra. Ela gemeu, enquanto ele continuava a dar beijos por seu pescoço.

Ela decidiu que a parede não era o melhor lugar para fazer aquilo, então se colocou novamente de pé no chão. Interrompeu qualquer coisa que Theo iria dizer, colocando as mãos em sua nuca como se fosse a coisa mais natural do mundo e prensando seus lábios nos dele novamente. Andaram até que estivessem deitados na cama, Malia por cima dele, sentada em seu colo, enquanto ele se ajeitava.

Foi a vez de Theo gemer quando sentiu os lábios da mulher em sua frente em seu pescoço. E então, em sua clavícula, em seu peito, em seu abdômen. Tudo estava perfeito – até demais –, até que...

— Serviço de quarto!

Malia parou os beijos pelo corpo do outro e Theo suspirou. Ela levantou-se para perto do rosto dele novamente e sorriu divertidamente, soltando uma risada. Ele olhou para ela rindo também.

— Você realmente pediu jantar agora?

— Na verdade, não. — ela continuava sorrindo e começou a brincar com os cabelos morenos dele. — Você chegou antes que eu pudesse pedir qualquer coisa.

— Então não importa. — ele disse sorridente e colou seus lábios nos dela novamente, ficando por cima dela.

Malia sorriu em meio ao beijo, mas então colocou as mãos nos cabelos dele, aprofundando o beijo. Envolveu as pernas em sua cintura, fazendo com que ele continuasse ali e que seu calor ficasse entre suas pernas.

Eles ouviram alguém falar com o assistente e pegar o jantar que foi pedido. Reconheceram a voz fina de Katherine, então se separaram e se ajeitaram na cama antes que pequena pudesse entrar no quarto. Ela chegou sorridente perto deles, segurando uma caixa de pizza.

— É o último dia que teremos essa pizza maravilhosa, então eu pensei que seria legal se a gente jantasse todo mundo junto. — ela olhou para eles por um instante. — Por que você tá sem camisa?

— Eu ia dormir. — Theo respondeu.

— Ah, tá. — Katherine disse irônica. — Eu nem quero saber o que vocês estavam fazendo. Vamos só comer pizza.

 Eles acabaram por comer a pizza na cama, mesmo. E, depois de terminar, Katherine acabou pegando sono na cama e Theo a levou para seu quarto. Quando voltou, Malia estava falando no celular, então esperou ela falar de falar com a pessoa do outro lado da linha para perguntar quem era.

— Era Deaton. — ela sorriu abertamente. — Ele sabe um jeito de sairmos daqui!

— Oh. — ele sentou-se perto dela na cama. — Quer dizer, isso é ótimo.

— Isso é maravilhoso! Nós podemos voltar para casa, Theo.

Theo deu um sorriso triste para ela. Colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha e começou a acariciar sua bochecha. Isso fez com que Malia começasse a encarar ele confusa. Alguma coisa estava errada.

— Você está feliz? — ele perguntou, quase em um sussurro. — Aqui, comigo?

Ela teve que se controlar para não arregalar os olhos. Ela sabia sobre o que era aquilo. Ele não queria voltar. Então, Malia percebeu o jeito que ele a olhava e a suavidade de seu toque. Colocou sua mão em cima da dele, sabendo o motivo que ele queria ficar. Theo Raeken estava apaixonado por ela.

— Sim. — ela sussurrou de volta, abrindo um sorriso. — Sim, claro que estou feliz.

— Então por que voltar?

— Eu preciso voltar para minha alcateia, pro meu pai. Por que ficar?

Theo abriu a boca para retrucar, mas fechou-a no mesmo instante. Começou a pensar em outra resposta, em qualquer outra, mas era impossível achar uma frase que não terminasse com “Eu te amo”.  Mas, no final, ele acabou desistindo, não dizendo nada.

Malia sorriu triste para ele apertou sua mão, dando espaço para ele deitar ao seu lado. Ele se deitou, permitindo que ela apoiasse sua cabeça em seu peito e que os dois adormecessem, até que tivessem que lidar com o dia seguinte.

∞∞

No dia seguinte, todos voltaram para suas casas. Passaram o dia arrumando e desfazendo suas malas, e na verdade nada demais aconteceu. Quando a semana começou, Katherine voltou a suas aulas e Malia recebeu um e-mail de uma empresa perguntando por que ela estava faltando há um mês inteiro. Então, as duas tiveram que sair enquanto Theo não tinha nada para fazer.

E, depois de passar por todos os canais de televisão possíveis, ele decidiu que não podia ficar ali sem fazer nada. Colocou um casaco, pegou o carro e dirigiu até a clínica de Alan.

Tocou a campainha, dando um passo para trás enquanto esperava que ele atendesse a porta. Quando ele apareceu, ele já se pronunciou:

— É, oi. Você disse que sabe um jeito de voltar para Beacon Hills.

— Sim, eu disse. — ele olhou para os lados, procurando Malia. — Cadê Malia?

— Ela está trabalhando.

— Oh, entendi. E você não trabalha?

— Aparentemente, não. Ou eu fui demitido. — Theo parou para pensar um pouco. — Provavelmente fui demitido.

Alan então o deixou entrar e o explicou o que tinha em mente. Pelo o que ele tinha descoberto, eles poderiam sair por um portal entre aquele universo e o que eles estavam antes. Eles só teriam que se conectar com memórias significativas de alguém que estava do outro lado. O que preocupou Theo; ele não havia ninguém do outro lado. Malia, sem problemas. Mas como ele poderia sair dali, então?

 — Tem alguma possibilidade de nós dois podermos passar por só um portal?

— Muito improvável. Seria muito mais seguro se cada um tivesse seu portal, já que eles continuam abertos por um tempo muito pequeno.

Theo suspirou, desviando os olhos preocupados.

— Tudo bem, é... obrigado. Eu vou falar com Malia.

Sim, ele estava ferrado.

∞∞

Hayden estava estudando, quando o sinal final tocou e ela pôde sair da aula. Pegou seu material e saiu da classe, esbarrando em alguém só há alguns metros de onde ela havia saído. Deixou seu material todo cair no chão, então murmurou algum palavrão e se abaixou para pegá-los.

— Olhar por onde anda, será que você consegue? — ela levantou para ver quem estava em sua frente. — Oh, Malia. Espera, como você está aqui? Eles já tiraram da prisão da Caçada Selvagem e não me contaram?

Malia – Sluagh olhou para a pequena em sua frente. Olhou para ela por um momento, com uma expressão confusa. Pareceu pensar um pouco e, ainda parecendo totalmente perdido, disse:

— E você é quem mesmo?

Hayden riu nervosamente, apertando os livros contra seu corpo.

— Hm, Hayden. Tá tudo bem, Malia?

— Na verdade, eu preciso realmente de ajuda. Você conhece todo mundo aqui, certo?

— É, quer dizer, conheço. Por quê?

— Você pode ser bem útil, no fim das contas.

O Sluagh sorriu maliciosamente. Agarrou o braço de Hayden com força, a fazendo arfar em dor. Ele precisava saber tudo sobre a alcateia de Scott e suas fraquezas. Sequestrar uma das betas o daria essas informações e, com certeza não era nada demais, mas já era um começo de tudo que ele planejava fazer.

∞∞

Perto das três da tarde, Theo foi buscar Katherine na escola. Levou-a para casa, ajudou com a lição de casa pelo resto do dia – e ele finalmente entendeu por que ela reclamava daquele tanto de dever –, teve que cozinhar alguma coisa para ela comer e no final do dia colocá-la para dormir. Como já era perto das onze horas da noite, Theo resolveu ir dormir também.

Mas, um pouco depois de estar adormecido, ele foi acordado por um beijo em seu maxilar e o sentimento de alguém estando ao seu lado na cama. Ele abriu os olhos para encontrar Malia deitada ao seu lado ainda com as roupas do trabalho e ele sorriu com a imagem.

— Oi, como foi o trabalho?

— Horrível. Não vamos nunca falar sobre isso. — ela sorriu para ele. — Ficou no tédio o dia inteiro?

— Eu fui pro Deaton descobrir o que você tinha falado anteontem.

— Oh — ela passou a mão pelo cabelo de Theo, o ajeitando. —, e o que descobriu?

— Nós temos que fazer aquele portal que vocês iam fazer com Stiles. Um pra cada um.

Malia continuou a mexer nos cabelos dele, pensando no que dizer. Ela sabia o que aquilo queria dizer. Dificilmente ele poderia voltar. E se ela voltasse e então ele fizesse um portal com as memórias com ela? Aquilo poderia funcionar... certo?

— Tudo bem. — ela forçou um sorriso para ele. — Eu estou cansada. Eu vou tomar um banho e capotar na cama depois.

Ela pensou um pouco e se aproximou dele, sorrindo maliciosamente. Correu os dedos pelo abdômen dele, o checando por inteiro. Mordeu os lábios para depois perguntar, quase num sussurro:

— Quer vir comigo?

Theo se virou para ela, e abriu um sorriso, soltando uma risada fraca com a fala da mulher. Colocou sua mão em sua cintura, a puxando mais para perto. Ajeitou-se na cama, fazendo com que ela ficasse bem posicionada em seu colo.

— Ah, eu adoraria ir.

Malia sorriu amplamente e colocou as mãos na nuca dele, o puxando para mais perto e logo prensando seus lábios nos dele.

∞∞

— Scott! Scott! — Mason correu para Scott quando ele conseguiu o encontrar no corredor do colégio.

Correu desajeitadamente para ele, fazendo Scott se virar para olhar o garoto menor.

— Tudo bem, Mason?

— Você viu a Hayden hoje?

Scott ajeitou a mala em seus braços, observando o garoto em sua frente. Ele estava preocupado – preocupado demais. Alguma coisa estava errada. Hayden estava em perigo? Ele olhou para os lados, com uma ponta de esperança que ela apenas estivesse ali em algum lugar e Mason só estava dormindo pouco demais. Mas ela não estava.

— Acho que não. Por quê? Aconteceu alguma coisa?

— Eu não sei! Ela não atende o celular e ninguém viu ela depois da aula de física. Eu sei que estou parecendo paranoico, mas eu estou preocupado.

Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos. Aquilo era um desastre. Virou-se para Mason novamente, passando a mão pelas costas do amigo.

— Não se preocupe, nós vamos achá-la. Vamos procurá-la, ela deve estar por aqui.

E então os dois começaram a correr, procurando pela amiga pela escola, com a esperança de que iriam achá-la. Mas já era óbvio que ela não estava lá.


Notas Finais


espero que tenham gostado! comentários serão sempre bem-vindos e respondidos! ♥


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