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História Volte para Dezembro - Treze


Escrita por: kirasren

Notas do Autor


scalia?? i don't know her.
feliz aniversário atrasado, lorraine! @weretrouxa_

Capítulo 13 - Treze


O fim de semana chegou bem rápido e logo já era sábado. O que significava – reunião da família Hale! Theo passou a mensagem de Isaac para Malia e, como ele previa, ela não estava nada feliz com aquilo. Mas só havia um problema nessa reunião e se atendia com o nome de Peter Hale.

Malia nunca teve a melhor relação do mundo com o seu pai biológico. Na verdade, ela tinha uma relação bem estragada com ele. Ela o desprezava e escolheria Henry de novo e de novo como um pai bem melhor. Mas, aparentemente, ele não parecia estar ali também.

Mais um motivo para querer sair logo daquele lugar.

Contanto, querendo ou não, ela tinha que ir lá. Então eles pegaram o carro e foram direto para a casa de Isaac. Chegando lá, Malia apertou a campainha e eles logo atenderam. Eles quatro – sim, Katherine também foi, apesar de reclamar muito no caminho – entraram e olharam em volta. Tinha muita gente ali que nem Malia nem Theo reconheciam.

Isaac estava ali, e Derek também. Peter conversava com uma garota de cabelos morenos que Theo acreditou ser Cora. Mas o resto das pessoas ali pareciam irreconhecíveis. Será que eram Hales que haviam morrido no incêndio ou antes, que agora estavam ali? Estranho.

Mas então Malia e Theo cruzaram os olhares para então finalmente irem falar com eles. Chegaram a um canto da sala onde estavam conversando Isaac, Cora e Derek. Quando Isaac percebeu que eles haviam chegado, deu um – exagerado – suspiro aliviado.

— Finalmente! Eu estava preocupado que não vinham.

— Ah, eu não deixaria aqui sozinho. — Theo respondeu sorrindo. — Principalmente não com Cora. Essa é uma festa de família.

— O quê? — Cora perguntou com o cenho franzido.

Theo olhou novamente para Isaac, só para ver sua reação. Ele percebeu a vermelhidão de seu rosto de repente e um sorriso nervoso e sarcástico para ele. Isaac virou para Cora, falando para Theo do que ela:

— Não é nada, deixa pra lá. — ele olhou em volta e apontou para o lugar, como se ninguém soubesse onde era. — Eu preciso de mais uma bebida.

Theo deu uma risada fraca e quando voltou a sua atenção para o resto das pessoas, Cora tinha puxado Malia para um abraço comentando há quanto tempo elas não se viam. Para julgar pela cara de Malia, ela não realmente lembrava quem ela era, o que fez Theo sorrir mais.

Ele olhou em volta, observando a sala. Encontrou Katherine jogando algum jogo de tabuleiro com alguns parentes e muito brava por estar perdendo. Viu também Peter se aproximando dele e de Derek – que estava ao seu lado. Então ele se ajeitou, um pouco nervoso enquanto ele falava:

— Theo, quanto tempo! — ele estendeu a mão e ele nervosamente a apertou. — Como tem passado?

— Muito bem, na verdade.

— Onde está a Malia? Eu realmente preciso resolver algumas coisas com ela.

Ele apontou para trás dele, onde ela e Cora ainda continuavam conversando. Peter andou até elas, dando um tapa de leve nas costas de Theo enquanto passava. Enquanto ele iria falar com Malia, Isaac veio novamente, agora com um copo bem cheio de ponche.

— Oi, voltei. — ele disse, sorrindo levemente. — Olha, dá pra você ser um pouco menos inconveniente? A gente ainda não está junto.

— “Ainda”.

— Vai se ferrar.

Theo riu, arrancando um sorriso travesso de Isaac. Enquanto eles continuavam a conversar, Peter se aproximava de Cora, Malia e agora Katherine. Ela segurava um copo de ponche e sua mão e bebia sem parar, o que deixou Peter bastante preocupado. Quem estava deixando aquela criança beber álcool?

Ele olhou para ela mais um pouco, até ela – em um gole só! – acabou a bebida, dando um suspiro ao terminar de beber e olhou para Peter em sua frente. Ela deu um sorriso para ele e deixou o copo na mesa ao lado.

— Oi, vô!

— Hey, Kath. — ele olhou para o copo novamente, ainda bem confuso. — O que você tava bebendo?

— Ponche, ué.

Ela talvez tenha falado alto demais. Ou pelo menos alto o bastante para Cora e Malia se virarem para elas, chocadas por um momento. Cora olhou furiosa para seu tio, viu que o copo que a menina tinha bebido estava na mesa e o pegou. Vendo que estava vazio, voltou sua atenção para os dois de novo.

— Você deu álcool pra Kath beber?!

Eu?! Eu nem tinha falado com ela até agora.

Cora revirou os olhos, pegando Katherine pelo braço e a levando para qualquer lugar que fosse longe de álcool e Peter. Ele deu os ombros, dando um gole em sua bebida. Aproximou-se de Malia, que logo que o viu ficou levemente desconfortável. Notando o incômodo da filha, Peter se aproximou mais, tocando o braço dela como uma tentativa de conforto. Mas não melhorou em nada – de fato, só piorou.

— Malia, 'tá tudo bem?

— É, sim, claro. — ela se afastou sutilmente das mãos dele. — Só meio nervosa.

— Oh — ele disse. —, posso saber por quê? Tem alguma coisa errada?

Ah, sim, tinha alguma coisa errada ali. Peter não era gentil. Peter era rude, cruel, violento, frio. Ela queria sair dali e voltar para casa e seu verdadeiro pai.

— Ah, só trabalho e essas coisas. — Malia forçou um pequeno sorriso, olhando para os lados procurando algum outro lugar para ir.

Ela olhou pela sala inteira. Peter continuava falando, mas ela não ouvia e – honestamente? – ela nem queria ouvir. Não avistou Cora nem Katherine pela sala. Elas provavelmente haviam saído para o quintal. Então avistou Theo e Isaac conversando no outro lado da sala, agora com Dimitri do lado também. Theo percebeu que ela o olhava e que ela não estava bem, então falou para Isaac esperar um pouco. Afastou-se d'eles e andou até que estivesse ao lado de Malia, colocando a mão em sua cintura e puxando para perto.

— Lia, eu preciso falar com você.

Ela agradeceu mentalmente por ele a tirar dali. Seguiu-o até onde ele estava antes, junto de Isaac e Dimitri. Ela sabia que ele não tinha nada de importante para falar, mas pelo menos o desconforto já estava passando. Olhou mais uma vez para trás para ver Peter lá, mas então se virou para frente de novo e suspirou em alívio.

— Obrigada. — ela sussurrou para Theo.

Isaac tirou sua atenção de Dimitri, que estava ao seu lado falando, e a virou para os dois em sua frente. Levantou um pouco mais a vista para trás deles e ver Peter confuso, mas depois ele deu os ombros e fora buscar outra bebida.

— O que acabou de acontecer?

— Vamos dizer que eu não tenho a melhor relação do mundo com Peter. — ela respondeu.

— Vocês brigaram de novo? — Isaac perguntou confuso. — Achei que vocês já tinham resolvido isso há anos.

Malia deu os ombros e pegou um pouco de ponche na mesa ao lado. Se álcool era a solução? Definitivamente não. Ela iria tomar do mesmo jeito? Com certeza. Então ela tomou um grande gole, sentindo a queimação em sua garganta e sendo grata de que, pelo menos, como humanos, ela poderia ficar bêbada.

∞∞

Em Beacon Hills, Hayden ainda estava sequestrada. O Sluagh a mantinha presa para obter informações e formar o melhor plano possível, sem possibilidades de falha. Se ela não quisesse contar? Era torturada até abrir a boca. Ela gritava e uivava por ajuda, tanto de sua matilha como de qualquer um, mas ninguém nunca vinha. Ela começava a perder as esperanças.

Mas a procura por Hayden em Beacon Hills não havia parado. Contanto, eles precisavam agir rápido. Eles não podiam simplesmente ficar parados até o Sluagh fazer alguma coisa. Então chamaram Deaton e, com muito esforço, conseguiram tirar Stiles de sua fenda dos Caçada Selvagem. Ele estava de volta, isso já era um começo. Entretanto, eles não conseguiriam derrotar o Sluagh apenas com ele.

E, agora, era hora de trazer Malia e Theo de volta. Eles precisavam acabar com aquilo.

∞∞

No final, já era por volta das sete da noite. Não era tarde, mas isso não impediu Malia de beber, beber e beber até não conseguir pensar direito. Então, Theo viu Katherine também não estando em seu melhor estado de espírito. Uma criança de sete anos realmente estava bêbada? Como Cora deixou isso acontecer? Droga!

Então Theo arrumou as coisas e já estava preparado para sair daquele lugar. Aquela reunião fora um completo desastre. Mas então, quando iria se despedir de Isaac, ele insistiu para que ficassem ali. Algumas pessoas dos Hales iriam ficar ali, e talvez eles também pudessem ficar. Tinham quartos suficientes para todos. 

Ele decidiu ficar, depois de muito tempo. E, depois de algumas conversas e várias bebidas – várias bebidas –, aquele lugar já estava começando a ficar divertido. Ou pelo menos um lugar agradável de estar. E, antes que ele pudesse notar, já era perto da meia-noite e ele estava bêbado.

Entretanto, a coisa ficou pior. Porque, sem ele perceber, ele se viu fechando a porta do quarto de hóspedes em que ele e Malia ficariam, prensando seus lábios ferozmente sobre os dela. As mãos dela estavam em sua nuca, o puxando para mais perto – se é que aquilo fosse possível – enquanto as mãos dele apertavam sua cintura.

Theo os colocou contra a parede, separando seus lábios por um momento para tirar sua camiseta e logo em seguida Malia fez o mesmo. Ela o puxou para perto novamente, colocando seus lábios contra os dele e amando cada segundo daquilo. Ele começou a distribuir beijos por seu maxilar, logo abaixando para seu pescoço e enquanto isso trabalhando para finalmente tirar aquele sutiã. 

Ele conseguiu enfim tirar a peça, jogando-a em algum canto do quarto. Começou a abaixar seus beijos, fazendo Malia gemer e apoiar a cabeça na parede, pensando no que eles estavam fazendo.

— Theo — ela disse ofegante, recebendo um murmúrio em sua pele que fora inaudível, mas ainda sim causou arrepios por todo o seu corpo. —, tem pessoas nos outros quartos.

— Sim, e? — ele sussurrou enquanto começava a depositar beijos por sua barriga.

— Eles podem nos ouvir.

Theo parou por um momento para dar um sorriso malicioso. Voltou a dar beijos por sua pele, enquanto suas mãos trabalhavam para abrir aquele jeans. Quando finalmente conseguiu retirar a calça, começou a dar beijos pela parte interna de suas coxas. Malia suspirou e colocou as mãos por entre o cabelo de Theo, o incentivando a continuar.

— Então acho melhor nós ficarmos quietos.

Malia sorriu e fechou os olhos, deixando-se apenas sentir o que acontecia. Sentiu-o puxar sua última peça de roupa para baixo, sentiu como suas mãos começaram a ficar tensas nos cabelos de Theo, sentiu o sorriso maligno dele ao vê-la naquele estado – tudo por causa dele –, sentiu como sua garganta se fechava enquanto tentava segurar os gemidos e arfadas para ter certeza de que ninguém ouviria, mas não aguentando e soltando um suspiro pesado. Os beijos dele iam subindo por sua coxa, subindo, subindo, até que – ah.


Notas Finais


desculpa a demora, mas espero que tenham gostado! comentários serão sempre bem-vindos e respondidos! ♥


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