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História Vondy : uma história policial - Acidente


Escrita por: Hanna__Santos

Capítulo 13 - Acidente


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Acidente

- Onde vamos, Christopher? - Dulce perguntou.

- Não sei, estou tentando distrair esses desgraçados! - respondi. - Eles querem nos matar. Acho que era o Michael.

- Quem? O velho? - perguntou.

- Não, um que... Caramba, estão por todos os lados. - mostrei.

- Christopher! - ela gritou.

Um caminhão desgovernado vinha na direção deles, em alta velocidade. Christopher pensou por alguns milésimos de segundos o que fazia, enquanto Dulce viu pelo retrovisor que tinham dois carros atrás deles. Ucker, como lendo os pensamentos da Dulce, entrou na contramão e o caminhão bateu de frente com o carro dos caras que estavam os perseguindo. Alguns metros depois, Christopher parou o carro e desceu sozinho para ver o que aconteceu. De longe, viu o desastre que tinha acabado de acontecer. O caminhão estava totalmente destruído, o motorista morreu na hora, quebrou o pescoço, o pé e a coluna. Sua cabeça estava rachada, sangrando muito. Ele verificou os outros motoristas. O primeiro estava com os pulsos fracos, segundos depois, morreu. O segundo, Christopher não conseguiu chegar perto, devido as ferragens estar atrapalhando. Depois de longos e angustiantes minutos, ele resolve retornar.

- O que aconteceu, Ucker? - Dulce perguntou.

- Foi uma batida feia, isso sim! Provavelmente, ninguém sobreviveu. - ele respondeu, dando partida e saindo de lá imediatamente.

- Você chamou a polícia?

- Dul, nós somos a polícia! Não vamos ficar aqui, estamos correndo perigo. - Christopher seguiu em frente. Menos de um quilômetro depois, um carro preto parou bem na frente deles, voltado para os lados e tomando conta das duas pistas.  - E agora? Quem será? - ele perguntou. Antes que Dulce pudesse responder, um homem alto e forte desce de dentro do carro e vira o olhar para eles.

- Não, não pode ser! - Dulce falou, apavorada.

- O que foi, Dul? - Ucker perguntou, preocupado.

- É ele, amor! É o Ro... Rodrigo. - Dulce afirmou, desmaiando logo em seguida.

- Dul, Dul, você precisa acordar! - Ucker dizia enquanto dava leves tapas em sua face, tentando acordá-la. - Tudo bem, já vejo que vou ter que resolver isso sozinho. - Ele deu um beijo na testa de sua amada, saiu do carro e trancou o mesmo, que era blindado.

- Você deve ser o policial que o desgraçado do Felipe mandou aqui atrás da gente, não é? Se não me engano, o tal Christopher Uckermann, sim? - Rodrigo falou.

- E você é o Rodrigo, não é?

- Você não me respondeu.

- Estava te procurando, Rodrigo! Colocaram umas polícias atrás da gente. Eu sou Simón. - Ucker respondeu.

- Quem você pensa que eu sou? Uma criança, que os pais inventam uma desculpa pra que ela se alimente? Onde está a Dul? Ela está dentro do carro, não está?

- Que Dul? Do que você está falando? - Christopher fingiu não saber do que se tratava.

- Como que Dul? A Dulce Maria, sua companheira de trabalho! É tão companheira, que se tornou sua parceira na cama, não é? - Ucker sentiu seu rosto arder de raiva, estava com vontade de partir pra cima daquele homem na sua frente e espancá-lo, mas teria que se controlar, para o bem da Dulce.

- Você deve estar muito mal informado, eu sou Simón. - Ucker respondeu.

- Não sabia que tinha dois Simón's na família. Que eu saiba, ele morreu. Agora, pare de me enrolar, eu te vi saindo da delegacia com a Dulce. Você roubou minha mulher e vai pagar com a própria vida, seu desgraçado. Onde ela está? No carro? Onde? - Rodrigo perguntou.

- Cala a boca, seu inútil, imprestável, infeliz, desgra... - ele foi interrompido com um golpe na cabeça. Estavam se debatendo um com o outro, quando se ouve um tiro. Dulce acordou com o susto.

Dulce narrando : Quando percebi quem era que tinha nos abordado, eu mal consegui falar e apaguei, não vi mais nada a partir daí, não sei por quanto tempo fiquei alí naquele carro, desmaiada, sem poder ajudar o Ucker, até eu ouvir um tiro. Acordei rapidamente e me virei para minha frente, consegui ver apenas o Ucker e o Rodrigo se debatendo, um tentando se livrar do outro. Até então, não sabia quem tinha sido atingido pelo disparo, quando eu vejo uma mancha de sangue enorme na blusa do Christopher e comecei a chorar desesperadamente, não conseguia me mover dalí, não conseguia sair, até ouvir o barulho das sirenes e olhei para trás, tinha pelo menos dois carros da polícia atrás de mim. Estava morrendo de angústia, não tinha noção do que estava acontecendo. O delegado Felipe chegou por trás do Rodrigo e colocou uma arma em sua cabeça, enquanto um outro policial algemava seus braços, voltados para trás de si. Fiquei desesperada, quando o Ucker desmaiou bem na minha frente. Tentei abrir a porta do carro, mas estava trancado. Vi que um policial se aproximava dele completamente estirado no chão. Ele pegou as chaves em seu bolso, abriu a porta do carro e me entregou as chaves.

- E aí? Como ele está? Ele foi atingido? Eu ouvi um barulho de tiro. O Rodrigo atirou nele? Me responde. - eu não parava de fazer perguntas, enquanto sacudia sua blusa. Tentei passar, mas ele não deu passagem para que eu saísse dalí de dentro.

- Calma, Dulce! Vamos levá-lo para fazer alguns exames. - ele se virou de costas para mim, enquanto alguns paramédicos se aproximavam do Ucker e o colocava dentro de uma ambulância. Estava completamente imóvel, minhas lágrimas já formavam um oceano, quando ouço o Felipe falando.

- Vocês levem esse miserável do Rodrigo para o hospital, daqui a pouco, estarei chegando lá. - disse ele, vindo em minha direção. Quando vejo ele se aproximar, abro o vidro e pergunto o que houve, já que eu não estava entendendo nada do que se passava.

- E o Christopher? Como ele está? O que aconteceu?

- Calma, Dulce Maria! - ele falou, tentando me acalmar. Ele abriu a porta e entrou. - Eu vou te acompanhar até sua casa, não quero que dirija nesse estado.

- Não foi isso que eu te perguntei, Felipe! - respondi. - Fala pra mim, o Ucker morreu? 

- Eu ainda não posso te dizer nada, só o que vimos foi uma imensa mancha de sangue em sua roupa, não dá pra afirmar com clareza o que de fato aconteceu! - disse ele. Aquilo só me deixou mais em pânico, preocupada, triste. O delegado assumiu a direção e fomos direto para o hospital, isso porque eu implorei. Chegamos lá e vi o Ucker entrando na sala de exames.

- Doutor, doutor! - chamei o médico. - Como ele está?

- Ele está bem, só teve um desmaio por causa das pancadas que levou na cabeça, só vou examiná-lo.

- E o tiro? - antes que ele pudesse falar, vi o Rodrigo deitado em uma maca, sendo levado para a sala de cirurgia. Só aí, percebi que ele que tinha sido atingido pela bala.

- Você é a Dulce Maria? - perguntou o doutor. 

- Sou sim. Porque? - perguntei, preocupada.

- Seu namorado estava te chamando. - ele respondeu, apontando para o Rodrigo.

- Não, ele não é meu namorado!  O Christopher que é.

- É que o Rodrigo disse que namorava uma tal de Dulce Maria. - disse ele.

- Quando eu poder visitá-lo, me chame! - ele assentiu e entrou na sala.

- O Rodrigo que foi atingido? - Felipe perguntou.

- Tudo indica que sim. - respondi.

Alguns minutos depois, o doutor me chamou e entrei no quarto para visitar o Ucker.

- Como está, meu amor? - perguntei, pegando em sua mão.

- Estou melhor, foi só algumas pancadas na cabeça, mas vou ficar bem! - disse ele. - E o Rodrigo? Morreu?

- Eu queria, mas como dizem, vaso ruim não quebra fácil! Nesse caso, ele é imortal. - Ucker deu um pequeno sorriso. - Tá doendo, Ucker? - perguntei.

- Um pouco, mas vai passar.

Uns cinco minutos mais tarde, o Ucker recebeu alta e fomos direto pra delegacia. Já o Rodrigo, passou por uma cirurgia delicada para retirar a bala que perfurou um de seus pulmões, e seu estado era grave.



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