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História Vondy : uma história policial - Códigos : novas descobertas


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Está aí um novo capítulo. Boa leitura!

Capítulo 14 - Códigos : novas descobertas


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Códigos : novas descobertas

Uns cinco minutos mais tarde, o Ucker recebeu alta e fomos direto pra delegacia. Já o Rodrigo, passou por uma cirurgia delicada para retirar a bala que perfurou um de seus pulmões, e seu estado era grave. Quando chegamos, a Anny e o Poncho aguardavam ansiosos por notícias.

- Até que enfim, chegou o casal de policiais mais fofo que eu conheço! - Poncho se levantou e me abraçou, enquanto Anny abraçou Ucker. - Ficamos preocupados com vocês. Porque não tiram umas férias?

- Agora não podemos, Poncho! - respondi. - Temos que acabar com o tráfico de armas e drogas no México primeiro. Para isso, temos que invadir cada toca do Michael, encurralar cada integrante da família Gurfinkell, para depois, prendê-los e, só assim, ficaremos em paz e com a sensação de dever, ou melhor, de missão cumprida.

- Não vai me abraçar, Dulce? - Anny perguntou.

- Claro, Anny! - fui até ela e a abracei.

- O Poncho é um ótimo irmão, não é? - ela sussurrou em meu ouvido. - Ele também é um ótimo parceiro, se é que me entende.

- É claro, acho que te entendo!  -  respondi.

- O que as duas estão cochichando aí, posso saber? - Ucker perguntou.

- Nada, é que a Anny está me dando apoio pelo ocorrido, meu amor! - fui até ele e dei um selinho demorado. 

- Dulce, entra na minha sala! Preciso falar com você e é urgente. - Felipe me chamou e saiu logo em seguida.

- O que será que ele quer com você, Dulce? - Poncho perguntou.

- Eu não faço a mínima ideia, Ponchito! - respondi. - Eu vou ver o que é. 

- Dul, Dul, espera! - Ucker me chamou.

- Que foi, Uckerzito? - perguntei.

- Promete que não vai demorar?

- Eu não posso prometer nada! Você sabe como é o Felipe, meu amor! Por minha causa, não vou demorar. - dei um abraço nele e saí imediatamente, antes que mais alguém me impedisse ou o delegado viesse atrás.

- E aí, maninho? Vai ou não vai nos contar como saíram dessa? - Anny perguntou. - O delegado nos disse que foi um ex namorado da Dul que parou na frente do carro de vocês. Como isso aconteceu?

- Anny, se não se importa, não gostaria de falar sobre isso. - Ucker respondeu, saindo dalí.

- O que tem esse ex da Dul? Você sabe, Poncho?

- Isso é um caso difícil, Anny! - disse ele. - A Dulce sofreu muito com ele. Só posso te dizer que o Rodrigo é um assassino, traficante e é um membro deles. - Poncho respondeu, deixando Anahí um pouco assustada.

                                 ****

- Então, Felipe! O que queria me dizer de tão urgente? - Dulce perguntou.

- Sente-se, por favor! - disse ele, mostrando a cadeira à sua frente.

- Agora me diz o que quer me dizer! - Dulce se ajeitou na cadeira, enquanto Felipe pegou um chá para ela.

- Beba tudo, vai te fazer bem! - ela apenas assentiu e começou a tomar o chá. - É de camomila com mel.

- Não me chamou aqui pra me falar do que é feito esse chá, não é? - Dulce terminou de beber seu chá e colocou a xícara em cima de uma pequena mesa que ficava próxima à mesa do delegado.

- Não, Dul! Na verdade, te chamei porque eu tive notícias do Rodrigo e ele... - Dulce interrompeu.

- E como ele está? Ele está inconsciente? Ele morreu? - ela perguntou, tensa.

- Calma, Dulce! Não precisa ficar nesse estado! - Felipe tentou acalmá-la. - O Rodrigo passou por uma cirurgia muito delicada, a situação dele não é nada boa. Ele quer te ver.

- Francamente! - ela bufou, entediada. - Depois de tudo o que me fez, ainda se atreve à olhar na minha cara? Ele é um covarde, assassino. Quero mais que ele se exploda, que ele morra de uma vez. - Dulce respondeu, vermelha de ódio.

- Dulce, eu sabia que ia se comportar assim, mas é importante que você fale com ele! - o delegado afirmou, preocupado. - Eu sei que está se adaptando com tudo isso ainda, é tudo muito diferente, tudo muito novo pra você, mas acho que deve falar com ele sim. O Rodrigo implorou pra falar com você, só não se ajoelhou porque não conseguia nem se mover.

- Pra quê ele quer falar comigo? Não me diga que é mais uma daquelas histórias : se ele não falar com você, não descansará em paz.

- Sem piadinhas, Dulce Maria!  - Felipe a repreendeu. - Eu sei que é difícil aceitar um acordo, um diálogo, ou uma frase mínima com o Rodrigo, depois de tudo o que aconteceu, mas não custa nada você falar com ele. Se estiver temendo sua segurança, não se preocupe, vou te mandar pra lá com dois dos meus melhores policiais, além do Christopher, claro. 

- Não é isso Felipe, é que eu não esperava por esse momento! - Dulce se explicou. - Eu realmente não queria ter que, se quer, olhar pra cara daquele imbecil, quer ver ter que falar com ele. Mas está certo, já que o Rodrigo e, principalmente você, insiste, eu vou até aquele maldito hospital.

                           ****

- Dul, como foi a conversa que teve com o delegado? - Ucker perguntou, assim que ela pôs os pés pra fora da sala do Felipe.

- O Rodrigo quer falar comigo, Ucker!  - Dulce respondeu, rapidamente. 

- E você vai falar com aquele desgraçado? - ele falou, furioso.

- Calma, quem deveria estar nervosa sou eu, Christopher! - disse ela.

- Desculpa, meu amor, é que eu fiquei preocupado, não sei qual é a desse cara. - Ucker se desculpou, abraçando-a.

- Tudo bem, eu te entendo, só quer me proteger, mas não se preocupe, eu sei me cuidar. - disse ela. - E o Poncho e a Anny? Onde estão?

- Já foram. Te esperaram tanto, mas você demorou muito, até que desistiram. - ele brincou. 

- Não exagera, nem demorei muito. - disse ela, beijando-o.

- Me diz Dul, você vai falar com o Rodrigo? - Ucker perguntou.

- Vou sim, eu preciso saber o que ele quer. - Dulce afirmou. - Não precisa se preocupar, ele não vai conseguir fazer nada comigo. Primeiro, porque ele acabou de passar por uma cirurgia. Segundo, ele corre risco de vida. E por último, vou ser acompanhada por três dos melhores policiais daqui da delegacia.

- Já não gostei! - Ucker brincou.

- Não precisa ter ciúmes, meu amor! Um desses policiais é você. Eu não toparia falar com o Rodrigo se você não fosse comigo. - disse ela, abraçando-o.

Alguns instantes depois, Dulce chegou no hospital e foi chamada pra entrar no quarto onde Rodrigo estava.

- Ucker, me espere aqui, tudo bem? - Dulce pediu.

- Tem certeza que não quer que eu entre com você? - ele perguntou.

- Tenho, meu amor! - ela respondeu. - Eu vou entrar, mas não demoro.

- Promete? 

- Ai, quanta proteção, Christopher Uckermann. - Dulce brincou. - Eu não demoro.

                                *****

- Rodrigo? Posso entrar? - Dulce perguntou.

- Claro! - ele permitiu. - Entra, Dul, ou melhor, Dulce! Já não temos mais aquela intimidade de antes.

- Não fala disso, por favor! - disse ela. - E como você está?

- Com uma dor enorme no peito! A bala atingiu o pulmão esquerdo, estava alojada próxima ao coração. Seu namoradinho tem boa pontaria.

- Rodrigo, o que queria me dizer? - Dulce perguntou, mudando de assunto.

- Eu queria te pedir perdão pelo mal quase irreparável que eu te causei. - ele começou a tossir.

- Não precisa se esforçar, você ainda está muito debilitado.

- Me perdoa, eu sei que fiz tudo errado em toda a minha vida, você é a pessoa que mais me fez feliz. Eu sei que não vou perder meu título de assassino, mas te peço perdão. Eu te amei, Dulce.

- Para com seu cinismo, Rodrigo. Claro que nunca se arrependeu de nenhum de seus atos.

- Dulce, eu nunca fiquei muito tempo com uma mulher! Sempre ficava uma semana ou menos e já matava, estuprava. Eu realmente te amei, eu vou morrer sabendo o que é o amor. Você foi a única pessoa que me mostrou o que era isso e me fez sentir esse sentimento. Me perdoe, por favor.

- Eu não sei se sou capaz de te perdoar, não sei se eu acredito nessa sua história. Se me amava, porque tentou me estuprar? - ela perguntou, com lágrimas nos olhos.

- Eu não sei, eu só soube o que era o amor quando te perdi. - disse ele. - Me perdoe.

- Eu já disse, não sei se vou conseguir te perdoar! Eu te amava, Rodrigo. Você representava minha vida, meu futuro. - ela se permitiu chorar.

- Eu estou disposto a entregar o Michael pra você, eles querem matar vocês e o Fe... Felipe. - falou com dificuldade.

- Como? Vai entregar seu patrão? A troco de que? - Dulce perguntou, duvidosa.

- Eu não quero machucar vocês, só quero te ajudar! Por favor, me dá um papel e uma caneta. - ela fez que sim com a cabeça, pegou sua caderneta dentro da bolsa e entregou à ele, seguida de uma caneta. Rodrigo anotou alguma coisa e entregou pra ela. - Tome muito cuidado, eles não são de brincar.

- Obrigada, Rodrigo. - ela agradeceu.

- Não precisa agradecer, Dulce Maria! Te desejo toda a felicidade do mundo, e que o Christopher te faça feliz como eu nunca te fiz.

- Eu fui muito feliz com você, Rodrigo! Seria tudo tão perfeito se não fosse o que é. - Dulce afirmou. - Quanto ao Ucker, não precisa se preocupar, ele já me faz muito feliz. - Ficaram um bom tempo conversando até Dulce sair.

- Dul, como foi? - Christopher perguntou. - Você demorou.

- Ele me entregou isso! - disse ela, mostrando o papel pra ele.

- O que é isso? Uma espécie de códigos? - Ucker perguntou, estranhando.

- É sim, mais códigos para decifrarmos. E os outros policiais? Onde estão?

- Estão lá fora, eu preferi ficar te esperando aqui. Então, vamos? Temos muito trabalho pela frente.



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