Dulce vestiu um vestido azul escuro tomara que caia, justo e confortável e se banhou de perfume. Passou uma leve maquiagem que realçava a cor de mel dos seus olhos redondos e deixou seus longos cabelos soltos. Calçava um sapato alto preto, deixando ela com um ar ainda mais sexy.
- Estou pronta, Uckerzito! - Dulce afirmou, saindo do quarto. Ucker fez um "O" perfeito com a boca.
- Você está maravilhosa, meu amor! - disse Ucker, fascinado.
- Obrigada, meu bebê! - ela respondeu. - Vamos?
- Claro! - concordou, pegando em sua mão. - Seu cheiro é incrível, é único! - Ucker afirmou, enquanto beijava o pescoço dela para sentir seu cheiro.
- Vamos de carro? - ela perguntou, tentando se afastar um pouco das carícias dele.
- Não, não precisa! O restaurante é próximo daqui! - exclamou. - Dá pra ir à pé. - Ucker pegou sua carteira e seguiram para o restaurante. Era muito romântico e aconchegante, seus clientes eram bem tratados e bem recebidos. Dulce e Christopher se ajeitaram em uma mesa próxima à janela, deixando o ambiente mais calmo e natural.
- Esse lugar é incrível, Chris! - Dulce suspirou. - Eu adorei.
- O que o casal vai pedir? - um garçom perguntou, se aproximando da mesa com uma caderneta e uma caneta na mão. Dulce e Christopher pegaram o cardápio e folhearam.
- O que vai pedir, Dul? - Ucker perguntou.
- Boeuf Bourguignon com Tagliatelle e um ratatouille para acompanhar. - disse ela. - Como sobremesa, um profiteroles.
- E você? - o garçom perguntou, anotando o pedido na caderneta.
- Eu quero o mesmo, e traga alguns croissants como aperitivo e um vinho tinto, por favor! - disse ele. O garçom anotou e se virou rapidamente até a cozinha.
- Chris, você gosta de comidas típicas da França? - Dulce perguntou, curiosa.
- Adoro! Às vezes, eu e a Anny inventava de fazer alguns deles lá em casa. - ele respondeu, sorrindo.
- Que bom! Não sabia que cozinhava. - Dulce comemorou.
- Sempre gostei, eu e a Anny sempre inventava receitas doces e salgadas. Teve um dia que fizemos uma panqueca horrível com queijo e chocolate. - ele lembrou. - O gosto era de meia suja com limão.
- Meia suja com limão? - Dul fez cara de confusa.
- É que o queijo estava azedo! - ele riu. - O chocolate estava incrivelmente ruim! A Anny inventava algumas receitas que até davam certo, mas boa parte delas era desperdício de ingredientes.
- Lá em casa, quem cozinha é o Poncho! - Dulce afirmou. - Às vezes, invento de fazer alguma coisa, mas é ele que tem a prática. O que eu gosto de fazer é algumas sobremesas. - antes que ele pudesse responder ao comentário, o garçom chegou com a comida deles.
- Aqui estão seus pedidos! Bom apetite! - disse ele, deixando os pedidos na mesa e saindo.
- Vamos comer? - Ucker falou, piscando para Dul. Eles comeram, pagaram as contas e voltaram para o hotel. Mais tarde, aproveitaram a piscina do hotel e se divertiram, visitando diversos pontos turísticos.
****
México
Poncho chegou cansado do trabalho, tomou um banho e foi fazer algo pra comer. De lá, foi pra casa dos Uckermann's, o que ele fazia todas as noites, desde que o casal de policiais viajaram para a França.
- Boa noite! - Poncho cumprimentou, assim que entrou na casa.
- Entra, Poncho! - Victor ordenou.
- Oi, meu amor! - Anny abraçou o namorado.
- E como estão as coisas? Tá difícil pra você ficar sozinho em casa? - Victor perguntou, deixando Poncho um pouco constrangido.
- Está tudo bem! - disse seco. - Anny, quer jantar comigo?
- O jantar está quase pronto! - disse Anny. - Está com muita fome?
- Eu quero sair com você, Anny. - ele respondeu.
- Vai, filha, vai se divertir um pouco! - Alê falou, entrando na sala.
- Tudo bem, mas vou me arrumar, não quero sair como estou, senão, todos vão dizer que sou a filha do diabo! - Anny brincou.
- Para de bobagens e vai logo se arrumar, Anahí Giovanna! - Victor repreendeu a filha.
- É que eu estou fantasmagórica assim, Victor Uckermann! - disse ela, subindo para seu quarto.
- Ela é sempre assim? - Poncho perguntou.
- Desde que se entende por gente! - Alê brincou. - Terá que ser muito compreensivo e paciente com ela, Poncho.
- Paciência é meu primeiro sobrenome, Alê! - respondeu, entrando na brincadeira.
Anny foi para seu quarto, tomou um banho rápido, coisa que ela odiava fazer. Sempre gastava muito tempo no banho e fazer isso rapidamente deixava a jovem com sensação de limpeza mal feita ou de não ter tomado banho. Se perfumou, vestiu um vestido branco que ganhou do Ucker, colocou uns brincos, fez uma maquiagem leve e clara e entrou na sala, mais de uma hora depois.
- Vamos, Poncho? - Anny chamou.
- Você está incrivelmente linda e maravilhosa, Anny! - Poncho elogiou, pegando na mão direita de sua amada e saindo com ela.
****
Algumas semanas depois, na França.
Dulce e Christopher se divertiram muito durante as últimas semanas, na França. Conheceram diversos lugares, que além de lindos, eram bem seguros e incríveis.
- Ucker! Ucker, me ajuda a arrumar nossas malas! - Dulce gritou do quarto, enquanto ele estava na sala, assistindo um filme de ficção.
- Espera, amor! O filme está no fim! - disse ele, por cima do ombro.
- Então, eu só vou arrumar minhas coisas, pode ser? - disse ela, irritada.
- Tá bom, já vou! - ele desligou a TV e foi até o quarto, onde encontrou sua namorada cabisbaixa, arrumando as malas. Ucker a abraçou por trás, começando a distribuir diversos beijos sobre o pescoço da mesma, que se afastou. - O que foi, Dul? - ele perguntou, sem entender. - Está assim porque eu demorei? Me desculpe, vou te ajudar com isso! - Ucker afirmou, organizando as malas.
- Não, não é isso! Estou com medo de voltar, Ucker! - disse ela, abraçando-o. - Eu tenho medo que o Michael fique sabendo que estamos vivos.
- Acha que ele tentaria algo?
- Algo me diz que ele já sabe de tudo o que houve naquela noite! - ela afirmou, encarando-o, preocupada.
- Eu já te disse e vou repetir : Eu te amo muito, Dulce teimosia! - ele falou, segurando o queijo dela, fazendo a mesma olhá-lo. - Você é muito importante pra mim, jamais deixaria que alguém fizesse algum mal à você.
- Eu não tenho medo por mim, tenho medo que ele faça algum mal à sua família e ao Poncho! - disse, preocupada.
- Para com isso, vamos proteger nossa família até o último momento! Então, vamos arrumar nossas malas? - ele a abraçou, passando segurança e carinho pra ela, que decidiu ajudá-lo. - Vem me ajudar, temos que voltar para o mundo real, já que isso tudo foi um grande sonho realizado.
- É por isso que é real, meu amor! - disse ela, beijando-o.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.