- É por isso que é real, meu amor! - disse ela, beijando-o. - Ucker, não é por nada, mas quem vai nos buscar no aeroporto? - Dulce perguntou.
- O Poncho ou meu pai! - ele respondeu.
- Tudo bem, menos mal!
- Está com medo? - ele brincou, fazendo cócegas nela.
- Ai, para, Ucker! - disse ela, se segurando para não rir. - Eu vou tomar um banho, vou dormir!
- Já? Quer que eu te ajude no banho? - Ucker perguntou, com um sorriso sarcástico em seu rosto.
- Não, meu amor, eu sei fazer isso sozinha! - ela respondeu, entrando no banheiro.
No dia seguinte, acordaram bem mais cedo do que esperavam, pois o voo sairia às dez horas da manhã e o aeroporto ficava a pelo menos duas horas do hotel onde estavam hospedados.
- Christopher, temos duas horas e meia até o aeroporto! - Dulce exclamou, observando as horas no relógio de pulso que usava.
- Eu vou levar as malas até o táxi, já deve estar lá embaixo! - disse ele, se levantando do sofá e pegando as malas, descendo com as mesmas.
- Eu só vou pegar o restante das coisas e desço em alguns minutos! - disse ela.
Instantes depois, no aeroporto.
- Amor, tem uns quarenta minutos que estamos aqui, esperando esse voo que não sai! - Christopher afirmou, preocupado. - Será que não está acontecendo nada de errado?
- Ai, que bobo é você, Chris! - Dulce sorriu, acariciando o rosto dele. - Esqueceu que saímos mais cedo? - ele sorriu, aliviado.
- Verdade, tinha me esquecido! Acho que vai ficar tudo bem! - ele puxou sua namorada para um beijo e só se separaram por que anunciaram o voo deles. - Vamos? Somos nós agora! - Christopher chamou e Dulce assentiu, seguindo o mesmo.
****
México
- Alexandra, eu não posso buscá-los no aeroporto, tenho uma reunião na empresa! - Victor afirmou.
- Victor, você deveria ter me dito isso antes, o Poncho também não pode, vai estar trabalhando! - disse Alê.
- Amor, essa reunião foi marcada de última hora! - ele se explicou. - Eu não posso buscá-los, sinto muito.
- Você vai ter que fazer alguns exames, parece que não está nada bem! Será possível que se esqueceu de tudo o que houve com eles? Será possível que se esqueceu que nosso filho quase morreu por causa dessa maldita operação? - Alê interrogou o marido.
- Eu não estou falando de operação, Alexandra! - Victor exclamou, quase esgotando a paciência. - Estou falando da reunião. Eu simplesmente não posso ir no aeroporto buscar eles, tenho compromisso! É difícil entender?
- Francamente, Victor Manuel! - ela respondeu, desacreditada. - Às vezes não consigo te entender! Eu não sei o que vou fazer, tenho medo que alguma coisa possa acontecer com eles.
- Fique tranquila, Alê! Nada de ruim vai acontecer com eles. O Michael não sabe que estão vivos! - disse ele, abraçando sua mulher. - Depois, já são bem grandinhos e podem pegar um táxi. - ela conseguiu dar à ele um pequeno sorriso.
- Espero que o Ucker e a Dul façam uma boa viagem e que não aconteça nada de mais! - ela suspirou.
- O quê? O Ucker e a Dul estão vindo e não me avisaram? - Anahí gritou, entrando na sala, eufórica.
- É por isso que eu não gosto de contar nada pra essa garota! - Victor se irritou, saindo sem esperar Anny revidar.
- Filha, você tem que controlar essa sua postura! Não dá pra ser mais normal? - Alê perguntou.
- Mamãe, vocês me esconderam que o Ucker e a Dul vão chegar! - disse Anny, ainda dramática.
- Ai, ninguém te merece, Anahí! Vai procurar o Poncho, vai? - Alê esbravejou, deixando Anny sozinha.
- Volta aqui, Alexandra Uckermann! - disse Anny, autoritária.
****
- Amor, acorda, já chegamos! - Dulce chamou Christopher, que dormia profundamente.
- Caramba, eu dormi! - disse ele.
- E eu sempre tenho que te acordar! - ela sorriu.
- O pior é que eu nunca dormi em avião! Será que é por causa do coma? - ele perguntou, estranhando.
- Não sei, meu amor! Depois podemos ver isso. Agora vamos descer? - eles saíram e estranharam que não tinha ninguém esperando por eles.
- Que estranho! Será que meu pai esqueceu de nos buscar? - Ucker perguntou, procurando por alguém.
- Pode ser que o Victor não conseguiu sair da empresa à tempo! - Dulce exclamou, abraçando o namorado.
- Então, vamos esperar por alguém ou vamos pegar um táxi?
- Vamos esperar dez minutos, se ninguém chegar, pegaremos um táxi! - Dulce afirmou e ele assentiu. - Já ligou para seu pai? - perguntou.
- Liguei, mas tá ocupado! - disse ele. - Vamos ter que esperar um pouco.
- Eu estou com um pouco de receio, não estamos disfarçados! - Dulce apontou para eles.
- Dul, não precisa ficar assim, eu estou aqui e ninguém vai chegar perto de você! - Ucker abraçou sua namorada, transmitindo segurança.
Dez minutos se passaram e ninguém tinha chegado, não havia o mínimo sinal de alguém e pegaram um táxi.
****
- Ucker? Dulce? - Anny pulou do sofá e foi de encontro à eles. - Quanto tempo!
- Não precisa exagerar, Anny! - Dulce a abraçou. - Esse último mês passou rápido.
- E como foi? Quero saber todos os detalhes dessa viagem, o que fizeram? Onde foram? Como se divertiram? - Anny perguntou, com os olhos brilhando de curiosidade. Dulce se recuou e abraçou Alê.
- Por que o papai não foi nos buscar, mamãe? - Ucker perguntou.
- Ele teve que ir em uma reunião! - disse ela. - E o Poncho está trabalhando.
- Dul, vamos até meu quarto? - Anny nem esperou resposta e arrastou Dulce para seu quarto.
- Essa Anny não mudou nada, não é, mamãe? - Ucker perguntou.
- Pior que não, meu filho! - disse ela, sorrindo.
- E o Michael? Alguma notícia?
- Não! Por enquanto, ele acha que estão mortos! - disse ela.
- É que a Dul cismou que ele sabia da verdade! Vou tomar um banho e descansar! - ele deu um beijo na testa de sua mãe e saiu.
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