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História Vondy : uma história policial - Amigos e inimigos


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Bom dia, leitores! Temos um novo capítulo. Boa leitura!!!

Capítulo 3 - Amigos e inimigos


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Amigos e inimigos

- Já vai. - ela respondeu. - Será que o Ponchito esqueceu as chaves? Mas... Não pode ser.  Ele está viajando..- Dulce abriu a porta e se surpreendeu com quem viu. - Você? - disse ela, surpresa.

- Sou eu sim! - respondeu.

- Como conseguiu meu endereço, Christopher? - ela perguntou, surpresa.

- O Poncho me disse que precisava de alguém pra cuidar de você, já que está viajando. Ele falou que só confia em mim, entendeu?

- O Alfonso me paga, eu sei me cuidar sozinha! - murmurou. - Será que pode sair da minha casa?

- Não, não posso! - ele negou. - Quero cuidar de você, Dulce. Eu posso?

- Não, já disse que sei me cuidar sozinha! Além de metido, também é surdo?

- Eu quero entrar, tá frio aqui fora! - implorou, com os braços cruzados.

- Vai continuar com frio! - Dulce respondeu, impiedosa. - Eu preciso que saia daqui antes que eu perca a paciência e te mato.

- Não, não mata! - duvidou. - Você combate o crime, não é nenhuma assassina. Deixa de ser durona e me deixa entrar.

- Tudo bem, mas não pense em fazer nada comigo, do contrário, não respondo por meus atos e, principalmente, pelas consequências deles! - ela respondeu, dando passagem pra ele entrar.

- Não precisa ter medo, Dulcita! Não vou te fazer nenhum mal.

- Quer ficar calado? - ela pediu, impaciente.  - Eu não aguento mais ouvir sua voz.

- Desculpa, eu só queria te pedir desculpas, não quero que tenha uma má impressão minha! - se desculpou. - Você é uma mulher linda,  maravilhosa, não deveria ter te tratado como te tratei. Posso te conhecer melhor?

- Não, não pode! - discordou. - Eu estou ocupada.

- Por que tá me evitando? Eu quero te conhecer, Dul...

Dulce! - ela o corrigiu.

Quero te conhecer Dulce! Quero ser seu amigo. Deixa eu te conhecer?

- O que pretende, Christopher? - ela perguntou, desconfiada. - Eu não entendi o que quer!

- Eu quero você, Dulce Maria! - ele respondeu, sem perceber. Dulce corou no mesmo instante e Christopher, sem saber o que fazer, começou a beijá-la. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas estava se entregando àquele beijo. Dulce tinha forças pra interromper, mas não quis. Eles se beijaram intensamente, suas línguas pareciam estar sintonizadas com aquele momento. Christopher tentava passar sinceridade e carinho, para que Dulce não o rejeitasse. Ele finalizou com alguns beijos em todo o rosto e pescoço dela. Ucker estava enlouquecendo com o cheiro doce de Dulce, seu perfume era tão doce quanto o nome dela. - Você é muito cheirosa, Dul! - ele elogiou.

- Por que... me beijou, Chris? - ela perguntou.

- Desculpa, eu não queria te tratar assim! - ele respondeu, disconfortável com a situação. - Só queria que não fosse tão... - Dulce o interrompeu.

- Tudo bem, eu também quis! - disse ela. - Eu poderia ter impedido, mas optei por responder ao beijo.

- Eu vou indo, depois a gente se fala! - ele respondeu, saindo do apartamento.

Que idiota é você, Christopher! - ele pensou. - Ela respondeu ao beijo, ela também queria. Por que não volta e fica com ela? Por que não volta para fazê-la companhia? Essa mulher está conseguindo mexer comigo, ela está me fazendo sentir algo que eu nunca senti por nenhuma outra mulher, estou cada vez mais apaixonado pela Dulce. Seu jeito doce e rebelde está despertando um novo sentimento em meu coração, não sei bem o que é, mas já sinto esse sentimento no meu interior.

                                           ******

Por que tem que ser assim, Dulce Maria? Por que todo homem te seduz depois te abandona? - Dulce se perguntava. - Eu amava o Rodrigo e ele me matou por dentro. Mas com o Chris é diferente, ele está me fazendo sentir mais jovem a cada momento. Acho que estou ganhando um novo irmão, mas tenho que ter certeza se posso confiar nele. Um novo irmão seria bom, quando o Poncho não tiver presente, ele talvez poderá me proteger, mas esse beijo não deveria ter acontecido.

No dia seguinte, Ucker e Dulce acordam cedo para ir até a delegacia trabalhar. Poncho chegou de viagem quando Dulce estava prestes a sair para o trabalho.

- Já estava saindo, Dulcita? - ele perguntou.

- Bom dia pra você também, Alfonso Herrera - ela respondeu, furiosa.

- Que mal humor é esse, Dulce? Aconteceu alguma coisa? - Poncho perguntou, sem entender.

- Não,  não aconteceu nada!

- Eu te conheço, não precisa mentir para seu irmão, Dulce Maria.

- Por que mandou aquele garoto idiota vir aqui? - ela perguntou.

- Que garoto? Do que você está falando?

- Como que garoto, Alfonso? O Christopher Uckermann.

- Desculpa, mas não mandei ele vir aqui não, Dul.

- Além de fresco, mauricinho, é desgraçado e mentiroso, agora mesmo que eu odeio aquele infeliz.

- Ele te fez algum mal? Te agrediu? Te agarrou? - Alfonso perguntava, preocupado.

- Não, eu só não esperava que ele viesse aqui.

- Pode dizer, ele te tratou mal? Te beijou à  força? - ele continuava perguntando.

- Nós nos beijamos, Poncho! - ele arregalou os olhos, mas preferiu não discutir. - Agora tenho que ir.

- Eu vou com você, não vou te deixar dirigir nesse estado.

- Eu não tô embreagada, Ponchito. - ela brincou.

Eles seguiram para a delegacia e em pouco tempo, chegaram.

- Está entregue, Maria! - Alfonso falou.

- Obrigada Ponchito! - Dulce agradeceu.

- Fique bem, eu volto pra te pegar! - disse ele. - Te amo, Dul!

- Eu também te amo. Não se preocupe comigo, eu vou ficar bem, pode deixar, Poncho.

                              *****

- Bom dia Dul, será que depois podemos conversar? - disse Christopher, assim que a viu.

- Não vai dar, tô cheia de tarefas pra fazer! - ela negou. - Se não se importa, eu vou indo, preciso falar com o delegado.

- Eu não queria que ficasse mal comigo por causa do beijo. - ele insistiu. - Você é uma pessoa muito especial, eu te admiro como amiga e mulher. Queria que a gente fosse pelo menos amigos.

- Amigos? Amiga de um falso como você? Por que mentiu que o Poncho tinha pedido pra você ir em casa? Como conseguiu meu endereço?

- Me perdoe, mas eu bem que vi quando o Poncho ia viajar, ele estava falando no telefone, por isso, decidi te procurar, queria pedir desculpas pela forma que te tratei, mas você não é nada fácil também Dul.

- Dulce! Pra você é Dulce. - corrigiu. - E como conseguiu meu endereço?

- Eu disse para o Felipe que precisava te entregar uns documentos da investigação e que era urgente. Será que agora pode me dar um pouquinho do seu tempo?

- Lamento, mas realmente preciso ir. - ela terminou.

- A Dulce deve ter sofrido muito com esse tal ex-namorado dela, bem capaz de agredí-la diariamente. - Christopher pensou.

                                     *****

- Licença, Felipe! - Dulce falou, entrando na sala do delegado. - Eu quero os relatórios da investigação.

- Credo, Dulce Maria! O que você comeu no café da manhã? Um morcego? - Felipe perguntou. - Tá muito amarga hoje, garota.

- Não estou nada bem, mas dá pra notar?

- Claro, eu sei quando está bem ou mal! - respondeu. - O que aconteceu?

- Por que passou meu endereço para o Christopher? - Dulce perguntou, direta.

- Ele disse que... - ela o interrompeu.

- Tudo bem, Felipe! Já vi que o único homem que presta é o Poncho. - ela respondeu, saindo da sala.

- Dulce, Dulce, espera! - Felipe gritou em vão.

Dulce narrando :

Eu nem olhei pra trás, apenas liguei para o Poncho me buscar, estava muito cansada, minha cabeça girava e eu não sabia o que fazer. Precisava de um bom banho pra relaxar. Eu bem que ouvi o delegado me chamar, mas preferi não responder, senão, nós discutiríamos feio. Assim que o Poncho chegou, fomos para casa, ele já tinha preparado o almoço. O Poncho trabalha em uma empresa alimentícia,  é o diretor geral, tem duas horas de almoço sem nenhum desconto no salário dele, tempo suficiente pra fazer uma ótima refeição. Nós almoçamos e resolvi dormir um pouco, acordei com o barulho ensurdecedor do meu celular, logo percebi que o Poncho já tinha saído. Será que meu irmão esqueceu alguma coisa? Será que ele está ligando pra ver se está tudo bem? - me perguntava, mas preferi atender.

- Oi Ponchito? Eu perdi a hora, já era pra estar na delegacia, o Felipe deve estar uma arara comigo.

- Boa tarde, Dul... Dulce! O delegado pediu que eu te ligasse pra saber onde estava. - respondeu.

- Não, só pode ser um carma! Christopher?

- A operação vai começar! Vai vir aqui ou quer que eu te busque aí? - ele perguntou. O que eu iria responder? Eu não queria ver o Felipe, com certeza, estaria muito bravo comigo, mas também não queria ver o Christopher, entretanto, sei que deveria aturá-lo. O que eu faço? - Então Dulce Maria! Não temos o dia todo. Vai vir aqui ou quer que eu busque você aí? - perguntou. Que ódio desse garoto abusado, dá vontade de atirá-lo em um poço.  Eu não sei o quê, mas eu deveria responder.


Notas Finais


O que será que a Dulce vai responder? Vocês só saberão responder no próximo capítulo!


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