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História Vondy : uma história policial - Novos planos


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Desculpem pelo capítulo nada a ver, mas fui editá-lo no word e acabei excluindo sem querer e tive que reescrevê-lo. Boa leitura!

Capítulo 33 - Novos planos


Depois da chata conversa que Dulce teve com o delegado, ela resolveu ir embora. Quando chegou em seu apartamento, entrou em seu quarto, pegou uma toalha e foi tomar um banho. A água fria e límpida percorria por toda a extensão do seu corpo, deixando o ambiente ainda mais leve. Terminou seu banho e foi para seu quarto, vestiu uma roupa leve e começou a folhear um livro. Ficou alí, quieta, lendo por vários minutos seguidos até se sentir cansada. Suas pálpebras pesadas começaram a se fechar devagar, até ela adormecer com o livro em seu peito. Alguns instantes depois, Dulce acordou assustada, com o barulho do Poncho nas panelas.

- Poncho? É você quem está aí? - ela gritou.

- Sou eu sim, Dul! - respondeu, por cima do ombro. - E como foi a conversa com o Chris? - ele perguntou, curioso.

- Humm! - ela foi até a cozinha. - Que cheiro maravilhoso, Ponchito! - exclamou.

- É que eu resolvi fazer um arroz ao molho de camarão. - respondeu. - Sei que você gosta.

- Obrigada, Ponchito! - agradeceu e o abraçou por trás.

- Não precisa agradecer, Dul! E aí? O que o Christopher falou da sua decisão? - perguntou.

- Ele me apoiou, mas depois, voltei à delegacia. - ela respondeu.

- Por que voltou à delegacia? - Poncho perguntou, encarando-a.

- É que eu decidi voltar para o caso! Vamos começar amanhã! - disse ela. Poncho franziu o cenho, preocupado. - Que foi, Alfonso? Não gostou de saber que eu vou voltar? - Dulce perguntou, sem entender.

- É que eu fico preocupado, Dul! Tenho medo que eles façam algo contra vocês. - se explicou.

- Relaxa, Herrera! - deu um leve tapa no ombro dele. - Agora, será mais leve. Eles acham que estamos mortos.

- Não é bem assim, você sabe disso! - disse, ainda preocupado.

- Tá, eu prometo me cuidar, tudo bem? - disse, saindo.

- Não vai comer? Já estou terminando o almoço.

- Obrigada, mas estou sem fome! Tenho que bolar um plano para começar de novo!

- Disfarces? - ele perguntou.

- Talvez! - disse, pensativa.

Na manhã seguinte, Dulce acordou cedo, preparou o café e tomou um banho frio para despertar seu corpo e inspirá-la naquele dia. Vestiu uma calça jeans e uma blusa preta, de mangas cumpridas. Seus cabelos estavam em um coque apertado e usava óculos escuros, uma forma de disfarce. Nos pés, estava com um par de  botas pretas, com um pequeno salto alto.

- Já está acordada, Dul? - Poncho perguntou, admirado.

- É, é que eu quero recomeçar logo as investigações! - respondeu.

- Fez café? Tá um cheiro maravilhoso! - disse ele.

- Fiz sim, toma aí! - confirmou. - Eu estou indo, Poncho. Tenha um bom dia! - Dulce foi até seu quarto, pegou sua bolsa e um revólver, retocou a maquiagem e buscou Ucker em sua casa, já que estava com o carro dele.

- Bom dia, Dul! - Ucker cumprimentou, com um selinho.

- Bom dia, meu amor! E aí? Está pronto? - ela perguntou.

- Estou sim! - segurou o riso, mas Dulce percebeu.

- Que foi, Ucker? Do que está rindo? - ela perguntou.

- Por que esse óculos? - perguntou estranhando.

- Tá feio? - perguntou, preocupada.

- É que ainda não apareceu o sol! - apontou para o céu com a cabeça.

- É só um disfarce! Você deveria fazer o mesmo! - disse ela, entrando no carro.

- Não pensei que Dulce Maria tivesse medo de alguma coisa! Quando eu te conheci, você me pareceu muito segura. - falou, entre risos.

- Não me faça perder a paciência, Christopher! - reclamou. - Eu não tenho medo da morte, até por que, todo ser vivo vai conhecê-la um dia. - deu partida no carro e saiu. - Onde vamos, Chris? - perguntou, mirando-o.

- Não me lembro onde paramos! - Ucker falou, coçando a nuca.

- E o mapa? Olha aí, por favor! - Dulce pediu.

- O mapa? Eu não sei, não me lembro onde coloquei. - disse ele.

- O que deu em você, Ucker? Esqueceu que eu disse que íamos reiniciar hoje? - esbravejou.

- Não, mas é que eu esqueci que tinha esse mapa! - disse, preocupado.

- Amor, você vai ter que fazer uns exames. Eu estou muito preocupada com você! - Dulce afirmou, encarando-o. - Você está esquecendo as coisas facilmente, o que não é nada normal.

- Não tem nada, eu sempre tive umas amnésias de vez em quando. - disse ele.

- Então, já se tornou uma perda grande de memória! - respondeu. - Vamos para o ferro velho, já que você não trouxe nada que possa nos ajudar e eu não descobri nada lá. Mas trouxe sua arma? - ela o encarou, segurando o volante firme.

- Eu acordei cedo, acabei esquecendo. - Ucker respondeu.

- Não acredito, Christopher Uckermann! - Dulce reprovou. - Vamos ter que voltar, você terá que fazer uns exames neurológicos. Sua memória está um pouco falhada.

- Pode seguir, Dul! Depois pensamos nesse caso!

- Ucker! - ela o repreendeu. - Você não está bem, garoto! Está esquecendo tudo.

- Por favor, Dulce! Eu prometo que vamos no neurologista, mas vamos no próximo endereço. - Ucker implorou.

- Tá, nós vamos, mas você vai ter que fazer um tratamento urgente! - afirmou. Alguns longos segundos mais tarde, chegaram no ferro velho e logo de cara, Dulce avistou aqueles mesmos homens, com caixas nas mãos.

- São eles, amor! - ela afirmou.

- Eles quem, Dul? - Ucker perguntou.

- Eu não lembro o nome deles! - disse ela. - Mas quando eu vim aqui...

Flash back on

- Quem é você e o que faz aqui? - um deles perguntou, de forma grossa, me deixando um pouco assustada.

- Eu sou o Patrício Borghetti e esse é o Tony Dalton, um amigo meu! - me cumprimentou, estendendo a mão. - Desculpa a forma que o Tony te tratou, é que ele é um pouco indelicado às vezes.

- Eu sou a Bruna Maria! - respondi, recebendo os cumprimentos. - Tudo bem, não se preocupe, já estou acostumada. Respondendo a sua pergunta, Tony, eu estava dando uma olhada nos carros.

- Que foi, amor? Aconteceu alguma coisa?

- São o Tony e o Patrício! - respondi. - Minha memória me ajuda, às vezes. Diferente da sua, que anda falha, senhor Uckermann.

- O que pretende fazer? - ele perguntou, olhando meu sorriso de empolgação no rosto.

- Eu já tive uma ideia, mas você vai ter que colaborar. - afirmei.



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