História Vondy : uma história policial - Novos perigos!

- Agora, vamos ver o que tem lá dentro! - Dulce afirmou.

- Espera, Dul! - Ucker segurou firme na coxa da namorada, impedindo que ela saísse. - Temos que esperar mais um pouco! - ele afirmou, começando a beijá-la. Ucker puxou a cintura da ruiva, deixando a mesma mais próxima à ele. Dulce entrelaçou seus braços no pescoço dele, deixando o beijo ainda mais quente e romântico. Ucker chupava a língua dela, causando diversos arrepios em ambos. Dulce fez o mesmo com a língua dele, o deixando cada vez mais louco por ela.  Transmitiam carinho e segurança um para o outro, enquanto se beijavam. Instantes depois, Ucker finalizou com vários selinhos e beijos próximos aos lábios da mulher, fazendo ela desejar seus lábios novamente. - Eu te amo, Dulce! - disse ele, abraçando-a.

- Eu também te amo, meu amor! - ela sussurou no ouvido dele.

- Quer almoçar comigo? - ele perguntou.

- Quero, mas antes, temos que entrar! - Ela deu um selinho demorado nele, que assentiu.

- Eu vou na frente para te dar cobertura, mas você tem que ter muito cuidado! - disse ele, apontando a arma para a frente. Dulce assentiu e seguiu o namorado. Chegaram próximo ao galpão e ficaram quietos por alguns instantes. Ucker escondeu Dulce atrás de um carro e entrou primeiro para ver se ela estaria segura. Ele viu um enorme galpão de drogas e uma pequena casinha nos fundos, o que o deixou intrigado. - Será para que serve aquela casa? - ele perguntou, para si mesmo. Chegou mais perto daquele enorme armazém de drogas e observou tudo ao seu redor. Primeiro, entrou no galpão, que etava aberto e se surpreendeu com a tamanha quantidade de mercadorias traficadas e ilegais que encontrou, sem contar com os diferentes tipos de armas, desde um pequeno revólver, até uma enorme metralhadora de alta tecnologia. Em um outro ambiente, ainda no armazém, Christopher percebeu que tinham toneladas de explosivos, bem como TNT(trinitrotolueno) e bananas de dinamite.  - Como conseguem tantas coisas e armas de defesa? - Ucker se perguntou.

- Bom dia! Deseja alguma coisa? - um homem forte apareceu por trás de Christopher e tentou golpeá-lo, mas Dulce apareceu, sem que eles percebessem e o golpeou com uma metralhadora várias vezes, fazendo o mesmo desmaiar.

- Amor? Por que saiu? - Ucker perguntou, preocupado, abraçando-a.

- Eu tive medo que algo acontecesse com você! - ela respondeu. - Quando eu vi aquele cara atrás de você, eu o antingi. Ele pegou um fuzil para te desmaiar e te levar para o Michael, provavelmente.

- Obrigado, mas tome muito cuidado da próxima vez!

- É, mas se eu não tivesse chegado, com certeza, era você quem estaria desmaiado! - ela afirmou. - E aí? O que descobriu?

- Bem, eles não estão de brincadeira! É por isso que ninguém pega essa família. - ele brincou. - Além de ser enorme por possuir inúmeros membros, tem a defesa necessária. Olha ao redor, só tem armas e drogas, fora os explosivos.

- É por isso que o Michael é o maior traficante de toda a América Latina! - Dulce afirmou.

 - Vamos ter que voltar outra hora! Vou levar esse idiota conosco, mas não vou levá-lo até a delegacia, vamos ter que interrogá-lo em outro lugar, mas... - ele parou de falar, ficando pensativo.

- Mas o quê, bebê? - ela perguntou.

- Você se importa de o nosso almoço virar jantar? - ele perguntou.

- Acho que não! - ela sorriu. - Agora, vamos tirá-lo daqui antes que o Tony e o Patrício retornem, mas se eu pegar uma dessas metralhadoras, não vão perceber.

- Não, não faça isso! - Ucker reprovou. - Isso aqui é contrabando de armas de fogo! Se você pegar, vai estar contribuindo para o crime.

- Tem razão, Ucker! - ela assentiu e saíram dalí. Ele pegou aquele homem desmaiado e jogou em seus ombros.

- Onde vamos interrogá-lo? - Ucker perguntou.

- Poderia ser em um lugar movimentado, assim, ele não tentaria fazer nada, mas vamos para o meu apartamento.

- Então, vamos! - disse ele. 

- Quer me esperar aqui onde me escondeu e eu pego o carro? - Dulce perguntou.

- Acho melhor, esse infeliz está muito pesado! - disse ele e Dulce saiu em busca do veículo deles. Ucker estava procurando um lugar melhor para se esconder, quando sente uma pontada forte em suas costas. Ele percebe que o homem acordou e o atingiu com uma faca, e mesmo machucado, ele bate naquele cara, até desmaiá-lo novamente. Ucker estava com uma dor aguda muito intensa e acabou desmaiando. Dulce chegou e não viu nenhum sinal deles logo de cara, até se deparar com seu namorado caído e sangrando.

- Meu Deus! O que aconteceu aqui? - ela se perguntou. - Ucker, você precisa acordar, meu amor! - ela o chamou, mas não obteve resposta.

- Eu estou bem! - disse ele, despertando.

- Como se machucou? - ela perguntou, sem entender.

- Esse desgraçado acordou e me atingiu, sem aviso prévio. - ele respondeu.

- Vamos, vou te levar na clínica do Lisardo! - Dulce afirmou. - Você consegue andar até o carro? - ela perguntou.

- Consigo! - respondeu. Ucker tentou se mexer, mas não estava conseguindo.

- Espera, eu vou te ajudar! - Dulce o apoiou em seu ombro e sentiu uma faca entrar em seu braço. Era uma dor muito forte, mesmo que o corte não tenha sido tão profundo, a dor que ela sentia fazia seu corpo extremesser. Ela se virou rapidamente e viu aquele homem fitando-a. Dulce sentiu uma enorme raiva e começou a se debater com ele, quando Ucker sacou sua arma, mesmo que machucado, e apontou para o cara, fazendo o mesmo parar.

- Eu vejo que gosta de atingir alguém! - Ucker falou, furioso.

- Eu preciso ir! - disse ele. - Me deixem sair que eu largo essa ruiva gostosa. - ela não se conteve e deu um forte tapa no rosto dele, o que o deixou ainda mais furioso. - Você tá brincando com fogo, sua ruiva de farmácia. - Ucker não pensou duas vezes e deu um tiro de raspão no braço dele, mas já ardia como fogo. Dulce aproveitou essa brecha e sacou seu revólver, obrigando o homem a entrar dentro do carro deles.

- Chega de gracinha e entra no carro! - Dulce ordenou e ele levantou os braços em forma de rendição, entrando no veículo. - A faca, por favor! - ele entregou a faca para ela, que jogou longe.

- Eu vou atrás com ele! Você consegue dirigir? - Ucker perguntou.

- Consigo sim, amor! - Dulce afirmou. Ela sentou no banco do motorista e entregou uma corda para o namorado, que entendeu o recado, amarrando os pulsos e tornozelos do homem.

- Para onde estão me levando? - perguntou.

- Logo, você vai saber! Qual é o seu nome? - Dulce perguntou, curiosa.

- Diego Boneta! - afirmou. - Agora me responde : onde vão me levar?

Em um lugar que vai gostar, Dieguito! - ela brincou, seguindo adiante.