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História Vondy : uma história policial - Mais uma vítima


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite! Abaixo, temos um novo capítulo. Boa leitura à todos vocês!

Capítulo 44 - Mais uma vítima


Assim que ouviram o que o Michael ordenou, Patrício e Tony saíram em busca do delegado Felipe. Estavam certos que não seria uma batalha fácil encontrá-lo. Só o que sabiam é que nunca o viram sair da delegacia.

- Onde vamos procurá-lo? - Patrício perguntou, sem ter a mínima ideia de onde poderiam começar.

- Vamos ter que ir até a delegacia! Eu nunca vi aquele cara sair de lá. - Tony afirmou.

- Acha mesmo que o Felipe está lá? Tony, ele não viveria em uma delegacia, próximo àqueles presos.

- Cala a boca, Tiço! Já disse que vamos começar por lá. Se não tiver nenhuma pista, temos que atravessar todo o México, mas não podemos voltar de mãos vazias, o patrão não iria gostar. Por enquanto, é a única pista que a gente tem e não podemos desperdiçá-la. É para a delegacia que temos que ir.

- Então, vamos? - Patrício falou e eles seguiram para a delegacia, chegando meia hora depois. - Está tudo fechado. Como vamos fazer para abrí-la?

- Usando a força! - Tony afirmou, jogando seu próprio corpo repetidas vezes contra a porta, até que escutam algo se abrir.

- Vocês? - o delegado falou, surpreso. - O que querem aqui?

- O Michael quer te ver, acho melhor você vir conosco! - Patrício respondeu.

- Eu não vou com vocês, vou ficar aqui! - disse, autoritário. 

- Ele está com a Dulce e o Christopher! - Felipe ficou surpreso.

- Patrício! Você não deveria ter dito pra ele o que aconteceu, seu imbecil.

- A Dulce e o Christopher? Mas como ele...

- O Michael pegou um tal de Poncho, que seguiu seus policiais até o ferro velho! Para libertá-lo, eles se entregaram, agora o Michael quer matar vocês.

- Quero ver quem vai morrer primeiro! - disse ele. Felipe entrou e pegou uma arma. - Podemos ir?

- Tá vendo o que você fez, seu imbecil, idiota, infeliz?! Por sua causa, vamos morrer, Patrício! - Tony esbravejou, furioso.

- É melhor do que muitas vidas acabarem! Eu já tive essa experiência e não gostei! - ele afirmou.

- Para de ser chato e vamos sair logo daqui! Não vejo a hora de mandar o patrãozinho de vocês para a cadeia ou para o inferno.

                               ****

- Agora, é esperar eles retornarem! Quero ver a cara do Felipe por ter mentido.

- Mata a gente logo, Michael! - Dulce ordenou. - Eu já não aguento mais ter que olhar para essa sua cara de cão!

- Cala a boca, sua vadia, prostituta desgraçada! - ele se levantou da cadeira onde estava e apertou com força o pescoço da mulher, fez ela encará-lo e deu um forte tapa na cara da mesma, fazendo com que ela se desequilibrasse da cadeira. - Aprenda de uma vez por todas que quem manda no México sou eu. - Ucker apertou seus olhos com força! Estava pra explodir, mas não podia perder o controle da situação.

- Até que você é muito linda e gostosa, Dulce! Quem sabe não possa me satisfazer na cama? - Michael afirmou, deixando Christopher cada vez mais nervoso. - Quer passar uma noite comigo? - ele perguntou, como se fosse a pergunta mais normal do mundo.

- Michael, liberta o Poncho, seu problema é comigo! - Ucker se manifestou.

- Poncho é um nome interessante, mas não dá certo para um ser humano. Parece nome de cachorro, e ele está se comportando como um. Não sei o que esse miserável ainda está fazendo aqui, já que não tem utilidade! - Michael apontou a arma para a cabeça de Alfonso, deixando o mesmo um pouco tenso, com medo. Ele poderia jurar que iria morrer naquele instante.

- Não faça isso, Michael! Eu nunca te pedi nada, mas não faça isso, por favor! - Dulce implorou.

- Me dê um motivo pra ter pena do frango? - ele perguntou, ironicamente. Dulce olhou para Alfonso, que entendeu o que ela queria dizer e assentiu. - Anda, doce de côco? Não vai me dar pelo menos um motivo pra não tirar a vida insignificante que ele tem?

- O Poncho... o Poncho será pai! - Sem querer demonstrar, Michael pareceu um pouco triste, deixou algumas lágrimas caírem por seu corpo. Os pensamentos dele estavam longe, ficou praticamente imóvel com o que ouviu Dulce dizer. Mas, por quê? O que Dulce disse de mais para deixá-lo daquela forma? O que houve?

- Pai? - ele respondeu.

- Qual é o problema? - Ucker perguntou.

- Nada que seja do interesse de vocês! - disse, seco.

- Pode dizer, Michael! Eu sei que de alguma maneira, essa notícia te abalou! - Dulce insistiu.

- Levem ele de volta para o carro dele, mas não quero que apareça por aqui nunca mais! - Michael ordenou. Como? Ele havia libertado o Poncho? Por quê? Dulce e Christopher se perguntavam, apenas com o olhar. - Ele precisa ver seu filho crescer, se desenvolver. É um direito dele ser pai, e isso, eu não posso tirar. - dois daqueles homens levaram ele até o carro. Poncho dirigiu até não vê-los mais, mas escondeu seu carro próximo de onde o carro da Dulce e do Christopher estava e voltou devagar. Ainda tinha que tentar libertar seus amigos.

- O que aconteceu com você, Michael? Resolveu mostrar seu lado humano? - Dulce perguntou, confusa.

- Talvez, Dulce! Agora, vamos esperar o delegado chegar, eu preciso descansar um pouco! - disse, calmo. Ele fechou seus olhos e tentou dormir, mas seu cochilo não demorou mais que quinze minutos. Tony e Patrício finalmente chegaram com o delegado Felipe.

- Boa noite, Michael! - Felipe o cumprimentou.

- Como está, Felipe? Pode me dizer por que mentiu quando disse que seus policiais estavam mortos? - ele perguntou.

- Eu não tive escolhas! Você iria matá-los. - Felipe respondeu. - Eu não queria perdê-los.

- E por isso, ainda deixa eles na minha cola?

- O delegado é pior do que eu poderia imaginar! - Dulce sussurrou para Ucker.

- Pena que não podemos fazer nada! - ele sussurrou de volta, em resposta.

- Dulce! Christopher! Vamos sair daqui enquanto é tempo! - Alfonso chamou eles, que saíram pelos fundos, sem que ninguém percebesse. O que se podia ouvir eram as discussões entre o Michael e o Felipe. O clima dentro daquele galpão estava mais quente que um vulcão em erupção.

- Eles fugiram! - um dos capangas do Michael apontou para as cadeiras onde estavam. Felipe aproveitou a pequena distração dele e começou a agredí-lo. Ficaram alguns longos e angustiantes segundos se debatendo um com o outro. Os quatro homens tentaram interferir, mas o patrão deles não permitiu. Alguns tiros foram disparados, até alguém ser atingido.

- Este, já está morto! - Michael afirmou, sacudindo o defunto à sua frente. -  Mais uma vítima!



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