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História Vondy : uma história policial - Momentos tensos


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, leitores! Eu trouxe um novo capítulo! Boa leitura!!!

Capítulo 47 - Momentos tensos


- A Dulce está morta! - Michael respondeu e finalizou a ligação, sem esperar Christian responder. Ucker já estava em um desespero total, ficou muito triste. Sentia seu corpo tremer de dor, de sofrimento. Seu coração parecia querer sair para fora, estava dolorido, estava sangrando. Ele não acreditava no que seus ouvidos acabaram de ouvir. Seu coração dizia que Dulce estava correndo perigo, dizia que ela não havia morrido. Estava viva, ainda que seu cérebro dizia o contrário, que ela morreu, que era o fim, existia um mínimo porcento de esperança.

- Não pode ser, Christian! O Michael matou a Dulce, e com ela, matou meu coração! - Ucker lastimava.

- Não fica assim, Christopher! Eu sei que é difícil, mas você terá que superar, terá que suportar esta dor que está sentindo. - Christian tentava consolá-lo.

- Não acredito que aquele desgraçado matou minha irmã! - Poncho falou, desacreditado. Seus olhos já se banhavam com tantas lágrimas produzidas.

- Calma, gente! Eu sei que está sendo difícil pra vocês, mas devem ser fortes e tentar não perder a cabeça! - Chris afirmava.

- Eu posso morrer, mas eu juro que vou matar aquele infeliz! - Poncho afirmou. - Esse desgraçado do Michael acabou com todas as minhas esperanças! A Dulce pode estar morta agora! - cada frase que ele dizia era quase que como um desabafo. Era mais do que óbvio seu sofrimento. Ele conseguia estar pior do que um herói de contos de fadas, quando não consegue salvar a mocinha.

- Eu ainda tenho esperança, Poncho! Algo dentro do meu peito diz que a Dulce está correndo perigo, mas ainda está viva! - Ucker afirmou, fazendo Poncho e Chris arregalarem os olhos. Um telefone começa a tocar.

- É o meu! - Chris afirmou, pegando o mesmo. - Oi, May! Soube o que aconteceu? [...] A Dulce morreu! [...] É sim, também estou triste, mas foi o próprio Michael quem me afirmou. [...] Não, ainda estou aqui, em frente ao bar. O Ucker e o Poncho estão aqui comigo. [...] Como? O Michael está vindo? [...] Tá falando sério? [...] Tudo bem, eu vou entrar! Vou tentar fingir que nada aconteceu. - terminou a ligação.

- O que está acontecendo, Chris? - Ucker perguntou, ainda tomado pela dor.

- A May me disse que o Michael está vindo com uma mercadoria valiosa e importante! - Christian afirmou.

- É a Dul! Eu tenho certeza! - Ucker disse, quase prevendo o que poderia acontecer. - Ela está viva!

- Eu vou matar aquele desgraçado, que só trouxe dor e trevas para todo mundo! - Poncho falou, muito triste.

- A May me disse que só eu posso entrar, por enquanto!

- Eu não vou aguentar ficar aqui, sem fazer nada! Eu quero e preciso ver a Dulce! - Ucker afirmou, irritado.

- Vocês não podem entrar, Ucker! Sinto muito, mas vai ter que esperar! - Christian insistiu.

- Ucker, temos que manter a calma e o Chris está certo! - Poncho disse, tentando convencê-lo. - Se a Dul ainda estiver viva e se quisermos salvá-la, temos que nos controlar.

- Poncho, tenta me entender! Eu amo muito a Dulce, não posso ficar aqui, parado, sem me mover pra saber o que está acontecendo!

- Tá, Tá bom! A Maite vai querer me matar, mas eu vou permitir a entrada de vocês, se ficarem quietos. Prometem? - eles assentiram e acompanharam Christian.

Dulce narrando : 

Depois da longa conversa que tive com a Maite, eu não consegui pensar em mais nada, a não ser voltar naquele bar. Estava distraída em casa, escrevendo um bilhete para o Poncho, quando sinto uma forte pancada na cabeça. Desde aquele momento, não senti mais nada, não vi mais nada. Alguns instantes depois, acordei com algemas em meus pulsos e tornozelos. Estava sentada e amarrada em uma cadeira dura, o lugar estava escuro e frio. Eu não podia gritar, já que tinha algo que tampava minha boca. Comecei a me mexer para me soltar, sem nenhum percentual de sucesso. Fiquei alí, desesperada, eu tinha certeza que o Michael havia me pegado, os minutos da minha vida  eram mínimos, talvez pudessem ser contados nos dedos, isso só aumentava meu desepero. À essa altura do campeonato, Alfonso deveria ter chegado em casa e já ter lido o bilhete que deixei, se é que o brutamontes que me sequestrou não tinha lido antes do destinatário e ter rasgado, assim que entendeu o recado, mas eu preferia pensar que o Poncho leu, percebeu que estava incompleto e estranhou. Comecei a adormecer, até que ouço um telefone tocar e logo, reconheço a voz : Michael. Ele fez questão de colocar no viva-voz para que eu ouvisse. Conversava com o Christian e eu percebi que tinha alguém com ele, era o Ucker. Tenho certeza que o Michael sabia disso, foi aí que comecei a entender o plano dele : queria atrair o Ucker para o bar, pois afirmou que eu estava morta. Antes de tudo isso, ele me ameaçou, dizendo que poderia me matar, que poderia acabar comigo, mas que ainda tinha muitas coisas em jogo. Quando ele conversou com o Christian, talvez não tivesse percebido, mas senti a presença do Christopher alí, senti a respiração dele. Estava aflito, receoso. Tudo isso, senti nos poucos segundos que ele conversou com o Chris. Por incrível que pareça, o Michael não tocou em mim, não me torturou, como das outras vezes.

- Dulce, estamos indo para o bar! Já liguei para a May, acho que ela caiu direitinho, sem notar! - Michael afirmou, calmo, livrando minha boca daquele pano apertado.

- Como eu vou sair daqui, se estou presa? - perguntei, descontrolada.

- Se controle, quem manda aqui sou eu! Prefiro que me obedeça! - ele gritou, me deixando com um pouco de medo. Eu tremia, tentava disfarçar meu nervosismo e pavor, mas não estava adiantando muito. - E vê se controla esse seu medo. - Ele me tirou da cadeira com cuidado e libertou meus tornozelos, deixando apenas os pulsos presos. Me levantou e me guiou até o carro, dando partida no mesmo instante. Saímos de lá e fomos para o bar. - Chegamos! Eu vou soltar seus pulsos, mas deve fingir que está tudo bem! - disse ele, tirando as algemas.
O Chris estava atendendo os  clientes, e a May, com certeza, estava lá dentro, preparando mais salgados. Entramos calmos, como se nada tivesse acontecido. Ele puxou uma cadeira para que eu me sentasse, fingindo ser gentil, o que me deixava ainda mais irritada. Me sentei, tentando me manter calma, mas logo, algo me chamou a atenção : era o perfume do Ucker, ele estava alí, eu tinha certeza. Quando me viu, Christian arregalou os olhos, como se não acreditasse no que via, estava feliz pela expressão que se formou em seu rosto, se sentia aliviado por me ver.

- O que quer, Michael? - perguntei, encarando-o.

- O mesmo eu te pergunto! - disse, irritado. - E vê se cala sua boca, já não estou tendo paciência.

- Como vai, Michael? - Christian o cumprimentou.

- Cadê o Ucker? - ele perguntou, sem perder tempo. - Eu sei que estava com ele. Sei que ele ainda está aqui.

- O que quer, desgraçado? - Ucker apareceu. Ele sorriu para mim, quando viu que eu estava viva. Tentei levantar e abraçá-lo, mas o Michael me puxou pelo braço, forçando-me a sentar.

- Larga ela, por favor! - Ucker gritou. Em poucos milésimos de segundos, já não havia mais ninguém no bar.

- É assim? Vão até o inferno pra me procurar, mas não aguentam a pressão? - Michael perguntou, gritando com o Ucker. - Como se sentiu quando achou que sua imprestável mulher estava morta? É bom enganar as pessoas? - Christopher não aguentou ouvir aquilo e deu um  soco no Michael, o que foi suficientemente forte para derrubá-lo.

- E você? Gosta de espancar as pessoas? Olha como é bom! Sinta na pele, seu miserável! - Christopher se abaixou e apertou forte o rosto dele, fazendo o mesmo encará-lo. - Gostaria que essa fosse a última vez que nos vemos, mas tenho certeza que não. Só pra avisar, eu ainda vou te colocar atrás das grades. Ainda vou te matar, mas antes disso, você vai pagar por todo o mal que vêm causando. - Ucker cuspiu na cara dele e me abraçou bem forte.



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