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História Vondy : uma história policial - Começo de investigações : descobertas


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Aqui está um capítulo novinho! Boa leitura!

Capítulo 5 - Começo de investigações : descobertas


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Começo de investigações : descobertas

- Agora, podemos ir? - ela perguntou.

- Claro, Dul! - respondi, seguindo para o novo endereço, já que esse tinha sido frustante.

Minutos depois, chegamos ao tal novo endereço, ficava à alguns quilômetros de onde estávamos. No caminho, me perguntava o tempo todo como aquela atendente soube desse endereço, mas preferi não comentar com a Dulce, senão, pensaria que estivesse a fim dela. Eu realmente não estava me entendendo, a menos de um mês, eu paqueraria aquela atendente, mas agora, estava mudando meus métodos de olhar e tratar uma mulher. De fato eu estava mudando a cada dia, e a responsável por essa mudança tinha nome : Dulce Maria.

- Chegamos! - respondi. - Agora, espere aqui.

- Não, Ucker! - ela protestou. - Eu não vou ficar aqui dentro de novo.

- Está bem, Dul, mas tome muito cuidado! - concordei. - Fique sempre atrás de mim.

- Christopher, eu não sou mais criança! - disse manhosa, me mostrando seu distintivo. - Sou da polícia.

- Eu sei, mas só quero garantir sua segurança.

- Ok, tudo bem Ucker! - ela concordou. Abri a porta do carro para que ela descesse e a fiz se apoiar em meu ombro pra ganhar equilíbrio. Tranquei o carro e começamos a investigar cada lugar. Logo de cara, Dul encontrou um pacote de droga, que parecia cocaína em uma lata de lixo, em sua embalagem estava escrito o nome de alguém e umas letras estranhas, que mais pareciam um código, era algo como "Simón, rua de baixo.GHR1532".
Dulce anota rapidamente e um homem alto e forte se aproxima. Tentei chamá-la, mas não deu tempo, ela tremeu toda quando essa pessoa nos chamou, com voz autoritária.

- Boa tarde! - ele saudou. - Por acaso você é o Simón? - perguntou, olhando para mim. Olhei pra Dulce e ela fez sinal com a cabeça para que eu confirmasse.

- Sim, por quê? - perguntei. Confesso que já estava me arrependendo de ter dito aquilo, mas não hesitei em contradizer.

- Eu sou Ramón, se não me conhece! - apenas assenti. - É que você nunca apareceu no grupo, ninguém nunca te viu. - disse ele. - Você paga muito bem por suas mercadorias.

- Que bom, obrigado! - suspirei, aliviado. Eu bem que percebi um leve sorriso nos lábios da Dulce, eu fiquei mais aliviado.

- Ela é sua mulher? - ele perguntou. Nesse momento, fiquei paralisado, estático. Não sabia o que fazer e principalmente, o que dizer. Estava pensativo, quando ouço uma voz.

- Sou sim. - Dulce respondeu, me dando um selinho e me abraçando de lado. Não sei o que dizia, apenas fiquei ouvindo tudo aquilo. Bem que eu gostaria que a Dulce fosse minha esposa de verdade, pena que sei que isso é praticamente impossível.

- Você é linda. - ele elogiou. Senti meu rosto queimar, estava vermelho, não sei porque. - Qual é seu nome? - Ramon perguntou, mirando meu rosto.
- Relaxa, Simón! - disse, pegando em meu ombro. - Desculpa aí, mas costumo ser sincero.

- Tudo bem! - Dulce respondeu rapidamente. - O Simón não é ciumento. - Ela parecia querer me provocar, parecia me esnobar.

- Desculpa, qual é seu nome? - ele perguntou. Me deu vontade de socar a cara dele, mas não podia.

- É... É... - ela pensou. - É Dulce. - respondeu. O que? Não acredito que ela revelou seu verdadeiro nome pra ele, parecia confiar naquele cara.

- Dulce! - repetiu. - Um lindo nome! - ele respondeu. Foi aí que ela viu a burrada que acabou de cometer e me olhou com cara de reprovação.

- Dulce é o nome do perfume que ela usa! - respondi. - É um perfume muito caro e doce, o favorito dela. - Acho que convenci aquele idiota. - O nome dela é Bruna. - falei o primeiro nome que me veio à mente.

- Bruna combina com você. - Já estava no limite do estresse e resolvi chamá-la pra irmos embora. 

- Foi um prazer conhecê-lo Ramón, mas precisamos ir! - me despedi.

- Eu vou te dar meu cartão, se precisar de qualquer coisa, me ligue! - disse ele, entregando-o para Dulce. Ele se despediu dela com um abraço e um beijo na bochecha dela e seguimos.

- Você quase se entregou, Dulce Maria! - a reprovei, assim que entramos no carro.

- E você estava morrendo de ciúmes. - ela respondeu. - Vai negar?

- Eu? Você está maluca, Dulce.

- Para com isso, você não sabe mentir. Por um momento, vi seu rosto vermelho, acho que é de raiva. - disse ela, sorrindo. Que sorriso lindo.

- Tá, você venceu. - respondi. - Mas será que ele me viu daquele jeito?

- Não, claro que não! - ela discordou. - Porque ficou com raiva, Ucker?

- Como por quê? Porque... Porque você... Eu queria te proteger, você sofreu no passado. - respondi, mas acho que não a convenci muito.

- Queria me proteger? Tá bom.

- É que eu gosto de você, Dul! - sussurrei baixinho, mas ela me ouviu.

- Eu também gosto de você, Ucker! - ela respondeu. - Quem sabe, não seremos bons amigos?

- Amigos? - repeti.

- Por quê? Não quer ser meu amigo?

- Eu... Eu... - pensei em dizer o que estava sentindo, mas ela me interrompeu.

- Ucker, tem um outro endereço aqui. - disse ela, me mostrando o cartão.

- E qual é? - perguntei, fingindo dar assunto, mas não parava de pensar no que estava prestes a dizer.

- Acho que ele entregou o cartão errado. Esse é o endereço de um dos vários refúgios do Michael, o delegado vai ficar feliz com isso. - a Dulce comemorou com um largo sorriso no rosto.

- Verdade! - assenti. - Quer distrair um pouco? Um sorvete, talvez?

- Isso é um convite? - perguntou, com um sorriso maravilhoso.

- É, Dulce Maria! Quer tomar um sorvete?

- Não seria má ideia, Chris! - disse ela, me dando um selinho demorado. Fomos pra sorveteria mais próxima, onde ficamos um bom tempo conversando.

- Então, nunca se apaixonou? - Dulce perguntou.

- Não, nunca namorei sério com ninguém, mas estou pretendendo, acho que estou mudando o conceito de pensar, Dul! - respondi.

- Tá apaixonado, Chris? 

- Tô sim, eu não sabia o que era isso, mas estou começando a entender.

- E quem é a felizarda? Eu conheço?

- É... Você conhece sim. - respondi, temendo uma rejeição da parte dela. A Dulce sempre deixou claro que nunca mais se apaixonaria de novo, isso me deu um pouco de insegurança. - Essa garota é você, eu estou apaixonado por você, Dulce. Quer namorar comigo? - Vi ela soltar a respiração. Não sei se estava gostando ou estranhando, talvez fosse algo diferente e inesperado pra ela.

- Ucker, eu também estou gostando de você, mas não me leve a mal! Tudo isso é muito novo pra mim, eu... - interrompi.

- Tudo bem, eu entendo o trauma que passou! - respondi. - Quero te ajudar a superar isso, te ajudar a ser mais forte e seguir em frente, afinal, você não sofreu o estupro, sofreu a tentativa. Te garanto que teve sorte, deve levantar as mãos aos céus e agradecer. Se precisar, estarei aqui com você, pra te apoiar. Talvez, não como namorado, mas como um amigo ou irmão, se assim preferir. - eu abracei ela, passando confiança e coragem. Ela fixou os olhos em meu olhar, mirou minha boca e, de repente, estávamos nos beijando apaixonadamente. Finalizamos o beijo com um abraço e seguimos para o carro, entramos nele e saímos. A Dulce preferiu ficar em sua casa, deixei ela lá, trocamos uns beijos e saí. De lá, segui para a delegacia.

- E aí, Christopher? Como foi a operação? - Felipe me perguntou.

- Foi maravilhosa! - respondi com um sorriso largo e contei tudo o que houve. Só não contei os presentes e a declaração que fiz pra Dul.

Dulce narrando:

Cheguei em casa e fui tomar um banho. Como previa, Alfonso não estava, infelizmente tive que fazer algo pra comer. Amava as comidas do Poncho, quem cozinhava era ele, mas como não estava alí, fiz um macarrão com queijo branco e comi. Fazia tempo que não cozinhava, mas não tinha perdido a prática. Liguei a TV e estava assistindo, quando meu celular começa a tocar. Procurei e estava na cozinha. Pensei que fosse o Poncho, mas não era.

- Boa tarde! - atendi.

- Como está? - uma voz masculina respondeu. Logo reconheci quem era.

- Estou bem e você, Christopher?

- Ótimo. Eu te liguei pra dizer que o delegado me dispensou hoje. Quer sair comigo? - Eu adoraria, ele estava sendo muito gentil comigo.

- Claro, Ucker! - respondi. - Onde vamos?

- É segredo! - respondeu. - Passo aí em uma hora. Estou com muitas saudades, um grande e longo beijo meu anjo. - ele finalizou a ligação e eu estava com um sorriso no rosto. Aquilo tudo poderia ser um sonho, mas eu não queria acordar, era maravilhoso.


Notas Finais


Espero que estejam gostando desta fanfic. Bjoss e até o próximo capítulo!


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