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História Vondy : uma história policial - Reações


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, queridos leitores! Mais uma vez, tenho que pedí-los milhões de desculpas. Esta última semana foi muito difícil e ainda está sendo. Não estou tendo muito tempo de postar, me desculpem!!! Boa leitura!

Capítulo 51 - Reações


Domingo de manhã

Anny preparava o almoço, com a ajuda de Christopher, que, por sua vez, preparava a sobremesa : cheesecake de morango com chocolate. Estavam mirando as horas e cozinhando ao mesmo tempo, pois o relógio corria.

- Querem ajuda? - Dulce perguntou, entrando na cozinha.

- Bom dia, minha linda! - Ucker cumprimentou sua namorada com um selinho demorado.

- Bom dia, meu amor! - Dulce retribuiu com um beijo na bochecha de Christopher! - Anny! Precisa de ajuda? - perguntou.

- Ai, Dul! Não é querendo abusar da sua boa vontade, mas pode olhar o arroz? Eu tenho que fazer o molho para fazer acompanhamento para o frango! - Anny entregou Dulce um pires com água e saiu.

- Atrapalho alguma coisa? - Poncho perguntou.

- Oi meu bebezinho! - Anny pulou nos braços dele.

- Essa daí a louca mesmo! - Dulce sussurrou para Christopher, morrendo de rir da cunhada.

- E olha que você não viu nada! Convivi com a Anny minha vida toda e nunca me acostumo com as loucuras dela. - Ucker sussurrou de volta.

- O que os dois estão cochichando aí? Vão terminar o que começaram! - Anny reclamou. - Poncho, pode lavar a louça? - ela perguntou e o mesmo assentiu.

- Anny, será que pode ficar calada? Eu não estou conseguindo terminar a sobremesa! - disse Christopher, autoritário. - Ninguém consegue se concentrar com essa sua voz irritante.

- Ai, como você é insuportável, Christopher! - disse ela. - Vem, bebezinho! Vamos arrumar a mesa. - ela saiu puxando Alfonso pelo braço.

- Anny, a louça! - ele respondeu.

- Deixa aí! O Uckerzito termina de lavar, não é, Ucker?

- É... é sim! Vai logo, Anahí! - ela assentiu com a cabeça e saíram. Cerca de uma hora depois, estavam levando a comida para a mesa. Eles se sentaram e começaram a se servir.

- Pai, mãe! - Anny exclamou, fitando-os. - Eu... eu preciso contar uma novidade pra vocês.

- Fala, meu anjo! - Alê pediu. Victor, que estava socando seu pedaço de frango com o garfo, parou para dar atenção à filha.

- O que foi, minha filha? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou, preocupado, observando as feições de Anahí mudarem.

- Aconteceu, Victor! - Poncho respondeu, mirando-o. Dulce e Christopher já comemoravam, pois sabiam qual era a novidade a que Anny se referia.

- O que é, Ucker? - Alê perguntou, vendo seu filho comemorar algo.

- Nada não, é que eu e a Dul estamos planejando nosso casamento! - disfarçou.

- Fala logo, Anahí! Você sabe que eu não gosto de surpresas. - Victor exigiu, mastigando um pedaço de frango com molho.

- É que eu... eu... vamos...

- Eu e a Anny vamos nos casar! - Alfonso revelou. Victor e Alexandra nada responderam, mas comemoravam com as trocas de olhares entre eles.

- Eu e o Poncho fizemos... fizemos aquilo. - disse Anny. Poncho corou no mesmo instante.

- Aquilo o quê, Anahí Giovana? Dá pra ser mais direta? - Victor exigiu.

Estou grávida! - Anahí falou de uma vez. Victor, que comia seu arroz começou a engasgar.

- Ucker, pega um copo d'água! - Dulce gritou para o mesmo, que assentiu, correndo até a cozinha. - Anda logo, amor! Seu pai está engasgando aqui!

- Toma, pai! - Ucker rapidamente entregou o copo com água para seu pai, que ficou observando o líquido à sua frente. - Não vai tomar a água, pai?

- Não, não precisa! Estou bem, filho. - respondeu. 

- Pai, não gostou da notícia? Não gostou de saber que eu estou grávida? Não gostou de saber que eu vou ser mamãe? - Anny perguntou, apreensiva.

- Eu... eu sempre quis ser avô, minha filha! - disse, emocionado. - Só fiquei surpreso, mas estou muito feliz! Parabéns, meu anjo! - Anny sorria feito boba com as palavras ditas por seu pai. Ela não podia estar mais feliz.

- Obrigado, Victor, não sabe como ficamos felizes com o apoio de vocês! - Poncho agradeceu.

- Até eu quero ter um filho agora, não é, Dul? - Ucker perguntou, fitando sua namorada.

- Não, agora não, Ucker! Ainda corremos muito risco! - Dulce discordou. Conversaram a tarde inteira, até Dulce e Alfonso resolverem ir embora. O domingo passou bem rápido, logo, a segunda-feira chegou e Dulce, assim como Christopher, parecem ter acordado no primeiro cantar do galo, pois acordaram bem cedo, ainda via-se pequenos pontinhos brilhantes no céu, indicando a existência de estrelas lá.

- Ucker? Bebê, acorda! - Dulce tentou despertar seu namorado, mas o mesmo estava muito sonolento. - Christopher Uckermann! - ela bufou.

- Quantas horas são? - Christopher perguntou.

- Quatro horas da manhã, bebê! - Dulce respondeu, mirando seu relógio de pulso.

- Por que sempre temos que acordar este horário, amor? Estou morrendo de sono! Me deixa dormir um pouquinho mais? Só por cinco minutos? - Ucker pediu, coçando os olhos, forçando-os a abrir.

- Ai, não faz essa carinha! Acorda, vai! - ela pediu. - Eu vou me trocar, espero que faça o mesmo, tá? - ele se levantou, ainda cambaleando, se vestiu e saíram.

- Dul, aonde vamos agora? - perguntou.

- Vamos na fronteira! - afirmou. - De lá, você pode ir para a delegacia, eu vou falar com a May.

- Tem certeza que ela é...

- Ela é de confiança, fique tranquilo! - disse ela, deduzindo o que ele ia dizer. 

- Se você diz, então vamos! - deu de ombros e seguiram até a ponte. Em menos de uma hora, chegaram no local. O que se via não era nada mais que um caminhão carregado de drogas, passando pela ponte de acesso, saindo de lá. Era o caminhão do Christian. Além disso, eles puderam observar aquela mesma água fétida, correndo rio abaixo. Os ratos ainda passavam rapidamente por ali, em busca de comida e um lugar seguro.

- Amor, olha aquilo! - Dulce apontou para um pacote, que acabara de cair do caminhão, sem que ninguém percebesse. - Eu vou pegar! - disse ela, se levantando.

- Não, não faça isso! - Ucker reprovou o que ela disse, fazendo a mesma se abaixar.

- Ucker! - ela o repreendeu. - Temos que examinar esta droga!

- Eu vou pegar, não se preocupe! - Ucker se virou com cuidado, indo em direção ao pacote caído no chão. Dulce estava abaixada próxima ao carro, observando apavorada, cada passo dado por Christopher, cada movimento dele. O suor tomava conta de seu rosto, estava trêmula, estava nervosa. Ela gelou quando viu quem estava caminhando normalmente sobre a ponte, quase gritou seu amado, quando Michael parecia observar uma movimentação estranha no decorrer do seu percurso. Ela seguiu o olhar dele e viu que o veículo que transportava as mercadorias traficadas havia parado instantaneamente. Michael parecia se debater por alguma coisa e correu. Dulce não aguentou e foi atrás, vendo que ele corria em sua direção. Sentiu sua respiração pesar, seus pulsos lentos, suas pernas fraquejarem, não entendia o que era aquilo. O problema havia sido causado, o homem viu ela, que não sabia o que fazer. Não tinha forças pra correr, mas ficou parada, esperando Michael se aproximar mais a cada segundo que passava.

- Você por aqui, Dulce? - ele perguntou, com um olhar debochado. - É um grande prazer te encontrar!

- Pena que eu não posso dizer o mesmo! Olhar pra você me dá vontade de vomitar. - disse, provocativa.

- Sério? Quer vomitar sangue? Se quiser, posso te ajudar! - respondeu, ironicamente.

- Você me dá nojo, repulsa, sabia? Eu tenho ódio de você! - Dulce desabafou. Segundos depois, já estava arrependida do ato.

- Cuidado com o que diz! Amanhã, você pode estar em um caixão! - disse, com um tom ameaçador.

- Concordo com você, mas não teria toda essa segurança que tem! Você pode morrer primeiro!

- É por isso que eu gosto de você! Sempre tem uma resposta na ponta da língua e é sincera.

- Michael, por que você libertou o Poncho, quando eu disse que ele seria pai? Você tem filhos? - Dulce fez a pergunta que ela mais queria saber a resposta. Ele não disse nada, apenas fitou a moça à sua frente. - Não vai responder?

- Se não se importar, não quero responder, eu... eu não gosto de falar deste assunto!

- Qual é? Michael Gurfinkell, o maior e mais procurado traficante de todo o México, de toda a América Latina tem medo? Tem um ponto fraco? - perguntou, com ironia.

- Atrapalho alguma coisa? - Ucker nem esperou resposta e atingiu o traficante com aquele pacote que carregava. Estavam prestes a levar o homem, quando quatro homens se aproximaram, atirando por todos os lados. Dulce e Christopher saíram de lá rapidamente e seguiram para o bar de Christian! - O que aquele... aquele... - suspirou, furioso. - ... desgraçado dizia pra você?

- Calma, amor! - Dulce acariciou o rosto dele. - Ele só queria saber o que eu estava fazendo ali. E o pacote? Onde está? - ela perguntou, fitando Christopher de mãos vazias.

- Caramba! - ele reclamou. - Eu golpeei o Michael na cabeça e não deu tempo de pegar.

- Tudo bem, não se preocupe com isso! - Minutos mais tarde, Ucker deixou Dulce em frente ao bar e foi até a delegacia. - Bom dia... Chris? - ela se espantou com a presença dele ali. - Não estava dirigindo o caminhão?

- Não! Eu acordei agora à pouco! - ele respondeu.

- Se não era você, quem era? - Dulce perguntou, confusa.

- O Eddy! Ele estava dirigindo o caminhão. - respondeu, simples.

- Como? O Eddy?

- Dul, a May e a Zoraida, mulher do Eddy, estão aí! Elas podem te explicar melhor! Você sabe o caminho até a cozinha. - Christian respondeu, seco, entregando alguns salgados para um cliente. Dulce entrou na cozinha, encontrando Maite e Zoraida conversando.

- Licença, meninas! Atrapalho?

- Dulce? Quanto tempo? - Zora foi até ela e a abraçou. - Fiquei muito feliz quando a May disse que vocês não tinham morrido.

- Obrigada, Zora! - ela agradeceu. - E o Eddy? Desde quando ele está solto? - interrogou, curiosa.

- O Felipe soltou por ordem do Michael! Ele foi solto um dia depois de ter sido preso. - revelou.

- Como você está, Dul? - May perguntou, abraçando-a.

- Estou bem, May! Tirando que eu encarei seu patrão hoje.

- Ele não é meu patrão! Eu odeio o Michael. - Maite falou, irritada.

- Desculpa, só estava brincando! - Dulce se desculpou, desconcertada. - Eu posso usar o banheiro? Minha bexiga está explodindo. - May levou a mulher até o banheiro, onde a mesma fingiu usá-lo, mas pegou o celular e mandou uma mensagem para Christopher.

                           ****

- Eu não sei se confio mais em você, delegado! - Ucker afirmou.

- Eu já te expliquei, Christopher! O Michael não é tão fácil quanto pensa, ele não perdoa. - Felipe explicou.

- Ele é estranho, isso sim! 

- Mas você não contou nada pra Dulce, não é? - perguntou.

- Não, claro que não, Felipe! Fica tranquilo, posso te garantir que ela nem desconfia. - disse ele, pegando seu celular de dentro do bolso, pois o mesmo vibrou. - Eu preciso ver! - Ucker saiu da sala, sem olhar para Felipe e começou a ler a mensagem.

*Amor, não responda essa mensagem! Preciso te contar uma coisa, que você não vai acreditar! O Eddy está solto. Estou aqui com a May e a Zora, que me contaram tudo! O Eddy era quem dirigia o caminhão do Chris hoje. Beijos!!! Dulce! *

- Não acredito! - Ucker falou irritado, socando a parede. - Filho de uma... mãe.

- Que foi, Ucker? - o delegado perguntou, vendo o estado de nervosismo dele.

- Desde quando você soltou o Eddy? - ele perguntou. Felipe ficou sem reação. Realmente não esperava. - Responda, Felipe Nájera? Desde quando você soltou o Eddy?


Notas Finais


Descupem o título!
Não estava inspirada kkk.


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