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História Vondy : uma história policial - Falso sequestro


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, queridos leitores!
Estou aqui para dizer que esta fanfic está chegando ao fim.
Queria agradecer desde já pelo carinho que vocês sempre tiveram comigo. Queria agradecer pelos favoritos e comentários maravilhosos, que sempre me incentivaram a continuar esta linda fanfic!
Boa leitura!!!

Capítulo 56 - Falso sequestro


- Problema seu, Felipe! Eu não me importo se acredita ou não. - Christopher esbravejou, impaciente. - A verdade é que eu não quero mais saber da Dulce. Ela não existe mais para mim. 

- Você pode tentar me enganar, mas não vai conseguir! Se era este o seu teatrinho barato, já pode sair da minha sala, acho que já terminou. - Felipe respondeu, deixando Christopher um pouco preocupado. Ele teria que usar todas as suas armas de persuasão. Dulce não ensinou nenhum truque pra ele, que já não sabia mais o que fazer. 

- Você tem milhões de motivos para não acreditar em mim, assim como tenho vários pra não acreditar em você. Se preferir, posso falar com seu patrão. - Ucker insistiu. 

- Pode me dar uma prova que está mudado? Que realmente quer entrar para o mundo do crime? - Felipe perguntou, fitando-o.

- Qual é a prova que você quer? 

- Quero que sequestre uma pessoa! - disse ele. 

- E qual pessoa você quer que eu sequestre? - Ucker perguntou, curioso. 

- A Dulce! - Ucker arregalou os olhos, mas deveria se conter, não poderia passar nenhuma insegurança. - Vai atrás dela e traga aquela mulher até aqui. Se fizer isso, não só vai provar que odeia ela de verdade, como também vai provar que quer entrar para este mundo. Só vou te avisar que quem entra, não consegue mais sair.

- Eu cansei de ser honesto e sofrer! Eu vou trazer sua encomenda. - disse ele, saindo sem olhar pra trás. Felipe pegou o telefone e discou. 

- Qual é a nova, Felipe? Já matou a Dulce e o Christopher? - uma voz masculina respondeu. 

- Michael, eu tenho algo muito importante pra te dizer! - Felipe afirmou. 

- Quer sua grana? Eu tenho cinco milhões de dólares, já é o suficiente pra se mandar daqui.

- Não é a grana que eu quero! Eu vou te contar uma história muito suspeita, mas temos que nos unir e arriscar nossa pele. - ele começou. 

- O que aconteceu, delegado? Alguém descobriu o segredo? Se você contou ou deixou o Christopher ou a Dulce saber, não vou te perdoar! Fala logo, miserável. Eles já sabem que a Maite e o Christian vão morrer? Aqueles desgraçados estão me traindo. Só o Chris sabia que eu ia na fronteira. 

- Não, não sabem! 

- E os códigos? Já sabem o que significam? - Michael perguntou.

- Não, Michael! Eles não sabem de nada. O Christopher sabe os falsos códigos. - Felipe respondeu. - Eles estão brigados. Terminaram o romance. O Christopher quer entrar para a família, quer ser um membro. 

- E você? O que respondeu? 

- Eu quero que ele prove que quer entrar! Quero que o Christopher sequestre a Dulce. 

- Tá maluco? Eu ouvi bem ou você quer sequestrar a Dulce? Difícil, mas eu acho que o Christopher não vai fazer isso. Ele tá armando pra cima da gente. - Michael afirmou, convicto. 

- Você acha? - Felipe perguntou, desconfiado.

- Ah, meu caro! Até parece que eu não sou um traficante. - disse, debochado.

- Mas ele disse que vai trazer a Dulce! 

- Isso não garante nada! Quero que o Ucker mate a Dulce Maria. - afirmou. - Só assim, vou acreditar que ele queira passar pro nosso lado, tá ligado? 

- Você já tentou matá-la milhões de vezes e nunca conseguiu. - disse Felipe. 

- Como você é idiota, Felipe! Não sei como um cara como você pode ser chamado de delegado. Eu quero dizer que você vai dizer para o Ucker que ele deve matá-la. Não é para a Dulce morrer. Só quero garantir se ele está ou não do nosso lado, seu imbecil. - Michael falou, finalizando a ligação.

Ucker, que ouvia toda a conversa por um outro telefone da mesma linha, já sabia o plano deles. Se já não confiava no Felipe, agora mesmo que não poderia confiar, já que ele não era digno de ser chamado de delegado, assim como o Michael afirmou. 

Dulce narrando :

Eu e o Ucker queremos mais do que tudo, acabar de vez com este sufoco da operação e prender o Michael e o Felipe. Seria um sonho realizado. Faz meses que estamos lutando com unhas e dentes, descobrindo coisas novas a cada endereço que vamos, mas já me cansei de lutar, sofrer, apanhar e não receber nada em troca. O Christopher, nem se fala, está muito diferente e preocupado. Talvez seja impressão minha, mas tenho a plena certeza que ele ainda está nesta operação macabra por minha causa, do contrário, estaria curtindo as férias em Havaí ou no Brasil. O Michael domina praticamente todo o México, isso eu não posso mais permitir. Foram muitas famílias destruídas, muito sangue derramado. O México está totalmente tomado pela escuridão, pelas trevas. Em outras palavras, está tomado pelos Gurfinkell's. Ah, mas isso eu não posso mais permitir. Pensando por este lado e diversos outros, eu elaborei um plano muito arriscado, mas também, muito bem pensado. Se tivermos qualquer deslize, tudo poderá escorrer pelo cano.   A primeira parte já foi executada, e espero que tenha sido um sucesso. Hoje de manhã, eu e o Ucker fomos para a delegacia, cada um em seu carro, para mostrar ao Felipe que estávamos afastados, que ele pensasse que nossa relação teve um fim. Agora tenho medo que o Ucker não convença o delegado e acabe muito mal nessa história toda. Espero que não, mas devemos combinar cada fala, cada passo, cada palavra. Depois da falsa discussão, eu fui embora, mas o Christopher ficou tentando persuadir o Felipe, assim como fazia com as mulheres que ele ficava. Cheguei no meu apartamento e, como eu esperava, o Ponchito não estava. Não fiz nada pra comer, não tinha apetite pra nada. Peguei uma toalha em meu quarto, entrei no banheiro e me despi completamente. Muitas coisas passavam pela minha cabeça, mas tentava esquecer de tudo. Só o que eu queria de verdade era justiça. Terminei meu banho, vesti uma blusa clara e um short jeans, me permitindo dormir confortavelmente.

- Como vai, Dulce? - disse Michael, me encarando.

- Como você entrou aqui, seu verme? - perguntei, me levantando da cama.

- Você deixou a porta destrancada! - Christopher respondeu. - Viemos acabar com você, sua idiota. Você ainda vive porque é teimosa e egoísta.

- O que você está falando, Christopher? - perguntei, confusa.

- Viemos te matar, Dulce Maria!  - Michael respondeu, chegando mais perto de mim.

- Calma! Eu quero assistir o fim desta gostosa de camarote! - Felipe afirmou, entrando em meu quarto.

- Ajoelha, Dulce! Quero que se ajoelha, sem nos olhar, senão, eu atiro. - Ucker afirmou,  apontando uma arma para mim. 

- Por favor, não faça isso, Christopher! Eu te imploro. - me ajoelhei e comecei a implorar com as mãos. Ele me olhava com olhos de ódio, de vingança. - Por favor, Ucker. - voltei a implorar.

- Cala a boca, Dulce! - Michael ordenou. Ucker mirou o revólver que estava em suas mãos contra mim e se preparou para atirar. 

- Dulce! Dulce Maria! - Alfonso me sacudiu. 

- Ai, que susto, Ponchito! Eu tive um pesadelo horrível. Você sempre me salva. - respondi, aliviada.

- Eu só te acordei pra você comer! Acabei de fazer uma comida maravilhosa. - disse ele. Eu assenti, indo até a cozinha. 

- Que delícia, Ponchito! - afirmei, experimentando um maravilhoso arroz com carne seca, que ele havia preparado com muito carinho. Terminei de me alimentar e estava assistindo um filme com o Poncho, quando alguém tocou a campainha. - Quem será? A Anny? - perguntei. 

- Deve ser o Ucker! - Poncho respondeu. 

- Não, ele não pode vir aqui! 

- Por que não? - ele perguntou, sem entender. 

- Desculpa, Dul! A porta estava aberta e eu entrei. - disse Christopher, adentrando o apartamento. 

- Ucker, o que você está fazendo aqui? Você não pode vir aqui, esqueceu? 

- Dul, vem comigo! No caminho eu te explico. - disse ele. 

- Boa tarde pra você também, Ucker! - Poncho falou. 

- Desculpa, Poncho! Eu não te cumprimentei porque estou com pressa. - Ucker estendeu a mão e cumprimentou Alfonso. 

- Agora, podem me explicar o que está acontecendo? 

- Eu vou sequestrar sua irmã! - disse ele, de forma breve e me puxou pelo braço até o carro. 

 



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