1. Spirit Fanfics >
  2. Vondy : uma história policial >
  3. Um verdadeiro teatro

História Vondy : uma história policial - Um verdadeiro teatro


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, leitores!
Está aqui um novo capítulo para vocês! Boa leitura!!!

Capítulo 57 - Um verdadeiro teatro


- Eu vou sequestrar sua irmã! - disse ele, de forma breve e me puxou pelo braço até o carro. Alfonso se assustou um pouco, mas sabe que pode confiar no Christopher. - Amor, o Felipe quer que eu te sequestre! - ele algemou meus pulsos, me colocou deitada no banco de trás do carro e saímos em seguida. 

- Como? O que eles querem? Me matar? - perguntei, um pouco tensa.

- Basicamente isso! - disse ele. - Eu ouvi uma conversa telefônica entre o Michael e o Felipe por um outro telefone da mesma linha. Eles querem que eu dê uma prova de que estou do lado deles. Resumindo, vou ter que fingir querer te matar, mas o Michael vai pedir pra parar. 

- Ucker, a coisa que eu mais quero é justiça! Se eu morrer, peço por favor, que não desista de prender o Michael! Não desista da justiça! - afirmei. - Eu não sei se vou estar viva pra assistir a prisão dele e do Felipe, mas você vai estar e eu quero que faça o que for melhor para todo mundo. 

- Não diga isso, Dul! Você viverá muito. Não só vai ver o Michael preso, como vai prendê-lo. - Ucker afirmou. Alguns instantes depois, chegamos em frente à delegacia. Ucker abriu a porta do carro e eu desci. - Dul, você terá que usar seus conhecimentos em teatro agora. 

- Tudo bem, senhor Christopher Uckermann! - respondi. - Será que agora podemos entrar? - ele assentiu com a cabeça e me puxou pelo braço, simulando um sequestro. Fomos direto para a sala do Felipe e, por sorte, não tinha ninguém ali além dele e do Michael. - O que vai fazer comigo, Christopher? - perguntei, assim que avistei o Michael. 

- Fica quietinha, princesa! - Michael pediu, me fitando. - Se colaborar, poderá ter uma nova chance. 

- Está aqui sua encomenda, Felipe Nájera! - Ucker disse, me dando um leve empurrão. 

- Muito bem, Ucker! Você parece estar determinado a nos seguir. - Felipe sorriu e se sentou em sua cadeira. - O que ele vai fazer com ela, Michael?

- Quero que execute-a! - ordenou. Ucker não retrucou, mas fingiu surpresa. 

- Esqueci minha arma! - disse ele, tocando em seus bolsos. Christopher não estava mentindo, não possuía nenhuma arma de defesa. Michael negou com a cabeça e entregou uma faca grande nas mãos de Christopher. Eu apertei meus olhos com força, fingindo estar com medo. Confesso, estava com um pouco de medo. Afinal, estava diante de um traficante e assassino. Espero que o Ucker tenha convencido tanto o Michael quanto o Felipe, do contrário, eu poderia estar morta em questão de segundos. Christopher pegou a faca e fez seu teatrinho. - Está a fim de morrer, Dulce Maria? - ele perguntou, me fitando. - Vou ter o maior prazer em te matar. 

- Por favor, Ucker! Não me mate. - falei, observando o Michael sorrir com meu desepero. Ucker encostou a faca de leve no meu pescoço, o que fez o Felipe se levantar da sua cadeira. 

- Posso matá-la? - Ucker se arriscou. 

- Não, Christopher! Por favor, não faça isso. - respondi.

- Você pode se preparar, Dulce Maria! Sua hora chegou. - Felipe me olhou, com olhar de deboche.

- Por favor, não me mate! Eu quero ter filhos, quero ter uma família. O meu maior sonho é ser mãe. - implorei, me permitindo derramar algumas falsas lágrimas. Acertei em cheio. O Michael ficou pensando por alguns segundos sobre o argumento que eu acabara de usar para me defender. Afinal, ele já foi pai e sabe o que é não ter o direito de criar seus filhos, de não desfrutar da naturalidade de ser pai, pelo simples e cruel motivo que sua família foi tirada de si. 

- Para, Christopher! - ele ordenou, me fitando. - A Dulce tem o direito de gerar um filho, tem o direito de ser mãe e isso, não podemos tirar dela. - Michael me olhou por alguns instantes e se permitiu chorar, não se importando com nossa presença. - Você precisa viver, Dulce. Sua determinação e força de vontade me faz lembrar da minha mulher. - Nos fitou por segundos e saiu rapidamente de lá. 

- O que aconteceu, Felipe? Por que está agindo assim? - perguntei.

- Você está careca de saber que eu sou um membro! - ele respondeu, como se fosse óbvio. - Tenho que acatar as ordens do meu patrão.

- Você não presta, Felipe! Ainda vai pagar por tudo o que está fazendo. -  afirmei. - Me solta, Christopher! Eu preciso sair daqui, não quero participar desta reunião de bandidos e traficantes. 

- Fica na sua, Dulce! Por pouco você saiu da morte. - Ucker respondeu. - E agora? Eu sou um membro, Felipe?

- Acho que sim! - afirmou. - Você provou que quer entrar. Agora, tira a Dulce daqui. 

- Tudo bem, Felipe! Depois, quero conversar com você sobre o tráfico. - Ucker afirmou. 

- Passa mais tarde na delegacia! Vou te revelar os códigos e todos os endereços secretos. 

- Como pôde ser tão falso, Felipe Nájera? - perguntei. - Como pôde cometer tantos crimes e continuar cometendo? E você, Christopher? Como pôde mudar de opinião tão depressa? Vocês não são dignos de serem considerados seres humanos, não são dignos de serem considerados homens. 

- Leva ela daqui, Christopher! - Ucker assentiu, me tirando de lá o mais rápido possível. Ele me colocou no banco do carro, com os pulsos ainda algemados. 

- Ucker, já pode me soltar! 

- Ainda não, Dul! O Michael não confia muito em mim. Tenho certeza que ele ainda está por aqui, nos vigiando. - ele apontou com a cabeça para um carro preto, que estava bem atrás de nós. - Ele está nos seguindo. 

- E agora? - perguntei. - Será que o Michael vai te fazer parar o carro? 

- Não, acho que não! - negou. - Ele só quer checar que estou fazendo tudo o que ele quer. 

- Será que o Felipe vai te revelar os códigos? Será que vamos ter novas descobertas? 

- Acho que sim! - disse ele. - Amor, o meu mais novo patrão virou a outra rua. Isso quer dizer que eu vou ter que acelerar um pouco. Não quero que ele nos pare ou, sei lá, volte a nos seguir. - Ucker afirmou, pisando fundo no acelerador, enquanto olhava pelo retrovisor. 

- Ucker, eu confesso que fiquei com um pouco de medo! - afirmei. - Temi que o Michael te tomasse a faca e me atingisse. 

- Se ele tivesse feito isso, eu tinha matado ele e o imprestável do Felipe! - eu sorri. 

- E o nosso lindo plano iria para o fim do poço. - rimos. - Eu não quero que o Michael morra, quero que ele pague por tudo o que fez.

- Ele vai pagar sim! Só não gostei da comparação que ele fez. - Ucker me fitou e voltou a olhar para a frente. - Ele te acha parecida com a mulher dele. - sorri com o que ele disse. - Dul, você não sabe o quanto me doeu ter que encostar aquela faca no seu pescoço e dizer aquelas coisas horríveis pra você. Eu me senti em um verdadeiro inferno.

- Eu sei que não será nada fácil, mas deveremos ser fortes, meu amor. - Minutos depois,  chegamos em frente ao meu apartamento e entramos. Ucker tirou as algemas dos meus pulsos e me abraçou. 

 

 

 


Notas Finais


Desculpem o título, não estava inspirada...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...