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História Vondy : uma história policial - Visita do chefe


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, leitores!
Aqui está um novo capítulo!
Espero que gostem!!!

Capítulo 60 - Visita do chefe


- Não, May! - neguei. - Viemos libertar vocês. Ainda não sei o que podemos fazer, porém, vão sair vivos dessa história. Somos amigos de vocês. - respondi. A May não escondia o alívio que sentia. O sorriso estampado em seu rosto era enorme. 

- Obrigada, Dul! - May agradeceu. - Será que agora podem tirar essa algema dos meus pulsos? - perguntou. 

- E eu? Qual será a desculpa que vou dar ao Michael? - Christopher perguntou. - Eu não sei o que vou dizer para ele. 

- Solte eles, Ucker! Depois eu te explico exatamente o que precisa fazer. - respondi. Ucker pegou um pequeno fio de ferro e abriu as algemas dos pulsos deles. 

- Me sinto livre agora! - May sorriu. 

- Dul, onde vamos ficar? Não podemos voltar para o bar. - Chris perguntou, um pouco confuso. 

- O Chris tem razão, senhora sabe tudo! - disse Christopher. - E agora? Acho que não pensou onde eles podem ficar, já que, segundo o Michael, estão mortos. - ele falou, dando um sorriso de deboche. 

- É claro que já pensei, senhor interrogação! - debochei. - Eu só preciso fazer uma ligação breve. A May e o Chris vão para a delegacia. 

- O quê? Tá maluca, Dulce Maria? A May e o Chris dependem de nós. Se eles voltarem para a delegacia, vão estar assinando oficialmente o atestado de morte deles. - Christopher afirmou, preocupado. Peguei meu celular e disquei um número.

- Alô? Quem fala? - alguém perguntou. 

- Pablo? Sou eu, Dulce Maria! - respondi, assim que reconheci a voz.

- Oi Dul! Quanto tempo, minha linda! E aí? Se casou com aquele troglodita do Rodrigo? - ele perguntou, curioso. 

- É uma longa história, Pablo. - afirmei. - Eu terminei com ele faz alguns meses. Resumindo, o Rodrigo agora está morto. 

- Como assim morto?  

- Como eu disse, é uma longa história! - respondi, de forma breve. 

- Quer dizer que minha Dulcinha está solteiríssima? - ele perguntou. Eu não liguei com o seu comentário, já que o Pablo é gay. Nós sempre estudamos juntos, não nos vemos desde que comecei a namorar o Rodrigo.

- Não, não estou solteiríssima, tenho noivo! Na verdade, preciso da sua ajuda. 

- O que quer desta vez, dona Dul? 

- Preciso de você agora! - disse brevemente.  

- Posso passar na sua casa mais tarde, o que acha? - ele sugeriu. 

- Eu já não moro mais lá! Me responda : você ainda tem aquela loja de fantasias? 

- Tenho sim! Por quê?

- Preciso que você se vista de policial. - expliquei. 

- Me vestir de policial? O que está aprontando, doce de sensualidade pura? - ri com o que ele acabara de dizer. 

- Eu vou te passar um endereço de um bar por mensagem! Me espere por lá, que você vai saber o que estou aprontando desta vez. - falei, finalizando a ligação. Enviei o endereço para ele rapidamente por mensagem. 

 - Eu não gostei desse tal de Pablo aí! - Ucker sussurrou no meu ouvido. 

- Para de ser ciumento, meu amor! - disse, dando um selinho nele. - Agora, temos que ir para o bar.

- Dul, eu sei que quer nos ajudar, entretanto, se voltarmos para lá... - disse May, sendo interrompida por mim. 

- Fique tranquila, Maite Perroni! O Pablo não costuma falhar. Vamos? - eles assentiram. - Ucker, você precisa ir até a delegacia sozinho, enquanto isso, vamos para o bar. 

- Dul, tem certeza que isso vai dar certo? - ele perguntou, receoso. 

- Ai, Christopher Uckermann! Eu sei o que estou fazendo. Sei que qualquer erro pode resultar em três, quatro ou até cinco mortes, já que o Pablo também está participando disso tudo. 

- Tá, e o que eu vou dizer? O Michael não tolera um erro e não perdoa. 

- Eu sei, só quero que faça o que estou pedindo. - entrei no meu carro, juntamente com o Chris e a May, seguindo em direção ao bar. Parece que a sorte estava do nosso lado, o Pablo já havia chegado e estava me esperando. 

- Dulce? Como você está linda e elegante. - Pablo elogiou, me abraçando. 

- Obrigada, Pablo! Esta é a Maite e este é o Christian. Eles precisam de você agora. - afirmei, me distanciando um pouco dele. 

- Gostou do meu look de policial? 

- Gostei! Agora, você precisa fazer exatamente o que eu disser, eu não posso ir até lá. - expliquei para ele meu plano e mandei algumas mensagens para o Ucker, explicando o que ele deveria dizer para o delegado Felipe e, principalmente, para o Michael. 

                         ***

- Como assim? Não consigo te entender, Christopher Uckermann. O Michael não vai gostar de saber disso. Você falhou, o que significa sua declaração de morte. - Felipe se alterou com o que Christopher disse. 

- O quê que eu poderia fazer? Fomos denunciados, Felipe! Eu não poderia continuar o que estava fazendo, apenas fingi que recebi uma denúncia anônima. - Ucker explicou. - Tive que usar bons argumentos para não ser preso, inclusive, devem chegar a qualquer momento aqui. 

- Eu só quero ver como você vai explicar toda essa história para o Michael. - disse ele. - Com certeza, vai ficar uma fera com você, seu irresponsável. 

- Eu já disse que um policial apareceu quando eu estava prestes a apertar o gatilho. Ele estava armado, não tinha como fazer nada. 

- Felipe, um tal de Pablo está aí, com a Maite e o Christian! Ele quer falar com você. - Rafael afirmou, entrando apressadamente na sala do delegado. 

- Mande ele entrar, por favor! - Felipe ordenou. Rafael assentiu com a cabeça e foi chamar o Pablo, que entrou completamente fardado, com um fuzil enorme, pendurado em sua calça. Felipe se assustou um pouco. Não parecia ser um policial qualquer, parecia ser de tropa de elite, dos poderosos chefões. Pablo fitou Felipe por longos segundos e se sentou em uma cadeira, que ficava em frente à mesa do delegado. - O que quer me dizer? - perguntou. 

- Espero que essa seja a última vez que isso se repete, Felipe Nájera! - Pablo falou, com um tom de voz ameaçador. - O que houve com você? Não está investigando o Michael Gurfinkell? Não está executando seu trabalho direito? 

- E quem você pensa que é, pra falar assim comigo? - Felipe perguntou. 

- Como assim quem eu penso que sou? Acha que eu vim de Cancún até aqui para nada? Eu não vou mais tolerar um erro seu. - Pablo afirmou, intimidando Felipe. 

- Você faz parte da tropa de choque de Cancún? Os protetores do México? - ele perguntou. 

- Para sua informação, sou o chefe! Eu não quero mais ter que receber denúncias sobre você. Se continuar sem tomar nenhuma atitude que preste, vou ter que te rebaixar a soldado.  

- Me desculpe, chefe! Eu vou tomar as medidas cabíveis para resolver este caso o mais rápido possível!  - afirmou. 

- Só pra te avisar, a Maite Perroni e o Christian Chávez foram resgatados com vida e voltaram para casa. Espero que tenhamos entrado em um acordo.  - Pablo terminou e saiu sem se despedir do delegado Felipe. 

- É, Felipe! Pelo visto, não sou o único que estou no bico do urubu. - Ucker brincou, começando a rir da cara de bravo do delegado. 

- Depois de tudo, não acredito que a Maite e o Christian voltaram para casa. - resmungou. - O Michael vai me matar desta vez. - Christopher voltou a rir novamente da situação. - Do que está rindo? Não esqueça que você também está nesse barco junto comigo. Se eu morrer, você morrerá junto, entendeu? 

 



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