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História Vondy : uma história policial - Plano em ação


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde leitores!
Este capítulo é muito importante. Espero que gostem.

Capítulo 63 - Plano em ação


Christopher narrando :

Depois que saí da casa da Dulce, ainda vestido de advogado, fui para meu apartamento, chequei se não estava sendo seguido e entrei em casa. A Dulce me disse que precisamos apenas de mais policiais, de algumas informações importantes e do principal esconderijo do Michael. Tomei um banho rápido, troquei de roupas, vestindo minha farda, peguei dois revólveres carregados, meu gravador, claro, e fui para a delegacia. O trânsito estava maravilhoso, quase não tinha carros e os poucos que tinham, andavam apressadamente por aquela imensa avenida, facilitando ainda mais, meu trajeto até meu "ambiente de trabalho". Em poucos minutos, cheguei na sala do Felipe, que parecia concentrado, organizando alguns documentos. 

- Bom dia, Felipe! - cumprimentei-o. - O que você tanto arruma? - perguntei, curioso. 

- Oi, Christopher! - ele respondeu. - Estou organizando os documentos de um dos presos. Ele será transferido. 

- E eu posso saber quem é esse preso? 

- Você não conhece! Ele é americano, mas foi preso aqui no México algumas semanas atrás. - Felipe afirmou, me fitando pela primeira vez, desde que entrei. 

- Não sabia que o delegado Felipe Nájera ainda tem seu lado profissional. Achei que fosse apenas um bandidinho de quinta categoria. - brinquei. 

- Olha como fala, rapaz! Eu não estou brincando. - disse, me repreendendo.

- Felipe, falando sério agora. Sabe me dizer onde é o principal esconderijo do Michael? - perguntei, sério. 

- Por que quer saber? 

- Felipe, eu tenho o direito de saber. Todos os membros sabem e... - ele me interrompe. 

- Você está muito enganado, Christopher Uckermann! - disse ele. - São poucos que sabem. Apenas eu, o Chris, imagino, e alguns outros homens, que não vem ao caso. O Rodrigo também sabia, mas esse já não conta, pois está morto. 

- Se até o falecido Rodrigo sabia, eu acho que tenho o direito de saber onde é esse endereço secreto, não é mesmo? Tenho muitos contatos na polícia, que podem ser úteis, no quesito de informações, caso a polícia mexicana fique sabendo de algo. - argumentei. Felipe franziu o cenho, um pouco pensativo. 

- Tudo bem, Ucker! Acho que está mais do que provado que está do nosso lado. - ele anotou algo em um pedaço de papel e me entregou. - Está aqui, mas tome cuidado. 

- Eu nunca vi esta rua por aqui! Onde fica? - perguntei. 

- Usa GPS? - assenti. - É por isso que nunca viu ou ouviu nada a respeito deste lugar aí. É um endereço antigo, que não é encontrado no GPS.

- E como faço pra encontrar este lugar? - perguntei, olhando o papel nas minhas mãos. 

- É bem distante daqui! Talvez uns  trezentos quilômetros. - respondeu. - É fácil de encontrar através de uma fazenda. Vou te dar o endereço dela, que tem no GPS. - Felipe pegou outro pedaço de papel e anotou o endereço da fazenda, me entregando em seguida. 

- E como faço pra encontrar o esconderijo? - perguntei, fitando o papel. 

- Os donos da fazenda sabem! É só você perguntar onde fica a fábrica de  cimento.

- Tudo bem, Felipe! Eu vou fazer o que pediu. - respondi. 

- Reunimos lá todos os sábados! No próximo, você poderá ir. - disse ele.

- E eu posso participar dessa reunião? 

- Claro, Christopher! Acho que o Michael iria te chamar. - Legal, a Dulce vai amar saber disso. No sábado, vamos agir. Agora, preciso de provas, o que não será muito difícil de conseguir.

- Felipe, vocês vão matar ou sequestrar alguém por agora? - perguntei, sem perceber. Eu não deveria ter feito esse tipo de pergunta. Percebi que as feições dele mudaram instantaneamente. 

- Não sei, Ucker! Por que quer saber? - Felipe perguntou, desconfiado.

- Sei lá... eu... eu só fiquei curioso. - disse, nervoso. - Queria assistir um assassinato ou cometer um.

- O Michael me disse que um cliente está devendo uma grana muito alta. Você sabe que ele adora fazer justiça com as próprias mãos. Para ele, cobrar essa dívida com sangue não é muito difícil. - ele respondeu, sorrindo. Sua atitude me deixou de queixo caído. Como eles podem ser tão cruéis? Se quiser justiça, vou ter que armar uma armadilha bem armada. E já sei exatamente o que fazer. Dessa vez, eles não escapam.

- Felipe, eu tenho que ir! Preciso falar com alguns caras, para nos dar a segurança que precisamos. 

- Vai lá! Qualquer coisa, me avisa. - apenas assenti com a cabeça e saí. Liguei para a Dulce assim que entrei em meu carro. 

- Oi, Chris! Onde está? - ela perguntou. 

- Dul, estou saindo da delegacia. - respondi. - Você não vai acreditar, amor! Eu descobri o que me pediu. O imbecil do Felipe me revelou onde é o principal esconderijo do Michael. 

- Sério? Ai, não consigo acreditar que tudo está perto de acabar. - ela respondeu. A alegria que ela sentia era enorme, como se tivesse ganhado na loteria. Chegava ser bem contagiante.  - Agora só falta as provas. E quando vamos agir?

- Sou eu quem deveria fazer esta pergunta. - rimos. - Eles se reúnem no sábado. 

- Sábado? Então era isso. - disse ela. Eu não entendi muito bem, mas logo ela explicou. - O Rodrigo nunca estava em casa aos sábados. Não acredito que aquele miserável me enganou o tempo todo. Espero que ele tenha ido para o inferno, que é o lugar dele. 

- Dul, me espere aí, vou passar no seu apartamento para te explicar tudo. - Finalizamos a ligação e fui até onde ela estava. Desta vez, não fiz questão nenhuma de me disfarçar. Cheguei no apartamento dela, que se assustou porque eu não estava disfarçado.

- Ucker! Tá maluco? E se te verem aqui? - Dulce perguntou. 

- Dul, não se preocupe! Eles confiam em mim e têm muito o que fazer, ao invés de me seguirem. - respondi, cumprimentando-a com um selinho demorado. 

- Entra, por favor! - ela me puxou para dentro, verificou se tinha alguém e trancou a porta. - Quer dizer que vamos agir no sábado? 

- Sim! - confirmei. - Eu vou arrumar cem policiais para fazer a barreira no esconderijo. Te garanto que vamos prender o Michael e o Felipe no sábado. 

- Como? Não temos nenhuma prova contra eles, Ucker! Como acha que vamos conseguir? 

- Depois eu te explico! Agora, vou arrumar os homens que te disse.  - peguei meu celular e liguei para o delegado Ferreira, comandante da delegacia onde eu trabalhava. Expliquei o que estava acontecendo e claro, ele resolveu me ajudar. Ficou um pouco surpreso, pois o Felipe queria o melhor policial do México para resolver este caso, não para morrer. Ferreira me disponibilizou cem policiais competentes, que prometeram reforçar a segurança da Dulce e invadir a última toca do Michael. - Está tudo certo, Dulce. Vamos agir o mais depressa possível. Eu não vou poder participar da reunião de vocês, pois estarei com o Michael. Sua função será basicamente, treinar os homens para a invasão. Vocês irão se reunir no treinamento do exército, pois a sincronia entre vocês deverá ser perfeita, caso queira ver o fim do meu patrão. Eu vou estar passando as coordenadas pra você, bem como a hora da ação. 

- E as provas? - Dulce perguntou, confusa. 

- Quanto à isso, não precisa se preocupar. Serão pegos em flagrante. - ela sorriu. 

Sexta-feira de manhã : 07:00h

- Todos entenderam? - Dulce perguntou. Todos os homens assentiram. - Muito bem, agora vamos nos organizar. Vou dividí-los em três grupos : o primeiro grupo assegurará a segurança de todos nós. Eu vou fazer parte deste grupo, mas vocês terão que agir praticamente sozinhos. Ele será composto dos policiais mais experientes, com dez anos de profissão ou mais. O segundo será composto de policiais de experiência mediana, de cinco a dez anos de profissão. E, por último, o terceiro grupo será composto por policiais em fase de treinamento ou que tem menos de cinco anos de trabalho. Não podemos cometer nenhum erro, por mais pequeno e leve que seja, pois qualquer erro poderá acarretar no fim desta operação. Vamos formar uma espécie de muro no local. Todos devem estar preparados, sobretudo, os integrantes do primeiro grupo que, sobre hipótese alguma, poderão errar. Alguma dúvida? - perguntou.

- Dulce, qual será o horário de ataque? Quero dizer qual será o horário da ação? - Rafael perguntou. 

- Eu vou saber depois, porém, vamos ficar preparados. Não tem como saber o horário certo. - Dulce respondeu. - Só o que sei é que amanhã é o grande dia. 

- E onde vamos nos reunir? - um outro policial perguntou, curioso. 

- Exatamente onde estamos agora! Vamos partir daqui direto para o endereço que estou esperando. - Dulce respondeu. - Mais alguma dúvida? - todos negaram. - Enfim, vocês estão cientes de suas missões? 

- Sim! - todos responderam, em uníssono. 

- Ótimo! Quero deixar claro que não será fácil. Vamos ter que nos esforçar. Não será um caso qualquer. Estamos com uma grande missão, que é muito importante para o bem do México. O Ferreira liberou vocês por hoje, pois terão que se preparar para o ataque, como disse o nosso amigo Rafael. Agora eu realmente tenho que ir. - Dulce entrou em seu carro e foi embora. Não via a hora do dia acabar para, finalmente, realizar seu desejo de justiça. 

Sábado - 05:00 h 

- Bom dia, meu amor! - Dulce respondeu, atendendo a ligação de Christopher. - Qual é o motivo de me ligar agora?

- Desculpa te ligar a essa hora da manhã, mas o Felipe acabou de me mandar uma mensagem, dizendo que vamos nos reunir as dez da manhã. São cerca de três horas e meia de viagem. Já estou de saída. 

- O que quer dizer com isso, Chris? - Dulce perguntou. 

- Vocês deverão se preparar! Terão que viajar agora. - disse ele. - Eu confesso que estou com um pouco de medo. 

- Ucker, não precisa ter medo, bebê! Estamos preparados. Vou avisar o Rafael para dar o recado aos outros. Com certeza, chegaremos primeiro que você, já que estaremos de avião. Estaremos lá em meia hora. 

- Não, vocês não podem chegar antes de mim. Quando eu chegar, vou...

- Não se preocupe, Ucker! Eu sei bem do que está falando. Fique com seu rastreador ligado, assim, podemos nos comunicar. 

- Dul, te amo muito! Se acontecer...

- O Michael e o Felipe serão presos. Confie em mim, Christopher. Nada de mal vai nos acontecer. - Dulce respondeu. 

- Obrigado! Assim espero. Agora eu tenho que ir e prometo te manter informada. - Ucker respondeu. - Estou com muitas saudades de você, minha linda. Até mais. - finalizaram a ligação e Christopher seguiu viagem. 

Dentro de três horas e meia, Christopher chegou na fazenda. Era um lugar muito bonito, que abrigava centenas de espécies de árvores e animais. De longe, ele avistou um senhor de idade colhendo algumas verduras na horta. 

- Bom dia, senhor! - Ucker o cumprimentou com um aperto de mão. 

- Olá, rapaz! - disse o velho. - Você é de onde? 

- Sou de longe! - respondeu. - Qual é o seu nome? 

- Sou João Miguel, o proprietário desta fazenda. Herdei do meu falecido avô. - dizia, orgulhoso. - E você? Como se chama, moço bonito? 

- Chris! - Ucker respondeu. 

- Eu conheço o Chris e você não é ele não! - disse o senhor de idade. 

- Sou  Christopher Uckermann! Sou da polícia. - disse ele, mostrando seu distintivo. - Quero saber onde está a fábrica de cimento. Recebi uma denúncia anônima e resolvi verificar. 

- Atrás daquele morro! - apontou. - Você não consegue chegar até lá com seu carro. - ele sorriu. - O mauricinho vai ter que andar um pouco com as próprias pernas até lá. 

- Obrigado, senhor João! - Christopher agradeceu. Voltou até seu carro, vestiu um colete à prova de balas, vestiu uma jaqueta por cima, pegou dois revólveres e colocou um de cada lado da sua calça, nos bolsos da frente. Subiu o morro e foi surpreendido com um revólver apontado para sua cabeça. 

- Não diga nada, Christopher! Apenas me siga calado. - disse o Michael. Entraram em um galpão muito grande, onde o delegado Felipe e dezenas de homens aguardavam por ele. Christopher se sentou em uma cadeira a pedido de Michael e, disfarçadamente, ligou seu rastreador, o que mandaria diversas informações para Dulce. 

 


Notas Finais


No próximo capítulo temos duas surpresas. Até a próxima WEB.


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