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História Vondy : uma história policial - Julgamento : Parte 1


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde, leitores!!!
Neste capítulo, teremos parte do julgamento. Espero que gostem! Boa leitura!!!

Capítulo 66 - Julgamento : Parte 1


- Meu filho! - disse ela, segurando o bebê. - Seu nome será Miguel! Miguel Alfonso! - afirmou. Poncho sorriu com a última palavra. 

- Miguel Alfonso? - Poncho repetiu, orgulhoso. Anny assentiu. 

- Miguel, que significa humilde perante à Deus. - Anny explicou. - E Alfonso em homenagem à você. 

- Obrigado, meu amor! - Poncho agradeceu com um selinho rápido. - Lindo nome. 

                                       *****

Dulce e Christopher se arrumavam para ir ao julgamento do Michael e do Felipe que, por incrível que pareça, seria no mesmo dia, horário e local. 

- Dulce, já está pronta? O Ferreira me ligou, dizendo que já devíamos ter saído daqui. 

- Espera, estou pegando minha bolsa! - disse ela, saindo do seu quarto. - Vamos? 

- Até que enfim, mulher maravilha. - eles riram. 

- Que foi, super man? Ainda temos que passar no bar. A May e o Chris vão conosco. Eles, assim como o Eddy e a Zora são as principais testemunhas. - Dulce afirmou. 

- Amor, seu carro não tem... - ela o interrompeu. 

- Não se preocupe! Apenas a May e o Chris estão indo com a gente. Com certeza, a Zora e o Eddy já estão lá. - explicou. O celular de Dulce vibrou em seu bolso. - É uma mensagem, Ucker. 

- Então? O que diz? - ele  perguntou, curioso. 

- É o Poncho! - disse ela.

- Me diz, Dul! É algo sobre meu sobrinho ou sobrinha? - ela assentiu, começando a ler. 

- "Estou muito feliz, Dulce! Meu filho é um lindo menino, se chama Miguel Alfonso! Depois nos falamos. Um grande abraço, Poncho". - eles estavam com um grande sorriso estampado em seus rostos. A alegria parecia ser contagiante, deixando a casa mais alegre.

- É um menino! Que lindo, meu amor. - Ucker respondeu, abraçando Dulce. Trancaram o apartamento e seguiram para o bar. Chegaram alguns instantes mais tarde. 

- Espere aqui! Vou chamá-los. - Dulce deu um selinho demorado em Christopher e adentrou o bar. - Oi May! - disse ela, cumprimentando-a com um abraço. 

- Achei que já tinham saído! - disse Maite. - Vamos, Chris! A Dulce já chegou. - May gritou Christian. 

- Como vai, Dulce? - Chris perguntou, cumprimentando -a.

- Estou um pouco apreensiva! Vamos logo, não temos muito tempo, o Ferreira já ligou. - Eles entraram no carro e foram para o tribunal. Cerca de meia hora depois, chegaram. Ferreira estava ansioso, esperando-os em frente ao tribunal de júri. 

- Vamos entrar! O julgamento irá começar daqui cinco minutos. Eles já trouxeram o Michael e o Felipe. - Ferreira afirmou. Entraram na sala de júri, descansaram um pouco, tomaram uma água e, logo, Michael e Felipe entraram, acompanhados de mais quatro policiais. Michael fitou Dulce por alguns segundos, com um olhar sanguinário e se sentou na cadeira de réus. Logo em seguida, o juíz, de aproximadamente setenta anos, se sentou em sua cadeira, entre os jurados e o promotor.

- Estou dando início ao julgamento do réu Michael Leandro Gurfinkell Korngold, acusado de tráfico e distribuição ilegal de armas e drogas em todo o país, bem como de torturas mental, física e espiritual de pessoas incapazes, de homicídios dolosos, quando há intenção de matar, entre diversas outras acusações que fere a constituição mexicana de direitos humanos, criada em 5 de fevereiro de 1917, que visa a proteção de todo e qualquer ser humano, que estiver, sobre diferentes situações, sendo escravizado em seu ambiente de trabalho, torturado de todas as maneiras possíveis e, principalmente, assassinado. Passo a palavra para o advogado de defesa para que ele apresente suas alegações orais pelo tempo de dez minutos. 

- Obrigado pela palavra,  meritíssimo juíz! - disse o advogado do Michael. - Quero deixar claro para todos os jurados e testemunhas aqui presentes neste tribunal, que o meu cliente, Michael Leandro Gurfinkell, está sendo acusado por crimes que o mesmo não cometeu. Michael é um homem trabalhador, honesto, digno e lutador, assim como todo cidadão. Michael está sendo acusado injustamente por pessoas que não sabem a dor que ele passou quando perdeu sua família, que foi brutalmente morta por traficantes locais. 

- Como é cínico este advogado! - Dulce sussurrou para Christopher. - Sabe que nenhum dos argumentos dele me convenceu? 

- À mim, não convenceu nem um pouco! - Ucker respondeu. 

- Eu exijo silêncio neste tribunal! - disse o juíz. - Passo a palavra para o promotor de acusação.

- Se me permite, senhor juíz, quero fazer algumas perguntas para o advogado de defesa do réu. - o promotor pediu. - Como pode provar que seu cliente tem tanta qualidade positiva, diante das inúmeras acusações? Por que afirma com convicção que o réu não cometeu nenhum dos crimes citados pelo meritíssimo juíz? Tem algumas provas concretas, materiais ou de testemunhas, principalmente, que possam confirmar o que você disse? - Por um momento, aquele imenso tribunal ficou completamente calado. 

- Já gostei desse promotor! - Dulce afirmou, sorrindo. - Conseguiu colocar esse advogado de meia tigela contra a parede. 

- Faz silêncio! - Ucker respondeu, sorrindo. - Não quero ser reclamado de novo. 

- O que houve com a defesa? Não vai me responder ou tem medo de dizer algo que não possa ajudar seu cliente? - o promotor perguntou novamente. 

- Não tenho medo das suas acusações! Estou convicto de que tudo o que eu disse é a mais pura verdade. - disse ele. - O Michael sofreu sim durante toda a vida. Trabalhou duro, juntamente com toda a família que, como eu disse anteriormente, foi brutalmente assassinada. 

- É verdade! Não estou duvidando do lado honesto de seu cliente. Senhor juíz, me permite fazer uma pergunta ao advogado de defesa do réu? 

- Pedido deferido! - disse o juíz. - Que seja o último. Os dez minutos da defesa está no fim. 

- Muito obrigado pela palavra, excelência! - agradeceu. - Como você disse, a família do seu cliente foi brutalmente assassinada. Como o seu cliente sustentava sua família? Qual o motivo pelo qual os traficantes deram um fim à família dele? Dívidas de mercadorias? O seu cliente estava devendo algum dinheiro de drogas ou armas para esses traficantes?

- Senhor juíz, o promotor afirmou diante de todos aqui presentes que iria me fazer apenas uma pergunta. 

- Está com medo de responder? Não tem argumentos suficientes para se assegurar, diante de tantas acusações? 

 


Notas Finais


Me desculpem qualquer erro. Tentei caprichar muito neste capítulo. Continuarei este julgamento no próximo. Espero que tenham gostado!


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