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História Vondy : uma história policial - Julgamento : Parte 3 - Final


Escrita por: Hanna__Santos

Capítulo 68 - Julgamento : Parte 3 - Final


- Christopher Alexander Luiz Casillas Von Uckermann, diante de todo o tribunal e de todos os jurados aqui presentes, você jura falar a verdade, nada mais que a verdade? - o juíz perguntou. Ucker fitou Dulce por alguns segundos e mirou o juíz à sua frente. 

- Juro, senhor juíz! - ele respondeu. 

- Qualquer declaração falsa será considerada crime. - disse o juíz. - Passo a palavra ao promotor de acusação. 

- Obrigado pela palavra, excelência! - disse o promotor. - Depois dos fracassados depoimentos de defesa do réu, é bem evidente que o mesmo tenha cometido todos os crimes citados no início deste julgamento por nosso meritíssimo juíz. Christopher Alexander Luiz Casillas Von Uckermann é um grande exemplo de força competente da lei, que busca a justiça com o próprio sangue, literal e metaforicamente falando. De acordo com os arquivos contidos no processo, Christopher foi golpeado por um dos integrantes da quadrilha do réu quando voltava sozinho para sua casa. E, segundo este mesmo arquivo, o policial sofreu traumatismo craniano de nível elevado de gravidade. Ele esteve em coma durante um mês, correndo altos riscos de sofrer um infarto do miocárdio e vir a óbito. Estou declarando neste momento que falo o que sei, exceto as outras situações pelas quais o nosso policial passou, que foram resumidas em um pequeno pedaço de papel. Christopher, você afirma tudo o que eu acabei de dizer? 

- Sim! Todos estes pronunciamentos ditos pelo promotor estão corretos, visando especificamente os fatos cotidianos vividos por mim. - Ucker respondeu. - É claro que não posso dar detalhes exatos de tudo o que aconteceu verdadeiramente, pelo simples motivo de respeitar as normas de comportamentos dentro de um tribunal como este em que nos encontramos neste exato momento. Entretanto, o que posso assegurar sobre o que sofri são as lágrimas derramadas, o sangue dado para obter o bem do nosso país e, sobretudo, as emoções conseguidas que ficarão na memória. Afirmo ainda que cada passo dado, cada lágrima derramada, cada gota de sangue jorrada serão lembrados como esforços e lutas que conquistamos. Tudo o que eu e minha noiva passamos até aqui valeu a pena. 

- Excelente depoimento, Christopher! Muito obrigado. - disse o promotor. 

- Passo a palavra ao advogado de acusação. - ordenou o juíz. 

- Obrigado, excelência! Depois do excelente depoimento de Christopher, segundo o promotor de acusação, acho que está mais do que evidente que as acusações contra o réu não podem ser falsas. O policial legal Christopher Uckermann não teria certas fantasias para inventar algo tão profundo para atingir o Michael Gurfinkell. Me dou por satisfeito, excelência. 

- Peço que entre a testemunha Dulce Maria Espinosa Saviñón. 

- Obrigada, meritíssimo juíz! - Dulce respondeu, se sentando. 

- Dulce Maria Espinosa Saviñón, diante de todo o tribunal e de todos os jurados aqui presentes, você jura falar a verdade, nada mais que a verdade? 

- Sim! Eu juro dizer somente a verdade, tendo plena consciência de que qualquer discordância com a realidade é tida como crime, de acordo com as leis que regem este tribunal de júri. - Dulce respondeu, piscando para Christopher, que observava atento. 

- Qualquer declaração falsa será considerada crime. A palavra é do promotor de acusação. 

- Sim, senhor juíz! Dulce Maria é uma grande policial e, assim como Christopher, lutou contra a corrupção, contra o tráfico e, principalmente, contra a injustiça. É normal o ato de desacreditar na lei, posteriormente todos os crimes assistidos sem uma punição cabível. Eu não vou fazer nenhum interrogatório à testemunha, só o que quero é ouvir o que ela tem pra dizer sobre o caso. - disse o promotor mirando Dulce, que ficou calada por alguns instantes. 

- Bem, o que posso dizer sobre este caso é tudo o que eu e o Christopher vivemos : pavor, medo, ameaças, torturas, entre outros exemplos de fatos que nos ocorreram. Desde que conhecemos o Michael, deixamos claro exatamente o que queríamos, que era a justiça humana, já que a divina não falha. Acho que este foi o maior erro que cometemos durante toda a operação. 

- O réu te ameaçou de morte? Te torturou? 

- Com certeza! E não foram poucas vezes. Acho que a tortura é a principal arma que ele usa. - ela respondeu.

- Me dou por satisfeito, meritíssimo juíz. De acordo com tudo o que ouvi neste tribunal hoje, o réu é culpado por todos os crimes que foi acusado. - Entre debates e argumentos, passaram-se duas horas e meia. O juíz declarou recesso de uma hora e, depois desse tempo, voltaria com a decisão definitiva. 

- Voltamos com o fim do julgamento dos réus Michael Leandro Gurfinkell Rorngold e do ex delegado Felipe Ángel Najera Arreola dentro deste tribunal. - disse o juíz. - Depois de ouvir todos os depoimentos das convocadas testemunhas de defesa e de acusação, bem como dos advogados de defesa e de acusação, chegamos a conclusão de que são culpados pelos crimes em que ambos foram acusados. Deixo aqui a nota de que os argumentos usados pelo advogado de defesa pessoal dos réus não foi usado para possíveis provas ou de testemunho para o fim do julgamento. Vou deixar aqui a condenação cabível de cada um dos réus julgados individualmente, de acordo com os crimes cometidos. Michael Leandro Gurfinkell Rorngold é condenado pelos crimes de torturas ao ser humano, ferindo o direito de liberdade de expressão e de gênero, a constituição mexicana de 05 de fevereiro de 1917; tráfico de drogas e armas ilegais, a distribuição e venda das mesmas, visando o lucro pessoal e cometendo crimes como corrupção e falsidade ideológica; homicídios dolosos diversificados; indução de outros integrantes nos crimes cometidos, entre outros não citados neste tribunal. Visando os prejuízos causados, as vidas tiradas e todas as torturas sofridas pelas vítimas, declaro que o réu terá prisão perpétua, sem reclusão, com regime fechado. - Dulce e Christopher se abraçaram alegremente, com grandes sorrisos de vitória estampado em seus rostos. 

- Ai, nem consigo acreditar! Meu sonho se tornou uma grande realidade. - Dulce respondeu, emocionada. 

- Se prepara! Seus dias de fama só estão começando. - Ucker afirmou. 

- Não entendi, Ucker! - Dulce falou, confusa.

- A imprensa está aí fora, Dul! - disse May. - Eles querem falar com vocês. 

- Silêncio! Eu quase não ouvi o que o velho falou para o Felipe. - Christian pediu. 

- Respeita, Christian! Ele é o juíz. - May respondeu. 

- Faz tempo que não ouvia meu nome por completo e esse ancião falou. Fiquei olhando para os lados, procurando quem era esse tal de José Christian Chávez Garza. Percebi quem era quando o velho me olhou como se quisesse perguntar se eu estava surdo. Acho que a última vez que ouvi meu nome completo foi quando me casei com a May. Na época em que casamos, os dinossauros ainda habitavam o planeta. - May, Dul e Ucker não paravam de rir com as bobagens que Chris falava. Nem prestaram mais atenção para o que o juíz dizia. 

- Até que enfim a justiça está começando a ser feita. - disse o delegado Ferreira. 

- O Felipe foi condenado? - Chris perguntou. 

- Se não conversassem tanto, tinham captado o que o juíz falou. - Ferreira respondeu. - Ele foi condenado a trinta anos de prisão, pois foi considerado cúmplice, como se não tivesse cometido nenhum crime. 

- Ainda foi pouco! O advogado dele era melhor que o do Michael. - Dulce respondeu. 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Para quem não sabe, amanhã é o dia mundial Vondy. Próximo capítulo temos uma surpresa.


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