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História Vondy : uma história policial - Interrogatórios


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá! Como estão, leitores? Estou passando para deixar um novo capítulo! Boa leitura!!!

Capítulo 7 - Interrogatórios


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Interrogatórios

Desceram rapidamente as escadas e discretamente, para que, se alguém os visse, não desconfiasse de nada. Entraram no carro e levaram o Ramón com os pulsos algemados. Alguns instantes depois, chegaram na delegacia.

- Fique com ele, Ucker! Eu vou falar com o Felipe. - Dulce ordenou, praticamente jogando o Ramón contra Christopher e saiu imediatamente, rumo à sala do delegado.

- Acho melhor você confessar tudo o que sabe, Ramón. - Ucker aconselhou.

- Eu não sei de nada, cara. - ele negou.

- Por enquanto você não se lembra, mas nós vamos fazer questão de refrescar sua memória, fique tranquilo. - Ucker respondeu, com sarcasmo.

- Me deixe ir, por favor! - ele implorou. - O Michael vai me matar se eu não chegar com as IF's à tempo, eu não posso morrer.

- Se eu não fosse policial, talvez até acreditaria em você, sabia?

                                        *****

- Delegado, será que eu posso entrar? - Dulce perguntou, abrindo a porta.

- Entra e fecha a porta, Dulce! Por favor! - ele ordenou. - E aí? O Christopher me disse que você recebeu uma ligação anônima, por isso, saiu sem avisar. Tem boas notícias?

- Não ficou decepcionado comigo por ter saído daquele jeito? - ela perguntou.

- Não, claro que não, Dulce! - disse ele. - Eu sei como são essas coisas, também trabalho por um mundo melhor, sei como é esse mundo do crime. E esse papel na sua mão?

- Que bom que me entende, Felipe! - ela suspirou, aliviada. - Essa é uma lista dos vários esconderijos do Michael e companhia.

- Posso dar uma olhada?

- Claro, fique à vontade! - ela concordou, entregando a lista nas mãos dele. - Mas me devolva, vou precisar.

- E aí? Tem ou não tem boas notícias? - Felipe quis saber, enquanto observava a lista.

- Claro que sim, delegado!  - Dulce respondeu, animada. - Eu tenho uma pessoa pra te apresentar, faz parte da família Gurfinkell.

- E quem seria essa pessoa, Dulce? - Ela saiu por uns segundos e chamou Christopher, que foi até lá com Ramón.

- Já podemos entrar? - Ucker perguntou.

- Sim, meu amor! - Dulce confirmou. Ela entrou na frente e eles entraram em seguida.

- Olha quem eu vejo!  - disse Felipe, entregando o papel para Dulce.

- Vocês se conhecem? - Ucker perguntou.

- Sim, eu já interroguei esse idiota por horas aqui e tive que liberá-lo. Ele não teve coragem de entregar o bando infeliz que ele faz parte.

- Mais respeito comigo, delegado. - Ramón pediu.

- Ah, que engraçado! Um bandido, traficante e desocupado exigindo respeito. - ele ironizou.

- Será que eu posso interrogá-lo? - Dulce perguntou.

- É o meu trabalho, Dulce.

- Eu sei, mas só vou tentar! - disse ela. - Por favor, Felipe.

- É o meu trabalho Dulce, é o trabalho de um delegado.

- Tudo bem, mas só quero tentar, por favor.

- Se eu disser que não, você vai me perturbar até eu deixar! Eu vou permitir, mas vou te dar apenas uma hora. - disse ele.

- Obrigada, Felipe. - agradeceu. - Aposto que não vai se arrepender.

- Assim espero, Dulce Maria! - ele falou, saindo da sala.

- Quer que eu fique? - Ucker perguntou.

- Me deixe à sós com ele, pode ser?

- Claro, meu anjo. - ele deu um rápido selinho nela e saiu.

                               *****

- E aí, Ucker? Acha que ela vai conseguir?

- Não sei, mas vamos torcer pra que ela consiga.

- Você pode tomar conta da delegacia? - ele perguntou. - Vou sair um pouco.

- Com certeza, pode ir lá. - concordou, com um largo sorriso.

- Por que está tão sorridente, Ucker?

 Tá tão na cara assim?

- Claro! - disse ele. - Você tá rindo até para as paredes. Não tá indo em baladas, não é?

- Não, delegado! - negou. - Acho que baladas, nunca mais.

- Que bicho te mordeu, Christopher?

- A flecha do cupido! - respondeu. - Eu estou apaixonado, estou namorando sério. - sorriu, mostrando o dedo com o anel de compromisso. 

- Posso saber quem é a vítima? - ele ironizou.

- Não tem vítima nenhuma, delegado. Eu mudei por ela, eu tô apaixonado, tô amando, eu só não posso dizer quem é.

- Ah, deixa de grude, de frescura adolescente, Christopher Uckermann! Parece um moleque quando ganha algum doce. - Felipe deu um tapinha nas costas dele e saiu. 

- Acertou em cheio, senhor sabe tudo! É o melhor doce que já ganhei. - Christopher disse à si mesmo.

                                  *****

- Vamos começar o interrogatório, senhor Ramón? - Dulce olhou aquele homem à sua frente com desprezo.

- Você não se chama Bruna, não é? - ele interrogou.

- Cala a boca! Quem interroga sou eu! - ela o intimidou. - Mas respondendo sua pergunta, eu não me chamo Bruna. No entanto, não estou nem um pouco afim de revelar minha identidade pra você.

- Se eu calar minha boca, não vou poder te responder. - ele debochou.

- Vai brincando com seu futuro, vai! - disse ela. - Sem brincadeiras, não sou criança e nem você é! Me diz tudo o que sabe e sem enrolação.

- Eu não sei de nada, mesmo se soubesse, não te diria.

- Sério? Então até você lembrar de alguma coisa, não sei, você ficará preso. Acho que seu lindo patrão já deu por sua falta.

- Por favor, ele precisa de mim. - Ramón implorou.

- Que engraçado! Se não me engano, você tinha dito que ninguém sabe onde ele poderá estar.

- É verdade, mas ele tem informantes em todos os lugares.

- Quem são esses informantes? - Dulce perguntou.

- Eu não sei, já disse. - ele esbravejou.

- Não tem problema, você terá tempo o bastante pra pensar! Eu não estou com pressa nenhuma. Quer um suco? Uma água? Uma barra de cereal? Ou, quem sabe, um chocolate quente? Dizem que chocolate é ótimo para a memória. 

- Eu não quero nada, quero ir embora.

- Já disse que só vai sair daqui quando confessar o que sabe. - Dulce socou a mesa à sua frente com força. 

- Eu não sei de nada, não entendeu?

- Já estou perdendo minha paciência, imbecil! Quem você pensa que eu sou? O Luan Santana, que pode esperar dez, vinte, trinta anos, até você se entregar?

- Me deixe ir embora, não sei de nada não, gata. - ele implorou.

- Acho que vou facilitar um pouco! - disse ela. - Quem sabe você não faz um esforço e se lembra? O Michael está preso, quer que eu chame ele? Talvez você se lembre de algo. Ele te entregou, sabia? Disse que, por ele, você já estava morto. Disse que você teve participação em pelo menos três crimes e que...

- Quer que eu acredite nesse seu teatro de quinta? - debochou. - Há alguns minutos, você deixou claro que não faz ideia de onde ele possa estar. Agora, me diz que ele está preso. Você é um lixo! Não acredito que você e aquele banana possuem o título de melhores policiais de todo o México. - Gargalhou, se divertindo com aquela situação. Dulce ficou imóvel por alguns segundos, sem ação. Aquele homem não iria se entregar tão facilmente. No fundo, será que o delegado Felipe tinha razão? Ele, que era mais experiente, afinal, trabalhava há mais de 20 anos e, certamente, havia interrogado dezenas de membros dos Gurfinkell ao longo desses anos, e que também já havia interrogado o Ramón, não conseguiu arrancar nada dele, imagina ela, uma simples amadora na arte de interrogar. Um interrogatório exige um psicológico impecável. Será que ela estava preparada psicologicamente para isso? Bem, Dulce não estava disposta a desistir. Não é de se estranhar o título incrível que ela possuía, e não estava afim de desistir, apesar de que títulos não tinham o menor significado agora.

- Seu patrão, o tão querido e admirado Michael, deu a ordem para te deixar apodrecer na cadeia. E, ao contrário dos outros membros, que têm tantas regalias e os melhores advogados do país, você não terá nada disso. A menos que banque tudo para salvar sua própria pele. - Dulce percebeu um pequeno desconforto em Ramón e, logo, entendeu que estava no caminho certo. - E você sabe que te defender não sairá nada barato. Ah, mas... se colaborar, terá a vingança perfeita contra o Michael. Você poderá sair daqui em pouco tempo. - ele ouvia, apertando os olhos de raiva. Dulce continuou o seu discurso de persuasão. - Que traidor ele é, te jogou no fundo do oceano para virar comida de peixe. E tudo isso, pra salvar a própria pele. Nem se importou se você é ou não um membro.

- Tá, tá bom! - disse ele, abrindo os olhos. - Eu não sei muito, mas sei muitas coisas. - Ramón confessou. - Como vocês já devem saber, ele é o maior traficante do México, e como todo traficante, o Michael exporta armas e drogas, por isso, ele é reconhecido em todo o país.

- E como você entrou para essa quadrilha?

- Eu fiz um favor pra ele, e desde então, nunca mais consegui sair.

- Que favor? - Dulce perguntou.

- Eu... eu ajudei aquele infeliz a se livrar do corpo de um cliente que estava devendo uma quantia alta pra ele.

- Sabe quem é esse cliente?

- Não, não sei, mas era um grande empresário no México.

A Dulce ficou interrogando o Ramón por mais de uma hora, até descobrir muitas coisas. Quando terminaram, ela dá a ordem para prendê-lo até o delegado chegar.

- E como foi, Dul? Ele te disse alguma coisa, te deixou alguma pista? - Christopher perguntou, curioso.

- Fiquei sabendo muitas coisas, mas tive que mentir que conseguimos prender o Michael! - ela respondeu. - Eu tive que pressioná-lo pra falar.

- Caramba, mas ele confessou algo que possa nos ajudar? - Ucker perguntou.

- Muitas coisas! - ela confirmou. - Mas me diz, já está preparado pra visitar cada endereço?


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!


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