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História Voo Em Seus Braços - Capítulo três: Rin-san


Escrita por: Torielayra

Notas do Autor


Depois de uma semana, Estou de volta!

Capítulo 3 - Capítulo três: Rin-san


Era uma vez uma menina

Que muito cedo teve que aprender

Como crescer vivendo em uma guerra que ela chamava "lar"

Sem nunca saber para onde ir para se proteger da tempestade

Me machucava ver a dor estampada no rosto da minha mãe

Toda vez o punho de meu pai a colocava em seu lugar

Ouvindo todos os gritos eu chorava em meu quarto

Esperando que isto acabasse logo


 

Machucados somem pai, mas a dor permanece a mesma

Eu ainda me lembro como você me manteve tão amedrontada

Minha força é minha mãe por todo o amor que ela deu

Todas as manhãs quando acordo eu olho para ontem

Eu estou bem

_Christina Aguilera (I’m OK)

Um mês depois.

Aqui estou eu novamente. Muita coisa aconteceu desde que eu acordei no hospital.

Kabuto me deu uma alta, e comecei a fazer fisioterapia para conseguir sentar numa cadeira de rodas, acompanhada a uma gentil senhora chamada Rin-san, que conseguia me fazer esquecer um pouco a vida que eu estava levando, mas era só ela ir embora que eu voltava a realidade. A minha realidade.

A notícia do acidente provocou polêmica em Konoha, parecia que todos os jornais acompanhavam cada passo que eu dava. Eu havia ganhado uma cadeira de rodas bem tradicional, não que fosse um tipo de caridade, era mais como... obrigação.

Antes do acidente, eu já estava começando minha vida escolar em uma escola particular, porém, durante este mês, parei de freqüentar o colégio, e deixei de ver os meus colegas.

Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu deveria sair do hospital, e entrar em algum orfanato ou coisa do tipo, pois eu não tinha ( ou pelo menos não conhecia) nenhum parente próximo, a maioria vivia em um estado distante ou até mesmo em um outro país.

Enquanto isso, eu permanecia em um quarto de hospital quase vazio, esperando alguma resposta que me dessem, dizendo para onde eu iria ao sair daqui.

***

O tempo passou, eu estava quase terminando minha aula de fisioterapia com a Rin-san.

_Você está muito bem Sakura-san, já conseguiu dominar bem o seu quadril! Já pode locomover-se pela sua cadeira facilmente!_ Ela disse com um sorriso gentil_ Estou muito orgulhosa!

_Arigatou, Rin-san! _ respondi com um tom um tanto animado.

_Então vamos lá, só mais um exercício, e estará você estará libera..._ Ela foi interrompida com uma batida na porta de madeira, provavelmente alguém pedindo permissão para entrar_ Entre._ autorizou Rin-san.

_Nohara-san, preciso falar com você. _Disse Kabuto, que constantemente me examinava.

_Claro. Se me der licença, Sakura-san._ Ela virou para mim, com um sorriso que só ele sabia fazer.

_Hai! _Respondi.

Eu vi ela indo até Kabuto e fechando a porta. Fiz um pouco de esforço e me sentei.

Eu ouvia somente alguns sussurros, os quais eu não conseguia decifrar o que diziam.

Virei o meu rosto e olhei para os meus dedos, e comecei à brincar com eles, levantando-os no ritmo de uma música que otou-san havia me ensinado quando...Estava  vivo.

Estava pensando naquela música, fechei meus olhos e batia meu indicador enquanto lembrava da música.

“Criança pequena

Brilhante e valente

Sentir a manhã

Calor no seu rosto

Celeste

Traz um novo dia

Mantenha a cabeça erguida

E não se esqueça do amor”

Me lembrava que quando otou-san tocava essa música, okaa-san cantava junto com ele. Eram nesses momentos que eu sabia que eu tinha uma família. Que eu sabia que eu era amada.

“Floco de neve,

Criança de lágrimas congeladas

Você não pode ver o

Mundo tem tanta alegria

Para você

Minha pequenina

Fique em pé agora

Mantenha sua alma clara

E ouça

A canção das estrelas

Respire,

Na brisa suave

E faça um desejo

Para durar ao longo dos séculos.”

 

Sem querer, me vi murmurando a melodia da música, e não pude conter um sorriso. Eu que em algum lugar, meus ryoshin estão olhando para mim, com um sorriso no rosto, cantando essa música que mais se parecia uma canção de ninar.

Acordei de meus pensamentos quando vi que a porta estava sendo aberta, revelando a Rin-san com um semblante indiferente, mantendo uma pose profissional, de um jeito que nunca usou comigo.

Ao voltar o seu olhar para mim, ela voltou à aquela postura bondosa. Caminhou até mim, e se agachou-se  para olhar em meus olhos e sorriu, e colocou sua mão sobre meu rosto, e começou à acariciar a minha bochecha:

_Viu? Não falei que você conseguia sentar? Sabia que conseguiria!_Ela me disse animada._ Vamos ver como ficará na sua cadeira de rodas._Ela se levantou, foi para o canto da sala e pegou a cadeira, que estava dobrada, desdobrou-a e a empurrou para perto de mim. Depois, ela me pegou em seus braços, e me colocou na cadeira._Vamos ver se você consegue andar nessa belezinha!_ Ela juntou as mãos e fazer uma cara de esperança.

Eu peguei nas rodas, fiz um esforço, e me movi para frente. Rin-san aumentou o sorriso. Comecei a andar pela sala, com um pouco mais de esforço, e aos pouquinhos eu ia me acostumando, quando finalmente resolvi parar.

_Nossa. _Eu disse, um pouco surpresa comigo mesma.

_Você foi muito bem, Sakua-san! _Disse a mulher ao meu lado.

_Arigatou, Rin-san! _ Dei um sorriso para ela.

_Agora vamos, eu te levo para o banho, e depois, nós duas iremos conversar, tudo bem?

_H-hai._respondi, um tanto incerta. Ela nunca havia me chamado para conversar assim, tão de repente.

Ela me encaminhou até o banheiro, empurrando minha cadeira. Lá, algumas enfermeiras me deram banho, e depois me vestiram.

Depois de pronta, eu fui indo até meu quarto, e lá, encontrei Rin-san, que estava à minha espera.

_Konbanwa, Sakura-san._ Complementou a mesma.
_Konbanwa, Rin-san.
 
_Eu gostaria de conversar com você.
 
_Claro._ Eu disse.
 
Empurrei-me até minha maca. Rin-san sentou-me na mesma, e sentou-se ao meu lado.
 
_Eles já sabem. _ Ela começou.
 
_Nani?
 
_Eles já sabem aonde você deve ficar.
Eu fiquei um pouco surpresa. Pensei que ficaria mais tempo no hospital, junto  com Rin-san.  Já me acostumara à aquele lugar.
_E onde seria?_ Lhe perguntei.
_Olha..._ Ela começou_ Kabuto-kun me disse que você deveria ir à um orfanato, mas...
_Mas...?_ Ela deu um suspiro.
_Mas todos os orfanatos de Konoha estão cheios, e preferíamos que você permanecesse  na cidade..._Ela deu uma pausa, me olhou e sorriu_ e decidiram que você ficaria melhor no internato de Konoha.
_Espera...Nani!?_Perguntei abismada. Como assim internato? Eu vou viver em um colégio? Ninguém vai poder me adotar?

Kami-sama, que praga de destino é esse?!
 
“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”
_Albert Einsten


Notas Finais


Então, é isso.
O mesmo falatório:
Espero que gostaram, comentem se possível e xau!
Mas titia ainda ama vocês!
>3< <3333333333


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