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História Vorpal Swords: O Time Invencível... Ou Será Que Não...? - É Apenas Uma Questão De Sorte


Escrita por: YosenHigh e _Rika_

Notas do Autor


Yoo...
Eu Sei Que Fui Deveras Cruel Com Murasakibara No Capítulo Anterior...
Não Me Matem, Onegai!
Mas Isso Foi No Capítulo Anterior...
Espero Que Gostem
Agradeço Pela Leitura Desde Já

Capítulo 15 - É Apenas Uma Questão De Sorte


Fanfic / Fanfiction Vorpal Swords: O Time Invencível... Ou Será Que Não...? - É Apenas Uma Questão De Sorte

Kuroko

Tino saiu apressada para o vestiário feminino, deixando-me ali, sorrindo como um bobo. 

Tudo bem que nós tínhamos caído um sobre o outro e talvez eu tenha machucado ela ao cair, mas não conseguia deixar de pensar no quão próximos estávamos, em como ela ficava bonita com as bochechas coradas, em como aqueles olhos escarlate me encaravam assustados pela queda recente e em como a risada dela deleitava meus ouvidos. 

Olhei de soslaio para Kagami, que me observava estarrecido ao lado de Tokyō, que permanecia do mesmo modo que o ruivo. 

— Vamos, Taiga? — indagou a loira, assim que parou ao meu lado. 

— Vamos, sim, Tino. — Kagami se recuperou do choque, caminhando para a saída, junto de Tokyō. 

— Vem, Tetsuya. — Tino segurou minha mão e me puxou para fora da quadra. 

Enquanto seguíamos para o apartamento de Tokyō — que era mais perto e Kagami fazia questão de que acompanhássemos a menina —, Kagami conversava animadamente com a morena, fazendo-a rir constantemente, pois sempre que tinha a oportunidade, fazia algum comentário irônico que a fazia rir. 

— Kagami não vai descansar enquanto não conquistá-la. — comentou Tino, num sussurro proferido ao pé do meu ouvido. 

— Ela está sendo conquistada e nem sequer chegou a se dar conta disso. — devolvi, baixinho no ouvido dela. 

— Ela já suspira por Taiga e nem percebe. — concordou. 

De alguma forma, me senti bem por trocar essas palavras sussurradas com ela, não importava qual era nosso assunto. Nós poderíamos estar comentando sobre o processo de reprodução das minhocas, que seria totalmente agradável para mim.

— Até mais, Taiga-nire, Tetsuya-nire, Tino-nire. — murmurou Tokyō, se jogando nos braços de Kagami, sorrindo largamente. 

Depois abraçou à mim e à Tino também, entrando em sua casa logo em seguida. 

Kagami ficou um tempo parado ali, olhando para a porta pela qual a menina entrara, sorrindo minimamente enquanto o fazia. 

— Vamos, Taiga? — repetiu Tino, tirando o primo do transe. 

— Hai. — confirmou enquanto voltava a andar ao nosso lado. 

Notei que durante o percurso todo, Tino implicava com seu primo, imitando a voz de sua amiga ao chamá-lo da mesma forma que a dita cuja o chamava. 

Eu estava avulso a conversa, mas Tino às vezes escondia o rosto em meu ombro, rindo do garoto ao nosso lado. 

— Nos vemos amanhã, Kagami-kun, Tino-san. — anunciei assim que páramos em frente ao prédio deles. 

— Até amanhã, Tetsuya. — ela beijou meu rosto e me abraçou. — Tome cuidado no caminho até sua casa, onegai. — pediu baixinho. 

— Vou tomar. — respondi antes de soltá-la — Sayonara. — me despedi. 

Enquanto caminhava até minha casa, pensava em tudo que tinha acontecido num dia só, meu coração palpitava como nunca antes. 

Então lembrei-me de algo que Murasakibara tinha me perguntado dias antes.

Já se apaixonou, Kuro-chin?

Eu poderia jurar que era isso que estava acontecendo, eu estava me apaixonando.

Cheguei em casa e vi Metsu digitando algo no celular, sentada no chão, sobre as próprias pernas.

— Yoo, Metsu-nee. — cumprimentei ao fechar a porta.

— Tetsu-nii-san! — exclamou ao pular e me abraçar. — Você está bem, Tetsu-nii?

— Estou, sim, Metsu-nee. — sorri.

—  Seus olhos brilham. Por que brilham? — indagou ela. 

— Acho que estou feliz.

— Conte-me o porquê — pediu.

— Possivelmente estou apaixonado. — ela arregalou os olhos e me abraçou novamente.

— Por quem? Quem é ela? É de nosso colégio? É da nossa turma, certo? 

— Sim, ela é de nosso colégio e também da nossa turma.

— Quem é? Não me diga que é uma das jogadoras do time de basquete feminino. É?

— Ela é sua companheira de equipe, Metsu.

— Oh Kami! — exclamou. — Diga-me quem ela é. Eu lhe imploro se quiser! Fico até de joelhos! Mas pelo amor de Kami me conte quem é ela! — ri de seu desespero. 

— Tino! — sussurrei e o queixo dela caiu. 

— Por Kami! Isso é demais! Ela é ótima! Mamãe e papai irão adorá-la! Ela se parece um pouco com Fugaku-san às vezes, mas assim como ela, consegue ser um doce de pessoa quando quer! 

— Shii... — pousei o indicador sobre seus lábios, como um pedido para que não gritasse. 

— Gomen, onii-san. — pediu docemente. 

— Arigato. — beijei sua testa e me dirigi para meu quarto. 

Deitado em minha cama, pensava em como as coisas podiam mudar de repente. Num dia eu via Tino Otsuki como uma amiga por quem eu sentia um grande apreço. No outro, eu pensava se poderia vê-la na manhã seguinte e se iríamos rir de trivialidades sussurradas no ouvido.

Fechei os olhos, suspirando enquanto encarava a imagem do sorriso dela estampada em minha mente.

— Tetsu-nii? — chamou Metsume, fazendo-me abrir os olhos e encará-la sorrindo. — Não queria interromper. — riu baixinho. — Mamãe me mandou dizer que o jantar está pronto. Vamos comer, onii-san. 

Yumi

Segunda-feira.

Para alguns isso é um verdadeiro inferno. Porém... Quando sua irmã caçula está cuspindo fogo como um dragão, posso te garantir que qualquer ser humano no planeta adoraria o inferno.

Pois Fugaku estava deveras irritada e Kami sabe que Fugaku irritada, é — como ela mesma disse — Hades encarnado bem na sua frente.

Fugaku estava avulsa a conversa do time, e embora fosse um assunto importante, ela não parecia ligar.

Foi quando Murasakibara passou por nosso grupo e olhou em nossa direção, foi meio impossível não notar a troca significativa de olhares entre os dois.

Fugaku rosnou e saiu dali bufando, como um touro irritado e pisando duro.

— O que ela tem? — indagou Meiko. 

— Um problema. — respondi evasiva, notando que ela era a única que prestava atenção nesse assunto paralelo, já que todas as outras jogadoras estavam entretidas com o assunto principal tratado ali em nosso círculo. 

— Que problema?

— Murasakibara. 

— O grandalhão da Vorpal? — arqueou as sobrancelhas. 

— Conhece outro, por acaso?

— Tá, o que tem ele? — continuou. 

— Ele a beijou na festa do Kazunari. 

— Nani!? — sua voz parecia mais soprana e saiu meio gritada. 

— É isso mesmo, Meiko. — suspirei arrependida, eu poderia ter contado pra qualquer outra pessoa, mas fui abrir a boca diretamente para Meiko Rasuri. 

— Fugaku? — apontou para trás com o polegar. — Fugaku Kaito e o grandalhão da Vorpal Swords? Um beijo entre esses dois? 

— Eles não se beijaram porque era da vontade de ambos, ele roubou um beijo. — expliquei. — Isso não significa que eles estão namorando.

— Não ligo a mínima. — deu de ombros. — Posso fazer um pouco de pressão pra que Fugaku confesse que gosta dele. — sugeriu. 

— Nani!? — meus olhos se arregalaram. — Enlouqueceu? Lembra o que aconteceu com o último que tentou? Quer acabar daquele jeito também?

— Ela não faria aquilo comigo. — rebateu. — Ela pode não concordar com tudo o que faço, mas ela me entende em vários aspectos. Eu conseguiria se tentasse. 

— Não sou a favor disso, Meiko. Ela vai ficar irritada. 

— Vou falar com ela. — anunciou se retirando e indo atrás dela. 

Não adiantaria discutir. Meiko é imediatista, só faz o que quer e quando quer.

E como consequência, suas ações resultam em confusão, pelo menos na grande maioria das vezes.

Meiko

Caminhei apressadamente até nossa sala, vendo minha vice-capitã lendo um livro em coreano. 

Chata! Parece uma velhota!

— Fugaku? — chamei receosa. 

Afinal, só existe uma coisa que é pior que irritar Fugaku Kaito: Irritar Fugaku Kaito enquanto essa lê algum livro.

— Yo, Meiko. — cumprimentou sem tirar os olhos do livro. 

— Yumi me contou sobre você e o grandalhão da Vorpal terem se beijado.

— A Yumi fez o quê? De todas as pessoas para quem ela poderia ter contado, ela foi contar justo para você?

— Oē! Por acaso eu já espalhei algum segredo?

— Preciso mesmo responder esse diabo de pergunta? — revirou os olhos, mal humorada como nunca antes. 

Tá, isso é mentira! Fugaku Kaito sempre fica irritada e mal humorada. 

— Na verdade, não precisa. O que eu quero mesmo saber é: Você gostou? — fui direto ao ponto que me interessava. 

— Do que exatamente? Do fato de que Yumi contou sobre o que o grandão fez, ou do simples fator problema que é o fato de que ela contou justamente para você? — perguntou sarcástica. 

— Do beijo. — tirei os óculos para limpá-lo. 

— Não! — respondeu rapidamente, como quem foge do assunto. 

— Gostou, sim. — acusei, posicionando os óculos em meu rosto novamente. — E posso apostar seis meses da minha mesada que você gosta dele. 

— Está mesmo disposta à perder toda essa grana? Porque eu não gosto daquele baka infantil. — fechou o livro e tirou seus óculos de leitura, olhando pra mim pela primeira vez hoje. 

— Sabe, grande parte das pessoas não assumem que gostam de alguém na primeira vez em que se é perguntado. — insinuei, na tentativa de fazê-la morder a isca. 

— Gosta do Aomine? — indagou, levantando-se.

— Ahomine? C-claro que n-não! — desviei os olhos.

— Como era aquela baboseira que você disse agora mesmo? Grande parte das pessoas não assume que... Blá, blá, blá? — rebateu, cruzando os braços.

— Não muda de assunto. 

— Só estou exigindo direitos iguais, Meiko. — deu de ombros e sorriu.

— Gostou de beijar o Murasakibara ou não? 

Quando dei por mim, Fugaku estava me pressionando contra a parede, apertando meu pescoço com a canhota e meus pés estavam há mais ou menos dez centímetros do chão.

— Eu não gostei de ser beijada à força por aquele Baka. Eu não gosto dele! E espero que você tenha entendido. — murmurou entre dentes.

— Entendi! — ela me soltou e eu enfim pude respirar livremente.

— Chega de perguntas. — anunciou, ajeitando a gravata.

— Só mais uma perguntinha. — insisti.

Se eu não gostar do que ouvir, quebro uma cadeira na sua cabeça. 

— Já que você não gosta do grandalhão... — sorri e enrolei uma mecha do cabelo no indicador. — Não se importaria se eu dissesse que o acho bonito, se importaria? 

Ok. Eu peguei pesado com ela, perguntando isso.

Ok. Eu não acho o crianção bonito.

Mas se dizer algo assim a faria falar. Não me importo em sujar as mãos com essas besteiras.

— Faça o que bem entender. — deu de ombros e saiu da sala. 

Vamos passar o que minha vice-capitã disse para uma tradução livre: Faz isso pra ver, projeto de Pikachu! 

— Te peguei, Fugaku... — sussurrei pra mim mesma, ajeitando meu suéter. 

Saindo da sala, vi Ahomine conversando com algumas líderes de torcida, jogando charme e agindo como o babaca convencido que sempre é.

A capitã das líderes de torcida se insinuava pra ele, toda sorrisos, batendo cabelo e o achando incrível a cada palavra que o jogador metido à Phanterlily pronunciava. 

Meu sangue ferveu nas veias e eu quis matar aquela oferecida e quis matar aquele baka também, por aceitar a insinuação da garota fútil que usava um maiô pra gritar e dar cambalhotas na frente de uma arquibancada. 

Ele notou que eu estava possessa diante da cena, sorrindo convencido e piscando pra mim. 

Movimentei a boca formando a frase: “ Eu te odeio, baka! ” 

Isso só fez seu sorriso aumentar. 

Aomine

É nessas ocasiões em que o meu ego vai parar no espaço sideral.

Ter uma líder de torcida dando em cima de mim acontecia com certa frequência, mas ver aquela víbora loira rosada que saiu do quinto dos infernos pra atrapalhar a minha vida se roendo de ciúmes... Isso sim estimula o meu ego. 

— Aomine! — reclamou a garota em minha frente, acho que seu nome era Thalia, ou algo assim. — Olha pra mim, baka! — me irritei com o que ouvi. 

Quem diabos essa líder de torcida pensa que é? Minha namorada?

— Tenho que ir, até mais, Thalia. — dei tapinhas em seu ombro e comecei a andar para a sala, mas antes de me afastar ouvi ela gritar:

— Meu nome é Souke! 

Ignorei totalmente o que ela disse, não liguei nem mesmo um pouquinho. Estava de ótimo humor. 

As aulas foram tranquilas, digo, eu dormi em todas elas.. Quando o intervalo chegou, fomos até o refeitório, onde encontramos com Aida e Hyuga. 

— Rapazes. — cumprimentou ela. 

Algo se acendeu em minha cabeça. 

— Aida, saberia me dizer qual das gêmeas é a mais velha? — perguntei. 

— É Yumi, nande? — perguntou, franzindo as sobrancelhas. 

— Achei que fosse a Fugaku. — comentei. 

— Ela parece pensar assim também. — deu de ombros, voltando sua atenção para a caixinha de seu suco. 

Murasakibara

Jogar basquete era uma tarefa complicada, naquele dia principalmente. (N/A: Quando alguém perfura o seu estômago com um soco, fica difícil mesmo, né?)

Beijar Fuga-chin no sábado me deixou triste, talvez porque ela fugiu de mim.

No intervalo eu vi minha Fuga-chin sorrindo e lembrei do que Aka-chin me disse sobre insistir. E eu iria fazer isso! Fuga-chin ainda vai ser minha namorada!

— Presta atenção, baka! — Mine-chin brigou comigo. 

— Você é baka! — devolvi. 

— Moças, as duas são lindas, agora voltem a jogar! — Aida-chin brigou conosco. 

Ela usou a palavra “ moças ” e isso me lembrou como Fuga-chin falava com Kise-chin.

Fuga-chin... Você ainda vai aprender à gostar de mim! 

Naomi

Terça-feira.

Estava com pressa para chegar na sala, era mega importante, precisava ficar um instante sozinha na sala.

Você deve estar se perguntando agora: Nande, baka?

E a resposta para essa pergunta é simples: Eu apenas quero ficar sozinha. Gosto da sala de aula quieta e vazia. É tão confortável e ao mesmo tempo, tão distante da realidade natural do lugar.

No caminho esbarrei com aquele maluco supersticioso da Vorpal, derrubando aquilo que tinha em suas mãos, devia ser um lobo de porcelana, que aparentemente era muito delicado e quebradiço. A prova disso foi o acontecimento posterior: Aquela coisa se espatifou no chão e quebrou lindamente. 

Olha o que você fez! — gritou ele, desesperado. 

— Gomen, Midori-chan. Eu não queria. — olhei em seus olhos verdes e sorri desconcertada. 

Não tem mais importância. — murmurou ele, passando por mim irritado. 

Não é como se eu admirasse essa fascinação que ele tem por signos, mas eu me senti meio mal por ter quebrado o lobo.

Passei o dia todo pensando nisso e pedi para Ha-chan me liberar do treino de hoje, ele cedeu tendo em vista que eu raramente faltava, me atrasava ou pedia liberação do treino.

Midorima

Não era comum ficar um dia todo sem meu objeto da sorte, foi difícil conseguir o lobo de porcelana, por isso fiquei irritado quando a Kaito me fez quebrar a peça deveras delicada. 

Saindo do treino, encontrei com ela, que escondia algo atrás de si. 

— Posso falar com você? — pediu. 

— Sobre? — indaguei, ajeitando os óculos. 

— Espero que possa me perdoar sobre hoje mais cedo. — disse me estendendo uma peça de porcelana idêntica àquela que quebrara por causa dela mais cedo. — Achei que deveria repôr aquilo que danifiquei.

Isso é... — eu estava completamente sem palavras. — Etto... Arigato.

Ela sorriu e colocou o lobo uivante em minhas mãos, era pequeno o bastante para caber numa mão apenas, mas era uma peça muito delicada, não queria que esta se quebrasse também.

Notei como o sorriso dela era bonito, singelo, intrigante e meigo.

— Gomen, o que disse, Midori-chan?

Eu disse alguma coisa?

— Arigato? — arqueei a sobrancelha.

— Não, depois disso. 

Eu disse mais alguma coisa?

— O que você pensou ter ouvido? 

— Algo como: “ Você tem um belo sorriso. ” — abaixou a cabeça e colocou o cabelo para trás da orelha, acanhada.

Eu disse isso? Eu pensei alto! Kuso! 

— Deve ter sido isso mesmo, Naomi. — murmurei, desviando os olhos .

— Oh! — exclamou ela, levantando a cabeça, sorrindo lindamente, de novo. — Nesse caso, arigato, Midori-chan. É muita gentileza sua. — Naomi se aproximou de mim e beijou meu rosto, fiquei nervoso ao perceber que esse beijo foi muito perto — muito perto mesmo — da minha boca.

A questão é a seguinte: Por que diabos eu estou pensando nessas coisas? Mas que inferno!

— Sayonara. — anunciou ela.

— Sayonara. — acenei e ela começou a se afastar. — Naomi! — chamei e ela se voltou para mim. — Qual é o seu signo?

— Baka! — riu. — Sou de Sagitário!. 

Enquanto ela se afastava, eu encarava curiosamente a peça delicada que ela me entregou. É interessante como os seres humanos conseguem ser legais às vezes... 

— O que aconteceu aqui, Midorima? — perguntou Aomine. 

Mas Aomine é o tipo de ser humano que é apenas intrometido e nada além disso. 

— Nada. — dei de ombros. 

Nada? — repetiu, estalando a língua no céu da boca. — Tá legal! 

Narração

Iniciava-se uma ensolarada tarde de quarta-feira.

Fugaku e Naomi esperavam por sua irmã na entrada.

Yumi passava pelas salas, quando notou a presença de Mahina, sua ala-pivô, tentando carregar uma caixa que parecia realmente pesada.

— Mahina-chan? — chamou a pequena.

Mahina revirou os olhos, enquanto ainda estava de costas para a capitã, mas sua expressão mudou do ódio para a gentileza em um fentosegundo. 

— Kon'nichiwa, Yumi. — cumprimentou, virando-se para a menor. 

— Isso parece pesado. — comentou Yumi, apontando a caixa. 

— É um pouquinho. — ponderou Mahina. 

— Quer ajuda? — A ala-pivô sorriu falsamente e respondeu. 

— Adoraria, Yumi. 

Enquanto as duas carregavam a caixa, Mahina pensava se não deveria jogar aquele peso todo em cima da menina. 

— Por que estamos carregando isso mesmo? — indagou a Kaito. 

— O professor de álgebra me pediu pra organizar algumas coisas pra ele e levar para a sala dos professores.

— Ah. — foi só o que a menor disse. 

As duas deixaram a caixa na sala vazia dos professores e saíram. 

— Foi um prazer te ajudar, Mahina-Chan. Sayonara. — despediu-se Yumi. 

Yumi se afastou saltitando e o sorriso de Mahina converteu-se em uma carranca de desdém. 

Não vejo a hora de tirar você e suas irmãzinhas do meu caminho. — murmurou para si mesma. 

Continua No Próximo Capítulo. 


Notas Finais


Isso É Tudo P-p-pessoal
Sayonara


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