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História Vote Park Chanyeol - Capítulo único - Vote 61


Escrita por: kroth

Notas do Autor


Eu não queria satirizar eu juro, mas é as coisas que a gente pota depois de passar experiências interessantes, vamo fazer o quê né

Essa OS é presente de aniversário da Yas! Yas, meu amor, você não me deu seu user do SS então me chuta depois, mas eu amo você e espero que não me mate quando ver isso!

Agradecimentos para a Clarinha do meu heart, que apesar que querer me matar é uma beta maravilhosa e sempre defende minhas idéias loucas, sejam elas postadas ou não.

Enfim, boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo único - Vote 61


Era outubro, mês de eleições. Enquanto coordenadores de campanha trabalhavam no período eleitoral em busca de recrutas, cabos eleitorais disputam o braço direito de candidatos e passeatas interditavam ruas, Baekhyun apenas procurava incansavelmente por seu titulo de eleitor no meio da bagunça que ousava chamar de quarto. Revirou tudo o que pôde e acreditou ser possível e nada de achá-lo, o que fez com que seu rosto ficasse vermelho de raiva.

Sentou na beira da cama e bagunçou os cabelos, estava desempregado, sozinho e com o curso trancado por tal motivo. Precisava daquele dinheiro, daquela proposta de emprego que acreditava que conseguiria, e o candidato a vereador não esperaria as coisas darem certo para si.

Vendo que estava atrasado para o compromisso, vestiu qualquer camisa e saiu do apartamento pequeno que vivia, apertando-se na rua entre carros de som e membros do comício com a face do Kim estampada, assim como a do Oh, o rival eleitoral.

Baekhyun ignorou todo aquele momento final em busca de votos e fora até o presidente do bairro, seu antigo amigo de curso, Kim Minseok. Ao chegar ao prédio adentrou a sala do homem, pouco prestando atenção na lista de dados em suas mãos e em sua mesa, precisava de ajuda urgentemente.

— Você sabe, Baek, os dados do seu título são necessários. Não posso te pagar. — O Kim deu de ombros depois de ouvir aos apelos de Baekhyun, lhe explicando mais uma vez. — Eu sinto muito.

— Por favor! —  O Byun choramingou ao amigo de longa data. Sabia que ele não poderia fazer muito por si, afinal era apenas um dos baixos, o poder que tinha era quase nulo. Baekhyun havia ido a uma ou duas reuniões pelo bairro, se envolvido em comícios e até havia entregado panfletos outro dia, onde acabou descobrindo bem mais sobre o esquema e a hierarquia por trás de todos aqueles envolvidos. Minseok era praticamente tão importante quanto o próprio Byun. Mas sua lista ainda poderia crescer.

O presidente de bairro levantou da mesa e foi até uma das caixas com documentação velha, retirou um pequeno papel dali e no verso escreveu os dados que decorara de cabeça para Baekhyun depois de tantas vezes implorando por aquele emprego.

— Byun, só dessa vez...

Baekhyun quase saltou de tanta euforia ao receber o papel com a pequena nota que para si já era o suficiente. Minseok lhe recebeu de braços abertos a um abraço, e lamentou por não poder lhe entregar qualquer cédula, ao que Baekhyun sorriu sincero, agradeceu e saiu grato pelo emprego. Sabia um pouco como era o esquema, virou o papel e verificou os dados escritos junto ao nome daquele que deveria procurar: Park Chanyeol.

XXX

Eram quase três da tarde do dia 01, e Baekhyun olhava de um lado ao outro no prédio onde deveria procurar por aquele homem. Passou pelas mesas com filas grandes e parou em frente à sala com o número indicado, que estava vazia. Adentrou receoso, sentando-se no assento em frente a uma cadeira de couro vermelha vazia. Suas mãos suavam como nunca apenas por pensar que em menos de uma hora teria um emprego de volta e tudo voltaria ao normal, mas assim que o tempo passou e ninguém fora até ali, começou a ficar desesperado.

Olhou em volta pensando que era algum tipo de armação, mas na terceira vez acabou dando de cara com um homem bem mais alto que si trajado em um terno, cabelos negros descuidadamente caídos sobre a lente dos óculos redondos e uma pasta negra em uma das mãos. Era ele.

— Park chanyeol? — Baekhyun murmurou quando o homem sentou a sua frente, sendo correspondido com um aceno positivo e um sorriso.

— Exatamente, muito prazer. Desculpe a demora, eu fui almoçar. — apertou a mão do Byun, que sentiu um frio enorme na barriga ao contato visual que era intensamente direcionado a si. Por alguns segundo jurou que já havia visto aquele homem antes. — Eles não forneceram nada para comer aqui. — completou, como se sentisse obrigado àquilo.

Baekhyun sorriu, sentindo a mão alheia apertar a sua e focando naquele sorriso largo em seu rosto. O tal Chanyeol tinha uma aparência bem jovem e atraente, e quando o Park passou a  língua sobre os lábios, Baekhyun quase pode ter certeza de que ele pensava o mesmo de si.

— Oh não, eu cheguei quase ao mesmo tempo... — Baekhyun se explicou sem jeito, separando as mãos. Enfiou a destra no bolso da calça, rapidamente retirando o pequeno papel do bolso e colocando sobre a mesa. — Vim por Junmyeon, ele ofereceu um emprego como..

— Junmyeon, o candidato? — Chanyeol perguntou, pegando o papel e lendo o verso. — Ah, claro. Acompanhe-me.

Assim que confirmou o código anotado no verso — que era utilizado para a Polícia e terceiros não conseguirem acesso ao esquema — o Park sorriu para o outro e levantou. Mas ainda que aquele Tal Baekhyun fosse um impostor a tentar destruir a abordagem de seu candidato, talvez Chanyeol o deixasse fazê-lo apenas pelas lembranças. Baekhyun era um homem extremamente atraente, o rapaz vestia um jeans preto colado junto a uma camisa branca que marcava seus braços fortes, o que fez com que Chanyeol engolisse com certa dificuldade assim que o rapaz passou a sua frente, exibindo as coxas acentuadas e as costas largas que não haviam mudado nada desde alguns meses atrás.

Chanyeol quase pôde sentir um arrepio percorrer por seu corpo inteiro durante o tempo em que ficaram a sós no elevador, onde fitava o mais baixo pela parede espelhada.

— Você trabalha com isso há muito tempo?  — O menor estalou a língua, esperando o outro responder. O que não demorou muito.

— Comecei esse ano. — Estalou a língua, a imitar o Byun. — E você, vende há quanto?

— Hm. É minha primeira vez também.

— Hm.

Chanyeol abaixou o olhar para os próprios pés, tentando ignorar o perfume cítrico que o Byun usava. Suas pernas fraquejavam apenas em observar de soslaio o rapaz ao seu lado, que distraidamente mordia os lábios, ansioso e agora pensativo sobre onde já havia visto o Park antes. Se ao menos soubesse o quanto Chanyeol ficava tentado a agarrá-lo ali mesmo, não ousaria repetir aquele hábito tantas vezes até que os lábios ficassem vermelhos e levemente inchados.

O som das portas abrindo fora o que acordou o maior daquele transe. Saíram da caixa de metal e rapidamente o Park tomou a frente do menor. Estavam no subsolo, na área abaixo do saguão principal, onde ficavam menos pessoas em meio às pequenas salas com documentos. Naquele momento muitos haviam ido almoçar, então o local estava praticamente vazio. Chanyeol parou em frente à última sala, destrancou e entrou com o Byun.

Baekhyun passou a mão pelos fios loiros, o que fez com que sua camisa levantasse um pouco, exibindo sua barriga e umbigo ao Park, e embora soubesse que o outro estranharia se visse aquilo continuou a encará-lo.

— Preciso pegar alguns documentos além dos seus. Tem algum problema se demorarmos um pouco? — Chanyeol arqueou uma sobrancelha, tentando utilizar de seu charme sobre o homem a sua frente, sabia que ele era realmente fraco diante deles.  Baekhyun cruzou os braços e deu de ombros. Aquela poderia ser uma ótima oportunidade para tirar conclusões e lembrar de onde conhecia o maior, claro que não a recusaria.

— Sem problemas. Mas eu posso procurar meus dados enquanto você procura outros. Pode ser?

Chanyeol riu.

— Isso seria ótimo... vamos.
 

Ah, e como fora. O Park quase agradeceu aos céus por aquele reencontro escrito em sua linha de vida quando vislumbrou o Byun se inclinar, mantendo as nádegas para cima enquanto vasculhava as gavetas de baixo, e mais ainda quando o baixinho ficava na ponta dos pés e erguendo os braços, lhe dando a visão de sua barriga branca e lisa. Céus, Chanyeol estava secando até mesmo o umbigo do antigo cliente.

O Park quase podia sentir o ambiente mais quente a cada vez que Baekhyun virava para si e tinha a cara de pau de avisar que não havia achado os tais papéis, quando eles estavam em sua mão desde a hora em que entrara, mas não via mal algum em prolongar o período em que vislumbrava aquele belo par de coxas andando pela sala, ainda mais depois que Baekhyun pareceu notá-lo. E melhor, aprovar os olhares sobre si.

Baekhyun passara a lhe lançar mais charme, além de vez ou outra arranhar o jeans sobre as coxas, chamando a atenção do maior para aquela área. Chanyeol quase enlouquecia quando, segundos depois, o Byun fingia não ter feito nada. Baekhyun era sacana, além de demonstrar uma séria tendência a exibicionismo que antes era desconhecida pelo maior.

— Encontrou? — Chanyeol perguntou depois de algum tempo de tortura, passando a língua sobre os lábios quando Baekhyun se aproximou de si, mexendo nos cabelos e arregalando levemente os olhos, não acreditando no que suas memórias lhe traziam à tona.

— Não. — Balançou a cabeça e respirou fundo, o corpo praticamente colando ao do Park — Já vasculhei tudo e nada.

— Se quiser eu posso te ajudar com isso. — Chanyeol mantinha o tom de voz firme, mas seu corpo estava em perfeita desordem apenas com aquele perfume que o outro usava. Baekhyun o inebriava, e fez questão de prosseguir em sua provocação ao murmurar um "uhum" com os lábios ali, roçando descaradamente rente aos de Chanyeol, afastando-se repentinamente assim que o loiro na conseguiu reprimir um gemido involuntário quando sentiu a coxa de Baekhyun tocar na ereção que se formara assim que lembrara-se do que Baekhyun fora capaz na última vez em que estiveram naquela distância.

E céus, como esconderia aquilo? O Park simplesmente não se importara depois de Baekhyun olhar para baixo e vislumbrar seu membro prensado contra o jeans.

Organizou os cabelos para trás, desgrudando da testa que pouco suava, embora frio. E Baekhyun prestara-se a observar os papéis, puxando caixas que já havia visto apenas para confirmar que não achara nada e manter-se mais tempo naquelas posições.

Chanyeol perdera tanto tempo em seus devaneios que apenas notou a ereção do Byun marcar a calça quando este virou de frente para si, passando a mão descaradamente sobre a área e sorrindo.

— Acho que encontrei. — Baekhyun se aproximou, vendo chanyeol sentar em uma poltrona velha e lhe olhar fixamente, seus olhos escuros brilhavam como estrelas.

— Deixe-me ver.

Baekhyun sorriu, passando as pernas pelo corpo de Chanyeol e sentando em seu colo. Céus, só podia estar sonhando.

— É você. —  Constatou após remexer-se no colo do Park, ao que o outro assentiu.

— Achei que não lembraria de mim.

— Como eu não lembraria do melhor garoto de programa que já tive?

Baekhyun não esperou por qualquer menção do maior, apenas puxou os fios de sua nuca e atacou seus lábios entreabertos com um beijo quente e molhado. As línguas moviam-se sem qualquer vergonha, aproveitando a troca de sabores daqueles que se conheciam há muito.

Chanyeol agarrou suas nádegas e lhe puxou, esfregando o corpo de Baekhyun sobre sua ereção  e escutando o outro gemer junto a si. Os papéis caíram ao chão, dando espaço para que os dígitos do maior fossem aos botões de Baekhyun, abrindo a calça do dele e a sua, aumentando o atrito que lhe fazia delirar.

Baekhyun rebolava em seu colo, permitindo-se ser tocado com vontade pelas mãos do Park, enquanto atacava seu pescoço com chupões e selares, marcando-o como gostava, dando-o como seu enquanto a mão do maior lhe rodeara o falo e puxara para fora da boxer, manuseando-o com maestria da base a glande.

Chanyeol masturbava o menor enquanto o sentia jogar os quadris contra sua mão, pedindo pela velocidade que não demorou a entregá-lo, fazendo o Byun gemer alto e manhoso enquanto puxava o membro do maior pelo lado da slip* e começara masturba-lo na intensidade que sabia ser a favorita de Chanyeol.

A pequena sala enchera-se de gemidos em pouco tempo até que ambos pararam os toques e foram ao chão. Chanyeol abaixou as calças até os joelhos enquanto o Byun removeu as suas por completo, deitando-se de bruços enquanto o loiro ficava sobre si. Baekhyun abriu a camisa e a jogou de qualquer jeito, sentia seu corpo quente e necessitado daquele loiro que não via há algum tempo. E Chanyeol estranhamente sentia o mesmo, como se fosse essencial tê-lo para si imediatamente.

Chanyeol subiu as mãos por sua costas nuas e depositou um selar em sua nuca, ao que Baekhyun arfou e mordeu os lábios, afastou mais suas pernas enquanto o Park descia as mãos por seu corpo, apertando suas nádegas e massageando, em seguida descendo as mãos para a parte interna de suas coxas novamente e percorrendo a ponta dos dedos por sua glande inchada.  Baekhyun gemeu manhoso, seus pelos eriçados exibiam o quanto havia aprovado o toque quando em seguida um tapa fora desferido em suas nádegas.

Chanyeol riu fraco ao velo empinar-se, a pele avermelhada e chamativa era entregue por completo a si enquanto apertava o membro do menor, quase podia senti-lo latejar entre seus dedos, as veias saltadas lhe eram extremamente notáveis, além de provocativas.  Chanyeol ergueu os quadris pela cintura, fazendo as nádegas de Baekhyun ficarem levemente suspensas como se estivesse de quatro e observou o filete de pré-gozo a escapar pela glande antes de aproximar os lábios e morde-lo, abocanhando a extensão tesa com vontade.

Baekhyun estremeceu e suspirou forte, e ao sentir as sugadas em sua glande apenas sustentou os joelhos no chão para manter aquela posição deveras desconfortável. Chanyeol riu baixo e lhe arranhou até a metade das coxas, esquecendo-se do lugar onde estavam e passando a língua por seus testículos, descendo a ponta até o pênis e lambendo até a glande.

Baekhyun gemeu baixo, suas mãos apertavam o tapete curto abaixo de si enquanto mexia os quadris devagar, sentindo Chanyeol a masturbá-lo na mesma intensidade, fazendo pressão enquanto lambia suas coxas, subindo até suas nádegas e tocando sua entrada levemente. O menor gemeu ao toque e choramingou baixo, porém permanecera na mesma posição. O loiro estava lambendo sua entrada lentamente enquanto a mão subia e descia por sua extensão, passando o indicador na glande ao aproximar os dedos antes de continuar os movimentos.

E mediante aos gemidos incontroláveis do Byun, Chanyeol não pensou suas vezes antes de levar uma das mãos - mesmo que desajeitada - até o próprio pênis, passando o indicador e espalhando o pré-gozo pela glande e em seguida posicionando-se melhor sobre o corpo do moreno, encostando-se à entradinha rosada do Byun.

O loiro deitou sobre o menor e deslizou o pau lentamente até que o preenchesse, apertando a boca do Byun com uma das mãos enquanto este gemia alto, fazendo sua mão vibrar. Alguns segundos depois Chanyeol passara a investir com força, vendo a tez corada de Baekhyun arrepiar enquanto mordiscava seu pescoço. Baekhyun ficara parado enquanto o maior aprofundara os movimentos e intensificava o vai e vem em seu pênis.

Chanyeol sentira o menor contrair a entrada e apertar seu pênis constantemente, o que lhe causara uma sensação que há muito não sentia. Gemeu em seu ouvido e retirou-se por inteiro de dentro do menor, tirando a mão de sua boca e esfregando a glande de cima a baixo na entrada do outro. Àquela altura nem lembravam mais do que haviam ido fazer ali, e quando Chanyeol enfiou seu membro por inteiro, Baekhyun passou a rebolar, fazendo o loiro gemer rouco enquanto puxava suas coxas e lhe penetrava. E quando o Park encontrou sua próstata, debruçou-se sobre o corpo menor, afundando os quadris contra seu corpo enquanto o Byun delirava a cada acerto, até quase desmanchou contra o chão, sentindo os joelhos fraquejarem ao sustentar seu corpo.

Chanyeol manteve-se encaixado entre as pernas do moreno e continuou a mover-se rápido, sentindo a pressão aumentar em seu membro e jogando a cabeça para trás até se desmanchar dentro de Baekhyun. Chanyeol jogou-se ao lado de Baekhyun, sentindo as pernas tremerem e o corpo suado com as costas coladas ao chão frio. E o Byun riu sacana, espalmando as mãos sobre o peito de Chanyeol e mordendo seus lábios constantemente.

— Parece que vender um voto vem com benefícios. — Baekhyun puxara um beijo junto ao Park, que lhe segurou sem muita força, ainda extasiado pelo orgasmo recente.

— Se você quiser, vem com bem mais do que um bônus.

— Vou pensar sobre.
 

Dito isto, o Byun levantou-se, e meia hora depois saíra do prédio com seu emprego garantido, além de um número de telefone novo anotado em uma letra nervosa.

Mas aquelas eleições e troca de favores talvez viessem com bem mais benefícios do que algumas cédulas e um emprego. Elas vinham com o gosto forte e marcante.

Elas vinham com as propostas de Park Chanyeol.


Notas Finais


~ voando para longe


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