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História Vulneráveis (hiatus) - Hora do almoço


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, leitores.

No capítulo anterior, Miroku tem uma estranha premonição de Rin e Sesshoumaru correndo perigo. O youkai vai acordar a moça e tem pensamentos curiosos em relação ao corpo dela. Inuyasha trabalha em sua oficina, tem uma conversa de peito aberto com Miroku, o que descamba para uma brincadeira pesada e o leva a nocautear o amigo.

Capítulo de hoje: contém semi-hentai! Por favor, não culpem o Inuyasha por nada. Ele não é culpado! ( ͡° ͜ʖ ͡°)

A imagem abaixo não me pertence. Créditos ao fanartista.

Boa leitura!

Capítulo 14 - Hora do almoço


Fanfic / Fanfiction Vulneráveis (hiatus) - Hora do almoço

ѼѼѼ

 

 

Shurato Hidaka se dirigia ao seu lugar favorito: a pedra lisa, rodeada de grama verdejante, perante o oceano. Lá, apreciava a alvorada do Tenkuukai, muito mais bonita e envolvente do que as que ele já vira enquanto viveu no planeta Terra.

Poucos minutos depois, um rapaz alto, de longos cabelos brancos e expressão serena se sentava ao seu lado, sendo recebido com alegria. Era o seu melhor amigo: Gai Kuroki, o Rei Yasha, também sucessor do deus Brahma.

O belo Gai, depois de ser transmigrado com Shurato pela deusa Vishnu e de sofrer lavagem cerebral por Indra, o traidor do Mundo Celestial, tentou matar seu melhor amigo inúmeras vezes, até que fora libertado do maligno sohma negro que o dominou. Infelizmente, falecera na batalha contra o deus Shiva, mas sua alma se fundiu à de Shurato, fato decisivo para a vitória do povo de Deva. Então, ocasionalmente, suas almas conversavam enquanto o outro rapaz meditava.

— Gai! — exclamou Shurato, sorridente. — Que bom te ver!

— Tudo bem, Shurato? — indagou o jovem, também sorridente.

— Tudo! Olha, você não imagina o que aconteceu na semana passada. Eu estava com o Hyuuga e a Renge lá no Monte Tekki e...

Pacientemente, o jovem Gai escutava com atenção a narrativa de Shurato, que relatava todos os seus momentos vividos nas últimas semanas. O moreno sempre fora o mais eloqüente dos dois.

O diálogo prosseguia tranquilo enquanto a luz do sol nascente banhava as faces juvenis dos dois guerreiros. Entretanto, uma colocação estranha de Gai intrigou Shurato:

— Espero que comecem a treinar meu substituto sem demora. Tenho estado curioso para ver a intensidade de sua energia mística.

— Substituto? Que substituto, Gai? — indagou o outro.

— Ora, Shurato... O novo Rei Yasha.

— Mas você é o único Rei Yasha, Gai! Não existe outro! — exclamou Shurato, confuso.

—Não é assim, Shurato. Eu nem estou vivo. A ordem dos Hachibushu não poderia ficar desfalcada para sempre. São oito guardiões e não sete!

— Mas...

— Sem contar que foi a própria Lakshu quem o encontrou e o despertou, embora eu ache que ela não saiba disso.

— Lakshu? Mas isso é simplesmente impossível, Gai! Ela...

— Ela encontrou meu substituto na Terra, que, na verdade, é o meu antecessor, já que ele viveu quinhentos anos antes de nós. Mas, fique calmo — disse Gai, impedindo Shurato de interrompê-lo — antes de pensar que ela o enganou. Lakshu ainda não tem domínio sobre seus poderes nem consciência do que é capaz de fazer. Eu diria que foi uma feliz coincidência ela ter encontrado meu antecessor quando esteve no Japão há alguns dias.

O moreno encarou Gai, boquiaberto e assustado. Como o amigo sabia de tudo aquilo sobre os acontecimentos do Tenkuukai e até os atos da deusa que era esposa dele?

— Mas, Gai... Por que você sabe de todas essas coisas e eu não?!

Gai sorriu divertido.

— Ah, Shurato... Digamos que disciplina e reflexão nunca foi o seu forte. Lembra de quando a gente era criança? Você nunca pensava antes de atacar e geralmente acabava se machucando. Já não está na hora de mudar, rapaz?

— Ora, seu... Até depois de morto você me dá sermão! Eu não acredito! — exclamou Shurato, erguendo os braços revoltado e fazendo o amigo rir. Ficando sério novamente, Gai advertiu Shurato:

— Isto por enquanto é segredo, Shurato. Não quero que você diga a Lakshu que sabe sobre meu antecessor, afinal, ela nem desconfia disso. Espere o espírito da deusa Vishnu mostrar a ela. Quando chegar a hora de treiná-lo, eu o avisarei.

— Tudo bem, eu não digo nada... — disse o outro, ressabiado. — Mas me diga, você sabe quem é? Já o viu?

Gai meneou a cabeça.

— Não, não sei quem é, a única coisa que sei é que seu nome é Miroku.

 

ѼѼѼ

 

Depois de haver desmaiado o monge com um soco bem dado, Inuyasha virou-se ameaçador para Toutousai.

— Então, o que quer aqui, maldito?

— Ora, como assim 'o que quero aqui'? Vim buscar o canino!

— Canino...? — questionou o hanyou.

— O canino que Kagome-sama me mandou pegar com você para forjar as armas que ela pediu.

— Ah, isso... — fez ele, aborrecido. Mais uma lembrança irritante. —Não sei para que essa palhaçada de fazer armas. Eu posso defendê-la de tudo!

— Muitos grupos de bandidos humanos têm atacado e dizimado vilarejos inteiros, Inuyasha-sama. É mais do que compreensível que ela queira se preparar.

— Mas eu tenho a Tessaiga, maldito!

— Sim, eu sei, mas e as luas novas?

— Keh! Não me lembre dessa droga de lua nova! — gritou Inuyasha, muito irritado. Enfiou a mão dentro do quimono e tirou de lá o lenço que continha o canino de seu irmão, jogando-o de qualquer jeito para o youkai ferreiro.

— Mas é um canino de dai-youkai, como o canino de Inu no Taisho! — exclamou ele, eufórico.

— Blá, blá, blá... Isso é só um dente do Sesshoumaru! — resmungou Inuyasha irritado e enciumado.

— Um dente de Sesshoumaru?! Que maravilha! — prosseguiu Toutousai, maravilhado, tecendo loas àquele dente. — Com um canino de Sesshoumaru posso criar armas fabulosas e terríveis!

Meio tímido, o hanyou perguntou:

— Errr... Toutousai... E com um canino meu, o que você pode fazer?

— Bom, com um seu, eu poderia fazer um par de brincos e uma presilha de cabelo para Kag-

Com um sopapo certeiro, Inuyasha nocauteou Toutousai, pegando o amigo Miroku desmaiado no chão e jogando-o descuidadamente sobre o ombro, rumando para a casa da colina. O búfalo do ferreiro olhava a tudo inocentemente e se pôs a pastar.

Quinze minutos depois, o hanyou gritava pela exterminadora, que arrumava a comida sobre uma mesa que pusera na varanda da casa. Ela vestia um quimono florido e tinha os cabelos soltos, úmidos, e a pele fresca de um banho recém-tomado. Inuyasha, vendo-a, teve uma breve lembrança de seu primeiro amor, Kikyou: linda, porém com um quê de melancolia no olhar. As lembranças da noite anterior ainda incomodavam muito o coração de Sango.

— Vocês demoraram, hein? Eu já... O que aconteceu com ele?! — perguntou ela, assustada ao ver o marido inconsciente.

Sentindo a irritação diminuir consideravelmente ao sentir o cheiro do lamen, Inuyasha respondeu:

— Eu tive que dar um corretivo nele, Sango. Esse tarado passa dos limites às vezes. Mas ele só está desmaiado.

— Por que será que não me surpreendo? — retrucou ela, irônica. — Mas o que ele te fez?

— Prefiro não dizer — respondeu Inuyasha, corado, e Sango achou por bem não saber do que se tratava a ofensa, pois com certeza tinha a ver com alguma indecência. — Onde posso deixá-lo?

— Entre aqui — disse Sango, conduzindo Inuyasha até o quarto do casal. Pela consideração que ele tinha à amiga, não jogou Miroku sobre a cama como estava com vontade de fazer. Ambos ajeitaram o corpo do monge, que estava com um hematoma que começava na têmpora esquerda e adentrava o couro cabeludo, no leito e se afastaram, conversando trivialidades sobre armas, katanas e venenos.

A jovem preparara grande quantidade de lamen, além de karaage e arroz, pois sabia que o marido e o hanyou eram terrivelmente esfomeados. Havia também diversas guloseimas como sobremesa. Antes sobrar do que faltar, pensou ela.

— Você não se importa de almoçar sozinho, Inu? Eu preciso cuidar de Miroku e do... serviço que você fez na cabeça dele.

— Que nada! — exclamou ele, empolgado, já se servindo. — Eu me viro!

Sango sorriu levemente.

— Espero que fique à vontade, coma o quanto quiser. E dentro deste potinho tem trufas que sobraram da festa...

— OBA! — gritou ele, satisfeitíssimo com a notícia.

Achando graça na gula do amigo, a exterminadora entrou na casa. Pegou em um pano limpo e molhou-o em água fria para uma compressa. Porém, ao chegar perto do quarto do casal, não viu mais o monge sobre a cama.

Entrou no cômodo, olhando se ele teria caído no chão, quando foi surpreendida por uma mão grande que lhe fechou a boca e, agilmente, a puxou e a pressionou contra a parede.

O rosário envolvendo a luva denunciou quem a segurava.

— Hmmmmmpf-

— Shhhhh — sussurrou Miroku, segurando-a com força. — Temos uma visita com ouvidos apurados, Sango.

E, beijando o lóbulo de sua orelha enquanto destapava-lhe a boca, completou:

— Seja uma boa anfitriã e não deixe nosso amigo constrangido.

— Mas constrangido por quê? — indagou ela no mesmo tom, quando foi interrompida por um movimento veloz do marido, que lhe abrira o quimono e lhe afagava os seios, enquanto esfregava sua ereção contra as nádegas dela. — Miro-UUUUNGH!

— Comporte-se, Sango. Nada de incomodar nosso convidado.

Então, Miroku virou o corpo da esposa para si e cheirou-lhe as mamas delicadas, beijando-lhe os mamilos e circundando-os com a ponta de sua língua, enquanto olhava com luxúria nos olhos dela, que se desesperava de desejo e, ao mesmo tempo, medo de ser flagrada.

— A-aahn... Miroku...

— Shhhh... Gostosa! — interrompeu-a o monge, abrindo mais o quimono e se abaixando, beijando a barriga e umbigo de Sango, que se contorcia. Dentes, lábios e mãos do pervertido festejavam sobre a pele macia da taijiya, que sentia seu corpo entrar em combustão de prazeres.

De repente, a voz de Inuyasha soou lá de fora:

— Que frango saboroso, Sango! Faz tempo que eu não como um frango tão bem feito assim. O que você usou para temperar? O da Kagome tem gosto de papel!

Miroku ergueu o rosto risonho para a exterminadora, cessando as carícias e dando a ela tempo de tomar fôlego. Com dificuldade, ela respondeu, também em alta voz:

— Eer... E-então, Inu, eu coloquei alho, um pouquinho de saquê... E um pouco de gengibre ral-AAAAAAAAAAH!

Sem aviso, o monge, tendo o cuidado de equilibrar o corpo dela de pé, ergueu-lhe uma das coxas e deslizou a língua devagar por sua vulva, fazendo a pobre Sango quase ter uma síncope. Sem piedade, acariciava toda a extensão daquela área sensível de forma lenta e superficial, querendo desestabilizar a exterminadora que nunca fora tocada daquele jeito.

— Você está bem, Sango?

— Ah-ah... Eu estou bem, sim, Inuyasha, é que... b-bati o dedinho no pé da c-cama — respondeu ela, imersa em prazer e pânico, agarrando a cabeça de Miroku, que continuou a estimulá-la como se aquele fosse seu último dia de vida.

Para afligir ainda mais a esposa, Miroku voltou a bolinar sua intimidade com os dedos, fitando-a com a expressão safada que ele já notara que a ensandecia.

— Tenha mais cuidado, senão você acorda o safado do seu marido. Por mim ele ficaria desmaiado o dia inteiro, esse pervertido maluco.

— U-uuunf- — gemeu ela, enlouquecendo com aqueles toques tão indecentemente inebriantes. — E-eu sei, In-AAAAAAAAH!

Rindo discretamente e ofegante pela excitação absurda que sentia ao ver Sango daquela forma, o monge resolveu intensificar as carícias e agora sugava habilmente o clitóris da jovem, que fechava os olhos e puxava os cabelos dele com força.

— De novo? Assim você quebra o pé, idiota — falou o hanyou, estranhando o gemido alto. — Não acorde esse infeliz não, só serve para falar besteira, esse inútil. Vê se olha por onde anda!

 

ѼѼѼ

 

A manhã passou serena na fazenda do grande youkai Sesshoumaru. Junto a Rin, ele passeou pela plantação de arroz, pela granja e, claro, a estrebaria, onde estava o potro. A jovem ficou totalmente alegre e celebrou o animalzinho, cantando em volta dele e batizando-o de Estrela. Sesshoumaru colocou sua máscara de indiferença — não gostava de animais, mas era inegável a ternura que ele sentia por ver sua Rin feliz. Vez por outra, flagrava-a encarando seu rosto e aquela sensação de borboletas no estômago o invadiam, chegando até mesmo a irritá-lo.

Rin, por sua vez, sentia o coração arrebatado no peito sempre que olhava os âmbares olhos de seu mestre em sua direção. Era seu primeiro amor, seu primeiro bem querer. E ela era consciente do fato de que ele correspondia loucamente a seus sentimentos. Lembrava-se de quando o vira, ferido e acuado, quase indefeso, em meio ao matagal. Sesshoumaru a recebera como um bicho assustado, rosnando e lhe mostrando as presas, olhos vermelhos sinistros. Mas algo a fez ignorar o susto inicial e se aproximar, jogando água no rosto transtornado daquele grande e estranho mononoke. Sem medo, sem receio. E fora recompensada ganhando a chance de reviver pelas mãos dele duas vezes. Mais do que isso: recebeu de Sesshoumaru uma vida nova, além de seu próprio coração.

Agora o casal andava a passos preguiçosos pelo pomar, de mãos dadas: ela radiante, ele cismado com as borboletas.

— Olha, goiaba! — exclamou Rin. — Me dá aquela ali, Sesshoumaru-sama? EI! — disse ela, indignada, ao ver o youkai já devorando a fruta.

— Tarde demais — disse ele, irônico.

— Eu queria aquela...

— Esta é maior, sua bobinha — afirmou ele, oferecendo uma goiaba maior e mais bonita a ela.

— Uau! Sesshoumaru-sama, que goiaba bonita! Eu adoro essa goiabeira, ela dá frutas sempre grandes.

O youkai olhava fascinado para a jovem que comia com vontade a fruta. De repente, ela parou e o encarou, dizendo:

— Ué, o que foi, Sesshoumaru-sama?

— Estou olhando para você, não posso?

— Oh... — corou. — Claro que pode. Mas é engraçado.

— O que é engraçado? — perguntou o youkai.

— O senhor está me paquerando, eu jamais imaginaria ver uma coisa dessas — riu ela, faceira.

— Mesmo este Sesshoumaru pode ficar encantado por uma beleza pura como a de sua Rin.

— Ohhh...

Ela ficou na ponta dos pés e, ainda assim, não lhe alcançava sequer o ombro.

— O que quer, Rin?

— Chegue perto de mim, senhor, tem goiaba no seu queixo — apontou Rin, enquanto Sesshoumaru se inclinava para ela.

— Sério? Mas eu não perceb-

A morena agarrou as orelhas do youkai e o beijou com vontade. Todo o enorme corpo de Sesshoumaru estremeceu.

— Rin, o que foi isso? — inquiriu ele, coração a saltar pela boca, olhos arregalados.

— Ué, eu senti vontade de te dar um beijo, senhor. E dei — respondeu Rin, com a simplicidade de sempre.

— Mas para que dizer que tinha goiaba em meu rosto?!

— Para te pegar de surpresa! — riu ela, peralta.

— Você vai se ver comigo, Rin! Ninguém zomba de Sesshoumaru! — e, subitamente, o youkai desapareceu. Ela ficou alarmada, olhando para todos os lados.

— Sesshoumaru-sama, cadê o senhor? Ficou zangado? Eu só estava brincando! Sesshouma-

O youkai se materializou na frente dela, roubando-lhe um beijo nos lábios, e sumindo em seguida. Ela deu um gritinho devido ao susto e ele lhe roubou outro beijo. Rin saiu andando desorientada pelo pomar, sendo beijada sucessivas vezes por Sesshoumaru, que, genuinamente feliz, sorria sem receio. De repente, uma voz esganiçada soou lá de longe:

— Riiiiiiiiin! Cadê você, menina! É hora do seu almoço! Sesshoumaru-sama vai me matar se você não almoçar na hora certa! RIIIIIIIIIIIIIIIIN! — gritava Jaken, olhando em todos os cômodos da casa. — Eu não estou brincando de esconder com você, pirralha! RIIIIIIIIN!

Rin ficou séria e pensou em voltar para a casa grande, mas seu mestre fora mais rápido e lhe atravessara o caminho.

— Espere aí, Rin. Vou dar um coco para Jaken — disse ele, com uma expressão maligna nos olhos e no sorriso perfeito. — Daquele coqueiro.

— Um coco para Jaken-sama? Não entendi — fez ela, inocente. Contudo, um piscar de olhos e um belo coco verde estava na mão de Sesshoumaru.

— Lá vai o coco, Jaken — sussurrou ele, baixinho. E, de onde estava, atirou o coco com fúria em direção à casa grande, acertando a cabeça do youkai verde, que caiu desmaiado na hora.

Feito isso, Sesshoumaru virou-se para Rin, exclamando:

— Pronto! Pode ficar tranquila. Ninguém mais vai atrapalhar nossos momentos juntos, minha doce Rin.


 

ѼѼѼ

 

Reunindo toda a razão que lhe restava, Sango baixou a cabeça e murmurou um “por favor” para o monge que, depois de torturá-la por mais alguns instantes, se pôs a distribuir beijos singelos por suas coxas, virilhas e monte-de-vênus quando viu que ela estava prestes a atingir o ápice. Sango enxugou as lágrimas e respirou, frustrada e aliviada ao mesmo tempo, quando Miroku se levantou.

Olhando faminto para ela, sussurrou em seu ouvido:

— Você quase perturbou a refeição do Inuyasha, Sango, isso não se faz. E as leis do universo dizem que ações geram reações...

— O... Q-quê? — fez ela, ainda com a respiração descompassada. Miroku virou o corpo dela para a parede mais uma vez, enquanto subia a mão pela parte interna de sua coxa, avançando perigosamente para sua intimidade. — N-Não, por favor, Miroku... Ele ainda está aqui, vai acabar nos ouv-

O monge calou-a com um beijo, tocando a genitália úmida da esposa e abrindo seu próprio traje, expondo o pênis teso e encostando-o nela em seguida.

— Não posso deixar você escapar impune depois de ter quase perturbado o almoço do nosso convidado. Vou ter que te disciplinar.

Sango ficou apreensiva ao ouvir aquelas palavras; pensou que ele iria penetrá-la de qualquer jeito, dadas as insanidades que ela havia lhe dito na noite anterior. Contudo, sentiu surpresa o sexo do marido sendo direcionado entre suas pernas. Sensação nova, indolor e... Bastante excitante, agora que Miroku arremetia devagar o membro contra ela.

— Sango... Adoro descobrir seus gostos. Descobri que você não admite, mas gosta de me ouvir falando certas coisas... — disse ele meio rouco. — Coisas do tipo “rebole no meu cacete, safada”.

— Ohhh! Miroku... Isso é tão gostHHMMMMPFF! — ia exclamando ela, tendo rapidamente a boca fechada pela mão dele.

— Shhhh, quietinha aí, Sango. Aprenda a virtude do silêncio, enquanto eu exercito a virtude da gratidão ao cosmos. Que traseiro gostoso do c******! Comer você por trás deve ser uma experiência dos deuses! — sussurrou Miroku, saboreando as palavras e se divertindo com o desespero da exterminadora. — Uma explosão galáctica de prazer, é o que você me dá!

O fato era que Miroku não fazia ideia de como se dirigir a Sango depois da feia discussão ocorrida. Seu sentimento de culpa, somado às inquietações confessadas a Inuyasha naquela manhã, angustiavam sua mente. Então, ele achou melhor se aproximar da mulher que tanto amava usando a linguagem que dominava tão bem — o sexo. Mesmo que não conseguisse consumar o ato como gostaria, havia outras maneiras de se tornar um com ela, e ele iria dispor de todas, desde que ela consentisse.

Esforçando-se para não fazer muito barulho, o monge suspirava discretamente entre gemidos e palavras pesadas murmuradas ao ouvido da já entorpecida exterminadora. Chegaram a um ponto em que destapar os lábios dela seria uma péssima ideia.

— Olha só, tem doce de abóbora! — exclamou Inuyasha que já havia reabastecido o prato pela terceira vez. — Vou comer tudo, viu, Sango? O vidro está pela metade...

Pela metade? Mas eu deixei o vidro cheio, pensou ela, se desconcentrando por um minuto. Miroku parou os movimentos e retirou a mão de sobre a boca da esposa suada que, olhando meio insegura para ele, respondeu:

— P-pode comer tudo, Inuyasha, depois eu... — o vai-vem recomeçou mais intenso e seu quadril foi agarrado. — Depois eu... Faço... Faço de novo!

— Claro que vai fazer de novo, não é, gostosa? — murmurou o monge maliciosamente, tapando mais uma vez a boca da jovem, que sentia o corpo trêmulo e a genitália pulsando sôfrega em contato com o falo rijo. — Olhe só, você até está empinando a bundinha para mim. Você adora o meu pau, não é, Sango? Safada...

— HHHMMMMMMMMPF!!!

— Eu tenho uma raiva daquele Toutousai! É Sesshoumaru isso, Sesshoumaru aquilo... Puxa-saco! — disse o hanyou, repentinamente. — Puxa, esse doce está gostoso pra caramba.

— UUUUUUGHHHMMMM-

O prazer de Sango já provocava lágrimas em seus olhos; Miroku quebrava o ritmo das investidas de propósito para retardar-lhe o clímax. Sua respiração ofegante, seus gemidos guturais, a forma como ela se oferecia a ele o fez, sem demora, perder o controle sobre aquela brincadeira.

— Esse doce é gostoso mesmo, Inuyasha... Mas não se compara ao gosto dessa mulher perfeita que está na minha frente... — gemeu o rapaz já alucinado. — Venha, Sango, sua safada, me faça morrer de desejo...

O corpo da moça se revolveu e explodiu em espasmos; ela jogou a cabeça para trás e, mesmo com a mão de Miroku sobre a boca, seu gemido fora audível. Ao ver o prazer de Sango, o monge se rendeu também ao clímax, chamando por ela e mantendo milagrosamente a voz baixa.

Alheio a tudo isso, Inuyasha terminava de comer e pensava em voz alta, sonhador:

— Será que Sesshoumaru vai dar almoço para nós amanhã lá na fazenda? Acho que vou pedir para Kagome levar obentô. Vai saber... Será que lá tem doce também?

Aérea pela volúpia do orgasmo, Sango ainda tremia um pouco quando Miroku virou seu corpo para ele, abraçando-a enquanto dizia:

— Meu pedido de desculpas por tê-la ofendido ontem. Estou perdoado?

— P-pedido de desculpas?

— Sim, meu amor — disse ele, beijando-lhe o rosto com ternura. — Acho que, para você, só sei pedir desculpas se for assim...

— Então me ofenda mais vezes, amor... — sussurrou Sango, encantada.

— Sango, você morreu aí dentro? — gritou Inuyasha. — Vou comer o resto do frango, viu?

 

ѼѼѼ

 


Notas Finais


No mangá, Rin joga água no rosto de Sesshoumaru quando o vê caído no chão.
Sim, a "explosão galáctica" do Miroku é uma expressão kibada do Saga de Gêmeos! ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Como vim postar com pressa, volto mais tarde para escrever direito essas notas.
Obrigada a quem me lê!


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