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História Vulneráveis (hiatus) - A teoria, na prática


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.

No capítulo anterior, Inuyasha narra seu dia, após treinar com Miroku, que desenvolveu um estranho poder que quase o levou a óbito. O hanyou agora aguarda ansioso pelo retorno de Kagome.

Estou feliz pelos 30 favoritos e 92 comentários. Obrigada de coração, amigos leitores. *-*

Como prometido, este capítulo contém cenas meio íntimas do namoro entre Inuyasha e Kagome e, claro, do nosso divo da meia-lua, #SesshyFazendeiro.

A imagem do Sesshoumaru com o bumbum que também é firme, rijo e redondinho como o de seu irmão não me pertence. Créditos ao fanartista.

Boa leitura!

Capítulo 16 - A teoria, na prática


Fanfic / Fanfiction Vulneráveis (hiatus) - A teoria, na prática

ѼѼѼ

 

Kagome se surpreendeu por ser recebida por Inuyasha de forma tão calorosa. Ele fez com que suas inúmeras bolsas e sacolas fossem para o chão e, depois de olhar para o céu estrelado com uma expressão incomum de emoção, cheirou os cabelos da jovem sacerdotisa, baixando os lábios para seu pescoço — o que não era de seu feitio. Kagome se arrepiou.

— I-Inuyasha...

— Que saudades... — disse ele, rouco, em seu ouvido. — Oh, Kagome...

A moça ficou surpresa e balançada ao ouvi-lo dizer seu nome daquela forma — lenta e sussurrada.

Inuyasha parecia saborear seu nome.

E não apenas seu nome; o hanyou agora deslizava o lábio inferior, carnudo e úmido, por seu pescoço e bochecha. Beijava levemente o canto de sua boca e voltava a acariciar outras partes do seu rosto. Ouviu as batidas do coração dela acelerarem.

— Inuyasha...? O que...?

— Shhhh... — fez ele, pousando o indicador sobre os lábios de Kagome, enquanto olhava para os mesmos, faminto. — Não sentiu minha falta... Kagome? Eu sim. Estava louco para ver seu rosto de novo, sentir o gosto de sua boca...

Ok, agora Kagome ficou realmente espantada. Com um tom de voz brincalhão, ela perguntou, enquanto pegava com delicadeza em uma das orelhas de cachorro dele.

— Quem é você e o que fez com o Inu?

— Como assim?

— Inuyasha não é de... de...

O hanyou abriu de leve a boca e voltou a deslizá-la pela pele macia da jovem. Ela sentiu os pelos do corpo ficando eriçados.

— Inuyasha não é de demonstrar o que sente, Kagome? — sussurrou ele, enquanto prosseguia com as carícias suaves. Que impostação de voz sensual, ele está me excitando!

— Digamos que esse nunca foi o seu forte... — replicou ela, inebriada. Kagome tinha quase certeza de que as atitudes do noivo eram resultado de uma influência externa, que se vestia de preto e roxo, apalpava todas as mulheres jovens que aparecessem em seu caminho e se dizia monge budista. Mas a moça não achou ruim, pelo contrário; se Inuyasha estava se soltando com ela, era mais um sinal de confiança da parte dele.

Confiança e desejo, agora que ele colara o corpo ao seu, o pênis rijo sob o quimono. Totalmente duro por ela, pronto para ela.

Foi impossível para a jovem não sentir sua intimidade pulsar ao perceber aquilo. E, como era de se esperar, o olfato de Inuyasha captou o aroma de excitação que o corpo de sua Kagome exalava e quase perdeu as estribeiras. Reunindo todo o autocontrole que possuía, ele agora tocou o rosto dela, mais uma vez, enquanto finalmente beijava seus lábios, sem pressa.

A sacerdotisa parecia ansiosa e queria aprofundar o beijo, mas ele gentilmente não permitia, apenas deslizando a boca carnuda pela boca bem desenhada de Kagome. Sentiu que ela lhe agarrava a nuca, parecendo querer muito um beijo mais quente, e comemorou consigo mesmo.

Tinha feito a moça desejá-lo com intensidade. Miroku, maldito, você entende mesmo dessas coisas, hein?

Deixou que ela o beijasse com vontade, as pontas das línguas se tocando de leve, os fôlegos ruidosos. Kagome estava louca por ele! Bingo! Porém, Inuyasha não esperava que ela também tivesse consigo alguns trunfos e levou um susto ao sentir que ela erguia a perna esquerda e a posicionava entre as suas, gerando um contato praticamente direto com sua genitália. Com os sexos demasiadamente próximos e os beijos nada modestos, o hanyou foi se rendendo ainda mais à sensação de deleite que sentia.

Kagome, por sua vez, se perguntava de onde arrancara coragem para promover aquele tipo de contato com Inuyasha; íntimo demais. A moça sentia calor, um calor devastador que lhe subia pelas entranhas, fartava sua vulva de lubrificação, deixava seu coração descompassado. Ela sabia que o relacionamento deles, a qualquer instante, iria para outro nível, pois já havia aceitado o pedido de casamento feito pelo hanyou — o sexo seria inevitável, se bem que ela gostaria de se entregar a ele somente depois de casada, como a amiga Sango. Todavia, diante daqueles toques luxuriantes, Kagome viu que não seria simples como pensara.

Não com Inuyasha deixando de lado a postura de moleque brigão e se mostrando como um homem sedutor para ela, o que nunca acontecera antes.

Sentindo-se convidado a ousar mais pela presença da perna de Kagome entre as suas, Inuyasha agora pousava a mão sobre a lombar da moça, segurando-a enquanto movia os quadris devagar e sendo agraciado com o som de um gemido discreto, baixo, suspirado.

— Inuyasha... Eu amo você... Tanto, tanto...

Ela o queria. Aquilo era incrível!

Para o hanyou, não bastava ser meramente desejado. Ele queria ser amado por Kagome da mesma forma como a amava; de forma genuína, sem reservas ou enganos. E, agora, notava que ela se rendia a ele, não apenas sentimentalmente.

— Também amo você, Kagome... Mais do que a mim mesmo.

Se encararam por alguns instantes, vermelhos como pimentões. Porém, a sacerdotisa encontrou um corte no quimono dele. O corte provocado pelo estranho pergaminho do monge Miroku.

— Inuyasha, o que foi isso? — questionou ela, séria. O hanyou tentou voltar a beijá-la, mas foi impedido.

— Ei, deixa eu te beijar...

— Não, senhor. Como esse quimono pôde ter sido cortado? — e, antes que Inuyasha pudesse impedi-la, Kagome abriu-lhe a roupa e viu, estupefata, o corte, já seco, e com resquícios do emplastro de ervas que Sango usava em Kirara. — Inuyasha, você andou arrumando confusão? Quem te fez isso?!

— Keh, maldita, isso não importa! — exclamou ele irritado. — Poxa, a gente estava aqui namorando e você para tudo para ficar perguntando sobre besteiras?!

— Inuyasha! Isso NÃO é besteira! Esse quimono é imperfurável! Algo muito sério aconteceu e você não quer me dizer! Você poderia ter sido morto por isso aqui!

— Se você esperasse eu terminar o que comecei, eu diria!

— O quê?! Não seja tão sem-vergonha, seu idiota! — gritou ela, com vergonha.

— E você não seja tão irritante, maldita! — gritou o hanyou de volta.

— Você não parecia me achar irritante quando estava esfregando esse... essa... essa coisa enorme em mim!

Inuyasha engoliu em seco, constrangidíssimo. Passou a mão pelos vastos cabelos antes de retomar a palavra:

— É, eu... estava mesmo... encostando em você. Kagome, vê se entende, eu tive um dia difícil aqui. Acabei me machucando mesmo, mas o pior já passou.

— Por que não me contou isso quando cheguei? — respondeu ela, triste. — Acha que não me importo com você? Você poderia ter morrido! Como eu iria ficar sem você?!

Ele baixou a cabeça.

— Eu não sou um humano qualquer para morrer tão facilmente, Kagome. Estou vivo e quase louco de vontade de estar com você. O meu amor por você me mantém vivo, sua retardada. Não fique brigando comigo.

— Mas, Inuy-

Sem a mesma sutileza de antes, o hanyou puxou a jovem para um beijo arrebatador e mais intenso do que os anteriores.

— Eu te conto tudo o que você quiser, mas me deixe saborear o seu gosto primeiro, Kagome!

 

ѼѼѼ

 

Sesshoumaru despertava de um breve cochilo, meio confuso. Abriu os olhos e viu que estava em seu próprio quarto; lembrou-se de que havia estado no quarto de sua pequena Rin, acariciando os seus longos cabelos até que ela adormecesse profundamente. Então, ele mesmo se sentira sonolento, após ficar vários dias sem dormir direito. Uma repentina pancada de chuva se abatera sobre a fazenda; o som agradável da chuva caindo no telhado, somado ao aroma especial de terra molhada que Sesshoumaru adorava o fizeram relaxar e dormir por, aproximadamente, três horas. A chuva já havia cessado; ele se levantou do leito e abriu a janela, olhando rapidamente para o céu estrelado enquanto suspirava com o cheiro deixado pelo aguaceiro em suas terras, satisfeito.

Sesshoumaru se sentia estranhamente feliz com aquelas pequenas coisas. E, ao mesmo tempo, seu corpo parecia estranho, sentindo falta de algo que ele não identificava muito bem o que era.

Tirou a estola e a armadura de sobre si. Quase que inconscientemente, pegou em Bakusaiga e estudou o reflexo do seu rosto na lâmina perfeita da espada. Será que Rin o achava bonito? Tinha o conhecimento de que era cobiçado por diversas mulheres, e até mesmo por homens, devido à sua aparência. O rosto com traços simétricos, bem desenhados, as marcas de inuyoukai espalhadas pelo corpo, os olhos com aquela cor âmbar hipnotizante... Contudo, ele não tinha ideia da opinião de Rin sobre ele, coisa que, até então, não lhe importava.

Sentiu calor. Ficou à vontade ali com seus pensamentos, enquanto se despia do quimono e dos calçados e voltava a se deitar, cruzando os braços para trás da cabeça. Seu olfato farejava o cheiro de Rin espalhado pelas suas vestes, já que passaram o dia juntos, se abraçando inúmeras vezes.

Ah, Rin... Como era meiga.

Seu corpo parecia querer lhe dizer algo; o youkai estava inquieto. As lembranças daquele dia incomum e divertido iam e voltavam de sua mente, mas o que mais o comovia era recordar a textura dos lábios e língua da mocinha. Seus beijos já não eram tão desajeitados assim e Sesshoumaru se orgulhou de ser o professor particular dela. Sim, as lembranças era mais vívidas agora; os beijos de Rin o agradavam sobremaneira, bem como o cheiro de sua pele e o olhar devotado que ela dirigia somente a ele. Imaginou-se brincando com os lábios por aquele pescoço alvo, por aqueles ombros. Sentiu-se incomodado com o calor, que agora já não era mais externo.

Sesshoumaru olhou para o próprio corpo nu estendido sobre o futon e ali viu a razão de sua inquietação: estava excitado.

Por um instante, se sentiu estranho, meio bobo. Já faziam dezenas de anos desde que esteve com uma fêmea e a lembrança não era boa — matou a bela Mélie, youkai estrangeira, envenenada após o coito, depois de um comentário jocoso feito pela mesma acerca de seu membro, “confortável de montar por não ser lá essas coisas”. Ele não tinha intenção de prejudicar a jovem meretriz, mas não suportava zombaria. Rin era, além de virgem, totalmente inexperiente; o youkai branco jamais sentira nela o cheiro de desejo. Era uma pequena e ingênua humana, desconhecedora do que era o prazer sexual — e Sesshoumaru se surpreendeu pensando no fato de ele ser o seu iniciador naquele território tão complexo quanto delicioso. Como seria o olhar naturalmente direto e límpido da jovem Rin, quando ele estivesse descobrindo seu corpo e a deixando, de corpo e alma, despida para ele?

A mão de dedos compridos alcançou o falo já úmido de líquido pré-seminal e o tocou devagar. Deslizava ansiosa pelo órgão intumescido e, meio contrariado, o youkai se achou passional demais, tolo demais...

Vulnerável demais.

Dominado demais.

— Rin...

Sesshoumaru se rendia, derrotado, enquanto deixava seu pensamento ir para longe e se tocava, lábios entreabertos suspirando. Havia deixado Rin adormecida, ressonando suavemente. Pensava agora como ficaria o fôlego dela quando fosse beijar os seios que ele ainda não sabia como eram.

— Rin... Como eu a quero... — murmurou.

Bela, pura, provavelmente apertada... Os lábios tão macios, tão doces... Se ela se aventurasse a provar, com aqueles lábios, a pele das virilhas dele, descobrir a textura da mucosa daquela glande que ele estimulava... Rin ficaria corada, atrapalhada, mas ele não se importava... Ela o amava e ele ainda a faria desejá-lo tanto como ela a desejava agora.

Ela amava Sesshoumaru e isso, para ele, já era motivo de intensa euforia. O membro latejava em sua mão. Ele a faria gemer entre seus braços, a faria gritar quando afundasse o rosto em sua intimidade imaculada, beijando-a, provando-a. Depois, tomando as devidas precauções para não feri-la, a viraria de costas para si e finalmente a faria sua. A outra mão do youkai agora brincava com os testículos, sem pressa alguma. Ela talvez chorasse um pouco, mas ele, Sesshoumaru, garantiria o seu prazer. Rin iria suar, suspirar, empinar os quadris para que ele a penetrasse mais profundamente. Ela gritaria seu nome, enquanto ele a subjugaria sob si apaixonadamente e ambos verteriam lágrimas de emoção ao alcançar o ápice.

Ápice este que chegava rápido para o youkai, submerso em pensamentos, desejos e deleite.

— M-minha Rin... Meu amor... — grunhiu ele, enquanto explodia em espasmos, ejaculando sobre o abdome e fechando os olhos, entregue à avalanche de um luxo radioso de sensações.¹

Absurdamente relaxado e saciado agora, o youkai pensava consigo mesmo qual seria a forma de despertar desejo em sua jovem protegida e agora namorada, sem que ela se sentisse ultrajada. Sesshoumaru temia que pudesse prejudicá-la emocionalmente, caso chegasse a si já exigindo seu corpo. Afinal, ela era uma flor delicada que precisava de sua proteção, seu amparo.

Mal sabia ele que estava enganado acerca da resiliência da jovem Rin.

 

ѼѼѼ

 

A voluptuosidade expressada naquele beijo fez com que Kagome desistisse de qualquer tentativa de argumentação. Era uma tempestade minando suas defesas. Inuyasha despia a parte superior do quimono, expondo o tórax com o ferimento. Antes de retomar o beijo, Kagome encostou os dedos sobre o corte, levando o hanyou a se retrair devido à dor.

— Ainda dói muito — constatou ela.

— Keh! Não é nad-

A mão da jovem reluziu tenuemente, e, em instantes, o local ferido já não doía. Inuyasha olhou surpreso e agradecido para ela.

— Kagome, como você conseguiu...

— Não sei... Descobri isso hoje, quando mamãe cortou o dedo ao descascar batatas... — respondeu Kagome, também um pouco surpresa. — Ah, Inu... Foi tão estranho, mas eu achei tão bom... Acho que, um dia, ainda vou ser tão forte quanto... quanto...

— Quanto Kikyou? — completou ele, vendo-a desconfortável para tocar no assunto. — Kagome... Você já é forte.

E, voltando a abraçá-la com luxúria, murmurou sensualmente ao seu ouvido:

— Mesmo se não fosse, tem um macho aqui que está disposto a tudo por você, minha doce Kagome. Eu sou todinho seu. To-di-nho.

A sacerdotisa se arrepiou ao ouvir aquelas palavras e, sem perda de tempo, agarrou o hanyou para mais um beijo. Pôs-se a tocar de leve os músculos do peito parcialmente exposto de Inuyasha, enquanto ele deixava escapar um grunhido de satisfação entre os lábios dela.

Cessando o beijo para tomarem fôlego, o hanyou baixou os olhos, ficando ainda mais vermelho, e arriscando um sorriso sem-vergonha que fez Kagome sentir um misto de excitação com perplexidade. Ele fitava, sem disfarçar, os contornos dos mamilos dela, que se destacavam sob o tecido fino do camisete. Sem deixar de admirar as mamas de Kagome, Inuyasha sussurrou mais uma vez:

— Lindos. Me deixe tocar...? Não vou machucar você...

Sem dizer nada, Kagome puxou o rosto do hanyou para mais um beijo, deixando-o meio confuso. Mas, rapidamente, ele se alegrou: a mãozinha da jovem tomou-lhe a mão grande e calejada e a colocou com suavidade sobre seu seio, permitindo então a descoberta que Inuyasha tanto desejava. Então, cuidando para não arranhá-la com as garras, ele principiou um afago lento e gentil em volta daquele pequeno botão ereto que parecia chamá-lo. Os suspiros de Kagome ficaram mais intensos e, mais uma vez, a perna dela fora parar entre as suas, atritando com os testículos sensíveis e deixando-o insano. Agora ele entendia o porquê do amigo monge ser tão pervertido. Aqueles prazeres eram avassaladores, quase mortíferos.

De repente, Inuyasha foi surpreendido por Kagome, que passara a repetir as carícias vagarosas que recebia no mamilo rosado dele, lhe provocando um susto e uma exclamação de deleite. Arregalou os olhos. Não bastasse a ousadia daquele toque, ela escorregou a outra mão para seus glúteos firmes, apalpando-o com vontade.

— K-Kagome...?

— Não me leve a mal — murmurou ela, também com a voz meio rouca e impregnada de desejo por ele. — Sempre quis tocar você assim, Inu.

— Você é incrível... Não precisa ter vergonha, faça o que quiser com o meu corpo... Kagome!

Os beijos recomeçaram, ainda mais lascivos. A dança dos quadris também.

— Isso é tão bom... — suspirou o hanyou. — Eu estou cada vez mais... mais...

— Mais safado? — disse ela, rindo de leve, arfante. Ele riu de volta, exibindo os dentes perfeitos, se sentindo ainda mais à vontade para dizer o que lhe desse na telha.

— É... Mais safado, muito mais... Já faz bastante tempo que eu fico de pau duro quando olho para você, sabia?

Ela se sobressaltou, rindo mais ainda.

— Gente! Não estou te reconhecendo, meu amor!

O hanyou, matreiro, resolveu pôr em prática mais uma das ideias novas que havia aprendido. Aproximou os lábios do pescoço dela, enquanto dizia lentamente:

— Não vai me reconhecer mesmo, é quando eu estiver brincando com a pontinha desta minha língua molhada pela sua buc-

— Muuuuuuuuuuuuuuuuuu — soou um mugido de vaca perto do casal.

Osuwari! — berrou a jovem, apavorada.

Inuyasha, brutalmente atirado ao chão, se levantava espraguejando. Não era uma vaca qualquer; era o búfalo de três olhos do ferreiro Toutousai, que olhava espantado para eles.

— Que absurdo, Inuyasha... Não bastasse molestar o pobre monge, você agora quer roubar a inocência desta pobre sacerdotisa pura?!

— QUE HISTÓRIA É ESSA, VELHO IDIOTA?! — berrou ele.

— Não tente me enganar, eu vi você sentado sobre Miroku-sama, gritando que era o macho que ele queria, seu hanyou imoral! Já entendi que você tem umas preferências estranhas por seu amigo, mas deveria, ao menos, não fazer coisas pervertidas em público e respeitar sua noiva. Sinto muito, Kagome-sama, mas esta é a realidade. Pobre do meu senhor, Inu Taishou, como ele estaria envergonhado se soubesse dessas imoralidades do próprio filh-

E o velho youkai tombava no chão, desmaiado, com a cabeça cheia de galos. Kagome olhava chocada e, agora, possessa, para o hanyou.

— Inuyasha! Vai me dizendo agora que história é essa! Você estava transando com Miroku em público?!

— NÃO, MALDITA! NÃO É NADA DISSO! — urrou Inuyasha, enfurecido.

— Como não?! Toutousai-ojii-sama não iria inventar uma coisa dessas! E sem contar que você chega aqui, todo sem-vergonha, fazendo coisas que não fazia... Passou o dia com aquele pervertido, eu tenho certeza! — gritou ela.

— P-passei, mas não houve nada disso! Sua louca!

— Por que não me contou que era bissexual, seu mentiroso tarado?! — retrucou ela, já chorando. — Você tem um caso com Miroku! Logo com ele! Eu não acredito numa coisa dessas! Coitada da Sango-chan! Como pôde fazer isso conosco?!

— P*** QUE PARIU, KAGOME! JÁ DISSE QUE NÃO...

Osuwari! Osuwari! Osuwari! Osuwari! Osuwari!

E, após nocautear o noivo, Kagome se aproximou de Toutousai, que já voltava a si.

— Toutousai-ojii-sama, me desculpe...

— Não se preocupe, minha jovem miko. Só sugiro que escolha melhor seus amigos... Ah, suas armas estão prontas. A aljava é um presente meu para você.

E o velho entregou a ela uma aljava especial, contendo seu arco novo, e uma bolsa de couro de jacaré, com as demais katanas que ela encomendara. Kagome fez uma reverência a Toutousai, que já se preparava para partir.

— Muito grata, Toutousai-ojii-sama! Ficou mais bonito do que pensei!

— Estou à disposição para qualquer coisa, minha jovem. E cuidado com esse seu noivo e aquele monge pervertido. Eles são muito, muito estranhos.

E o ferreiro se foi pelos ares com seu búfalo. Quando o viu desaparecer, a moça se abaixou ao lado de Inuyasha, puxando-lhe com força uma das orelhas, acordando-o e fazendo-o gritar de dor. Sem piedade, ela exclamou:

— Você tem cinco segundos para me explicar TUDO o que aconteceu por aqui durante minha ausência, Inuyasha!

 

ѼѼѼ
 

¹ – Frase de Eça de Queiroz.

 


Notas Finais


Eu disse que o #SesshyFazendeiro iria aprontar uma, vocês duvidaram...
┬┴┬┴┤ ͜ʖ ͡°) ├┬┴┬┴

(torcendo para não ter errado na dose e, sem querer, vulgarizado o texto...)

Volto em breve para escrever direito estas notas. Hoje é dia de dar vacina na minha bebê-chan e meu coração já está partido desde agora.

Obrigada a todos vocês!

~TheOkaasan (◕‿◕✿)


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