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História Vulneráveis (hiatus) - A descoberta de Rin


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.

No capítulo passado, Miroku e Sesshoumaru têm um diálogo sobre a vida, onde o youkai passa a olhar o monge com um pouco de respeito. Naraku acaba por salvar a vida de duas humanas por intermédio do pequeno pisco-do-peito-ruivo.

Pensei em dividir este capítulo em dois, mas, como vocês leitores(as) andam doidos(as) pela Bakusaiga... Divirtam-se com as mais de 5 mil palavras, huehue.

A imagem 'nada sugestiva' de Rin e Sesshoumaru namorando ( ͡° ͜ʖ ͡°) não me pertence; créditos ao fanartista.

Música do namoro: "Imbranato", de Tiziano Ferro. Por que ela? Porque sim, hahaha. O nosso Sesshougamado fica super atrapalhado perto da Rin, uai! XD
Link nas notas finais! #AdoroMúsicaItaliana ♥‿♥

Boa leitura!

Capítulo 31 - A descoberta de Rin


ѼѼѼ

 

— Mas é impossível! Não só impossível, como totalmente imprudente! — exclamavam alguns dos guardiões divinos. Havia uma discussão ruidosa no salão principal do Palácio Celestial. O esforço feito pela jovem divindade para manter a comunicação com a alma de Gai Kuroki lhe custara muita energia e ela se sentia fraca. Shurato ainda não recobrara a consciência pelo mesmo motivo, enquanto Dan permaneceu ao seu lado.

Kuuya, o Rei Dappa, mantinha o tom de voz baixo, apesar de não arredar pé de sua proposta. Apoiada por Ryouma, Lakshu o encarava apreensiva, ao passo que os Hachibushu discutiam acaloradamente.

Tiveram a densa conversa com Gai, que lhes explicara a gravidade da situação e o perturbador fato de que eles, os guardiões divinos, NÃO poderem fazer nada justamente por serem divinos. O dito porta-voz de Shiva era um meio-humano e só poderia ser combatido por... humanos.

— Kuuya, isso é loucura. Não faz sentido selar os guardiões para enviar seu sohma para aqueles indivíduos na Terra! Eles não têm treinamento algum e nem é certo que consigam derrotar o avatar de Shiva! — ponderava a impaciente Renge. Ao seu lado, o namorado Hyuuga e o companheiro Reiga tinham opiniões diferentes e falavam todos ao mesmo tempo.

— O certo seria irmos à Terra, como daquela vez em que Scrimil¹ tentou destruir o universo — argumentava Reiga, mais sereno. — Não desconsiderando a força daquelas crianças, Kuuya, mas realmente há um risco enorme de Shiva derrotá-los e a nós também.

— Um risco, Reiga? Isso é mais do que óbvio! Eles não têm sequer um treinamento e aquele que tem a alma de Brahma é um demônio! — exaltou-se Renge. — E, francamente... Pegar mais dois humanos quaisquer e imbuir o sohma sagrado neles só para realizar a Mandala² é um absurdo. Seria um massacre desnecessário. Você não concorda comigo, Hyuuga?

O rapaz a olhou bem antes de responder:

— Se é pelo bem do mundo, querida, devo discordar de você e aceitar a proposta de Kuuya.

— Mas você só pode estar ficando louco! — protestou ela.

— Não, é sério. Amor, escute. Lembra do que Gai explicou? Só mesmo criaturas nascidas na Terra poderão combater esse novo avatar de Shiva. Shurato é nascido na Terra, mas não há como ser enviado sozinho.

— E eu não diria uma coisa dessas se não estivesse certo de todas as implicações e consequências — afirmou Kuuya, depois de muito tempo apenas ouvindo a balbúrdia dos companheiros. — Inclusive... Eu me voluntario a ficar selado e deixar que um deles use minha energia.

— Kuuya, e quantos aos outros dois humanos da Terra... Você tem ideia de quem pode usar? — perguntou Lakshu.

Kuuya se limitou a dizer que estava observando ainda.

 

ѼѼѼ

 

O vento batia forte nos rostos de Inuyasha e Kagome, enquanto saltavam.

Eufórico pela descoberta de que poderia preservar a integridade física de sua amada, o hanyou se atirara contra ela, provocando-a, despertando-lhe desejos, beijando-a e tocando-a de forma inequívoca. Contudo, um estalo lhe dera à mente e ele ponderou que o mais adequado esperar o casamento para fazer a marcação. Afinal, muitas coisas estavam por se resolver e Inuyasha se lembrou de que, caso houvesse um descontrole de poderes entre eles durante o processo, na casa de Sesshoumaru ninguém poderia acudi-los — o hanyou ainda temia deveras a morte da noiva. No entanto, a jovem sacerdotisa parecia extremamente suscetível àquela tensão sexual e coube a ele, Inuyasha, fazer cessar as preliminares e se desvencilhar dela com a grosseria de costume — o que lhe rendeu um “osuwari” doloroso.

Então, vendo que o youkai branco havia se ausentado, ao casal só restou voltar para o vilarejo. Iam calados, meio cansados, mas consideravelmente mais serenos agora que se acertaram.

De repente, o hanyou resmungou uma imprecação. Sentira cheiro de sangue. Logo suas orelhas se agitaram; gemidos de dor ecoavam pelo ar.

— O que foi, Inu? — indagou Kagome.

— Parece que alguém está machucado... Uma mulher... Não, duas. Sinto cheiro de sangue humano e de youkai. Vou pular mais depressa, se segure!

Quase sete minutos depois, o casal se deparara com uma cena assustadora: um oni, caído no chão, com a cabeça separada do corpo, e duas jovens que choravam e gemiam, tentando se arrastar para longe do cadáver. A sacerdotisa correu para elas.

— Pelos deuses! O que aconteceu aqui? Vocês estão bem? — exclamou ela, aflita, o hanyou vindo atrás, perscrutando o morto.

M-miko-dono... Socorro... — soluçou a mais velha. — Esse monstro pegou a gente e soltou um gás pela boca... Quando acordamos, estávamos aqui... Arrancaram a cabeça dele!

— Acho que quebrei o pé... — gemeu a outra. — Me ajudem... E-eu quero sair de perto desse... desse...

De forma geral, aparentavam estar bem, mas o pavor era grande. Ambas não tiravam os olhos da cena mórbida.

— Que tal pararem de ficar olhando para esse oni morto? — disse Inuyasha, ríspido. — Kagome, vê se faz passar a dor dessas duas idiotas e vamos levá-las para o vilarejo delas.

A despeito da grosseria do noivo, Kagome se sentiu satisfeita ao ver o quanto ele confiava em seus modestos poderes místicos. Achegou-se perto da jovem que dissera estar com o pé quebrado, sorrindo levemente para tentar tranquilizá-la. Inuyasha desembainhou a Tessaiga, assustando as moças.

— E você, o que vai fazer, amor? — perguntou a sacerdotisa.

— Não dá para enterrar esse monte de bosta, então vou destruí-lo. E eu já não falei para não ficarem olhando para ele, suas malditas? — gritou o hanyou, enquanto a Tessaiga se tornava negra. — Meidō Zangetsuha! Maldição, quanta teimosia! Kagome, já acabou aí?

As ondas lunares das trevas engoliram o cadáver do monstro. A sacerdotisa conseguiu aliviar a dor do pé de uma das meninas; a outra estava apenas arranhada e, com ajuda, se pôs de pé; Kagome a amparou. Inuyasha, sem aviso, tomou a garota menor nos braços e perguntou onde ficava o vilarejo. Antes que ela tentasse dizer algo, ainda olhando temerosa para as orelhas de cachorro na cabeça dele, Kagome interveio:

— Amor, espera. Garotas, fiquem tranquilas. Este é um youkai do bem — sorriu ela, vendo que ambas ainda estavam apreensivas.

— Keh! Eu não sou um youkai do bem, maldita! Que merda é essa agora? — replicou ele, com raiva.

— Com todo respeito, miko-dono, já que a senhora deve ser a esposa dele... — aparteou a moça que estava sendo amparada por Kagome. — Mesmo que seja mau, ele é um youkai bonito.

— E tem orelhas fofinhas — completou a outra, olhando para as orelhas agitadas. Inuyasha ficou vermelho como seu quimono e protestou, envergonhado:

— Keh! Suas retardadas!

— Então, meninas — disse Kagome, rindo. — Já viram um youkai do mal ficando vermelhinho assim?

As garotas acabaram rindo um pouco também, descontraindo-se às custas do tímido hanyou.

 

ѼѼѼ

 

Era noite quando Inuyasha chegou com Kagome ao vilarejo. Deixou-a em casa de Kaede e se foi para sua oficina, cansado. Todavia, o hanyou se surpreendeu ao ver uma grande quantidade de peças de madeira empilhadas ao lado da oficina. Junto às mesmas, alguns troncos de piaçaveira, vigiados pelo príncipe dos youkais lobos, que estava sentado sobre eles, comendo um abacaxi descascado com as garras.

— Até que enfim, Inukoro, pensei que não viria embora — resmungou Kouga. — Vai continuar aí de boca aberta?

— K-Kouga?! Mas o que é que você está fazendo aqui?!

— Não é óbvio, idiota? Estou vigiando essas árvores raras para que ninguém as pegue.

— Mas...

Mas, nada. Agora eu vou embora, cachorrinho. Acho que rodei todo o país de Edo procurando essa tal piaçá.

Inuyasha continuava sem entender nada.

Yase ookami! Vai me explicando que negócio é esse? Quem te mandou pegar esse monte de árvores e colocar aqui?! — indagou ele, encafifado. Kouga franziu o cenho, enquanto terminava de engolir o último pedaço do abacaxi.

Esse monte não, estúpido. Só trouxe a piaçá. Quando cheguei aqui, quem estava desgalhando o angelim era o filho da p*** do seu irmão hanyou... — Kouga não perdera o costume de se referir a Sesshoumaru como hanyou, mesmo sabendo que este era um youkai puro.

— Mas para que isso, seu merda?

— Foi o outro filho da p*** que pediu, aquele monge safado! — respondeu o youkai lobo, enfadado. — Se quer saber mais alguma coisa, pergunte para aquele desgraçado, se é que a taijiya não o matou. Eu vou para minha casa!

O hanyou estranhou a hostilidade de Kouga ao se referir a Miroku, bem como a menção a Sango tê-lo querido matar.

— O que foi que Miroku fez dessa vez?!

— Quer mesmo saber, cachorrinho? Aquele merda ousou falar em voz alta um monte de safadezas para uns humanos idiotas que estavam tecendo um tapete de fibra de banana, sem sequer olhar para trás e ver que a minha Ayame e a menininha do Sesshoumaru estavam por perto. Nós o calamos com uma boa surra. Agora ele aprende...

— ... — Inuyasha estava boquiaberto, imaginando Miroku sendo surrado pelos dois youkais enciumados.

— ... a não falar de chupadas e turcas perto de mulher dos outros. Acho que ele nunca deve ter apanhado tanto na vida, principalmente depois que a taijiya chegou bem mordida de raiva e o arrastou colina acima...

— ...

— ... Sesshoumaru só não o matou porque a menininha pediu demais. Enfim, já chega. Fique aí com seus troncos, para mim já deu, Inukoro. Fui!

E, num torvelinho, Kouga se foi, deixando Inuyasha muitíssimo atordoado pela avalanche de informações.

 

ѼѼѼ

 

Rin se encontrava em seu quarto, após ter se banhado, e penteava os cabelos, pensativa ao se lembrar das muitas coisas contraditórias que ouvira naquela tarde, no vilarejo de Kaede.

Tivera que implorar em lágrimas ao seu Sesshoumaru que soltasse o pescoço de um já machucado Miroku, que estava apenas discursando a alguns rapazes sobre sexo, que nada mais era do que um aspecto de Kama, o terceiro propósito da vida terrena depois do Dharma e do Artha. Por vezes, a oratória do monge lhe soara um pouco suja e, às vezes, confusa, mas o fato é que ele parecia falar sobre tais coisas com grande propriedade aos quatro aldeões interessadíssimos que teciam o tapete com ele. Rin não cria que ouvi-lo poderia lhe trazer algum dano moral, mas o youkai branco ficara catatônico ao descobrir que ela ouvira acidentalmente a tal prédica indecente de Miroku. A bem da verdade, para a jovem, o monge não estava falando alto; o problema estava na audição excessivamente apurada de Sesshoumaru e também da de Kouga, que também se enfurecera contra o pobre rapaz.

Na verdade, a confusão de Rin começara antes...

Começou assim que seu mestre e noivo a deixara na porta da casa de Sango. Esta começara a lhe dizer sobre a empolgação e também preocupação pelos casais com a aproximação do casamento, principalmente Kagome. A mocinha, vendo que a exterminadora parecia mais ansiosa até do que ela mesma, preferiu não contar que a sacerdotisa tivera uma crise de nervos na fazenda. Ambas falavam sobre os detalhes que tornavam cansativo o rito de casamento budista quando Ayame batera à porta. A conversa transcorria a toda; Sango servia bananas e caquis às moças. Rin, então, sem querer esfriou o assunto:

— Gente, o que é esse encontro especial que faz a mulher gerar um bebê?

Rubores, gaguejadas e coceiras pelo rosto e pescoço permearam a conversa daquele momento em diante. E, para o desânimo da mocinha, não havia consenso.

— Encontro especial? Ora... Especial só se for para eles... Esses machos — rosnou a lobinha, decepcionada. — É horrível.

— Não é bem assim, pode ser especial para a gente também — aparteou Sango.

— Conta outra, Sango-chan! Me diga o que é especial na hora que esses machos vêm com aquela coisa dura gigante para cima da gente e...

— Coisa dura gigante? — indagou Rin, cismada.

— É, Rin-chan. O pinto.

— Gigante onde? É normal, Ayame-chan, do tamanho da minha mão... — discordou a exterminadora, ilustrando o tamanho da dita coisa gigante ao mostrar a mão com dedos estendidos.

— Não pode ser. Não é o que eu vejo todos os dias. É maior do que a sua mão! Umas nove polegadas!

— Então eles não são iguais?!

— Err... Não seria porque um é youkai e o outro é humano? — palpitou Rin, sem jeito. As outras duas refletiram por um instante, até que fazia sentido.

— É, deve ser, né? Tipo, vejam as orelhas de Kouga e as de Miroku, são muito diferentes — considerou Ayame.

— Acho que Kagome saberia explicar isso melhor para nós, mas acho que Rin-chan está certa — ponderou Sango.

Mas havia mais o que perguntar:

— E isso dói? Esse... encontro?

— Dói muito... — disseram as moças com veemência, cada uma completando a frase à sua maneira.

— Mas vale a pena — argumentou Sango, enquanto que a lobinha prontamente replicou:

— E não vale a pena — afirmou Ayame.

— Ayame-chan, não fale dessa forma para ela...

— Mas eu estou só dizendo a verdade! Rin-chan, se prepare para o pior — exclamou Ayame. Sango interveio:

— Não é para tanto, Rin-chan. Pode ser assustador, mas depois pode se tornar tão romântico...

— Duvido, Sango-chan. Você diz isso porque é casada com um humano. Mas ela vai se casar com um youkai. Tenho minhas dúvidas se Sesshoumaru não irá machucá-la como... acontece... lá em casa — rebateu Ayame, entristecida, ganhando logo um abraço das duas.

Após alguns votos de ‘boa sorte’, ‘coragem’ e ‘ele merecia ser castrado’ das moças, a lobinha pareceu ficar mais serena. As três, então, resolveram mudar de assunto. Longos minutos se passaram; terminando o lanche, elas saíram de casa para ver o que poderiam fazer para ajudar nos diversos preparativos.

Miroku deixara o youkai branco cortando o tronco do angelim em peças menores e pedido a Kouga que encontrasse piaçaveiras para a cobertura do quiosque. Ele, então, se sentara no chão mesmo, começando a tecer um tapete de fibras de banana, utilizando um tear improviso de taboa. Minutos após, alguns dos aldeões que muito o consideravam se juntaram a ele naquela tarefa.

Rin ia e voltava, sendo cumprimentada pelas pessoas, brincando com as crianças, sendo levada pelas aldeãs que lhe perguntavam sobre este ou aquele tecido para decoração, entre outras coisas. Todavia, curiosa como sempre fora, se quedava a andar mais devagar ao passar perto do monge, que, com semblante muito sério, falava sobre algo que deixou seus companheiros quase que hipnotizados de interesse.

Deve ser algum ensinamento sobre os deuses; se for, eu vou me sentar por aqui e ouvir, pensou ela pela segunda vez que passou por aquele caminho. Porém, não era sobre os deuses que Miroku falava.

— Tatsuya — dizia ele, bronqueando um dos rapazes. — Como você quer que sua mulher seja bem humorada se você não faz direito?

— Mas como assim, houshi-sama?

— Se você quer que ela pare de brigar com você, faça ela gozar todas as noites.

— E mulher também sente isso? — indagou outro homem, parecendo surpreso.

— É óbvio, Matsumoto. Meus nobres irmãos, — afirmou Miroku gravemente — um dos três propósitos da vida é o Kama, é o amor físico, como os hindus ensinam. É o menor depois do Dharma e do Artha, mas não menos importante. Querem ter paz e serenidade no lar e uma esposa gentil e afetuosa?

— Ah, eu quero! Minha mulher é tão chata que mais parece uma goteira no frio! — respondeu outro jovem, sendo seguido pelos demais, que concordavam em ouvir o que o sábio monge do vilarejo tinha para ensinar.

Rin já estava quase parando de andar, fora do alcance das vistas deles, quando Shippou apareceu, chamando-a para ajudar a dobrar tsurus na casa da senhora Sakamoto, ali perto. A contragosto, a jovenzinha se foi, mas arranjou uma desculpa para voltar à casa de Sango dez minutos depois. Apurou os ouvidos para captar o diálogo:

— Não sei se tenho coragem de botar minha boca naquele lugar, houshi-sama — disse um dos aldeões.

— Mas será possível? Você é ou não um homem?! — era a tréplica inconformada do monge.

— Ora, claro que sou, houshi-sama, mas...

— Nada de mas, Hiro. Se você se orgulha de ser um homem, vá construir sua felicidade. Pegue sua esposa, abra as pernas dela e caia de boca, sem medo. Dê essa alegria a ela e verá os benefícios. Até o sabor da comida dela irá melhorar.

— E como eu vou saber se ela realmente gosta disso?

— Rin-chan! — gritou Ayame, chegando por trás de onde a jovenzinha estava, assustando-a. — Já tem um tempinho que eu estou te proc-

Shhhh! Eu quero ouvir a conversa! — interrompeu-a Rin. A lobinha, intrigada, calou-se para escutar também, logo corando absurdamente.

— Rin, eu não acredito que você está querendo ouvir esse monte de indecências — censurou Ayame, cochichando. — Assuntos de macho!

— Mas ninguém me explica nada, eu tenho que entender! — replicou a outra. — Mas uma coisa não entendo. Miroku-sama está falando sobre botar a boca não sei onde, o que ele quer dizer?

A lobinha segredou-lhe algo ao ouvido e Rin ficou bastante constrangida.

— Huh, que bizarro. Será que isso é higiênico?

— Rin, por favor, vamos sair daqui. É muita imoralidade para a gente ficar ouvindo.

A voz do monge prosseguia dissertando:

— Nunca se deve pegar de qualquer jeito na cabeça da sua esposa, senão você pode sufocá-la e corre risco de levar uma mordida. Puxar o cabelo dela, só se for de leve. E você deve deixar que ela decida se quer engolir ou cuspir.

— Não parece má ideia — respondeu Hiro.

— E é mais um motivo para vocês tomarem banho todo dia e não somente no sábado!

Na ruela atrás do grupelho, Ayame instava com a jovem Rin para que saíssem dali.

— Rin, por favor, vamos andando. Se alguém nos pega aqui ouvindo isso, não vai dar certo!

— Ah, está bem... — anuiu a outra, contrariada. — Mas não vou sair correndo. Vamos andar normalmente como se fôssemos subir a colina. Pode ser?

— Se você diz, então vamos — respondeu a lobinha.

Elas estavam relativamente próximas ao grupo, porém ninguém se deu conta de sua presença.

— E quando for o dia das regras, o que a gente pode fazer?

— Fácil — respondia o monge, em tom professoral. — Você pede permissão a ela e faz uma turca...

Turca?

— Essa não! — cochichou a lobinha. — Rin, vamos sair daqui! Sinto o cheiro de Kouga, ele está vindo para cá!

Infelizmente, o youkai lobo chegou antes que as moças pudessem se afastar. Estava suado e parecia ligeiramente cansado; havia rodado quilômetros à procura das difíceis árvores de piaçá. Estranhou o rubor do constrangimento em ambos os rostos:

— O que vocês estão fazendo aqui? E por que estão tão coradas, as duas?

— N-nada, Kouga-sama — gaguejou Rin, morta de vergonha.

— A gente... estava indo... à casa de Sango-chan, Kouga — ecoou Ayame, muito sem graça.

Só então, Kouga parou para prestar atenção na conversa dos homens que estavam ali a poucos metros deles. O youkai arregalou os olhos ao ouvir as palavras de Miroku:

— Não, Matsumoto, não é para apertar os seios com força... Você só precisa juntar os dois, enquanto mete no meio deles. E quando for gozar, procure não deixar cair nadinha no cabelo dela. Mulher nenhuma gosta disso.

— O quê?! — disse Kouga, estupefato. — Vocês... Vocês estão conseguindo ouvir isso ou sou somente eu com minha audição de youkai?!

— N-não, a gente pode ouvir também, Kouga-sama... Mas... EI! Onde você vai?!

— Oh não, Rin! — exclamou a lobinha, ao ver que o marido avançara contra o monge e lhe batia sem piedade, enquanto os aldeões corriam assustados. Para piorar a situação, o daiyoukai Sesshoumaru se materializara ali ao lado delas, sobressaltando-as.

— Posso saber o que se passa? — indagou ele, austero. — Rin, por que você e a loba estão vermelhas?

— Err...

— MAS, KOUGA, EU NÃO VI QUE ELAS ESTAVAM PASSANDO POR AQUI! — berrou o monge, que não estava conseguindo fugir da saraivada de socos que estava recebendo de um Kouga muito irritado.

— VOCÊ ME MANDOU IR LÁ NA CASA DO C****** ATRÁS DE UMA ÁRVORE PARA FICAR AQUI CONVERSANDO INDECÊNCIAS PERTO DA MINHA MULHER E DA MENINA DO SESSHOUMARU! SEU MERDA!

— Como é que é?! — sibilou o youkai branco. — Rin, explique já essa hist-

— EU JÁ DISSE QUE NÃO FOI POR MAL, P****! — gritou Miroku na esperança de ser compreendido, enquanto apanhava no momento com o tear. — NÃO TINHA VISTO AS MENINAS, SEU ARROMBADO! POR QUE NÃO ME ESCUTA, CACETE?

Antes, contudo, que Kouga pudesse responder, um vulto branco simplesmente o atirou longe. Sesshoumaru, com os olhos vermelhos como sangue, suspendia o monge pelo pescoço.

— S-Sesshou... hic! Sesshoumaruuu...?!

Você-ousou-falar-obscenidades-perto-da-MINHA-Rin, imundo... — rosnou o youkai branco, exalando ódio.

— Ah, não! Vai acontecer um massacre! — gritou Ayame, apavorada, enquanto Rin corria a toda até eles.

A jovem teve um enorme trabalho para dissuadir o noivo a não assassinar o esfalfado monge. A essas alturas, uma muito irritada exterminadora aparecera no local, arrastando consigo o marido desmaiado pelas pernas.

 

ѼѼѼ

 

Noite.

Sesshoumaru terminara de se lavar e, vestido com uma roupa de dormir bege (ele gostava de cores neutras), decidiu ir até o quarto de sua Rin, crendo que ela já estivesse dormindo. Porém, ao se aproximar da porta de correr, escutou o farfalhar de papel; ela estava lendo.

— Rin? — chamou ele, batendo devagar à porta.

— Entre, senhor.

O youkai branco adentrou o cômodo; a moça estava sentada no futon, com um livro diferente e usado nas mãos. Sentando-se à frente de Rin, Sesshoumaru olhou sutilmente para a capa.

— Kagome-chan trouxe este hoje, senhor — comentou a moça. — Parece bem interessante, aqui na contracapa diz que é sobre um homem que sobrevive a um naufrágio e dá um jeito de viver em uma ilha.

— Deixe-me vê-lo... “Robinson Crusoe, Daniel Defoe”... Quem é o náufrago, afinal?

— É o Robinson, Sesshoumaru-sama. Daniel Defoe é a pessoa que escreveu o livro.

— Certo...

Rin sorriu para o youkai branco, que baixou o olhar imediatamente.

— Se o senhor quiser, pode lê-lo hoje mesmo...

— Ah, não, minha Rin. Eu posso... Esperar você terminar com ele.

A mão pequena de Rin alcançou a dele e a acariciou com doçura. As velhas companheiras de Sesshoumaru, as borboletas do estômago, reapareceram. Rin, contudo, parecia tranquila e à vontade com ele.

— Sesshoumaru-sama, vamos ler juntos — pediu ela.

— Posso ler em voz alta para você, se assim o desejar — murmurou ele, tentando conter a ansiedade.

Nada havia preparado o coração e os hormônios do youkai para o que a jovem fez — sem nada dizer, ela sentou-se entre as pernas dele, indicando que queria ser abraçada durante a leitura.

— R-Rin, o que... O que está fazendo?

— Estou me sentando pertinho do senhor para nós lermos juntos...

O que ela queria, de fato, era que ele a beijasse no pescoço mais uma vez, como o fizera durante o passeio com a égua Luna. Aquele carinho novo era delicado e agradável; tornaria a leitura melhor.

— Tudo bem — respondeu ele, tentando parecer natural, apesar de sentir o corpo gritando e os sentidos já anuviados pela excessiva proximidade com sua noiva querida. — Por onde quer que eu comece?

— Pela orelha.

O youkai, meio afobado, correu a beijar o lóbulo da orelha de Rin, arrancando dela um gritinho assustado.

— Sesshoumaru-sama! Eu... Eu me referi à orelha do livro!

— É? Perdoe-me...

Bem constrangido ainda, Sesshoumaru encostou o queixo à cabeça de Rin, enquanto erguia o livro velho e perscrutava os dizeres nas orelhas do exemplar. Pigarreou e se pôs a ler em voz baixa, quase sussurrada, sem se dar conta de que tal gesto estava transtornando uma Rin que já queria muito aumentar o contato entre os corpos, apesar de não saber como, nem o porquê.

— “Lançada em 1719, Robinson Crusoe não contou com o nome de Defoe na capa. A intenção do autor era que os leitores considerassem o texto, escrito em primeira pessoa, um autêntico relato das memórias do náufrago. Assim nasceu o primeiro romance da era burguesa na literatura, uma obra de enorme sucesso que em muito diferia dos modelos neoclássicos aristocráticos da...” Rin? Você está bem?

— Sim, senhor — suspirou ela. — Por quê?

— Parece... inquieta, querida — comentou ele, suando frio. Inconscientemente, a jovem havia começado a se remexer, atrás do desfrute do contato com sua já pronunciada ereção.

O corpo do youkai protestava de desejo, mas sua mente cheia de neuras provocadas pela timidez o fez planejar fugir daquele quarto. Por sua vez, Rin já não prestava muita atenção nas letras lidas; não sentindo aquele corpo quente e másculo tão junto ao seu, não ouvindo a voz grave que, de tão baixa, parecia lhe dizer segredos.

A mão do youkai pousou sobre o joelho da jovem, levando o coração dela a disparar. Mas ele resistiu à vontade que tinha de tocá-la e pigarreou mais uma vez.

— Posso prosseguir, Rin?

— C-claro que pode... Sesshoumaru-sama...

Inferno, por que ela não se contém? O cheiro de desejo que sinto em seus poros...

— Onde parei?

— Em “modelos neoclássicos aristocráticos” — respondeu Rin. Pois não é que ela ainda conseguiu prestar atenção nisso? Esta garota é um gênio, pensou ele.

— Vamos, então... “aristocráticos da Inglaterra. O livro inauguraria a noção de sujeito como indivíduo na literatura, ao contrário dos ‘tipos’ distintivos, e divulgaria os ideais de uma classe em ascensão: a burguesia. A história de Crusoe...” Ah, Rin... — ofegou ele; ela se remexera de novo, ainda que de forma sutil. — Meu bem, por favor...

Ela virou o rosto para trás e o youkai ficou surpreso ao ver o olhar destemido na face jovem. Havia timidez; havia excitação; havia confiança e ousadia, tudo ao mesmo tempo.

— Diga, senhor — murmurou ela, num fio de voz.

— Não vou conseguir ler dessa forma — replicou Sesshoumaru no mesmo tom. A mão de Rin pegou-lhe o braço renascido pelo poder de Bakusaiga, enquanto girava o tronco para ele. O tecido leve do yukata requintado não ocultava os contornos dos pequenos mamilos dela, e Sesshoumaru perdeu a máscara da indiferença ao perceber aquilo. Os olhos de Rin brilhavam, e ao youkai foi impossível desviar o olhar do dela.

— Sesshoumaru-sama... Eu o amo. Me perdoa?

— P-perdoá-la...? Por qual motivo?

— Porque eu... Quero estar ainda mais perto do senhor... Quero poder beijá-lo, tocá-lo...

A mão dele acarinhou-lhe o rosto corado.

— Mas eu sou seu, minha querida... Por que me pede perdão por isso?

Rin surpreendeu o youkai ao se virar de frente para ele e, sem aviso, sentar-se em seu colo, enlaçando sua cintura com as pernas; ele deixou escapar uma exclamação de prazer e surpresa.

— RIN!

— Me perdoa, senhor — repetiu ela, beijando-lhe o rosto. — É que eu quero tocá-lo e beijá-lo do jeito que meu corpo está pedindo. Nem sei se isso é correto e honrado, mas... Eu preciso sentir isso com o senhor, Sesshoumaru-sama...

— Rin, não me provoque!

— Não estou te provocando, estou te descobrindo. Não me prive disso. O senhor é tão lindo... E eu já não sei o que está acontecendo comigo... Ah...

A rigidez do membro do youkai se encontrava agora sendo pressionada pela genitália da jovem, que começou a se mover contra o mesmo, suspirando lânguida. Rin não conseguia entender o porquê das fisgadas fortes e urgentes que sentia no clitóris, só sabia que seu corpo pedia mais daquilo. Sesshoumaru ainda estava um tanto paralisado quando os lábios dela tocaram os dele, depois de terem acariciado sua meia-lua, suas pálpebras púrpuras e as marcas nas bochechas. Paralisia esta que, rapidamente, se foi. O youkai agora sugava o lábio superior da jovem, compenetrado e concentrado em cada reação do corpo delicado e jovem que, desajeitadamente, se remexia sobre si.

— Você é linda... e eu a amo — disse ele, de forma a quase degustar o que dizia. — Também preciso descobri-la.

Sesshoumaru baixou os olhos para os seios da moça, que se sentiu queimar por dentro de vergonha e curiosidade. Viu, intrigada, as garras longas do youkai retrocederem e se mostrarem como unhas comuns nos dedos que agora baixavam a gola do seu traje.

— O que o senhor pretende...? — murmurou Rin. O youkai respirou fundo; sua timidez e seu desejo agora se equiparavam e ele já não se sentia mais tão perdido com as terríveis borboletas da ansiedade.

— Se você me permite, meu amor, quero conhecer seus seios. Posso?

Rin demorou um segundo antes de responder.

— Deixo sim, senhor — disse ela, ficando bem corada e rindo levemente.

— Por que ri, minha princesa?

— É que eu nunca havia visto o senhor tão vermelho como está agora...

— Ora... — protestou ele. — Eu... Eu...

— Ei, tudo bem, Sesshoumaru-sama — murmurou Rin. — Eu também devo estar bem vermelha agora...

— E ficará mais, só que não somente de vergonha — disse Sesshoumaru, baixando de vez o tecido e saciando sua infinita curiosidade sobre as mamas da jovem, que eram razoavelmente pequenas, simétricas, proporcionais em relação ao resto do corpo, e bem juntas. A pele arrepiada indicava o quanto aquela descoberta também mexia com ela. O youkai se pôs a tocá-la com cuidado, voltando a beijá-la, desta vez com menos reservas, e ouviu um gemido em meio ao beijo.

Rin o queria muito.

A boca sequiosa de Sesshoumaru agora descia pelo pescoço da jovem, enquanto seus dedos prosseguiam em afagar os bicos intumescidos das suas mamas. Logo ele os beijava também, assustando um pouco a Rin, que desconhecia o prazer e suas nuances. Ela não parou de atritar a pélvis à do noivo, que nunca lhe parecera tão abnegado em prol de agradá-la.

— Minha Rin... Oh! Estou ficando desarraigado de tudo, tal o meu desejo por você...

— Ah, Sesshoumaru-sama! Eu também me sinto... tão estranha, diferente... — ofegou Rin, enquanto segurava os cabelos de prata do youkai. — Não sei o que é isso...

— Estamos nos doando um ao outro, minha princesa...

— E é assim que funciona...? Ei, o que...

Sesshoumaru agora abriu a própria veste, de forma a ter contato direto com a pele de Rin. Seus olhos âmbares estavam semicerrados, o rosto e o pescoço rubros, o fôlego opresso. Sentia-se desfazer em desejo por Rin, mas ainda não queria apressar as coisas entre eles.

— Me abrace mais, Rin. Isso... Me envolva com seu corpo...

A forma como a jovem se revolvia sobre o falo inchado e desesperado por alívio era, aos olhos do excitado Sesshoumaru, poesia pura. Rin agora encostava a testa à dele, fechando os olhos, suspirando com abandono.

— Vou degustar um pouco mais destes frutos macios que embelezam seu corpo... — ofegou ele, baixando a cabeça e deixando a língua úmida correr por um dos mamilos de Rin e fazendo-a estremecer; o deleite era forte, ela estava maravilhada por tudo aquilo.

— Huh, isso... isso é t-tão... legal — afirmou a jovem, arrepiada devido ao prazer, levando o youkai a rir um pouco do termo utilizado. — Sesshoumaru-sama... Eu q-quero lhe pedir uma coisa...

Ele a encarou. Rin nunca estivera tão corada antes.

— Acho que n-não vou conseguir pedir — murmurou ela, desviando os olhos dos dele.

— Claro que consegue, amada da minha alma — replicou Sesshoumaru, levando-a a encará-lo de novo, enternecida pela forma inédita como ele a chamara agora. Rin armou-se de coragem e se inclinou em direção à orelha pontuda do youkai branco, dizendo quase de maneira inaudível:

— E-eu prefiro q-quando... o senhor m-me suga os bicos... entende?! Céus, que falta de d-decoro a minha... — queixou-se ela, contudo, ficando surpresa quando Sesshoumaru pegou em seu rosto com ambas as mãos e a olhou de forma nada pudica.

— Ei... Olhe para seu noivo, Rin. Devo agradecê-la — afirmou Sesshoumaru, com a voz grave já um tanto falha. Diante do olhar interrogativo da moça, ele completou: — Agora este Sesshoumaru sabe um pouco mais sobre como despertar o desejo em você...

Os seios foram capturados com firmeza pelas mãos do youkai, que permaneceu encarando uma trêmula Rin.

— Prefere que eu lhe sugue os bicos de que forma, minha Rin? — os lábios dele envolveram um dos mamilos devagar e Sesshoumaru sugou com delicadeza, olhando diretamente nos olhos castanhos na jovem, que parara de respirar por segundos.

— Hmmm... Assim m-mesmo...

— Nem em meus sonhos imaginava que nosso primeiro contato seria assim... — suspirou ele. A jovem se lhe apegara ao corpo de forma quase violenta; o cheiro da excitação dela era fortíssimo e aquela brincadeira o estava deixando sem chão, enquanto seu membro latejava sob o tecido.

— O... O senhor p-pensava em mim dessa forma?!

— Sim, minha linda, claro que sim... — admitiu ele, rouco. — Imaginava-me descobrindo o sabor de seus seios, a textura da pele de sua barriga... Imaginava-me deixando-a nua, possuindo-a, fazendo-a minha fêmea enquanto entrava na parte mais íntima do seu corpo...

Ouvir isso foi demais para Rin, que ofegou mais alto, sentindo que pequenas descargas elétricas percorreram seu corpo inclementes, enquanto sua intimidade pulsava a toda. O youkai branco captou o aumento da frequência cardíaca de sua Rin e sabia do que se tratava.

— Ahhn... Se-Sesshoumaru-sama... Tem algo a-acontecendo comigo — gemeu ela.

— Eu sei, princesa — ofegou Sesshoumaru, vermelho e suado. — Não tenha medo, deixe acontecer... Eu também... vou... Oh, isso, me abrace... — disse ele, ao vê-la estremecer de prazer e apertá-lo entre os braços finos, gemendo mais uma vez. Tais reações de Rin o fizeram experimentar um aumento violento do prazer que sentia e logo o youkai atingia o ápice também, arfando e jogando a cabeça para trás, mantendo os dentes cerrados.

Rin pousou a cabeça no ombro de Sesshoumaru, procurando se acalmar depois daquela explosão de sensações novas. A mão dele acariciou-lhe os cabelos sem pressa.

Sesshoumaru estava bem assustado ao saber que sua Rin não tinha sequer um quarto da timidez dele.

Porém, qual o problema disso mesmo?

 

ѼѼѼ

 

¹ — Scrimil foi um personagem de Shurato que, detendo os poderes de criação e destruição do Universo, tentou aniquilar todos os homens do mundo. Lakshu enviou todos os guardiões divinos para a Terra, que, a custo, conseguiram deter a deidade.

² — A Formação Mandala é uma forma de ataque que exige quatros guardiões. Ela será necessária na batalha contra Shiva.

 

ѼѼѼ

 

 


Notas Finais


♫ E scusami se rido, dall’imbarazzo cedo, ti guardo fisso e tremoooo ♫
Ai que delícia de música, cara! ♪~ ᕕ(ᐛ)ᕗ
https://www.youtube.com/watch?v=v0Btm9zfLS0

Altas tretas no mundo celestial! Então, quem vai ter que combater Shiva sozinho será o Inu? E o Mi, conseguirá ter condições de guerrear também? Se a Formação Mandala requer quatro integrantes, quem serão os outros dois? Xiiiiii...

Inuyasha conseguiu recusar a Kah? O que o medo não faz... #TodasSeEspanta

Hoje à noite não tem luar... A Sango não vai namorar! #ripMiroku

Nota para o primeiro (e cobrado) amasso do #SesshyFazendeiro com a Rin que anda ouvindo discursos 18+:
( ) Ruim
( ) Marromeno
( ) Faltou mais criatividade
( ) Com o tempo a autora pode melhorar
( ) Nenhuma das alternativas anteriores.

Sério, gente. Não consigo fazer Sesshoumaru muito safadão não. Eu o vejo como um indivíduo mais sereno, com pegada mais emotiva e tesão dosado ao sentimento.
♫ E, no final, apenas sou um cara muito romântico! ♫ #MauricioMattarFeelings
https://www.youtube.com/watch?v=WQouSrSqRoI

Sorry.

Obrigada, amigos que me leem! Vocês são tudo coisado.

~Okaasan


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