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História Vulneráveis (hiatus) - Kon In Shomeisho


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.
Depois de um tempinho, voltei para cá.

Bem... Estou meio chateada. Tinha uma fanfic aqui no site chamada "WhatsApp Feudal"; era de humor nonsense, mas era muito bem comentada e favoritada. Contudo, mesmo eu explicando nas notas que TODOS os erros de português eram propositais, os administradores a excluíram, alegando que estava mal escrita.

Quanto a "Vulneráveis", deletaram a imagem do capítulo 4, porque era uma imagem ecchi de Miroku e Sango. Eu, particularmente, creio que a imagem não é exatamente apelativa, porque não havia nudez frontal. Maaaas... Faz parte, né? De qualquer forma, esta fanfic está também no Nyah!Fanfiction. Devo atualizá-la por lá também, com frequência.

No mais... Inuyasha & Kagome (e mais personagens especiais, de outro anime que eu amo) para nós.

Perdoem os erros! Estava postando e minha bebê acordou chorando... rs

Boa leitura! :-)

Capítulo 38 - Kon In Shomeisho


Fanfic / Fanfiction Vulneráveis (hiatus) - Kon In Shomeisho

ѼѼѼ

 

O clima estava relativamente mais agradável ali, no alto das montanhas de Yabakei, onde viviam os poucos youkais lobos do Norte. Ayame se sentiu mais leve ao retornar ao seu ambiente, o local onde habitara durante sua infância. Os youkais do norte diferiam dos da tribo do leste por se metamorfosearem em lobos em situações de perigo, o que lhes garantia melhor agilidade e fluidez de movimentos. Já os do leste eram naturalmente mais rápidos; a prova era a velocidade que Kouga conseguia imprimir em suas corridas.

Ela e o marido chegaram ali para ver Kai, o lobo jovem a quem Kouga havia designado para liderar a tribo do norte, temporariamente, enquanto ele não se decidia onde ficar. Estava a se decidir entre levar sua matilha para lá, onde haviam mais lobos (tanto youkais quanto animais), ou permanecer no leste; Kouga sabia que Ayame ficaria feliz ao retornar para sua terra natal, mas esse fato não chegava a pesar em suas considerações, já que ele acreditava que ela ficaria bem em qualquer lugar, desde que estivesse com ele.

Ginta e Hagaku acompanhavam-no e obedeciam-no sem problemas. A lobinha se mostrava às vezes subserviente, e, em outras ocasiões, desafiante. O príncipe dos youkais lobos não entendia o porquê de tais mudanças de comportamento e sequer considerava a hipótese de ser ele o principal motivador das tristezas da esposa.

Por sua vez, Ayame nutria um amor intenso por Kouga, mas as diversas decepções que experimentava ao lado dele tomavam força a cada dia, de forma que ela maquinava qual seria o melhor jeito de se vingar. Tão distraída estava, que demorou a notar que estava sendo chamada pelo marido.

— Ayame? Ei! Ayame! — exclamava Kouga, agora já mais próximo dela. Kai e outros youkais em forma lupina estavam sentados sob a sombra de uma árvore, tratando sobre assuntos relacionados à defesa da tribo e à busca de víveres, já que o outono se aproximava. — Onde você está com a cabeça? Não está me ouvindo?

— Oh! — fez ela, constrangida. — Não foi por mal, Kouga. Me desculpe. Eu estava meio distraída.

E ela deu um passo para frente, ao que o marido a interrompeu:

— Onde vai?

— Ora, vou participar da reunião.

— Não, de forma alguma. Este é um assunto para machos... E você é uma fêmea — replicou o youkai lobo. Ayame sentiu o sangue ferver nas veias e rebateu, em voz baixa.

— Kouga... Eu não sou qualquer fêmea; sou uma youkai lobo do Norte! Nasci e cresci aqui, conheço todos os problemas desta região, bem como os youkais que mais aparecem para nos atacar. Não é possível que Kai, que tem apenas setenta anos, saiba mais do que eu, que tenho cento e quatorze, e fui criada por vovô e tio Royo, os líderes deste clã. Eu sei de tudo sobre este lugar, Kouga!

— Sabe de tudo, mas eu não a quero aqui, pois este assunto diz respeito a machos e não a fêmeas. Vá passear — objetou ele, no mesmo tom, sério. — E, se devemos mencionar idade... Seus cento e quatorze anos não são mais do que os meus cento e noventa e um.

— Mas é a minha tribo! São os problemas do meu povo!

— E eu sou o seu marido e líder desse clã. Quem resolve isso sou eu. Tchau, Ayame.

— Mas isso não é justo! — exclamou a lobinha, irritada. Kouga revirou os olhos, pegando-a pelo cotovelo com certa força e a puxando para longe dos outros lobos.

— São aquelas humanas, não é? Você anda com elas e chega desse jeito — disse ele, demonstrando o mais puro tédio. — Depois nós teremos uma conversinha, Ayame. Vai, vai. Sai daqui. Vá dar um passeio, brincar com Shinta...

— O Shinta é uma criança! — explodiu ela. Kouga deu uma breve risada desdenhosa, acrescentando num murmúrio:

— E você é outra. Mal sabe satisfazer um macho.

Ayame olhou chocada para a face zombeteira do marido, achando que ele diria que aquele impropério se tratava de uma brincadeira. Não foi o que aconteceu. Kouga, revirando os olhos, fez um gesto de mão, indicando a ela que se afastasse. Vendo-a estática, ele resmungou:

— Ande logo, Ayame! Eu estou ocupado! Vá procurar algo de mulher para fazer.

E ele deu-lhe as costas, enquanto a jovem diminuía em tamanho e tomava a forma de loba cinzenta, correndo para longe daquela clareira. Teria voltado para sua cabaninha no covil onde morava, se não tivesse se lembrado de uma fonte de águas cristalinas ali na área, de acesso relativamente difícil, onde ela fora uma vez, com seu avô.

A lobinha alçou as subidas íngremes da montanha, distanciando-se do local onde Kouga estava. Com alguma dificuldade, chegou até a fonte, que, rodeada por uma mata densa, era um local raramente visitado. Ayame despiu-se de suas peles e entrou na água fresca, se sentando sob uma das muitas sombras. Respirou profundamente.

— Odeio ser menosprezada — disse para si mesma, aborrecida. — O que faz Kouga pensar que é melhor do que eu? Apenas porque é um macho?! Grande coisa!

Tocou a pele dos braços; sentiu-a um tanto ressequida. Realmente, o clima do outono requeria cuidados; a pele de Kagome não se mostrava da mesma forma, apesar de ser mais frágil. Contudo, a humana sacerdotisa tinha um cheiro estranho e meio adocicado oriundo dos braços e pescoço; ela deve usar algum tipo de óleo, ou gordura, para evitar os ressecamentos, pensou a lobinha.

Kagome sabia muita coisa... Ayame lembrou-se da conversa estranha e constrangedora que tivera com ela e a taijiya Sango. Riu de leve; não podia negar que foi um pouco divertido. Graças àquela conversa inadequada, ela pôde desencanar da ideia de que era ela a responsável pelo fracasso na vida íntima com seu lobo ignorante. Como Kouga era idiota!

Já mais calma, a lobinha friccionava devagar as mãos pelos ombros, fazendo uma automassagem. Em seguida, pôs uma das mãos sobre um seio e a outra sobre a vulva. Ela agora sabia que se tocar era bom, era útil e prático. Sempre que se via sozinha, perscrutava com diligência sua delicada intimidade e se surpreendia muito com as deleitáveis reações fisiológicas que o tal onanismo lhe trazia. Aliviava suas tensões, seu estresse, ao mesmo tempo que a intrigava – será que seu consorte ao menos sabia que ela conseguia atingir o clímax?

Será que Kouga conhecia mesmo um corpo feminino? Será que ele conhecia o próprio corpo? Afinal, suas atitudes na hora do sexo mostravam tudo, menos experiência. Era tão tacanho que beirava à estupidez.

Kouga era o youkai mais bonito daquele país, na opinião dela; tinha um corpo forte e bronzeado, músculos bem definidos, principalmente os das coxas; cabelos brilhantes e agradáveis à vista, bem como os dentes, grandes, alinhados e branquíssimos, o que dava a ele um sorriso notoriamente belo. Aos olhos da youkai, apesar de toda a mágoa, ele ainda era um herói pela maneira abnegada com que liderava e zelava pela segurança dos lobos. Um herói atraente. Bem que ela gostaria de desfrutar daquele corpo de forma irrestrita, mas o youkai lobo não lhe dava oportunidade. Ayame mordeu o lábio, sentindo o seu sexo agradecer pelos toques dos dedos que o estimulavam. Imaginava ela o quanto seria excitante subjugar o marido sob si e dominá-lo a seu bel prazer, apesar de não ter muita noção de como seria isso — teria que amarrá-lo bem para poder brincar bastante com o corpo moreno, cujo dono jamais permitiria de bom grado suas ideiazinhas vingativas.

Aliviada pelo orgasmo, a lobinha imergiu na água por alguns segundos, aproveitando para deslizar os dedos pelos cabelos. Boiou na superfície do lago, pensando nas questões de sua tribo e em qual teria sido o resultado da reunião que o marido estava participando com os demais youkais lobos.

Por fim, a jovem youkai se vestiu e se foi do belo local. Iria até o vilarejo de Kagome e lhe faria perguntas novas. Desceu as rochas íngremes em sua forma lupina, quando ouviu a voz do príncipe dos youkais lobos ao longe:

— Depois volto, Kai, agora vou atrás de Ayame! Kagome me pediu para levá-la e deixá-la no vilarejo!

A lobinha tomou forma humanoide e saiu por trás de um carvalho que distava poucos metros de onde ele estava. Ao avistá-lo, Ayame se lembrou imediatamente dos pensamentos nada ortodoxos que tivera com ele em seu pequeno instante a sós com seu corpo e corou. Kouga sentiu seu cheiro e se aproximou dela, estranhando-a.

— O que foi? Você está estranha. Seu cabelo... Úmido...

— Quem, eu? — desconversou ela. — Nada... Fui me banhar numa lagoa ali em cima — e, tentando parecer indiferente, Ayame completou: — Posso mostrá-la para você depois, se quiser.

O casal saiu andando pela vegetação densa.

— Quando a gente vier do casamento, você me mostra. Vamos. Estou com fome.

— Eu também. Quero uma paca, Kouga.

— Paca? Eu pensei em caçar um tatu para nós dois.

— Então vá atrás do tatu e eu vou caçar a paca.

— Não, eu vou caçar sozinho e você fica quietinha aqui me esperando. Não quero que se machuque, entendeu?

— Kouga — disse ela, revirando os olhos. — Eu sou uma youkai lobo, não uma mulher humana cujo pé se fura com espinhos...

Foi a vez de ele revirar os olhos.

— Aff... Então vá atrás da paca e eu procuro o tatu. E... Que tal uma cotia?

— Cotia não — respondeu Ayame, fazendo uma careta. O youkai pareceu ficar pensativo:

— Paca... Tatu... Cotia, não. Paca, tatu, cotia não. Isso parece um trava-língua.

— Ah, Kouga... — a lobinha revirou os olhos, achando o comentário meio bobo. — Que bobagem. Deixe os trava-línguas para Rin, ela é que gosta dessas coisas... Kouga?! – Ayame ficou meio chocada ao notar o marido, compenetrado, repetindo as palavras “paca, tatu, cotia, não” em rápida velocidade e se atrapalhando.

- Pata, catu... Não. Paca, tacotia... P****. Paca, tatu, totia... Não consigo falar isso! Paca, tatu...

— C******... — resmungou Ayame.

— Não é c******, é cotia. E não gosto que fale palavrão, Ayame.

— Mas você fala!

— Além de ser macho, eu sou mais velho. Não tire minha concentração. Paca... Tatu... Cotia, não. Rápido: Taca, patu... Que merda de troço complicado!

Depois eu é quem sou a criança, pensou a jovem youkai, azeda.

 

ѼѼѼ

 

Tarde na casa da família Higurashi.

Os amigos de Kagome se despediram todos e se foram depois do almoço; o casal de noivos, agora, lavava e secava a louça, enquanto Kazuko e Souta varriam a sala. Kagome tinha um singelo e constante sorriso nos lábios ao conversar assuntos triviais com seu hanyou, que também demonstrava estar totalmente satisfeito com ela. Aquela manhã havia sido divertida e memorável: Souta, Eri, Ayumi, Houjo e Yuka festejaram com o “delinquente” Inuyasha, ouvindo e dançando rock, brincando como um bando de adolescentes e comendo como se não houvesse amanhã. A sacerdotisa se surpreendera ao ver seu querido, geralmente reservado com pessoas estranhas ao seu convívio, dando gargalhadas homéricas junto com seus colegas. Já era chocante demais vê-lo com aquela indumentária — por fim, Kagome descobriu que a autora daquela proeza de vestir o hanyou como um rockeiro fora de sua mãe, que prometera a Inuyasha todo e qualquer tipo de comida em troca de um dia vestido como ela, Kagome, adoraria vê-lo. A Tessaiga, contudo, estava ali, muito bem anexada às calças surradas que marcavam bem as pernas fortes dele.

— Kah — chamou ele — me dê outro pano de prato seco.

— Sim, amor — respondeu Kagome, lhe entregando outro pano limpo e aproveitando para abraçá-lo enquanto sua família estava em outro cômodo. Os olhos âmbares do inuyoukai brilhavam ao se verem refletidos nas íris azuis da jovem, que se fecharam ao receber de seus lábios macios um beijo doce.

Inuyasha encostou a testa à de Kagome, suspirando e acariciando seus cabelos.

— Adorei vir comer com sua família e seus amigos malucos, amor.

— Eu também adorei esse momento — murmurou a jovem, com um sorriso enigmático no rosto. — E o nosso dia ainda não acabou... Ainda são 12:57h. Não é só você que sabe surpreender, Inu.

— Como assim, Kagome? — indagou ele, confuso. Ela se afastou, sorrindo ainda.

— Vou buscar meu celular. Termine de secar as panelas, por favor. Já venho.

Intrigado, o hanyou viu Kagome sair da cozinha. Deu de ombros; ela era louca, mas deveria ter algo legal para dar a ele. Seria outro tipo de comida gostosa? Prosseguiu em sua tarefa, caprichoso.

Enquanto isso, a sacerdotisa discava um número no celular, sentada em sua cama. Ainda se sentia fatigada, mas a expectativa pelo desfecho daquele telefonema a fazia se sentir elétrica; por fim, uma voz masculina e meio entediada atendia.

— Fundação Graad. Boa tarde.

— Boa tarde. Desejo falar com Amamiya-san, no RH — respondeu Kagome, simpática.

— Está falando com ele.

— Shun?

— Não, Ikki. Ele é meu irmão.

— Ahhh... Eu precisava falar com o Shun, senhor Ikki.

— Ele foi ao almoxarifado. Mas, talvez eu possa te ajudar, senhora...

— Eu me chamo Higurashi.

— Oh, a garota Higurashi! — fez a voz do outro lado, mais desperta. — Shun me falou mesmo sobre uma Higurashi que precisava de um shussei shomeisho¹ especial... Está pronto.

— Sério? — fez Kagome, empolgada. — Ah, que ótimo! Eu posso ir até aí?

— Venha. É bom que você conversa diretamente com o meu irmão, Higurashi.

— Obrigada, Amamiya-san! — respondeu ela, feliz. Despediram-se e Kagome desceu a toda as escadas, enquanto ligava para um táxi. Vendo Inuyasha confuso à porta da cozinha, atirou-se no colo dele.

— Kagome, o que aconteceu, sua idiota? Você não para de pular... — comentou ele, intrigado, segurando-a nos braços por um instante e a depositando com carinho no chão.

— Nós vamos ao centro de Tóquio. Lá está a sua surpresa — respondeu Kagome, sorrindo e já com os olhos marejados. O hanyou continuou encafifado; a moça, contudo, correu para onde estava sua mãe, arrastando o noivo pela mão. Despediu-se às pressas de Kazuko, que parecia saber o que estava acontecendo e desejou ao casal boa sorte. Em instantes, Kagome descia a escadaria do Templo Higurashi com Inuyasha, vendo o seu táxi estacionando ali.

— Kagome, maldita, para que corre tanto? — queixou-se o hanyou.

— Você precisa aprender a esperar, amor. Já vai ver!

O casal entrou no veículo desajeitadamente e o condutor, um velho chinês, saiu cantando os pneus em direção ao centro de Tóquio. Inuyasha, já meio assustado com aquilo (era a primeira vez que ele andava em um automóvel), se manteve absurdamente quieto durante todo o percurso. Vinte e cinco minutos depois, o carro parava diante de um prédio grande e suntuoso, com os dizeres Fundação Graad em sua fachada. A sacerdotisa pagou ao taxista e saiu, levando o noivo consigo. Um homem musculoso de longos cabelos negros estava na recepção, olhando curioso para o hanyou, que ainda conservava na cabeça o lencinho que escondia suas orelhas de cachorro.

— Pois não? — disse o rapaz.

— Boa tarde, Suiyama-san — respondeu Kagome, olhando para o nome do rapaz no crachá. — Eu quero falar com Shun Amamiya, se possível.

— Aguarde um pouco, vou avisá-lo. Como se chama?

— Higurashi.

— Ah, a Higurashi que precisa de uns documentos? — fez ele, reconhecendo o nome, já com o telefone nas mãos. — É para já. Alô... Ikki? Onde está o Shun? Higurashi está aqui... Como? Tentando convencer a Saori a... Ah, de novo? Ela já não havia concordado em... Ah, como Saori é difícil. Sim, eu direi a ela. E ele também está aqui... Vamos aguardá-lo — e o rapaz encerrou a ligação, olhando para Kagome e Inuyasha. — Ele virá, pediu que vocês o aguardassem.

— Obrigada.

— Kagome, o que significa isso? Que lugar é esse? — indagou o hanyou, já nervoso. O homem da recepção o olhou profundamente e comentou com naturalidade:

— Inuyasha-san, esta é a Fundação Graad, uma organização filantrópica de Mitsumasa Kido. Atualmente, trabalhamos para ajudar órfãos, crianças carentes, pessoas deficientes e idosos, bem como prestamos serviços médicos e de advocacia e patrocinamos algumas ONGs de menor porte. E, Higurashi-san — disse ele a Kagome —, não precisa se preocupar. Sou discreto. Pode explicar ao youkai o que você solicitou.

O casal ficou estupefato.

— Como sabe que sou youkai, cara?! — indagou Inuyasha, totalmente surpreso. Kagome também pareceu espantada.

— É muito óbvio, sua energia cósmica é inumana e diferente da de todos aqui — afirmou o jovem Suiyama; então o telefone tocou mais uma vez e ele atendeu à chamada. — Fundação Graad, Shiryu Suiyama.

— K-Kagome, como ele...? — ia perguntando o hanyou, quando ouviram uma voz masculina à esquerda.

— Kagome-san?

Era um rapaz de roupa social com suspensórios, cabelos castanhos² e feições amistosas e juvenis.

— Eu sou o Shun. Podem me acompanhar? — virou-se para o hanyou, sorrindo gentilmente. — Você deve ser o Inuyasha do documento. Quero que venham comigo. Shiryu, obrigado por tê-los recebido.

— Disponha, Shun — respondeu ele, ainda no telefone.

Os três se foram por um comprido corredor com inúmeros escritórios. Chegaram ao elevador que os levariam ao segundo andar; Inuyasha pressionava a mão de sua amada, receoso e já sem ideia nenhuma de qual seria a surpresa dela para ele. Chegaram até uma porta fechada com uma plaquinha escrita Saori Kido - Presidente; baixando o tom de voz, Shun Amamiya anunciou ao casal:

— Queiram entrar. Espero que não estranhem nossa presidente. Ela não é... Comum.

— Como assim? — perguntou o hanyou, mas a porta foi aberta antes que Shun batesse.

A sala da presidente da Fundação Graad era enorme. Tinha uma decoração sóbria e artisticamente rica; pequenas esculturas de deuses gregos davam um toque ainda mais requintado ao local. Havia também uma grande fotografia de um idoso em uma das paredes. De pé ao lado de uma comprida mesa, uma mulher jovem, de cabelos castanhos que davam nos ombros e um terninho carmim lhes fez uma reverência. Kagome se sentiu instantaneamente pobre naquele ambiente, mas procurou manter sua postura. Inuyasha olhava a tudo imensamente curioso.

— Kagome-san, fique à vontade com Inuyasha e eu volto depois... — ia dizendo Shun, mas Saori Kido o impediu.

— Não, Shun, fique. Afinal, você queria ver, não queria? Não vamos demorar... — uma porta se abriu dentro da sala e de lá veio um homem jovem de olhos castanhos muito vívidos em uma cadeira de rodas³, com uma câmera fotográfica Nikon no colo. Saori se dirigiu a ele: — Acho que esta câmera não está funcionando, amor.

— O Hyoga trocou a lente — sorriu ele, olhando curioso para o casal. — Oi, são vocês os donos do shussei shomeisho?

— Hein?! — fez o hanyou, sem entender. Saori ignorou o comentário do recém-chegado.

— Queiram se sentar. Bom, como sabem, eu sou Saori Kido. Este na cadeira é o meu marido, Seiya Ogawara, e o Shun vocês já conhecem. Kagome-san...

— Sim, Saori-san?

— Recebi o seu pedido pelas mãos de Shun e o achei bem interessante. Mas, por diversos motivos, aprendi que nem sempre posso confiar em tudo que me dizem, e você há de me entender... Quero que me prove que esse rapaz — apontou para um aturdido Inuyasha — é quem você disse ser... Um youkai, e não um fugitivo da justiça, por exemplo.

Por um instante, a jovem titubeou, mas sua resposta foi a seguinte:

— Oh, sim, Saori-san, eu já esperava por isso. Inu, amor, quero que colabore com Saor-

— Que história é essa?! Kagome, do que ela está falando?! — indagou ele, nervoso, já se levantando do sofá.

— Calma, amor, vou explicar. Saori-san, a meu pedido, fez documentos para você. Aqui em nossa era isso é necessário, e para o meu propósito também... Entende?

— Seu propósito?! — fez Inuyasha.

— Você não disse a ele do que se trata, Kagome-san? — interrompeu-a Shun. A sacerdotisa corou um pouco:

— Eu queria fazer uma surpresa para ele... Nós não costumamos vir a Tóquio com frequência, então...

— Kagome, que diabos! Me fala o que está acontecendo e por que você me trouxe aqui!! — gritou Inuyasha.

— Ela vai explicar, Inuyasha — disse Saori Kido, subitamente autoritária, atraindo a atenção do hanyou —, depois que você mostrar para nós como obteve essa espada demoníaca.

— O que você quer com a minha Tessaiga, sua esquisita?!

— Inuyasha, tenha modos! Que falta de respeito! Dá para ficar calmo?! — zangou-se Kagome, estranhando que todos ali estivessem bem à vontade com a situação. Inuyasha, entretanto, apontou um dedo acusatório para Saori:

— Eu sabia... Eu sinto! Você não é só uma humanazinha riquinha que tem um prédio gigante! Você tem um tipo de houriki que eu não conheço... E quer me tomar a Tessaiga! PREPARE-SE!

— Inuyasha! Está louco? — bradou a sacerdotisa, alarmada. Saori Kido, contudo, fez um pequeno gesto de mão para ela:

— Está tudo bem, Kagome-san. Relaxe.

— Saori-san, está tudo bem mesmo? — indagou Kagome, totalmente ressabiada.

— Tudo sob controle, querida — Saori virou-se para Inuyasha, altiva: — Não se preocupe, você nem vai sentir quando eu tomar esta espada de você.

— NUNCA! — gritou ele, tirando a Tessaiga transformada da bainha. Kagome se desesperou:

— INUYASHA, NÃO!!! — Shun tocou-lhe o braço, dizendo cordialmente:

— Não se aflija, ela sabe exatamente o que está fazendo.

— Não, Amamiya-san! É porque ela não conhece o Inu, ele vai atacar com o...

KAZE NO KIZU!

E Inuyasha desferiu um golpe contra Saori — golpe este que se desfez no ar, assim que ela estendeu a mão e pegou a ponta da Tessaiga tranquilamente, fazendo com que o youki do hanyou se evaporasse totalmente e a espada voltasse a ter aparência enferrujada. Alguns papeis voaram de cima da mesa, mas foi só.

Só então Kagome notou que Seiya e Shun permaneciam tranquilos e impávidos, como se nada tivesse acontecido. Inuyasha permaneceu embasbacado, enquanto Saori pegava um celular e realizava uma chamada.

— Saga, pode vir. Tem como passar no RH e trazer aquele shussei shomeisho especial? Obrigada — virou-se para o casal. — Sentem-se. Vou mandar trazer um chá. Pode guardar a espada, Inuyasha, já me convenci de que é um youkai de verdade. Não vou tomá-la de você, era apenas um teste.

— M-Mas eu não entendi, o que foi que você fez?!

— Eu também não entendi... — ecoou Kagome boquiaberta ainda. Saori sorriu.

— Só anulei seu golpe, querido. Mas esqueça, já passou. Kagome, relaxe. Saga é o juiz que trabalha comigo e já está vindo. Podemos realizar o casamento aqui mesmo? Ou você gostaria de um lugar mais bonito? Tenho uma mansão que fica a poucos quilômetros daqui e tem um jardim magnífico.

Inuyasha se virou para Kagome, que, olhando-o corada, disse:

— Amor... Eu o trouxe aqui para que eles celebrem nosso casamento perante as leis japonesas. Vou ter o seu sobrenome...

— C-casamento perante as leis...? Sobrenome?! — balbuciou ele.

— Sim, Inuyasha — afirmou Saori. — Você será um cidadão japonês a partir de agora. Não sei exatamente onde você vive, mas, de hoje em diante, você terá o direito legítimo de ir e vir neste país.

A porta se abriu e um homem alto, de grandes cabelos loiros, com porte atlético e com aparência melancólica adentrou o recinto, com alguns papeis em mãos.

— Queridos, este é Saga Christopoulos — comentou a jovem presidente da Fundação. — Saga, eis os noivos. Então, vocês não me disseram onde querem que se faça a cerimônia...

— Por mim, pode ser aqui — ia dizendo Kagome, sendo interrompida.

— Primeiro, eu quero saber quem é você, mulher — replicou Inuyasha, ainda inconformado. — Quem pode ser uma humana tão poderosa que consegue anular a Ferida do Vento?!

— Saori é uma deusa, meu amigo — afirmou Seiya, olhando com admiração para sua esposa.

— Keh! Isso não é hora para papos melosos de casal, cara! — resmungou o hanyou. Os presentes riram, enquanto a presidente dizia:

— É verdade, Inuyasha. Eu sou a reencarnação da deusa Atena.

Inuyasha fez cara de cético:

— Deuses? Por acaso, deuses existem?

— E, por acaso, youkais existem? — retrucou ela, no mesmo tom, divertida.

— Err... – ele coçou a cabeça. – Keh! Vocês são loucos! E, Kagome, sua maldita, eu não tenho sobrenome!

— Peguei emprestado o título de daiyoukai de Toga-sama, Inu no Taishō – afirmou a moça. – Como consta no shussei shomeisho...

— Você é Inuyasha Taishō, nascido em Shibuya às 0:45h de 21 de maio de 1992, filho de Toga Taishō e de Izayoi Taishō — completou Saga, olhando a certidão. — Acho que está bem verossímil.

— S-são meus pais... — ecoou o hanyou. — Mas eu não nasci em 1992 e sim em 1292; o xogum da época era um humano chamado Hojo Tokimune...

— Mas, para fins práticos, você precisa ter apenas 23 anos, rapaz — disse Saga, sorrindo em seguida: — Ninguém aceitaria um documento que afirma que você tem mais de 700, de acordo com o que você acabou de dizer.

— Também acho — comentou Shun. — Bem, então, por que a gente não começa o casamento? Não é, pessoal? — os outros assentiram. — Desculpe a interrupção, Saga, pode continuar.

Kagome apertou a mão do noivo, sentindo seu coração bater mais depressa. Ele, não menos ansioso, já que não havia entendido quase nada desde que chegara ali, retribuiu o aperto. Seiya se aproximou com a cadeira de rodas; Shun e Saori fizeram o mesmo.

— Sem problemas, Andrômeda... — prosseguiu o loiro, se referindo a Shun, olhando para outro papel. — Acho que podemos começar, não? Kagome-san, quero que ouça atentamente seus dados e me diga se houver alguma informação errada...

— Sim... — respondeu ela. Então, com sua voz grave e meio anasalada, o belo homem procedeu à leitura:

— Kagome Higurashi, nascida em Higashimatsuyama às 08:25h de 10 de outubro de 1995, filha de Shinzō Higurashi e Kazuko Higurashi — a moça fez que sim com um gesto de cabeça. — Ambos solteiros. Ele, marceneiro; ela, técnica em enfermagem. Desejam se casar sob o regime de comunhão total de bens. Certo?

— Tá, a gente quer se casar, mas o que é regime de... de... — ia perguntando Inuyasha.

— Regime de comunhão total de bens significa que, legalmente, todos os bens que vocês possuem passam a pertencer um ao outro, mesmo aqueles adquiridos antes do casamento — respondeu Saga.

— Ah, é? Então sua bicicleta vai ser minha, Kah? Bom saber! — indagou ele, fazendo Kagome rir muito. A forma pueril de seu questionamento foi recebida com uma gargalhada geral. — Ei, do que vocês estão rindo, malditos? Eu não gosto daquela bicicleta!

— N-nada, Inu — disse a sacerdotisa, abraçando-o. — Saga-san, desculpe pela interrupção.

— Tudo bem, tudo bem. Inuyasha Taishō... Você aceita se casar com Kagome Higurashi, se comprometendo a amá-la e respeitá-la na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza em todos os dias de sua vida, até que a morte os separe?

O hanyou coçou a cabeça, olhando em silêncio para Saga e, em seguida, para sua noiva, ali em franca expectativa, temerosa de que ele dissesse alguma besteira. Por fim, pronunciou-se:

— Olha, moço, Kagome já ficou doente algumas vezes e eu cuidei dela. Sou um híbrido pobre, acho que nunca vou ser rico, mas não deixarei nada faltar para o conforto dela, jamais. Já passei uns momentos muito tristes com ela ao meu lado, incluindo quando minha primeira namorada morreu... Kagome esteve comigo, mesmo quando eu não tinha cabeça sequer para dar atenção a ela. Fui um ingrato várias vezes, menosprezando o amor que Kagome me oferecia, mas hoje isso não acontece mais. Eu a amo mais do que a mim mesmo e estou disposto a dar a minha vida por ela... Fazer o possível e o impossível para salvá-la... O nosso amor transcende os obstáculos e os séculos.

— Literalmente... — comentou a jovem, já chorando, enquanto os outros presentes na sala o olhavam com admiração; Saori levou um lenço aos olhos. Ele arregalou os olhos para a noiva:

— Kah, o que você tem? Por que está chorando?

Kagome soluçou alto e o abraçou com força, enquanto dizia:

— S-Saga-san... Antes que me p-pergunte... Eu aceito, sim, aceito! Abri mão de muita coisa por ele e posso abdicar de mais coisas, se for necessário – e, virando-se para o hanyou, disse peremptoriamente: - Inuyasha Taishō... Meu Inu... Eu, Kagome Higurashi, me caso com você! Ah, meu Deus! Como sou feliz com você, Inu! Eu te amo!

— Eu também te amo, Kah...

Sob aplausos, o casal se abraçou com doçura e permaneceu unido; Saga pigarreou sutilmente, chamando a atenção do casal.

— Falta a assinatura de vocês dois e a minha palavra final.

— Mas, Saga, a gente já sabe a sua palavra final – comentou Seiya. — Você vai dizer que os declara casados.

— Ora, Pégaso, não estrague o meu momento – replicou ele, se empertigando ligeiramente. Saori, Seiya e Shun riram. – Então... Kagome passará a se chamar Kagome Higurashi Taishō. Inclusive, se quiser dar entrada no requerimento de alteração de sobrenome em seus demais documentos, procure o Mu, que também fica no RH. Queiram assinar aqui... – concluiu, apontando para uma página do livro de registro civil. – Pégaso e Atena, assinem também, como testemunhas.

— Claro — disse Saori, enquanto Seiya dizia simultaneamente:

— Com prazer!

Os casais assinaram no local indicado; Inuyasha voltou a tomar a mão de Kagome com a sua, agora mais sereno, olhando-a corado. A jovem, sentindo o calor do olhar intenso de veneração sobre si, sorriu, enquanto ele lhe enxugava as lágrimas. Saga, demonstrando um pouco de impaciência, afirmou:

— Até que enfim! Atena, agora eu posso falar, não posso?

— Pode, Saga... — respondeu ela, rindo, enquanto o homem se empertigava mais uma vez:

— Eu, Saga Christopoulos, o cavaleiro de Gêmeos, os declaro casados! Pode beijar a noiva.

E ignorando o som de mais aplausos e algumas risadas dos mais jovens por causa da empáfia do juiz loiro, Inuyasha arrancou com impaciência o lencinho vermelho da cabeça, mostrando a agitação das orelhas para uma ainda muito emocionada Kagome, que não se fez de rogada ao beijá-lo, sob os flashes da Nikon naquela tarde incomum para todos na sala da presidente da Fundação Graad.

 

ѼѼѼ

 

Pendurado pelos tentáculos em um galho grosso de uma acácia, o hanyou Naraku se balançava, com o pisco-do-peito-ruivo pousado em seu dedo. Parecia atormentado. Ocasionalmente, o bichinho cantava para ele.

— Pode cantar mais um pouco, Radha? — indagou ele, baixinho. — Eu... Eu não quero dormir.

O pisco deu seu trinado, que era reconfortante aos ouvidos do hanyou.

— Eu não quero ver aquilo de novo... E, quando durmo, é isso que me ocorre — falou, se referindo à ilusão horrível que Shiva o fizera ter dias atrás. — Quer mais milho?

Soltando-se, Naraku flutuou até o chão, se sentando com o pisco que voava brincalhão e conseguiu lhe tirar um breve sorriso, que logo se apagou.

— Venha aqui — chamou Naraku, tirando um saquinho de tecido improvisado do quimono e pegando alguns grãos de milho. A ave voou até sua mão e se pôs a comer sob o olhar atento dele, que suspirou, cansado e com olheiras. Estava exausto e inseguro. Esperou pacientemente o pisco terminar de se alimentar para recostar-se na acácia; a avezinha foi para seu joelho e cantou alegremente.

Naraku sorriu mais uma vez.

— Eu faria tudo para ser livre como você... Não, não só livre... Mas, puro... Você é tão puro, Radha, como consegue? Se... Se eu pudesse reencarnar... E recomeçar a vida, eu escolheria ser puro como você é... Como ela era... Mesmo que padecesse as mesmas agruras do passado...

Mais um trinado. O hanyou acabou se rendendo ao cansaço e se deitou, de lado, observando o pisco cantar e pular de um lado para outro.

Súbita e irracionalmente, Naraku se sentiu em paz e seguro.

Desistiu de lutar contra o sono e sorriu para o pisco Radharani uma última vez, antes de adormecer profundamente. Vendo-o quieto no solo, a ave escondeu-se debaixo dos cachos do hanyou, que tinha, agora, uma fisionomia serena.

 

ѼѼѼ

 

¹ - Certidão de nascimento. Usei a Fundação Graad para providenciar a documentação do Inu porque, em diversas fics de Saint Seiya, já li que os cavaleiros conseguiam se matricular em faculdades devido à Fundação, que garantia a eles uma documentação verossímil, apesar de falsa.

² - Os cabelos de todos os personagens de InuYasha, Tenkuu Senki Shurato e Saint Seiya, neste universo de "Vulneráveis", têm as cores do mangá. Então, o Shun de Andrômeda tem cabelos castanhos e não verdes. A Saori Kido os tem castanhos também, e não roxos.

³ - O Seiya, cavaleiro de Pégaso, na última publicação de Masami Kurumada, "Next Dimension", se encontra paraplégico. Decidi mantê-lo assim e casá-lo com a Saori (shippo muito!).

 

 


Notas Finais


Kouga, meu filho, te cuida! Rá!

Kagome pegando o "sobrenome" do Inu...*-* Ain! A música do capítulo:
https://www.youtube.com/watch?v=EkHTsc9PU2A
Achei-a tão... Inu&Kah!
Segue um trechinho da tradução: "Escute a música do momento que as pessoas cantam e dançam / Nós somos só uma grande família / E é nosso direito divino sermos amados / Amados, amados, amados, amados... / Então não vou mais hesitar, não mais, não mais / Não posso esperar, tenho certeza de que não há necessidade de complicar, nosso tempo é curto / Esse é o nosso destino, eu sou seu!"
#TodasMORREapaixonada

"Lutar e brilhar como um Guerreiro, e voar, persistir, superar qualquer barreira
Encarar sem temor seu destino... E será um vencedor com a luz que te guiar." ♫ #SoldierDream #SaintSeiya

Geeeeeeeeeente, me desculpem, mas eu NÃO resisti à ideia de colocar os Cavaleiros aqui! *-*

Sobre o título... Significa CERTIDÃO DE CASAMENTO <3

Naraku ficou traumatizado! A sorte dele é ter um ser divino disfarçado de pássaro cuidando dele *-* Vem cá, aranhudo, a mamãe Okaasan vai te dar uma coberta e um copo de Toddyinho pra você dormir bem *-*

Beijos, beijos, amo vocês. Obrigada por não desistirem de me ler!

~Okaasan


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