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História Vulneráveis (hiatus) - Uma surpresa para InuYasha


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.

Enfim, "Vulneráveis" de volta. Peço perdão pela demora. Este capítulo já estava praticamente pronto, porém estou enfrentando mais uma vez o luto - a mãe de uma das minhas melhores amigas faleceu nesta semana. Não está sendo fácil.

Enfim, espero que apreciem o capítulo, que dessa vez está fraco mesmo. Não tive muita imaginação para ele. Mas... Ei-lo. Falta pouco para o casamento. Bem pouco!

ATENÇÃO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM HENTAI.

Boa leitura!

Capítulo 40 - Uma surpresa para InuYasha


Fanfic / Fanfiction Vulneráveis (hiatus) - Uma surpresa para InuYasha

ѼѼѼ

 

Depois de fazer com que seus funcionários degustassem “voluntariamente” todo o seu arroz, Sesshoumaru sentiu que seu humor melhorava. Ordenou, então, que todos voltassem às suas funções habituais e que Rin fosse arrumar suas coisas para o dia seguinte. A Jaken, contudo, deu a seguinte instrução:

— Jaken, desejo que vá até aquele quarto vazio ao lado do quarto de estudos de Rin e... O que deu em você? — questionou ele, ao ver a face do verdinho um tanto convulsionada.

— E-Eu estou bem, Sesshoumaru-sama... Só um p-pouco... Empapuçado — respondeu ele, suando frio, mal disfarçando o ventre anormalmente volumoso. O youkai branco, todavia, não lhe foi clemente:

— Deixe de bobagens, a sua digestão é a de um youkai, não a de um humano velho.

— M-mas eu sou um youkai de setecentos e t-três anos. Sou velho...

— Deseja descansar para sempre? — indagou Sesshoumaru, estreitando os olhos e fazendo o servo estremecer e se desmanchar em pedidos de desculpas. Impaciente, o daiyoukai fez um gesto de mão, indicando a Jaken que parasse com as lamúrias e o ouvisse.

— Chega, chega. Escute... Arrume aquele quarto. Teremos dois hóspedes aqui depois que viermos do casamento.

— Sim, Sesshoumaru-sama.

— E vá ao pomar, mais tarde, e veja exatamente quantas árvores sobreviveram — suspirou. — Este Sesshoumaru usou Bakusaiga contra o estranho bruxo que surgiu aqui e... Bem, era o pomar de Rin. Precisamos reconstruí-lo.

— Sim, senhor — respondeu o pequeno, com uma reverência contida, já que ele mal conseguia se mover direito por causa de sua barriga. — Se permite a este seu humilde servo Jaken uma colocação...

O youkai apenas o olhou de soslaio.

— Da última vez que fomos ao vilarejo de Inuyasha antes do casamento do monge, a pirralh... Digo, a menina Rin disse que gostou muito de um fruto que um mercador estava oferecendo por lá.

— Fruto? Que fruto?

— Carambola, se não me falha a memór...

Cascudo. Jaken, caindo sentado, se pôs a chorar esfregando o galo.

— O que foi que eu fiz?! — lamentou ele.

— Idiota... Inútil! — exclamou Sesshoumaru, irritado. — Da próxima vez que Rin disser que gostou de algo, faça com que tenhamos sempre por aqui! Agora, eu exijo que procure as sementes desse fruto!

— Mas eu não sei onde encontro carambolas... Disseram que só há na fronteira de Edo com a China!

— PROCURE! NA CHINA, NA PENÍNSULA IBÉRICA, NO EGITO... NO INFERNO! MAS PROCURE! — berrou o daiyoukai, levando Jaken a temer muito por sua vida. Contudo, Sesshoumaru apenas o dispensou com um “saia” resmungado. O pequeno correu a toda, mesmo com o ventre desconfortável.

Vendo-se sozinho, o proprietário daquela fazenda, então, foi até o quarto de Rin. Bateu cuidadosamente à porta, chamando-a:

— Minha Rin?

— Entre, senhor.

— Querida, não é preciso me chamar mais de senhor — replicou ele, abrindo a porta de correr. A jovem estava de joelhos ao lado do seu baú, com algumas peças de roupa nas mãos.

— Não me acostumei a isso ainda... — sorriu ela, divertida, olhando para ele com ternura.

Ao olhar para os olhos castanhos de Rin, o youkai sentiu que sua face enrubescia pela enésima vez. Tudo no rosto da bela humana era aprazível para si: os lábios rosados, o furinho no queixo, o nariz levemente arrebitado, formando um belo rosto juvenil de mulher, emoldurado por seus longos e saudáveis cabelos.

Rin fora uma criança bonita, mas, agora que crescera, se tornou uma verdadeira princesa aos olhos devotados e apaixonados de Sesshoumaru. Era uma beleza singela, que inspirava nele um sentimento fortíssimo de admiração e de entrega. E, agora que ele conhecia aquele corpo de 1,48m e o fizera seu, a figura da jovem era simplesmente inigualável — outras mulheres talvez fossem mais sensuais e tivessem corpos mais sinuosos, mas ninguém havia conseguido arrebatar o coração do youkai e tampouco confrontá-lo, sem temê-lo.

Somente ela demonstrou que estaria ao seu lado quando a sua inesperada vulnerabilidade o assaltou.

Somente ela o chamou de ridículo quando ele agiu ridiculamente, ao desconsiderar as aflições dela.

E ela, somente ela, teve a coragem de dizer que não apreciou o sabor de seu arroz sem sal.

Rin, com toda a fragilidade de uma humana de quase dezesseis anos, conquistou o respeito de Sesshoumaru. E ele ficou assustado a princípio com a fibra e a firmeza de sua menina, mas, no momento, uma força irresistível o puxava para baixo.

Quando deu por si, ele, rubro, estava de joelhos diante da jovem, que o encarava estupefata.

— S-Sesshoumaru...?!

— Venha cá, Rin. Venha. Isso... — murmurou ele, pegando a mão da jovem e a levando aos seus lábios. — Sabe por que estou de joelhos?

— Para ficarmos da mesma altura, pois eu sou uma anãzinha e, comparado a mim, você é, praticamente, uma girafa. Não, melhor: é uma verdadeira sequoia¹ — disparou a jovem, sem pestanejar.

— Ora... — fez ele, meio incomodado por ver seu momento solene interrompido. — Não é nada disso... Eu não sou uma sequoia! Aliás... Onde você viu sequoias, já que não existem aqui em nosso país?

— Li numa revista de Kagome-chan que as alturas mais altas do mundo, daqui a uns cinco séculos, serão as sequoias gigantes que nascerão no continente americano. Elas chegarão a ter mais de três mil, duzentas e sessenta polegadas, Sesshoumaru! Já imaginou?!

— Impressionante — respondeu ele, realmente impactado com a informação. Mas logo se recompôs; Sesshoumaru detestava ser surpreendido. — Enfim... Este Sesshoumaru está de joelhos perante sua Rin para dizer a ela que está orgulhoso de tê-la como futura esposa.

— Puxa... Mesmo tão pomposo, você consegue ser fofo! — afirmou ela, tocada, abraçando-o e beijando a meia-lua em sua testa. — Eu te amo... Me sinto tão feliz!

O aparte de Rin não chegou a incomodar o youkai branco, que retribuiu o abraço, sussurrando antes de beijar sua noiva com ternura:

— Não tenho nada de fofo... Mas me comprometo a fazê-la ainda mais feliz... E também te amo, minha doce Rin.

 

ѼѼѼ

 

Nas imediações do Poço Come-Ossos, um som de música africanizada se fazia ouvir, bem como as vozes de um casal.

Louder, louder, than a lion, ‘cause I am a champion... — cantava Kagome, andando devagar com algumas bolsas leves, rindo de seu querido, que enfim aprendera a pronúncia (quase) certa das palavras de Roar, após as muitas explicações de Eiri, que tinha um inglês muito bom.

And you’re gonna hear me roar! Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh! — berrava o hanyou, carregando inúmeras bagagens sem esforço e aproveitando para, ocasionalmente, dar um beijo no rosto ou no pescoço da sacerdotisa, que portava um celular, de onde provinha o som da música de Alex Boye’.

Kagome, após o momento de sexo violento que tivera com Inuyasha, agora seu marido pelas leis japonesas, se sentiu exaurida. Fora banhada cuidadosamente por ele, que ainda não lidava direito com a culpa que estava sentindo. Tomou alguns analgésicos quaisquer e teve uma séria conversa com o hanyou, tentando fazê-lo entender que estava tudo bem e que ele, um dia, teria pleno controle sobre seus instintos youkais. Ele começou a dizer que isso nunca iria acontecer, quando Souta chegou com o celular que Sesshoumaru havia pedido, há algumas semanas atrás. O aparelho era modesto, mas reproduzia arquivos em mp3 e sua bateria era recarregável por energia solar. Os três passaram quase uma hora selecionando canções que agradariam ao youkai branco. Além do celular, uma pequena caixa de música portátil com saída USB.

Envolvido com a novidade, o hanyou se esquecera por uns instantes da amargura que sentia por ter extrapolado os limites ao amar sua Kagome. Vendo-a sorrir, caminhar e se movimentar livremente, aos poucos o coração de Inuyasha parou de se torturar. Não estava totalmente aliviado, mas acreditava que o houriki que sua amada possuía se encarregaria de livrá-la dos possíveis ferimentos. Enquanto isso, ele a evitaria sistematicamente. Não que Inuyasha estivesse saciado, óbvio, mas o medo de prejudicar Kagome era latente e assustador para ele.

— Inu, eu ainda não acredito que você gosta de rodar a cabeça... Onde aprendeu isso? Foi com o Souta, não foi?

— Sim, ele me mostrou isso no Iutúbis.

YouTube — corrigiu-o a sacerdotisa. — Não lhe dói o pescoço, amor? — ele negou. — Incrível!

— Keh! Esperava o que, Kagome? — replicou ele, satisfeito consigo mesmo, vestido com seu quimono vermelho. — Eu tenho o olho do tiger e sou um champion! Igual ao negão da música!

Kagome riu muito. De repente, o som de Smells Like Teen Spirit soou entre as árvores e Inuyasha parou diante da esposa, girando a cabeça freneticamente à sua frente.

— Oh, céus! — gargalhou ela, sendo acompanhada nos risos em seguida por ele, que achava aquela atitude boba e divertida. — Você ficou maluco, amor?

— Não, eu estou possuído pelo espírito adolescente do Ku-ru-te-Cobêin — respondeu Inuyasha, se atrapalhando um pouco ao pronunciar o nome do vocalista do Nirvana. A jovem riu a valer, enquanto era beijada mais uma vez.

— Inu, o seu inglês está melhor do que antes!

— É mesmo? Não sei não, quem me explicou sobre essa música do espírito adolescente foi a Eiri — redarguiu ele, com a inocência de sempre. — Por falar em inglês, aquela maluca me mandou dizer uma coisa para você, quando estivéssemos sozinhos.

— É mesmo? O que é?

— Hum... Era algo assim: “Long life for Illuminati”². O que isso quer dizer?

Mais gargalhadas de Kagome.

— Keh! Sua maluca. Vamos continuar andando... – resmungou Inuyasha, já mergulhando na música de novo: — Here we are now, entertain us! A mulatto, an albino! A mosquito, my libidoooo! YAAAAAY!

 

ѼѼѼ

 

— Pode comer mais, Ayame-chan — dizia Shippou. — Ainda tem muitos bolinhos de chuva.

— Oh, não, eu só queria provar, Shippou... — replicou a youkai.

— Não precisa mentir... Você está com cara de quem ficou louca para comer mais, principalmente esses que têm Nutella por cima. Vai, pega! — sorriu o pequeno kitsune. A lobinha pensou por alguns segundos e sorriu, levando a mão ao vasilhame e pegando mais um bolinho de chuva com Nutella.

Ayame havia se cansado de tanto carregar pratos e bandejas. Sentada ao lado de um dos troncos do quiosque, ela e Shippou devoravam os quitutes da senhora Sakamoto, que os viu já fatigados pela correria. A inocência do pequeno kitsune divertiu muito a lobinha, fazendo-a descontrair-se. Então, um caramelo caiu do bolso dele, junto com um pequeno pergaminho. No afã de apanhar seus pertences, Shippou se atrapalhou, prendendo involuntariamente o pé de Ayame sobre a grama.

— Ai! Shippou-chan, o que você fez? — ralhou ela.

— Me desculpe, lacrei o seu pé, mas não foi por mal. Agora... Se você fosse o Inuyasha, seria por mal, sim.

— Ora, que maldade...

— Maldade nada! Aquele lá merece todas as minhas peraltices — objetou ele, peremptoriamente.

Súbito, Ayame ficou com uma fisionomia pensativa.

— Shippou-chan... Esse seu pergaminho imobiliza qualquer youkai?

— Depende. Acho que com o Sesshoumaru não funcionaria, por exemplo, já que ele é um daiyoukai superpoderoso.

— E com um youkai lobo como... Kouga?

— Acho que imobilizaria por pouco tempo... — respondeu ele, olhando-a com desconfiança. — Mas por que você quer saber? Eu não faço peraltice com ele, então se ele apareceu cheio de coquinhos e castanhas pendurados na cauda, pode ter certeza de que não fui eu! Corra atrás dos youkais macacos, foram eles!

— Hein? Que conversa é essa?

— São eles que andam fazendo peraltices por aí, principalmente na área onde vocês moram. Amarram coquinhos na cauda dos youkais, fazem xixi na cabeça dos caçadores humanos...

— Certo, certo... — interrompeu-o ela. — Já entendi, Shippou. Mas... Você pode me dar um desses pergaminhos?

— Você vai fazer uma traquinagem com o Kouga? — indagou o pequeno, rindo. Ayame engoliu em seco, mas riu também, desconversando:

— Talvez faça com Kouga, ou com o Ginka e o Hagaku...

— Então eu vou te dar esse — afirmou Shippou, tirando o pergaminho de sobre o pé dela. — E mais cinco. E depois me conta como foi! — riu o pequeno.

— Muito obrigada, Shippou! — respondeu Ayame, com um estranho sorriso na face, recebendo os pergaminhos e guardando-os dentro de suas vestes. — Muito obrigada. Isto vai ser muito útil.

 

ѼѼѼ

 

Sango aproveitou para lavar e guardar a louça do almoço assim que chegou à sua casa. Tomou um banho rápido e penteava seus longos cabelos quando ouviu a voz do monge chamando-a à porta da sala.

— Sango?

— No quarto, Miroku-chan.

O rapaz deu passos rápidos e a exterminadora mal teve tempo de reagir quando ele se lançou sobre ela, derrubando-a sobre a cama e abrindo seu yukata.

— EI! Miroku, o que está fazendo?

Sem responder, o monge afastou seus cabelos para o lado e suspirou com força ao expor suas costas. Se pôs a lamber e a dar leves mordidas na pele da jovem, que continuou se debatendo, inconformada por ser agarrada daquela forma um tanto brusca.

— Você ficou maluco?! Miroku, me responda!

Os lábios de Miroku prosseguiram na tarefa de fazer com que Sango se arrepiasse mais a cada minuto, enquanto uma de suas mãos começou a estimular o mamilo já ereto da jovem. A outra mão continuou tentando despi-la. Contudo, o yukata estava preso nos braços de Sango, que não facilitava a atividade tresloucada do marido que, enfim, perdeu a paciência e fez o que lhe pareceu mais prático — rasgou a roupa. A exterminadora ficou estupefata; virou-se para trás e protestou:

— Miroku, o que deu em você?! Eu gostava dess-

— Você sente algo por ele? — sussurrou o monge.

Os olhos de Sango se arregalaram, enquanto Miroku a livrava do yukata danificado e a virou sobre a cama, de frente para ele. A moça ficou ainda mais assombrada que a expressão letal de uma hora atrás continuava ali, no rosto de seu amado. Seu coração ribombou de nervosismo e pesar.

— M-Miroku, você... Está com uma cara t-

— Você sente algo por ele? — repetiu ele, soturno, livrando Sango de uma vez das roupas e levando a mão ao sexo delicado dela, que tentou evitá-lo, sem sucesso.

— Miroku, não é hora para isso, não... Hmmmm... — a exterminadora gemeu ao contato dos dedos do marido com seu ponto sensível. Apesar da fisionomia carregada, o toque do monge foi gentil. Logo ele masturbava a jovem, olhando-a intensamente.

— Você sente algo por ele, Sango?

— Mas que p-pergunta é essa... Ah-ahnnn... Amor... — Miroku se ajoelhou diante de Sango e se pôs a beijar seus grandes lábios, enquanto deslizava o dedo para dentro dela, aos poucos, já que ela não suportava toques fortes ou repentinos em seu interior. A exterminadora se remexeu, aflita e excitadíssima.

— Responda.

— M-Mas a gente não iria conversar...? — a resposta dele foi esfregar os lábios rapidamente pelo clitóris de Sango, de um lado para outro, com frenesi, de forma que ela gritou de prazer, arqueando as costas, afoita.

— Já estamos conversando, Sango. Responda.

— Ahh... Eu n-não sinto nada por ele, amor...

— Não gostei, responda direito. Você sente algo por alguém, Sango?

Miroku parecia mais taciturno do que nunca. Sango, apesar do desconforto ao vê-lo daquele jeito, se desmanchava de desejo.

— P-por você! Eu amo você, só você! — exclamou ela, tentando levar as mãos à genitália, no afã de se aliviar da intensa sensação que ali se manifestava, mas foi impedida gentilmente pelo marido, que, baixando o rosto mais uma vez, murmurou:

— Não ama, nem nunca amou aquele daimyō³ amaldiçoado pelo Satanás?

— Claro que não... Nunca quis nada c-com ele... E quem é Sat- — a jovem ia perguntar quem era o mencionado Satanás, todavia Miroku repetiu os toques frenéticos e rápidos com os lábios sobre a intimidade da jovem, que não resistiu e requebrou os quadris, em franca agonia.

— Céus...! Ah! Miroku! Por favor... Não estou aguentando!

A exterminadora viu seu querido se erguer e arrancar a veste budista com urgência, e se acomodar sobre ela, devagar, propositalmente, para exasperá-la. O monge, de joelhos sobre Sango, a olhou por alguns instantes, ainda muito sério. Seu membro expelia já uma contínua fonte de fluidos pré-seminais e a jovem o olhava com nítida cobiça. Então, Miroku apanhou seu órgão e o encostou, despretensioso, na vulva de sua esposa, que quase gritou.

— Quem é o dono do seu coração, Sango? — indagou ele, sem sorrir, estimulando a intimidade de Sango com sua glande. A jovem se contorceu.

— É você, meu amor...

— Quem é o dono desse buraquinho apertado, Sango?

— Ohh... V-você, somente você...

— Quem é que sabe exatamente como te f**** gostoso e te enlouquecer com uma boa chupada, Sango? — fez insinuante o monge, já colocando a extremidade do membro dentro da vagina da jovem, que, desesperada, contraía seus músculos pélvicos, instigando Miroku a arremeter contra ela. Ele, porém, se deteve.

Havia desejo em seus olhos e também um pouco de expectativa ao aguardar a resposta de sua querida, cujos olhos o fitavam com uma indiscutível luxúria.

— Somente você, m-meu monge tarado favorito... — afirmou Sango, suspirando profundamente antes de concluir: — Somente você sabe me dar tanto prazer q-quando se enfia entre minhas pernas...

A asserção murmurada desnorteou o monge, que não esperava ouvir tal coisa — logo, Miroku a envolvia em um enlace possessivo, preparado para preencher o corpo menor com seu membro dolorosamente rígido.

— Vem me dar prazer... Vem... – pediu ela, ofegante. O monge a penetrou devagar, observando as reações de Sango, cujo rosto se anuviou num primeiro momento por causa da dor no seu sexo. Miroku notou que enfim o corpo da esposa o recebia. Beijou o queixo dela, esperando que ela se acalmasse.

— Quer que eu te dê prazer, minha doce mulher?

— Quero, quero demais...

— Então... Se prepare. Vamos fazer diferente— disse ele, enquanto se virava no leito, colocando Sango sobre seu corpo. Ela ficou nervosa, agarrando-se ao corpo dele num abraço nervoso.

— M-mas, amor... A gente nunca fez assim, eu...

Miroku a interrompeu com um beijo voraz e voluptuoso. Sussurrou em seu ouvido:

— Confie em mim, minha tennyo... Não vai doer mais do que da outra maneira.

— Tem certeza?

— Absoluta... Erga o corpo... E se mexa como quiser. Afinal... — a fisionomia safada de Miroku assomou-lhe ao rosto. — Uma gostosa como você tem que saber cavalgar.

As mãos do rapaz subiram pelo abdome de Sango, que havia erguido o tronco, mas ainda não tinha muita noção do que fazer; além do mais, sua genitália doía e ela não estava muito à vontade, mesmo desejando de verdade se doar para o monge. Logo seus seios foram alcançados e manipulados com maestria. Ela fechou os olhos com força, arfando, e contraindo o períneo. Foi a vez de Miroku gemer com abandono; era uma de suas fantasias com a moça se realizando, a de deixá-la sobre si.

— Vamos, Sango! Rebole. Suba e desça do jeito que for confortável para voc- — a jovem meio sem jeito se pôs a erguer e descer o corpo de encontro ao dele, que se sentia mais descontrolado a cada instante. Tão excitado estava, que de repente teve dificuldades para articular as palavras, atento ao movimento de sobe-e-desce dos seios delicados acima de si. — S-safada! Vem... Que delícia, p****!

— É d-desse jeito mesmo?

— Sim, meu amor... ISSO! GOSTOSA, CONTINUE ASSIM! C******, VOCÊ É PERFEITA!

A exterminadora, por sua vez, se acostumando aos movimentos do pênis já não tão dolorosos em seu interior, se deixou levar e arremeteu os quadris contra os de Miroku, que arfou, gemeu e agora gritava. O costume de se contrair durante o intercurso fez com que Sango se excitasse sobremaneira, levando-a a se exaltar em seus gemidos e frases desconexas nada inocentes, enquanto seus longos cabelos se agitavam com o balançar do corpo esguio. Sentindo que seu clímax se aproximava, a moça enlouqueceu, cavalgando sonhadora sobre seu querido, cujos olhos agora eram a pura expressão do deleite.

Excelência... N-não aguento... Miroku, amor... — a jovem gritou ao sentir a força do ápice, contraindo o falo do marido.

— Hnnnf... Minha d-deusa... Só minha... Continue cavalgando... Minha rainha... Ahh...! — a resistência de Miroku chegava ao fim, bem como a de Sango, que, ao se derramar de prazer sobre ele, levou com urgência uma das mãos ao monte-de-vênus, enquanto seu rosto emaciado e brilhante de suor compunha a figura que marcaria as lembranças de Miroku pelo resto de sua vida — a face de satisfação de sua esposa após um orgasmo avassalador.

A exterminadora estava exausta e trêmula e o monge a ajudou a se deitar. O casal, ofegante, se deteve a olhar nos olhos um do outro. Ela pousou a mão sobre o abdome definido do seu amado, murmurando:

— V-você me disse que iria conversar sobre o que aconteceu aqui na hora do almoço e... Veja só, você me enganou.

— Claro que não te enganei, minha tennyo. Era isso que iríamos fazer quando Kagome-sama chegou. Eu só pretendia terminar o que começamos.

Sango revirou os olhos, enquanto Miroku ria suavemente, convidando-a a se acomodar sobre seu ombro, o que a jovem não recusou.

— Pensei que o assunto fosse Kagome-chan, amor. O que aconteceu aqui?

— Ah — fez ele, brincando com os cabelos de sua esposa. — Foi uma coisa que ela chama de queda de pressão. O sangue não chega direito à cabeça, parece, e a pessoa sente tonturas e calafrios, além de desmaiar.

— Só isso mesmo? Não tinha a ver com o houriki dela, como você tinha dito?

— Bem, ela se assustou quando passou mal e usou seu houriki sem querer — mentiu ele. — Então... Amor... — fez Miroku, erguendo a cabeça para olhar diretamente nos olhos castanhos da exterminadora, que bocejava. — Você... Nunca sentiu nada mesmo por aquele daimyō?

— Mas é claro que não, amor... — volveu ela, sorrindo. — Não sabia que você era tão ciumento. Eu nem mesmo tenho simpatia por Takeda-sama. Acho-o insuportável.

— Aquele branquelo nojento pegou em sua mão e... Encostou aquela boca de chupar pirocas nela — comentou Miroku, realmente incomodado, sem sorrir. — Como se não bastasse, disse que eu não estou à sua altura porque sou pobre! Maldito riquinho cuzão filho de uma p*** com lepra! Ninguém encosta no que é meu! E foram os deuses que mandaram você para mim, Sango! Ai daquele arrombado do c****** se tocar em você de novo.

— Esqueça Takeda-sama, amor, ele já entendeu que aqui dentro — respondeu Sango, apontando para seu coração — só tem espaço para você...

— E aqui dentro também — replicou ele, tocando o monte-de-vênus da esposa — só tem espaço para mim.

O casal se olhou com gravidade, depois riram um pouco da confusão ocorrida à tarde.

— De qualquer forma, meu amor — murmurou o monge. — Prometa para mim que não vai permitir que ele se aproxime de novo, nunca mais. Sinto que ele é mau.

— Ah, amor, que exagero... Ele me parece até meio covarde, se quer saber...

— Não, minha deusa. Não é por causa do meu ciúme. Kuranosuke Takeda é maligno, sim.

— Esqueça-o, amor. Ele já foi embora — afirmou a jovem, bocejando mais uma vez. — Agora somos só nós dois.

Miroku pousou gentilmente os lábios sobre os dela, declarando:

— Só nós dois e as bênçãos de Buda, Allah, Jesus Cristo, Vishnu e Kami-sama sobre nosso relacionamento.

 

ѼѼѼ

 

Inuyasha e Kagome, após deixar as bagagens de itens que ela comprara para os amigos na oficina dele, passeavam enlevados com a explosão de cores da decoração do quiosque. O hanyou se sentia mais feliz do que nunca, apesar da constante angústia relacionada à marcação de sua sacerdotisa.

Enfim, o grande dia estava às portas. Os dois pararam junto à imagem de Buda que estava colocada sobre uma mesa de madeira; Inuyasha sacou o celular da noiva de seu bolso e fotografou o arranjo de flores.

— Kah?

— Fala, amor.

— Eu queria saber se você não se importaria de não dormirmos juntos à noite – murmurou Inuyasha, constrangido.

— Por que você não quer dormir comigo?!

— Não é que eu não queira... É que... – as orelhas caninas se agitaram. – Como estou sempre te desejando... E amanhã nosso dia será bem corrido... Quero poupá-la.

— Poupar a mim, Inu? – inquiriu Kagome, sorrindo ligeiramente. – Mais do que tem me poupado?

— Keh! Você é retardada? — replicou ele, irritado. — Se dormirmos juntos, v-vou querer fazer amor com você de novo... E como você é louca, não vai me mandar ‘sentar’ de novo. E não quero que você se machuque por minha causa de novo!

A jovem sorriu cheia de ternura; a carranca do hanyou se amainou, enquanto ele corava.

— Você se preocupa tanto comigo, Inuyasha.

— Claro que me preocupo com você, sua demente. Eu te amo! — bufou ele.

— Ohhh... — fez Kagome, puxando-o para um beijo. Ele correspondeu por breves instantes, porém se desvencilhou dela. Seu nariz tremelicava quase que imperceptivelmente, enquanto ele murmurava o nome de seu irmão mais velho.

Em instantes, a jovem Rin aparecia correndo a toda em direção a eles.

— Kagome-chan, que saudade! Inuyasha-sama, bom te ver também! — exclamou ela, feliz, abraçando a sacerdotisa com entusiasmo.

— E aí, piveta? — respondeu o hanyou, sentindo o cheiro fortíssimo de Sesshoumaru oriundo da pele e das vestes da moreninha. Ficou um pouco intrigado, mas não disse nada.

— Ei, piveta não existe — reclamou Rin. — O correto é pivete. E eu tenho quase dezesseis anos, viu?

— Deixa esse bobo para lá, Rin-chan! Vamos! — afirmou a mais velha, segurando Rin com carinho pelos ombros, olhando-a. — Hummm, como você está diferente. Está mais bonita!

— É verdade, Kagome. Ela está mais bonita e até perdeu um pouco do ar de pirralha.

— Ahh, Inuyasha-sama, assim você me ofende... — replicou Rin, sem sorrir. No mesmo tom, Inuyasha disse:

— Te ofender? Não seja idiota, molequinha. Crianças são os seres mais puros e especiais do mundo. Se eu te chamo de pirralha ou de piveta, é simplesmente porque vejo em você a pureza e a alegria que adulto nenhum tem.

As duas humanas ficaram absurdamente surpresas.

— Keh! O que estão olhando?! Ah... Fiquem aí, eu quero ver o restante da decoração. Rin, pirralha, cadê o maldito Sesshoumaru?

— Bem... Eu também não sei. Estávamos juntos, mas, quando entrei aqui debaixo da parte coberta, não o vi mais, Inuyasha-sama. Ele deve ter voltado para a fazenda.

O hanyou se afastou, atento ao cheiro forte do irmão que ele sentia ainda, mesmo distante de Rin. Nesse ínterim, Sesshoumaru, flutuando incógnito sobre o quiosque, o esperava. Ouviu o som baixo de Nothing Else Matters saindo da roupa do caçula, cuja cabeça finalmente apontou para fora da área coberta. Então ele está com o aparelho de música hoje...

Sem pestanejar, Sesshoumaru voou de encontro a Inuyasha, agarrando-o pela cintura e voando para fora do vilarejo. Tão rápido que ele mal teve tempo de protestar. Ainda pôde ouvir o som da voz de Kagome lá embaixo: “Inu, para onde você foi? Inuyasha!”. Olhou furioso para Sesshoumaru, que seguia resoluto para oeste.

— S-Sesshoumaru, seu maldito! O que...

— Cale a boca e faça essa geringonça de róquei tocar mais alto!

— Hein?!

— Não gosto de repetir! Aumente o volume!

A canção com a voz de James Hetfield, enfim, tocou mais alto. O youkai branco, voando a toda com o mais novo pendurado pela cintura, sorriu levemente.

— Para onde estamos indo? — indagou Inuyasha, ainda aborrecido pelo sequestro sofrido.

— Para onde mais? Para a fazenda. Esqueceu que sua veste nupcial foi confeccionada por minha funcionária? Você precisa experimentá-la, estúpido.

— Ah... Eu n-não me lembrava.

— Não me surpreende. Agora... — Sesshoumaru pareceu pensativo. — Eu quero ouvir aquela música... Err...

— Canta um pedaço...

— Eu não sei aquela língua esquisita.

— Faz um na-na-na pelo menos, para eu saber a melodia!

As três cerejeiras ao lado do rio já podiam ser vislumbradas a muitos metros abaixo dos irmãos inuyoukais. O youkai branco, cujos olhos âmbares cintilavam à luz do sol que começava a se pôr, resolveu enfim cantarolar um na-na-na para o irmão, que identificou a melodia como sendo de It’s My Life.

— YAY! Bon Jovi! Esta aqui, Sesshoumaru? — indagou ele, empolgado, reproduzindo a canção no aparelho. A face do mais velho se iluminou.

— Sim — respondeu ele, sorrindo minimamente, mas satisfeitíssimo em seu interior.

Logo os dois chegaram sobre a casa grande, enquanto Sesshoumaru dizia quase que amigavelmente ao caçula:

— Enfim... Amanhã será o grande dia. E este Sesshoumaru vai dar um jeito nesta sua feia aparência de hanyou desvalido.

— Ei, eu não sou um hanyou desval-

— Você e eu iremos trajados como daiyoukais, Inuyasha.

O caçula olhou para ele embasbacado. O sorriso minúsculo e livre de sarcasmo estava ali no rosto perfeito do irmão, que concluiu a afirmativa da seguinte forma:

— Iremos vestidos como nosso pai se vestia.

 

ѼѼѼ

 

¹ — Sequoias são as árvores mais altas do mundo.

² — “Longa vida aos Illuminati”. A nossa Kagome (assim como eu, diga-se de passagem) é louca por teorias da conspiração. Esta foi a forma que Eiri encontrou para zoar com ela. XD

³ — Daimyō: Senhor feudal.

 

 


Notas Finais


A versão do Alex Boye' que o Inu adora é esta: https://www.youtube.com/watch?v=n5HexLIqWY8
Recomendo... Ela é SHOW!

Espero que tenham gostado, amigos(as) leitores(as).

Aceito sugestões de músicas para a playlist da festa de casamento! Já tenho a canção principal, mas preciso de mais umas quatro ou cinco, de preferência que sejam dançantes.

Muito obrigada, muito obrigada, MUITO OBRIGADA por não desistirem de "Vulneráveis", seus lindos da mamãe!

~Okaasan


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