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História Madly Mad In Seul (HIATUS) - Ten


Escrita por: beaeb e Wielle

Notas do Autor


Nos vemos nas notas finais

Espero que gostem (=^・^=)
°
°
Boa leitura >•<

Capítulo 11 - Ten


Fanfic / Fanfiction Madly Mad In Seul (HIATUS) - Ten

Capítulo 10


— Anda, some daqui antes que eu chame a polícia! 

O filho da puta saiu correndo. 

Foda-se ele, o importante era que Jimin estivesse seguro. 

— Jimin, você está bem?

A preocupação era meu sentimento predominante, mas a raiva estava quase a alcançando. Se Jimin dissesse que havia sido violentado ou machucado eu ia atrás do idiota que havia feito isso e o daria um belo de um soco; com certeza mais de um. 

— Sim, eu estou... - ele ainda estava estático e assustado, balbuciava palavras antes de dizê-las por completo - Como apareceu aqui do nada? 

Eu te vi sair da escola e resolvi te seguir para me explicar sobre hoje no refeitório, mas você estava tão concentrado que não me ouviu te chamar. Ia desistir, mas te vi entrando numa rua que geralmente é deserta e popular por assaltos, então gemidos de dor foram ouvidos e eu corri até eles, porque sabia que eram seus. 

Muito complicado, né? 

— Eu simplesmente estava no lugar certo, na hora certa. 

Lhe lancei um sorriso simples sem mostrar os dentes, o mesmo retribuiu. 

— Jeongguk... - ele me chama com a voz manhosa, apenas o encaro, esperando que continue - Você pode ir comigo até minha casa? 

O que? 

Calma, Jungkook, ele apenas está com medo. 

Não se aproveite da situação. 

— Com certeza! - Droga! Disfarce um pouco, Jungkook! - Ahm... Quer dizer... - pigarreio - Claro, Jimin, eu te acompanho. 

Ele riu baixo e, confesso, não teve como segurar o sorriso fraco que se formou em meus lábios com aquela risada adorável. 

Park Jimin, em si, é adorável. 

— Você está bem mesmo? - perguntei mais uma vez, é claro que estou preocupado - Podemos ir ao hospital fazer um check up e...

Jimin se aproximou de mim o suficiente para me fazer ficar quieto, apenas o apreciando.

— Jeongguk, eu já disse... - sinto seus dedos macios passarem por minha bochecha - estou bem, só quero ir para casa.

Apenas assenti com a cabeça, obviamente eu estava com um sorriso bobo, mas é claro, _ele tocou em mim_. 

Andamos lado a lado, ele não parava de olhar para trás, com certeza era medo daquele homem aparecer de novo e fazer algum mal a nós dois. Acho que isso não vai ser possível, aquele monstro não teria a cara de pau de voltar.

— Ei, ele não vai aparecer, huh? - coloco meu braço em volta de seus ombros como prova de proteção - Eu estou aqui, e não vou deixar nada de mal te acontecer.

Jimin se aconchegou em meus braços e continuamos a andar até sua casa, fazendo comentários sobre as casas bonitas que encontrávamos no caminho. 

— Jeon... - chamou-me, tímido - obrigado por ter me salvado... Não sei o que teria acontecido comigo se você não tivesse chegado lá na hora certa... 

No momento que olhei para si, parecia que estava olhando para uma obra de arte. 

Jimin estava corado. 

— Shh - toquei seus lábios com meu dedo indicador - não precisa agradecer. 

Seria errado beijar Park Jimin aqui mesmo, no meio da calçada? 

— Ei, você! 

O quê? 

— Esse é o moleque intrometido? - um homem estranho e alto perguntou, apontando em minha direção -.

Um dos caras estranhos daquele "grupo" assentiu com a cabeça e talvez, só talvez, eles agora estão andando em minha direção como se fossem me matar. 

Sabe quando sua mãe te pede um favor e você promete que vai fazer, mas então você ouve ela chegando em casa no fim do dia e lembra que não fez o que ela pediu? 

Pois é, esse sentimento de "me fodi" é exatamente o que estou sentindo agora. 

— Jungkook... - Jimin me chamou, tremendo e recuando - eles estão vindo atrás da gente... O que vamos fazer?

— O quê você vai fazer é ficar atrás daquele carro escondido - disse para ele apontando em um veículo não tão distante - e eu dou meu jeito aqui.

— Mas Jeongguk, são quatro caras!

— E nenhum deles vai tocar em você. Agora vá para trás do carro e não saia de lá!

— Cuidado, Jungkookie... - disse manhoso indo depressa para o lugar que havia mandado ele ir -.

Agora é a hora...

— Não aguentou as ameaças e veio provar delas? - droga Jungkook, não desafia cara! -.

— Já reparou que somos a maioria, certo? - o que antes encurralou Jimin diz -  Acho que quem vai provar algo aqui e agora, será você.

Fodeu, fodeu lindo, fodeu legal.

— Cadê sua princesinha gostosa? Quero terminar o que havia começado...

Essas tais palavras de baixo calão foram grandes o suficiente para fazer meu sague ferver de raiva, ódio e nojo.

— Aonde meu homem está não te importa. O lance é entre eu e você, se colocar ele no meio eu acabo com a sua raça, seu babaca.

— Não se eu acabar com a sua primeiro - rebateu -.

Sem cerimônias, meu punho se fecha e acerta sua face. Minha mão agora formigava e, com certeza, ficaria machucada logo logo, mas agora a face daquele cara estranho nunca mais ia ser a mesma. 

Eu diria antes que era impossível alguém ser mais feio do que aquilo, mas agora ele estava realmente pior do que antes... Se é que isso é possível. 

O rapaz cospe sangue no chão e vira o rosto lentamente em minha direção. 'Tá bravinho? 

Chega, Jeon, não abuse do poder que você não tem. 

— Você só pode estar querendo morrer...

Meu subconsciente dizia a mesma coisa para mim enquanto eu tentava me desvencilhar das mãos que me seguravam. 

Foi muito rápido. Dois caras seguraram meus braços para trás e o cara feio me desferiu um soco, seguindo de alguns outros em seguida. 

Estávamos no meio da calçada, ninguém estava vendo isso? 

O quarto integrante da gangue começou a me dar chutes quando meu corpo não aguentou mais ficar de pé e meus joelhos passaram a sustentar meu peso. 

Eu tentava soltar meus braços, mas os meus esforços pareciam inúteis diante da força que estavam usando para me segurar.  

— SOCORRO! SOCORRO! - essa voz... - ALGUÉM ME AJUDA. SOCORRO!

— É ele, não é? - o que me dava socos e chutes pergunta, cessando a pancadaria -.

Nada respondi, não tenho forças pra responder, e, mesmo se tivesse, não responderia, porque com certeza ele iria atrás do Jimin.

— Anda, responde - disse mas uma vez, e continuei quieto - AONDE ELE ESTÁ? - ficou alterado, com certeza, gritou comigo e me deu um chute, outro, e mais outro... -.

— QUE PALHAÇADA É ESSA DAÍ? A POLÍCIA JÁ ESTÁ Á CAMINHO! - uma voz masculina desconhecida por mim grita -.

— Vamos embora, cara - o que segurava meu branco esquerdo dizia - Vamos, deixa ele pra lá.

— Não, eu quero o Jimin! - retrucou -.

Querer não é poder.

— Você quer ser levado pela polícia também? Acho que não! Vamos logo dar o fora daqui! - disse o que segurava meu braço direito -.

Os dois me soltaram, estavam prestes a fugir, até que o cara de denominei ser o líder do bando (vulgo o que queria se aproveitar de Jimin) se aproximou de mim - que ainda estava caído no chão - e me olhou no fundo dos olhos.

— Eu ainda termino isso - desafiou - ainda pego ele e acabo com você. 

Acabei de ser ameaçado. Mas o fato é: não fiquei com medo de querer "acabar" comigo, fiquei com medo de voltar a encontrar Park e mexer com ele assim como fez hoje.

E se eu não estiver lá pra protegê-lo?

— Jungkook..? - a voz embargada, já conhecida por mim, me chama - Jeongguk, eles se foram, você está bem?

Meus braços doíam, assim como minha barriga, mas era óbvio que eu não queria preocupar Jimin com isso. 

— Claro, eu... - um gemido de dor saiu da minha boca quando tentei me levantar, mas acabei caindo sentado no piso quente da calçada - Você... Pode me ajudar a levantar?

Jimin assentiu com a cabeça e me ajudou a ficar de pé. Ele estava tão quieto... Abria a boca, hesitava falar algo e então a fechava.

— Vou chamar um táxi para ir até minha casa. 

O de cabelos alaranjados arregalou os olhos com minha fala. 

— Você vai a lugar algum! Vou te levar pra minha casa e vou cuidar desses seus machucados... - ele parou e pensou por breves segundos, depois tentou fazer uma cara ameaçadora, mas só pude achar fofo  - Nem que eu tenha que te arrastar até lá, senhor Jeon. 

Confesso que tive que segurar o riso que lutava para escapar entre meus lábios. 

Ele conseguia ser fofo até tentando soar ameaçador. 

— Então tá, senhor Park - um sorriso tímido se formou em minha boca e pude ver as bochechas de Jimin adicionarem mais cor às mesmas -.

— Pare com isso! - ele deu um riso tímido e parecia até constrangido. Céus... Park é um fofo mesmo - Vamos, se apoie em mim.

— Você quem manda... - um sorriso ladino foi formado na boca dele - Já disse que tem um sorriso lindo?

Droga. Não era pra falar isso Jeon Jungkook! O que ele vai pensar de mim agora? Huh? Que sou um aproveitador? 

— Obrigado... - respondeu meio sem jeito - Você também tem um sorriso muito bonito, Jeon.

— Ah, mas o seu ganha do meu!

ALGUÉM METE UMA FITA NA MINHA BOCA?

— Tá bom, tá bom... Se insiste em concordar com isso...

— Até parece que não gosta de ser elogiado - solteira caminhando com Jimin na direção que iriamos pegar o táxi -.

— Não é que eu não goste - suspirou profundo - é que não estou acostumado, sabe? 

— Como não? - tá, confesso que deu uma revolta nisso - Você é tão bonito que merece ser lembrado disso todos os dias!

Isso foi... 

Okay.

— Você sabe mesmo como deixar alguém sem graça! - falou me dando lebres tapinhas nas costas enquanto dava risada -.

[...]

— Chegamos - o alaranjado fala, colocando a mão no bolso da calça e retirando de lá um "molho de chaves" -.

Eu ainda não conhecida a casa do Jimin, mesmo chegando até a levá-lo ao colégio de carro, eu nunca sequer havia a visto.

É uma casa muito bonita! Tem um pequeno jardim na frente, o que dá um destaque a mais na decoração do lado de fora da casa.

— Bonitas flores, você quem cuida delas? - puxei assunto -.

— Obrigado - me olhou por um segundo e voltou a fazer o que estava fazendo (vulgo procurar a chave certa) - Não, minha mãe também cuida delas, mas eu cuido mais.

— Certo... E qual é a sua flor favorita? 

— Achei! - exclamou referindo-se a chave da porta -.

Me segurou nos braços e caminhou comigo até a porta onde, de fora, pude notar que o cômodo que estavamos era a sala.

Ele me sentou no sofá e voltou para a porta, trancando-a por dentro.

— Na verdade é um tipo de árvore favorita: cerejeira - disse, tirando sua mochila das costas e a jogando do meu lado em cima do sofá -.

— Jimin? - uma voz feminina percorre o ambiente - Jimin!

Uma mulher de estatura não tão baixa aparece na sala dando um forte abraço em Jimin.

— Oi mãe - disse meio irônico -.

— Park Jimin, aonde estava até agora?

— Acho que posso responder essa por ele - me intrometido na conversa -.

— Quem é você? - ela pergunta, e em seguida percebe meu estado deplorável - O quê aconteceu com você?

— Muito prazer Sra. Park, me chamo Jeon Jungkook - me levanto e me curvo diante dela - sou um amigo do Jimin.

— Oh... Mas, por quê está assim todo machucado? - perguntou -.

— Curiosa, hein? - Park soltou recebendo um olhar fuzilador da mãe - Desculpa...

— Então... - respirei fundo, pensando em como explicar - Eu estava saindo do colégio, e queria falar com o Jimin, então eu tentei chamá-lo, mas ele não me ouviu, aí eu segui ele...

Fiz uma breve pausa para respirar e olhar as expressões dos presentes ali na sala. A mãe de Jimin parecia calma, escutando tudo atenciosamente. Já o mesmo... Bem... Jimin tinha uma expressão estranha, sem contar que estava mordendo os lábios; parecia desesperado. 

— Acabou que um cara estranho encurralou Jimin e estava quase -

— Quase roubando meu penal! Só porque tinha canetinhas coloridas!

O quê? 

Park Jimin, você está... 

Mentindo? 

— Sério que era isso que ele estava tentando roubar..? - perguntei, ainda estranhando a mentira -.

— Sim...! - Jimin confirmou, fazendo sinais com a sobrancelha de que eu devia mentir também -.

Park, você é imprevisível. 

— Enfim... - continuei - eu ví que ele ia bater no Jimin e o defendi.

A mãe de Jimin me olhava estranho... Eu menti mal? 

Oh! Os machucados! 

— Ah, é... - disse, tentando consertar a falha da minha mentira mal contada - Depois chegaram mais uns caras lá e entraram na briga pelas canetinhas... 

O silêncio se estabeleceu no lugar. 

Alguém, por favor, quebra esse gelo antes que eu comece a rir de nervoso. 

— Você parece ter brigado muito mesmo, Jungkook - a voz da mais velha se põe presente - Obrigada por ter defendido meu Jiminnie!

— Não fiz nada mais que minha obrigação, Sra. Park - sorri -.

Ela me encara por alguns segundos.

— Espera... Eu te conheço de algum lugar... Já te vi antes... 

— Na enfermaria, certo? - pergunto, meio constrangido por lembrar do acontecido -.

— Ah, verdade! Então você que era aquele gati-

— 'Tá bom, chega! - Jimin interrompe nossa conversa - Mãe, Jeon pode ficar aqui em casa?

— Pode, filho... Mas já estou de saída - ela nos olha com uma cara um tanto quanto sugestiva - Jeongguk, avise seus pais que vai chegar mais tarde em casa, okay?

Assenti com a cabeça e mandei mensagens avisando meus pais. 

Nada muito específico, porém não muito simples para não se preocuparem.

"Oi mãe, sei que deve estar estranhando eu ainda não ter chegado em casa, mas nas se preocupe, dormirei na casa de um amigo para estudar, o Jimin. Prometo ter cuidado."

— Então... Vamos lá no meu quarto, tenho que cuidar desses machucados - Jimin pega minha mão e a puxa suavemente, me fazendo segui-lo -. 

Após subir as escadas, entramos em um quarto que julguei ser do mesmo. O porquê? Bem... Tinham diversas medalhas penduradas em algum tipo de mural em sua parede, e todas tinham coisas escritas, como "1° lugar no campeonato de xadrez de Busan". 

Jimin era de Busan? Interessante... 

— Woaw... São muitas! - falei apontando para as medalhas -.

— Obrigado! - disse - São só algumas das que tenho.

— Calma... Tem mais?! - ele balança a cabeça, afirmando -.

— E pretendo ter mais uma com esse nosso trabalho. Aliás, terá algum prêmio, né? - perguntou -.

— Nota boa conta como prêmio pra você? 

— Não. É importante, mas não chega ser um prêmio por tamanho esforço que fazemos pelo trabalho.

— É, você tem razão - me sentei na cama aparentemente macia - Amanhã perguntarei ao professor sobre isso.

— Certo.

O olhei fixo, e ele retribuiu o olhar. Eram como se eles estivessem me chamando para mais perto, querendo um certo contato com os meus.

Jimin corta o clima fazendo um grunido com a garganta e se virando para uma mesinha, pegando uma pequena maleta prateada.

— O quê é isso? - perguntei curioso -.

— Vou cuidar desses machucados, esqueceu?!

Oh, ali estavam os curativos.

Ele colocou a maleta do meu lado, abrindo-a e retirando uma pomada e alguns BAND-AID de lá.

— Tira sua camiseta, agora - disse rústico porém um tanto... Excitante - Po-por favor...

Incríveis palavras, sério, imagina se fossem usadas para uma outra ocasião?

Não, não imaginem, não podem imaginar.

Obedeci sua ordem, e a tirei com cuidado, mas doía a cada movimento feito, o que consequentemente me fez gemer pela dor.

— Está ruim de tirar? Quer ajuda? - me perguntou e assenti -.

Ele colocou suas mãos em baixo de minha camisa, o que fez um arrepio involuntário se entender em meu corpo. Ele era cuidadoso, não deixou nem eu tentar tirá-la, fez o trabalho de tirar a camisa sozinho por mim.

— Pronto! - exclamou - Agora deixá-me ver como está... EITA!

— O que foi?! Está tão ruim assim? - falei preocupado -.

— Ruim está... Isso pode doer um pouco.

— O quê pode doer um pouco? 

— A pomada, ela pode arder. O que achou que fosse?

— Ah? Ah... Nada.

  — Okay... Se doer muito me avisa, eu paro.

Repondi com um sim, e ele começou a tocar em minhas costas com a pomada. Não doía tanto, era um pouco refrescante.

Jimin é realmente um homem delicado, sua mão macia sobre minha pele parecia uma massagem de relaxamento. 

— Acabei aqui... Agora vou cuidar do seu peitoral.

— Fique à vontade - soltei -.

— E-eu não quis dizer de um jeito como se... - ele parece pensar bem para falar - esqueça.

Não, não vou esquecer isso.

Quando cuidava da minhas costas, ele sentou-se na cama, ficando atrás de mim, mas, como agora é na parte da frente, eu vou ter que fazer força para ficar de pé.

Vou me lavantando com cuidado para não cair, mas ele coloca suas duas mãos sobre meu peito, me fazendo sentar de volta.

— Não quero que faça força, tem que repor as energias.

Ele se abaixou um pouco, com certeza estava machucando sua coluna ficar com a mesma inclinada daquele jeito, mas, do nada, ele se ajoelha, suspirando fundo.

Park Jimin ajoelhado na minha frente.

Park Jimin ajoelhado na...

Park Jimin ajoelhado...

Jeon, não pense besteiras, ele está te ajudando, não pense besteiras!

Passou mais um pouco de pomada branca em sua mão, e a espalhou em meu peitoral, sua mão mais uma vez em contato com minha pele, está tão... Bom.

— Não são tantos quanto nas costas - falou -.

— Oi? - disse meio desnorteado -.

— Os machucados - se levantou - não são tantos quanto nas costas.

— Ah, sim... Acabou? 

Não que seja legal estar machucado, porquê mesmo que Jimin estivesse cuidando de mim, ainda doía os ferimentos, e, se tivesse mais machucados, Jimin cuidaria mais ainda.

— Não, que eu esteja vendo, não.

— Okay...

— Oh, tem sim! - exclamou - tem um ferimento na sua boca, Jeongguk.

— Sério? - ele afirma - pode cuidar disso pra mim? Por favor...

— Posso.

Ele se sentou do meu lado, e dei toda minha atenção à ele, mais uma vez colocava um tantinho de pomada no dedo, e me olhou.

— Isso pode doer um pouco também...

Sem esperar por uma resposta, ele passou seu dedo melado em meus lábios.

Confesso que esse realmente ardeu, mas não quero reclamar, porque se reclamar ele vai parar, e eu não quero que ele pare. De seus toques, esse foi o mais doloroso, porém o mais gostoso de ter. Porque além de tocar em mim, ele olhava pra mim, olhava pros meus olhos e voltava a olhar para minha boca.

Tão perto, tão cuidadoso, tão especial... Tão único.

[...]

— É sério cara, dorme aí que eu durmo aqui! - falso pela vigésima vez -.

Jimin insistia em dormir no colchão no chão e me deixar na cama dele. Eu quero dormir na cama dele, mas não quero que ele durma no chão.

— Para de graça, vai dormir aí sim! - bateu o pé -.

— Já sei! Vamos no pedra, papel e tesoura, aquele que ganhar dorme na cama - indaguei -.

— Maduro você em!

— Tem uma ideia melhor? Acho que não!

No final deu que eu ganhei, mesmo querendo que Jimin ganhasse para não dormir no chão.

— Fim de papo, durma bem. 

E, assim, na cama de Jimin, abraçado com seu travesseiro, com a cara afundada na sua coberta apenas para sentir seu cheiro, eu pude perceber... 

Eu sinto coisas... Diferentes... Por ele. 

— Jimin? - não obtive resposta - Durma bem, Park. 


Notas Finais


Capítulo longo, é sabemos. Sorry bae

~Mochi


вує вує 👋🌚🖤


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