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História Madly Mad In Seul (HIATUS) - Twelve


Escrita por: beaeb e Wielle

Notas do Autor


Nos vemos nas notas finais

Espero que gostem (=^・^=)
°
°
Boa leitura >•<

Capítulo 13 - Twelve


Fanfic / Fanfiction Madly Mad In Seul (HIATUS) - Twelve

Capítulo 12


Mochila? Checado. 

Comida? Checado. 

Mapas? Checado. 

Programação? Checado. 

Com a certeza de que tudo estava perfeitamente em seu lugar, me dirigi à cozinha para tomar café. 

— Bom dia, mãe!  - lhe dei um beijo na bochecha - Bom dia, pai!

— Está empolgado para passear com seu amigo? - minha mãe pergunta, alegre -. 

— Estou, muito. - respondi, sincero - Mesmo sendo um passeio para trabalho, tenho certeza de que vai ser ótimo... 

Peguei uma fatia de pão e passei uma geleia meio rosa - provavelmente de morango - em sua superfície.

— Pai, você pode me emprestar seu carro apenas por hoje? - perguntei casualmente, dando uma mordida em meu pão logo em seguida - Por favor?

— Claro, filho... Mas tome cuidado, está bem?

— Acho que ele já está bem grandinho para ficarmos o alertando sobre o que é certo e errado, não acha? - minha mãe pergunta sarcasticamente ao meu pai -.

— Não esquentem, eu vou tomar cuidado. - disse rapidamente, terminando de comer meu pão e pegando a chave do carro - Tenho que ir, já são quase sete horas... - pendurei minha mochila em meus ombros e tirei meu celular do carregador, enviando uma mensagem avisando Jimin de que estava saindo de casa - Tchau, mãe! Tchau, pai! 

— Tchau! - dissem uníssono -.

O carro estava do lado de fora da casa, entrei no veículo já colocando o cinto de segurança e dando partida em direção à casa do Jimin, o que eu já sabia de cor.

— Jimin-ah nunca foi em minha casa... - falei com as mãos no volante - Vou trazê-lo para cá ainda hoje!

E por fim segui caminho em silêncio.

Ao chegar no lugar que queria, fui logo buzinando, causando um grande e estrondoso barulho. Recebi até algumas caretas de crianças que ali brincavam.

— JIMIN HYUNG! - gritei de dentro do carro -.

— JÁ VOU! - respondeu ele no mesmo tom -.

Em poucos minutos avistei ele sair de casa, seus trajes eram bem bonitos. 

Vestia uma bermuda escura um pouco acima do joelho, uma camiseta branca, sabatos da mesma cor da bermuda, um óculos escuro e um relógio no pulso.

— Que homem, senhor... - deixei escapar -.

— Oi Jungkookie! - disse sorrindo -.

Ôh sorriso lindo da porra.

— Oi - razão da minha falta de sanidade - Jimin-ssi!

Agora de perto, era-se possível ver que ele usava uma bijuteria prateada em seu pescoço, o que realçava mais ainda sua beleza.

— Jimin - o chamei enquanto o mesmo entrava no carro -.

— Onde posso colocar minha mochila? - foi dizendo -.

— Você trouxe? Mas eu lhe disse que levaria as coisas!

— Eu sei Jeongguk, eu sei. Mas é que desde o dia que te vi devorar minhas panquecas, te imagino guloso, então quis trazer mais comidas.

— Park Jimin, tão solidário... - brinquei - Coloque no banco de trás, do lado da minha.

E assim ele fez, voltando a virar para frente e colocando seu cinto.

— Jimin - o chamei novamente -.

— Sim? - disse sem me olhar nos olhos -.

— Você tá um pedaço de mal caminho hoje, hein - contrai a boca -.

— Jeongguk... - notei sua timidez - Vamos logo, temos muita coisas para fazer, ou melhor, conhecer!

— Vamos!

Liguei o carro e dei a partida.

— Obrigado - falou o alaranjado -.

Olhei para ele e o mesmo estava olhando para a janela, com certeza não queria manter um contato visual comigo, não naquele momento.

Até hoje não entendo o que esse garoto faz comigo... 

— Então, Jiminnie, nosso primeiro lugar de hoje é de minha escolha, o segundo será escolha sua. - disse, o informando - Você pesquisou um lugar para irmos, não é? 

— Sim... E eu acho que você vai gostar... - respondeu, ainda com um pouco de timidez na voz - Kookie, onde vamos agora? 

— Você gosta de museus? - ignorei parcialmente sua pergunta, o mesmo assentiu animadamente à minha pergunta - Estamos indo no maior museu do continente asiático... Sabe qual é? - vi de canto de olho Jimin negando com a cabeça - É o Museu Nacional da Coréia... 

Paramos o carro no sinaleiro e resolvi olhar para Jimin, que estava com uma expressão um tanto quanto engraçada. Era como uma criança com um doce, ele estava maravilhado com o lugar que estávamos indo. 

— Falta muito para chegarmos? 

— Na verdade, é logo ali... - respondi, dirigindo -. 

— Logo ali onde? 

— Bem aqui. - estacionei o carro é tirei meu cinto - Pronto para nosso primeiro "passeio" do dia? 

— Jeongguk, é enorme! - disse, olhando pelo vidro do carro e tirando seu cinto apressadamente - Ah, eu estou mais que pronto! Vamos! 

Pegamos nossas mochilas e travei o carro, colocando a chave no bolso logo em seguida. 

— Sinto que estamos esquecendo algo... - sussurrei tão baixo que Jimin murmurou um "Hum?" ao ouvir meus cochichos - Precisamos de uma foto! Isso! - lembrei - Jimin hyung, vamos bater uma selfie aqui na frente do museu!

— Yah, mas não estou bonito o suficiente para tirar fotos! - cê tá de onda' né? -.

— Jimin, eu vou te bater.

— Eita - fez uma cara espantada - desculpa.

Peguei meu celular do bolso indo diretamente na câmera frontal para bater a foto.

Jimin se posicionou do meu lado, e aproximou a lateral da sua cabeça à minha, para que saísse por inteiro na foto.

Ele abriu um sorriso largo, e eu fiquei o admirando na tela do celular, totalmente estático.

— Qual é? - me chamou - Tira logo essa foto! Minhas bochechas já estão doendo!

Saindo finamente de meu transe, precionei meu polegar perante a tela, fazendo um *click* soar.

Assim como Jimin eu também sorri. 

Confesso que não sorri para ficar bem na foto, nada disso.

Sorri porque ele estava sorrindo, eu queria fazer o que ele fez, não como imitador patético, mas sim como um apreciador sorrindo ao ver uma bela obra de arte.

— Jungkook, já podemos entrar no museu? - ele pergunta, impaciente - Eu quero entrar, parece ser enorme! 

— Sim, Jimin, podemos - dei uma breve risada e observei empolgação do mais velho... Era admirável o quão surpreendente sua personalidade era - Qual área quer visitar primeiro?

— Área?

— Bem... Esse museu é enorme, tem áreas com exposições diferentes... - expliquei -  Temos que escolher qual vamos ver primeiro.

Abri o mapa virtual do museu e mostrei a tela do meu celular à Jimin.

— Temos três pisos para visitar, estamos no primeiro. - eu me sentia como um guia turístico - Aqui temos exposições relacionadas à história e arqueologia... - rolei meu dedo na tela, mostrando os outros pisos - Já o segundo e terceiro têm exposições de arte e obras que são consideradas "Tesouro Nacional".

— Uau... - ele estava com a boca entreaberta -.

— Ah, também disseram na Internet que esse museu tem duas alas; a leste e a oeste. - olhei fundo nos olhos de Jimin, os quais brilhavam de animação - A leste representa o passado, e a oeste representa o futuro.

— Jeon... Isso é incrível! - me encarou e se aproximou de meu rosto, como se fosse me beijar, mas se afastou ao perceber que estava próximo demais - Desculpe-me, acho que me empolguei... 

Ele tinha um sorriso nervoso nos lábios... 

— Certo... - soltei para não ficar constrangido - Vamos?

— Vamos!

Quem é chamado de crianção diariamente sou eu, mas parece que Jimin quis fazer meu papel, e ele faz isso muito bem!

Essa criança (a mais bonita que já vi, e olha que minha casa era toda espelhada quando eu era mais novo) não parava de falar, cada segundo era uma pergunta diferente, "Jungkook, o que é isso?", "Jungkook, isso realmente aconteceu?", "Woah! Eles foram mesmo capazes de fazer isso naquele tempo?!".

Eu respondia cada pergunta, por mais óbvia que fosse, sempre sorria e respondia, e ele me devolvida com seus olhos arregalados de pura surpresa e fascinação.

Era tão adorável o jeito que o Park se cativava com coisas novas... Ele se envolvia com a história, criava uma ligação e, às vezes, eu até chegava a pensar que ele entrava na mesma, como se estivesse a vivendo. 

— Hey! Jiminnie! - chamei - Já é hora de almoçar... O que acha de irmos em algum restaurante próximo?

— Ah... - deu um resmungo desanimado - Não podemos ir depois? Nós ainda nem terminamos de ver a ala leste... - disse manhoso, formando um biquinho em seus lábios -.

Ah não, isso é golpe baixo! 

— Está bem... Acho que podemos disfarçar a fome com alguns sanduíches que eu trouxe... - abri minha mochila e peguei dois sanduíches, entregando um à Jimin e comendo o outro - Precisamos ganhar tempo, ainda temos que ir ao lugar que você escolheu... - pensei alto - Mas, afinal, que lugar você escolheu? 

Ele deu um sorriso ao ouvir minha pergunta. 

Vish, já vou preparar meu psicológico. 

— O COEX Mall - disse rapidamente -. 

— Espera... O shopping center subterrâneo? 

— É... Esse aí. - respondeu - Vi na Internet que lá tem uma biblioteca enorme... Eu quero muito ver aquilo com meus próprios olhos. 

Aquele shopping é gigante, com certeza passaríamos o dia todo lá se fossemos em todas as lojas... Só sei disso porque, uma vez, quando eu era criança, minha mãe me levou lá e ficou o dia todo fazendo compras. Foi super chato... Quem é que gostaria de ficar sendo arrastado de loja em loja pelo shopping com as pernas doendo?

Mas o melhor de tudo é que lá tinham dias praças de alimentação bem grandes. 

— Até que não foi uma má escolha. - menti - Boa, hyung.

Ele ficou feliz ao ouvir meu comentário. 

Se bem que talvez não tenha sido uma escolha tão ruim assim.... Lá tem um aquário, podemos fazer um relatório sobre isso. 

[...]

Hora vai, hora vem... E Jimin finalmente parou de me pedir para continuarmos lá observando os vários quadros e artesanato do passado.

A fome finalmente bateu, não é mesmo Park?

— Anda, eu tô com fome!

Que ousado! Quando eu queria ir não fazia questão, agora ele quer ir e fica me apressando!

— Calma aí, queri- AMIGO! - me autocorrigi - Calma ai... O restaurante é aqui perto, me siga.

— Eu estou com fome~! - disse, prolongando a última palavra - Vamos logo!

— Jimin, eu já disse que é pra ter calma, reclamar não vai nos fazer chegar mais rápido... - dei uma breve pausa e sorri de canto - Mas correr vai!

Disse a última frase rapidamente e saí em disparada na direção do restaurante fast food mais próximo do museu, Jimin correu atrás de mim e pude ouvir risadas vindas do mesmo. 

Em alguns minutos nós chegamos no local e fizemos nossos pedidos. Jimin com fome parece uma criança marrenta, mas comendo é a pessoa mais delicada de todas... Acho que ele só estava apreciando o sabor mesmo. 

— Já chega de museu, né? - falei repentinamente, fazendo o mesmo parar de comer seu x-burguer com bacon, maionese e queijo extra (é, ele me fez comprar um dos lanches mais caros só porque nós "demoramos" para chegar e, de acordo com o mesmo, esse era meu castigo) - Eu não aguento mais olhar para aquelas obras lá e não entender nada. 

— Acha que dá pra fazer o relatório com o que vimos? - perguntou, com sua fala sendo atrapalhada pela comida que ainda estava sendo mastigada na sua boca -. 

— A gente ficou a manhã toda lá, acho que vimos o suficiente. 

Ele termina de comer seu lanche e limpa os lábios com o guardanapo, mas ainda assim era possível ver um pouquinho de maionese em sua bochecha esquerda. 

— Hyung... - o mesmo me olhou - está sujo aqui... 

Tentei sinalizar com as mãos. 

— Onde? 

— Aqui. - passei suavemente meu polegar pela sua bochecha e a limpei, Jimin paralisou e eu só conseguia encarar suas orbes castanhas em meio à tudo aquilo -. 

— O-obrigado - falou meio sem jeito -.

— Não foi nada.

Foi sim, mas fique aí achando que não foi, por favor.

— Shopping agora?! - Jimin modo crianção ativado -.

— Mas nós acabamos de comer agora! - dei uma pausa, assim conseguindo ouvir Park bufar - Vamos nos sentar naquele banco ali - aponto para fora do restaurante, em um assento de madeira em meio a duas árvores no lado - Esperamos uns vinte minutos e depois continuamos, okay?

— Aish... Okay.

Saímos completamente satisfeitos, e fomos para onde eu havia recomendado.

Dali era-se possível observar as pessoas indo para lá e para cá, entrando em lojas e restaurantes, dava pra ver as crianças comprando sorvete e doces em uma pequena vendinha não muito longe.

— Gostou de Seul? - corto o silêncio que até então não era nem um pouco constrangedor -.

— Ah sim, Seul é muito bonita. Cheia de luzes e lug- ele mesmo se permitiu não terminar a palavra - Como sabe que não sou de Seul? Pois perguntou se eu gosto, ou seja, se foi agradável conhecer aqui.

Sorri ladino o olhando nos olhos e levando involuntariamente minha destra em seu cabelo arrumando alguns fios rebeldes (e mesmo rebeldes, não deixam de ser bonitos).

— Sua mãe me contou.

— Minha mãe? - fez careta - Quando?

— Na sua casa - tirei minha mão de si - enquanto devoravámos sua deliciosa panqueca.

— Tive pesadelos com aquela cena de minha mãe e você comendo as panquecas desesperadamente, como se elas fossem acabar do nada e não fosse sobrar mais nenhuma.

— Sério? - arregalei os olhos -.

— Não - voltei a minha estatura normal - só falei assim pra parecer dramático.

E calou-se. Olhava para os lados observando as pessoas assim como eu.

— Espere um pouco... - me chamou - Ela te disse mais alguma coisa?

Sua expressão era preocupante, a boca que antes continha um sorriso doce, agora tem um formato normal e ríspido.

— Não, ela só me disse isso sobre você.

— Certeza?

— Sim.

— Hum... Está bem então.

— Mas eu deveria saber de algo?

— Não! Nunca! - se exitou -.

— Tá bem... - arregalei os olhos - Acho nós já podemos ir...

[...]

— Uau! Esse lugar é enorme!

— Você disse praticamente a mesma coisa lá no museu. - soltei uma breve risada - Jimin, sua mãe te prende em casa, por acaso?

— Aish... Não comece! - me reprovou e depois abaixou seu tom de voz - Eu não costumo sair tanto assim, tá? Me deixa...

— Está bem, está bem... - acabei com aquela mini discussão - Então... Aqui no shopping temos lojas, duas praças de alimentação, uma área de jogos, um pequeno museu, um cinema, o Aquário e a sua tão preciosa biblioteca.

Ele me escutava atentamente, nem parecia que era ele quem devia ser o sabe-tudo desse shopping, já que era o lugar que ele tinha pesquisado sobre na noite passada.

— Sei que é bem estúpido perguntar isso, mas qual lugar você quer ir prime-

— Biblioteca.

— Certo... - o olhei, estranho. Ele estava mesmo dando pequenos pulinhos de ansiedade? Céus... - Se não me engano, é aquela logo ali - apontei para trás do garoto de medeixas alaranjadas -.

Jimin nem ao menos me esperou, já foi andando na frente quando viu a imensa biblioteca atrás de si.

— Jimin hyung! - chamei, mas fui ignorado - Me espere!

— Jeon, isso aqui é o paraíso! - exclamou, um pouco mais alto do que o normal para uma biblioteca - Tantos livros, tantas estantes... - cheirou o ar - O cheirinho de livro! - ele fechou os olhos, com uma expressão que denunciava seu deleite - Ah, finalmente me sinto em casa! 

— Sua casa não é entediante quanto a esse lugar - digo olhando em volta -.

— Atiçado você, não?! - brincou -.

— Sempre fui, bebê.

Eu não deveria ter falado isso.

Mesmo querendo, eu não deveria.

— Me chamou de be-

— Foi sem querer - o interrompi - Eu falei sem pensar.

— Okay... - falou abaixando minimamente a cabeça e virando para frente -.

Ele pareceu cabisbaixo com minha resposta... Será que não gostou de eu lhe chamar de bebê, ou de dizer que o chamei assim sem pensar?

Com certeza foi por chamá-lo de bebê, aliás, que homem gosta de ser chamado de bebê por outro homem?

Que ninguém leia minha mente ou algo do tipo, mas... Eu meio que acho que não me importaria de ser chamado de bebê por um homem, principalmente se esse homem for Park Jimin.

— E então - o chamei -.

E o mesmo nem me deu atenção, estava tão intertido nos livros e contos sob a prateleira, ele folheava cada um, fechava os olhos com o pouco de vento que as folhas viradas faziam, ele realmente se aprofundava nos livros.

— Hyung! - mais uma vez ignorado -.

O jeito é chegar perto.

Dei passos rápidos e compridos, para chegar logo ao alcance dele.

Park estava de costas para mim e obviamente de frente à estante.

Que pescoço mais branquinho Jimin hyung tem...

Me aproximei mais ainda na pele alheia.

Esse cheiro que ele tem é tão... Único.

Inclinei minha cabeça, deixando o pescoço do mais velho de frente a minha boca.

Involuntariamente minhas mãos pegou em seus ombros, isso só nos aproximou mais ainda.

"Só mais uns centímetros e minha boca toca na sua pele"...

— Jungkook? - Jimin disse se virando -.

Como estou agora? Estou quente.

Com essa virada do Jimin, fez com que nossos rostos estivessem mais próximos que nunca.

"Só mais uns centímetros e minha boca toca na sua"

Eu posso tomar seus lábios para os meus? Por favor...

— Des-desculpa - Jimin falou se retirando de perto de mim -.

Não, não, por favor, volte a ficar como estava, estou quase tomando coragem para finalmente roubar um beijo seu.

— Vamos para o próximo, sim? - disse já afastado -.

— Vamos... - respondi meio sem jeito - Área de jogos?

— Área de jogos! - voltara sua animação -.

Se Jimin hyung está feliz, eu também estou feliz.

Assim fui acompanhando seu doce sorriso.

[...] 

— Quantas fichas você comprou? 

— Vinte - respondi simplista - Dez para mim, e dez para você. 

— Mas, Jeonggukie, acho que a gente não vai conseguir usar todas...

— Isso aqui tem o mesmo esquema de um fliperama, meu bem - puta merda, estava difícil de controlar minha boca hoje - Quer dizer... Jiminnie.  Aish... - me embolei em minhas próprias palavras - O que eu queria dizer é que isso é como um fliperama, então as fichas nós usamos depois para trocar por prêmios. 

— Ah, entendi! - ele afirmou com a cabeça, ainda com sua animação costumeira - Vamos jogar, então! 

E, não pela primeira vez naquele dia, Jimin se tornou uma criança de 6 anos de idade e me deixou para trás. 

O segui com passos lentos e desocupados, eu queria ver onde o alaranjado ia, já que nunca havia vindo aqui, e queria também saber qual tipo de jogo ele ia jogar. 

Existe uma grande quantidade de nerds que também são gamers... Será que ele era um desses? 

— Hum... - observei o garoto parar subitamente e começar a olhar ao redor, avaliando suas opções - o que ele vai escolher? 

Vi o mesmo andar lentamente para perto de um pequeno palco montado para jogar o tal jogo que era reproduzido em uma televisão e um aparelho de Xbox. 

— Jiminnie, já jogou esse alguma vez? - me referi ao jogo musical à nossa frente -.

— Não... Mas acho que dá pra jogar em dupla - me olhou fundo nos olhos - Joga comigo?

Aqueles olhos pidões... Park Jimin jogava baixo, muito baixo.

— Está bem... Acho que podemos tentar. Qual o nome dele?

— O nome é... Just Dance. 

— Pelo nome... - lancei um sorriso -. 

— Nunca julgue um jogo pelo nome! - rebateu sem pressa -.

— Sabe que vai perder, né? - provoquei -.

— Diz isso a si mesmo, Jeon Perdedor Jungkook - soava sério -.

— É o que vamos ver então.

Colocamos uma ficha para nós dois dançamos, em seguida selecionamos a música.

— Qual gênero? - Jimin me perguntou - Olha que músiquinhas de fundo dos desenhos animados não vale hein!

— Você tá o puro veneno hoje! - disse-lhe cruzando os braços -.

Que homem mais ousado!

— Já que é assim, escolha você a música!

— Okay! - deu por fim -.

Em poucos segundos era-se possível ouvir a voz afeminada dizendo "Dance!" e o menu de escolha de músicas mudando para o cenário da dança. 

Eu não havia nem sequer perguntado ao Jimin que música havia escolhido, mas assim que ouvi aquele toque sonoro com um High Note...

— Você só pode 'tá de sacanagem comigo...

— O que foi? Não gosta de Perfect Man?

Gostar eu gosto. O difícil vai ser tentar me segurar para não olhar pra você enquanto dança essa música...

— Hoje você não está para brincadeiras, Jimin hyung...

— Eu nunca estou para brincadeiras, Jungkook-ssI. 

Os passos começam a ser exibidos e tento segui-los corretamente, ganhando "perfect" ao concluí-los perfeitamente... Jimin também começa bem, e confesso que a vontade de olhar para o lado e vê-lo executar aqueles passos um tanto quanto indecentes era grande.


Eu só quero você, mesmo que fique sem ar

Porque você é o único


Era quase como se fosse uma competição, Park tinha se transformado d'água para o vinho, e aquilo era provocativo


Não vou passar pela provocação de não ter você de novo


Olhei para o lado, eu precisava olhar.

Maldito seja Park Jimin e sua expressão sexy de concentração.


Assim você será capaz de descansar em meus braços

 

Ele me olhou de volta, foi mais como uma encarada, e voltamos a nos concentrar na dança.


Você não pode me dar uma última chance?

Começar de novo


Os passos eram precisos, estávamos quase no fim da música e nossa pontuação estava empatada.


Você provavelmente não sabe como foi difícil pra mim

Nunca deixei sua lado


Aquela música apenas colaborava para o clima quente em que nos encontrávamos, era como se apenas houvesse eu e Park naquele lugar.


Se você me aceitar, tudo em mim vai mudar

Eu quero que seja você

 

Por que você foi escolher bem essa música?


Eu só quero você

 

E logo as batidas finais são ouvidas, os últimos passos são feitos e a música é cessada.

Olho para o lado, e vejo que Jimin também me olha.

Quem ganhou?

— Eu disse que você ia perder... - disse, simplista e se levantou, desfazendo a pose final da dança - Jeon Perdedor Jungkook.

Olhei para a televisão; Jimin conseguiu poucos pontos a mais do que eu... Nossas pontuações eram bem próximas, mas ele tinha ganhado.

— Só ganhou porque eu peguei leve contigo! - rebati -.

— Aham, sei - ele diz, rindo - Cale a boca e aceite que perdeu.

— Você adora me mandar calar a boca... Vem calar, hyung.

Mordi os lábios ao imaginar Jiminnie calando minha boca do jeito que eu gostaria que o fizesse.

— Não acha que está sendo muito levado com seu hyung? - estreitou seus olhos -.

A cada frase, era como se estivessemos jogando mais e mais lenha ao encontro de uma grande fogueira.

— Ah, hyung... - suspirei - Você deve saber... Eu nunca fui muito de receber ordens e obedecer.

Jimin tinha congelado.

Aquilo tinha bastante duplo sentido... Será que ele entendeu errado?

— Hey! - cortei o clima assim que lembrei do pequeno detalhe - Esquecemos de ver quantas fichas ganhamos!

— Verdade!

Voltamos ao pequeno palco e pegamos as fichas.

— Quantas temos no total?

— Ganhamos 32... - ele fazia contas mentalmente com os olhos semicerrados - No total temos 50, porque nós dois temos 18 fichas. - dizia, confiante - Dá pra trocar por algum prêmio já?

— Não sei.

— Não me leve a mal, mas aquela dança me cansou... - botou a mão no peito, fingindo estar recuperando o fôlego -. 

— Esses hyungs de hoje em dia... - neguei com a cabeça - Anda, vamos lá pegar algum prêmio. 

[...] 

— Está feliz? - disse, cruzando os braços -.

— Muito! - apertou ainda mais o boneco tamanho gigante do tão famoso Kumamon -.

Bufei. 

Jimin tinha insistido que queria aquele boneco, sendo que podíamos ter trocado as fichas por dois ingressos do cinema para qualquer seção.

— Jimin - o chamei tirando sua atenção do bonequinho fofo - Por que não escolheu os dois ingressos, huh? Poderíamos estar indo agora mesmo para ver um filme!

— Jungkook-ah, não seja arrogante! - mas não estou sendo! - Você disse que eu podia escolher meu prêmio... Então apenas escolhi!

— Mas por que escolheu isso ao invés do cinema? - aponto para o Kumamon -.

— Porque os ingressos iriam embora quando fossem devorados pela maquina de passagem que fica na porta da sala do cinema - olhou para o chão abraçando seu mais novo boneco - Já o Kumamon eu posso levá-lo para casa e cuidar dele.

— Cuidar de um boneco? - isso seria normal se Park não fosse um adulto -.

— Sim, cuidar do boneco. Porque eu cuido do que gosto. Toda vez que eu olhar para ele vou lembrar de hoje, e hoje foi um dia realmente especial pra mim.

— Por que fomos a diversos lugares? - perguntei curioso -.

— Porque fomos à diversos lugares juntos.

Era visível a vermelhidão em suas bochechas, ele parecia nervoso, não um nervoso ruim, um nervoso bom.

E eu? Ah... EU TÔ A MIL POR DENTRO CARA!

Na minha mente ele quis dizer que hoje foi especial porque estávamos nos divertindo juntos, só ele e eu...

Caso eu esteja errado, vou ser o iludido mais feliz do mundo.

— Err... - limpo a garganta -.

Ah eu não sei o que falar!

— Vamos? - Jimin fala -.

— Sim, vamos...

Respondo, dando pequenos passos para Jimin também andar e caminhar do meu lado

— Jimin hyung.

— Diga.

— Não dormirá na sua casa hoje não...

No mesmo instante o olho e ele nem se quer piscava.

— Como é? Para onde me levará? Jeon Jungkook, o que vai fazer comigo?

Eu quero fazer coisas com você, rapaz, coisas erradas, mas você não pode saber, não ainda.

— Calma... - pedi a ele - Vamos para minha casa, você inda não conhece minha residência e muito menos seus futuros sogr- MEUS PAIS!

Um Jimin confuso à minha direita. Um Jimin confuso à minha direita! 

— Certo... Vamos para sua casa então! - confirmou - Não me decepcione com nada.

— Eu nunca decepcionaria você, bebê.

Jeon Jungkook, eu te obrigo a se comportar bem na frente desse homem que te causa arrepios involuntários em momentos tensos e não tensos.

— Assim eu espero, bebê.

É O QUÊ?



Notas Finais


Merry Christmas bebês 🌹
Fico feliz por esse ser meu primeiro Natal com vocês aqui no Spirit ( já que comecei a usá-lo esse ano) E que mais datas comemorativas venham, e que cada uma delas, passamos juntos ♡

~Mochi
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Heyo!
Feliz natal pra quem está sofrendo porque o @ tá longe. Quem não tá, só natal.
Só queria avisar que rolou casamento Wiechi enquanto esse cap era feito... Falei e saí correndo.
Beijo na nuca de vocês, aproveitem o feriado ❤️🌚

~Wielle
-------------------------------------------------------------------

Wiechi is real

вує вує 👋🌚🖤


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