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História Wake me up - Jikook - Surprises


Escrita por: Ly_Aguiar

Notas do Autor


Só queria dizer que ter bloqueio criativo é uma merda 😧
Enfim, espero que gostem! 😚 Desculpe por qualquer erro 😉

Capítulo 14 - Surprises


Fanfic / Fanfiction Wake me up - Jikook - Surprises

Cerrei as mãos com força, a raiva preenchendo-me. Não acreditava no que estava vendo. A minha vontade era ir até aquele carro e dar mais um soco na cara de Yoongi. E quase faria isso, se ele não tivesse ido embora.

Respirei fundo, tentando me acalmar. Yoongi não podia fazer aquilo com o Jimin.

Jimin. Ele precisava saber.

Imediatamente peguei um ônibus, querendo que ele fosse mais rápido. Eu me sentia nervoso e zangado. Jimin não merecia aquilo.

Meu Deus, como ele vai ficar triste!

Ainda não acreditava que Yoongi podia trair uma pessoa tão legal quanto Jimin. Mas não iria deixá-lo fazer Park de idiota. Isso iria acabar hoje mesmo.

Desci do ônibus, andando rapidamente até a casa de Jimin. Assim que cheguei em frente àquela porta familiar, hesitei um pouco antes de bater algumas vezes. Esperei algum tempo até que fosse aberta, Jimin franzindo o cenho ao me ver.

- Kookie? O que está fazendo aqui?

- Hyung... - fiz uma pausa, tentando escolher bem as palavras - Sei que estamos afastados, mas eu preciso te contar uma coisa.

- Ah, tudo bem - ele sorriu - O que é?

Hesitei. Como contaria o que vira para Jimin?

- Jimin-hyung... Eu... - respirei fundo, tentando escolher bem as palavras - Eu vi uma coisa...

- Que coisa? Fala logo, estou ficando preocupado!

Respirei fundo mais uma vez.

- Eu vi o Yoongi no carro... Com uma garota... - fiz uma pequena pausa - Eles estavam se beijando.

Jimin ficou olhando para mim, sem dizer uma palavra, parecendo que não tinha entendido.

- O quê...? - ele falou, por fim.

- Yoongi está traindo você - falei, tentando ser claro. Jimin precisava saber a verdade.

- Yoongi... Está me traindo...? - ele ainda não parecia ter entendido.

- Hyung... Eu sei que é difícil...

- Não, o Yoongi nunca me trairia - ele me interrompeu.

- Mas... Ele traiu...

- Não, não consigo acreditar nisso - ele passou a mão pelos cabelos, exasperado.

- Eu vi, hyung.

Jimin olhou para mim por um tempo, analisando-me, os olhos semicerrados.

- Kookie... Você está inventando isso?

Arregalei os olhos.

- Não, claro que não! Nunca faria uma coisa dessas!

- Será que não? Você parece obcecado por mim.

- O quê?! Não estou obcecado por você. Eu só gosto de você...

- E isso é motivo suficiente para inventar uma história dessas para fazer com que eu me separe do Yoongi e fique livre para você - ele me interrompeu.

- Eu não inventei isso, eu vi! Hyung, você precisa acreditar em mim!

Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos novamente.

- Quer saber? Chega disso. Nunca pensei que você seria capaz de inventar uma história dessas só para ficar comigo.

- Eu não estou inventando nada! Eu vi!

- E alguém mais viu além de você?

Abaixei os olhos.

- Não, eu estava sozinho...

- Ah, que conveniente.

- Mas eu estou falando a verdade!

Eu estava praticamente implorando que ele acreditasse em mim, mas Jimin estava irredutível.

Ele sacudiu a cabeça.

- Tchau Jungkook - e fechou a porta, deixando-me atônito do lado de fora.

Fiquei um tempo ali parado, ainda tentando assimilar o que havia acabado de acontecer. Jimin não ter acreditado em mim era algo que eu não conseguia entender.

Saí dali, andando devagar até minha casa, pensando em tudo o que ouvira. Não acreditava que Jimin havia dito que eu inventara tudo aquilo.

E principalmente: aquele Yoongi iria continuar fazendo Jimin de trouxa.

Suspirei, entrando em casa e sentando-me no sofá, colocando a cabeça entre minhas mãos. Nem havia pensado que isso iria acabar com o namoro dos dois e deixar Jimin livre para mim; na verdade, eu só me preocupara com Park.

E agora ele estava chateado comigo por algo que eu nem fiz.
 

***

 

Eu: Jimin-hyung

Eu: Por favor, me responde

Eu: Fala comigo

 

Suspirei. Essas eram algumas das muitas mensagens que mandara para Jimin, as quais ele nunca olhou. Park estava me ignorando desde ontem, quando contara a ele o que vira. Não acreditava que isso estava acontecendo.

Comecei a digitar uma nova mensagem para ele, mas desisti. Em vez disso, escrevi uma mensagem para Taehyung:
 

Eu: Tae, tá aí?

Eu: Preciso conversar com alguém

 

Ele demorou algum tempo para visualizar.

 

Tae: Hey, tô aqui

Tae: O que houve?

 

Suspirei e comecei a digitar tudo o que tinha acontecido.
 

Eu: Hoje eu descobri uma coisa

Eu: Yoongi está traindo o Jimin

Eu: Vi ele com uma garota lá na lanchonete

Eu: Por isso eu saí de lá tão rápido

Tae: MENTIRA

Tae: Sabia que tinha algo errado! Você parecia nervoso

Tae: Nem soube disfarçar

 

Revirei os olhos.
 

Eu: ENFIM

Eu: Eu contei tudo para o Jimin

Tae: E aí?

Eu: Ele não acreditou em mim

Eu: Disse que eu estava inventando tudo para poder ficar com ele

Eu: E agora ele está me ignorando

Tae: Caralho

Tae: Que merda

Eu: Eu sei

Eu: Não sei por que ele reagiu assim

Tae: Ele está cego

Tae: Gosta demais do Yoongi

 

Suspirei.
 

Eu: É, eu sei

Eu: Não queria que ele me ignorasse assim

Tae: Bom, Jungkook

Tae: Toca o "foda-se"

Tae: Você tentou avisar e ele não quis acreditar

Tae: Então agora manda pra puta que pariu

Tae: E segue sua vida

 

Revirei os olhos novamente. Taehyung e seus ótimos conselhos!
 

Eu: Você não entende...

Tae: O que eu entendo que você está sendo trouxa

Tae: E chegou aquela famosa hora de parar

Tae: Você avisou o Jimin e ele escolheu ser trouxa

Tae: E agora você pode escolher continuar sendo trouxa ou parar

 

Não soube o que digitar por algum tempo, lendo várias vezes as mensagens que Taehyung havia me mandado. Ele tinha razão. Eu precisava parar de agir assim.
 

Eu: Você tem razão, Tae

Tae: É claro que eu tenho

Tae: haksbdiensisb

 

 

Sorri um pouco, despedindo-me dele e bloqueando o celular. Levantei-me da cama, caminhando até a janela e debruçando-me sobre o batente, como sempre fazia.

A janela do quarto de Jimin estava fechada e as luzes do seu quarto estavam apagadas, o que significava que ele não estava em casa. Respirei fundo, querendo não pensar muito sobre isso.

Estar apaixonado era uma droga.
 

 

***

 

Durante todos os dias seguintes, Jimin conseguiu me ignorar com maestria, tanto que havia desistido de lhe mandar mensagens ou de tentar falar com ele pessoalmente, indo até sua casa.

Isso doía, mas resolvi seguir o conselho de Taehyung e parar de agir como trouxa. Jimin não havia acreditado em mim. Então não tinha mais nada a ver com isso.

Eu realmente queria pensar assim. Mas não conseguia. No fundo, estava preocupado com Jimin.

De novo, estar apaixonado era uma droga.

Durante esses dias, saí com Yugyeom e com os outros amigos de Taehyung, que se tornaram meus amigos também. Agora eu não estava mais tão tímido assim.

Também chamei uma garota para sair. Seu nome era Jisoo. Tomei coragem e fui lá falar com ela, o que foi um tanto fácil, pois esta já demonstrava interesse em mim.

De todas as pessoas que já haviam feito isso, ela fora a que mais me chamara a atenção. Lembrei-me de quando ela haviam me dado o seu número por uma amiga e como sorrira timidamente.

Mas não havia me importado muito com isso naquela época. Porque estava envergonhado demais. E porque gostava muito de Jimin.

No entanto, agora eu estava realmente disposto a enterrar esse sentimento.

Meu pai havia ficado bastante satisfeito quando contara isso a ele. Até me deu alguns conselhos e fez algumas piadas.

Neste momento, descia do ônibus em frente ao shopping, entrando no mesmo e andando até o cinema, onde encontrei Jisoo.

Dei um beijo em sua bochecha.

- Espero não ter te feito esperar muito.

- Acabei de chegar - ela sorriu - Vamos?

Assenti e entramos na fila para comprar os ingressos do filme, que começaria em meia hora. Compramos pipoca e refrigerante enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias. Tudo estava bem, eu não agia com timidez, na verdade estava me sentindo bem à vontade. Jisoo era uma garota muito legal.

Então eu os vi, andando de mãos dadas e sorrindo um para o outro. Jimin e Yoongi conversavam animadamente, sem prestar muita atenção às pessoas ao redor. Vi quando compraram os ingressos para algum filme e andaram em direção ao local onde eu estava, provavelmente para comprar seus lanches.

Meus olhos fitaram os de Jimin, que pareceu estar um pouco surpreso. Yoongi olhou-me com uma expressão zangada, mas não me importei com ele.

- Oi, Jungkook - Jimin falou, um pouco sem jeito.

- Olá hyung - respondi, um tanto frio - Quanto tempo.

- Verdade - ele desviou o olhar para seus sapatos.

- Vamos Jimin - Yoongi o puxou pela mão, afastando-o dali, não deixando de lançar um olhar enraivecido em minha direção.

Suspirei, Jisoo franzindo o cenho ao meu lado.

- Eram seus amigos?

- É, pode-se dizer que sim - sorri para ela, pegando o refrigerante em cima da bancada - Vamos?

Ela assentiu e andamos até a sala onde passaria o filme. Sentamos nos locais indicados e assistimos os trailers passarem.

Então olhei quando Jimin e Yoongi entraram na sala, procurando seus lugares. Fiquei apreensivo ao perceber que eles entraram na fileira de cadeiras onde eu estava.

Só podia ser brincadeira.

Jimin e Yoongi sentaram-se a duas cadeiras de distância de mim. Suspirei, tentando não transparecer meu incômodo, mal olhando para lá.

Iria fazer o possível para que isso não estragasse meu encontro.

O filme começou, mas meus olhos insistiam em olhar na direção de Jimin, que também parecia um pouco incomodado com a proximidade em que estávamos. Nossos olhares se cruzaram por um instante, mas eu desviei o olhar.

Ignora, Jungkook, ignora. Você tentou avisar, ele não quis ouvir. Segue sua vida.

Respirei fundo e comi um pouco da minha pipoca. Jisoo fez um comentário engraçado sobre o filme, ao qual reagi com um risinho.

Ignorei o máximo que pude o casal ao meu lado, o que não foi difícil porque Jisoo era uma ótima companhia. Estar chateado com Jimin também me ajudou nessa tarefa.

Algum tempo depois, quando Jisoo novamente fez um comentário sobre o filme, ficamos muito próximos um do outro e acabamos nos beijando. Eu queria poder dizer que não pensei em Jimin e no fato de ele estar bem ali do meu lado, mas isso acabou passando por minha mente. No entanto, rapidamente expulsei esse pensamento e me concentrei em Jisoo e em me livrar de todo e qualquer sentimento por Jimin.

Ao final do filme, saí da sala com minha companhia sem olhar para trás. Se Jimin queria ficar com Yoongi, que fizesse isso. Eu já estava cansado.

Fiquei pensando nisso no ônibus, enquanto voltava para casa. Eu sabia que deveria seguir em frente e iria fazer isso.

Pensei que nada mais podia acontecer aquela noite até chegar em casa.

Assim que entrei na sala, eu a vi, mas quase acreditei que era uma alucinação se meu pai não estivesse falando com ela, parecendo extremamente zangado.

Reconheci seus cabelos pretos e lisos dos quais me lembrava tão bem, como se os anos não tivessem passado.

 

Meu pai olhou para mim e aquela mulher virou-se, e assim que nossos olhos se encontraram, senti uma torrente de emoções me invadir, oscilando entre tristeza, raiva e surpresa.

- Jungkook - ela disse, sorrindo um pouco.

O som do meu nome saindo dos lábios dela fez-me lembrar das diversas noites em que observávamos as estrelas, das histórias que me contava.

- Mãe... - essa palavra não passou de um sussurro. Ainda não conseguia acreditar que ela estava ali, na minha frente, depois de tantos anos.

- Vou deixar vocês a sós. Parece que não tenho escolha - anunciou meu pai, retirando-se da sala e sumindo no andar de cima.

- Meu filho - ela andou até onde eu estava, com os braços abertos para me abraçar, mas assim que chegou perto, me afastei.

- Você foi embora... - senti meus olhos se encherem de água.

- Meu filho, eu...

- Não me chame assim.

- Jungkook...

- Você foi embora - falei, dessa vez mais firme - Por quê?

Ela suspirou.

- Você não entende...

- Não entendo mesmo. Você sumiu, nunca mais ligou. Nem me procurou.

- Jungkook, deixa eu explicar...

- Explique então - cruzei os braços. Toda a raiva e tristeza de anos preencheram-me completamente.

- Aconteceram coisas que você não entenderia naquela época... - ela fez uma pausa, parecendo escolher bem as palavras - Eu... Não queria mais depender do seu pai... Queria estudar, ter meu dinheiro...

- E para isso precisou abandonar seu filho?

- Jungkook...

- Você nunca ligou. Nunca me procurou.

- Isso não é verdade!

- Ah, não? E onde você estava esse tempo todo?

Ela olhou para os seus pés.

- Você não entende... Eu... Eu também me apaixonei por outra pessoa... Seu pai não me deixava vê-lo quando vinha para cá...

- Agora o culpado é o meu pai?

- Eu procurei por você...

- Porque ele não te deixaria me ver? Isso não faz sentido...

- Porque eu me apaixonei por uma mulher! - ela estava chorando.

Arregalei os olhos. Não estava esperando por aquilo.

- O quê...?

- Eu... Eu me apaixonei por uma mulher... - ela repetiu, respirando fundo, tentando controlar o choro - Eu sei que eu errei em te abandonar para seguir meus desejos... Eu não cheguei nem perto de ser uma boa mãe ao fazer isso... Mas eu me arrependi, Jungkook! Eu vim atrás de você, eu te procurei, mas seu pai sempre achou um jeito de nos afastar!

- Não, meu pai nunca faria isso! Você está mentindo!

- Jungkook...

- Eu não tenho nenhum motivo para acreditar em você!

- Lembra daquele dia quando fui no seu colégio? Lembra? - ela parecia desesperada.

Eu lembrava. Devia ter uns dez anos na época. Estava saindo do colégio quando vi minha mãe em frente ao prédio. Naquele dia, passeamos pela cidade e cheguei a pensar que ela havia voltado para casa, até meu pai aparecer e me segurar pelo braço, afastando-me de minha mãe.

- Saia de perto dele! Você não é uma boa influência! - ele dissera.

- Eu sou a mãe dele!

- Não é mais desde o dia em que você saiu por aquela porta! Fique longe dele! - ele olhou para mim - Venha Jungkook.

E então meu pai me puxou para longe da minha mãe, que chorava enquanto falava "Até breve" sem pronunciar nenhum som. Também falei aquilo para ela. Era o que sempre dizíamos um para o outro quando nos separávamos; era como uma garantia de que nos veríamos novamente.

Naquela época, eu não entendi nada do que acontecera. Desde então, nunca mais tive notícias da minha mãe e acabei me esquecendo da maioria dos momentos que tive com ela.

- Eu lembro... - respondi, por fim.

- Você lembra o que seu pai fez então!

- E o que você fez, mãe? Meu pai não me abandonou - as palavras soaram amargas - Nada do que você está dizendo faz sentido. Se ele sempre te impediu de me ver, porque você está aqui?

Ela suspirou.

- Isso eu vou deixar que ele te explique - ela fez uma pausa - Eu só quero uma chance... Uma chance para me reaproximar de você.

- Para quê? Para você sumir de novo?

- Eu não vou sumir de novo.

- Por que esperou tanto tempo para voltar?

- Porque só agora tive condições. Eu enfrentei muitas dificuldades, meu filho, e ainda tenho muita coisa para te explicar. Mas agora voltei para ficar.

Suspirei e não consegui dizer coisa alguma. Na verdade, não sabia direito o que sentir.

Ela se inclinou, um pouco hesitante, e deu um beijo em minha bochecha, como costumava fazer quando eu era pequeno. Deixei que fizesse isso, por alguma razão.

- Até breve, meu filho - ela sussurrou e senti uma lágrima descer suavemente por meu rosto.

Não respondi nada e ela foi embora, deixando-me confuso. Assim que a porta foi fechada, meu pai desceu as escadas. Provavelmente ouviu a conversa inteira.

- Então aquela mulher foi embora - falou, assim que desceu o último degrau.

- O que ela falou é verdade? Você a impediu de me ver?

Ele ficou um tempo em silêncio.

- Eu só estava querendo te proteger...

- Por que fez isso?! Ela é minha mãe! Você sabe o quanto eu sentia a falta dela!

- Eu não podia deixar aquela mulher chegar perto de você! Ela poderia te influenciar de alguma forma! Ela poderia querer te tirar de mim! Como agora ela quer fazer!

- O quê?! O que isso quer dizer?

- Eu só deixei ela falar com você porque ela entrou na justiça para lutar pelo direito que ela acha que tem de te visitar.

Não soube como reagir a aquilo. Por um lado, queria me aproximar novamente da minha mãe; por outro, continuava sentindo uma grande mágoa dela.

- O senhor não podia tê-la impedindo de me ver...

- Eu fiz o que era preciso para te proteger e sempre vou fazer, Jungkook. Aquela mulher te abandonou. Ela fez a escolha dela. Preferiu abandonar a família.

- Mas ela me procurou...

Ele suspirou.

- Estou vendo que ela fez sua cabeça.

- Ela não fez minha cabeça - passei a mão pelos cabelos, exasperado - Eu... Preciso pensar. Sobre isso. Sobre tudo. Vou para o meu quarto.

- Jungkook - meu pai segurou meu braço quando coloquei um pé sobre o primeiro degrau da escada - Eu só fiz o que fiz para te proteger, ok? Fiz porque te amo. Lembre-se sempre disso.

Assenti sem falar nada e ele soltou meu braço. Ao chegar ao meu quarto, sentei-me em minha cama, cobrindo meu rosto com as mãos. Ainda não acreditava no que havia acontecido.

Minha mãe havia voltado. Ainda me sentia bastante magoado por ela ter me abandonado. No entanto, enquanto a ouvia me falar sua história, senti uma vontade enorme de abraçá-la.

Naquela mesma noite, não consegui dormir. E nem tentei. Pois minha mente estava inundada de pensamentos de todos os tipos e o principal era:

O que vai acontecer a partir de agora?
 

***

 

Os dias se passaram e minha mãe estava demonstrando que realmente voltara para ficar. Vinha me visitar quase todos os dias, e mesmo que eu estivesse um pouco relutante quanto à proximidade dela, estava gostando de ter minha mãe de volta.

Continuei saindo com Jisoo também. Ela era realmente interessante.

Naquele momento, estava andando pela minha rua apressadamente, mas assim que cheguei em frente à casa de Jimin, parei. Não podia dizer que não sentia a falta dele.

Suspirei e andei até sua porta, batendo algumas vezes, porém ninguém veio atender. Olhei pela janela que dava para sala, notando que o cômodo estava escuro; provavelmente não havia ninguém em casa.

Preparei-me para ir embora, quando ouvi um som muito baixo parecido com o de uma pessoa chorando, vindo de algum lugar. Olhei ao redor, pensando que talvez tivesse imaginado aquilo, mas ouvi o som de novo. Fui para o jardim e andei até a lateral da casa.

Em uma árvore que havia perto do quintal, avistei uma pessoa encolhida, encostada no caule, a cabeça sobre os joelhos, meio escondida.

Aproximei-me devagar, tentando não fazer barulho e reconheci o cabelo cinza de Jimin. Meu coração pareceu se encher de dor ao vê-lo daquele jeito.

Parei perto dele, observando-o e sentindo meu coração despedaçar.

- Hyung?

 


Notas Finais


Ok, ok! Mais um capítulo cheio de emoções e trouxisses do Jimin 😂
Até o próximo capítulo 😚


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