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História Wake Up - Sobre o Amor


Escrita por: oitnb83

Notas do Autor


Boa noite amores
Demorei, mas estou aqui, férias na casa da vovó sabem como é. Alguns capítulos prontos e sem tempo para corrigi-los.
Espero que gostem do capitulo de de hoje.
Boa leitura. :)

Capítulo 26 - Sobre o Amor


Fanfic / Fanfiction Wake Up - Sobre o Amor

 

Eu estava nas nuvens  e eu poderia dizer que literalmente. Eu sorria por tudo, por nada, sozinha, e acho que até dormindo. Fazer amor com ela foi maravilhoso, os toques, os beijos, o momento, o lugar, nada poderia ter sido mais perfeito, eu poderia dizer que ela é um desses sonhos que se tornam realidade.

Questionei-me  sobre o amor, se ele era aquele turbilhão de sentimentos atropelando todos os meus pensamentos, ou se era apenas a euforia de um dia lindo ou como uma brisa leve soprando as flores pela manhã.

Desde que Alex voltou da licença maternidade, Suzanne só voltou pra me visitar, eu já me sentia perfeitamente segura pra levantar durante a madrugada caso precisasse sem a ajuda de ninguém, acabei pedindo minha mãe para dispensá-la, afinal não fazia muito sentido mante-la ali, lá fora com certeza tinha alguém que realmente precisava da ajuda daquele anjo. Depois de alguns dias ela veio me visitar, fiquei tão feliz com a presença dela, eu ainda não tinha falado com ninguém sobre mim e Alex e ela foi a primeira.

- Boa tarde Piper - Eu estava no jardim da piscina quando ela chegou me cumprimentando, um beijo na testa e um abraço apertado.

- Boa tarde Crazy - retribui o beijo e o abraço - senti sua falta - sorri com a alma.

- Senti sua falta também, como está indo? - puxou uma cadeira e sentou ao meu lado.

- Bem, e estou prestes a aposentar de vez a cadeira de rodas.

- É mesmo, me conte mais? - cruzou as pernas.

- Al disse que já estou pronta pro andador - falei sem parar de sorrir.

- Al? - ela me encarou.

- Alex - senti minhas bochechas corarem.

- Quando Alex virou Al? - enfiou as mãos entre meio as pernas perto dos joelhos

- Alguns dias atrás.

- Estão namorando?

- Não sei, acho que sim, é complicado - torci os lábios

- Porque? - Ela me analisava.

- Ela ainda está com a esposa e tem a bebê - suspirei

- Como você se sente em relação a isso? - segurou uma das minhas mãos.

- Não sei explicar, a única coisa que eu sei é que a  quero 24hs por dia, 7 dias por semana, 31 dias por mês. - suspirei algumas vezes lembrando dos nossos momentos juntas.

- E o que você tem a me dizer sobre isso?

- Eu não consigo parar de pensar e nem de desejá-la ao meu lado, gritar pro mundo inteiro que ela é minha e que eu amo mais que tudo. - fiz uma pausa. - Isso é o amor? - perguntei-a seria.

- Não posso dizer por você, o que você me diz? - levantou as sobrancelhas.

- É amor, e eu posso senti-lo em cada parte do meu corpo, correndo pelas minha veias, acelerando meu coração e paralisando meus pensamentos. - falei eufórica.

- Lembra quando falamos do amor? - Suzanne tinha o olhar tão doce.

- LEmbro de algumas coisas,  você disse que o amor chega de mansinho, entra e faz morada e a gente nem percebe. - Um mini filme passou pelos meus pensamentos.

- E você disse que fugiria dele quando chegasse,  ou estou enganada? - me olhou de soslaio.

- Não está enganada, você estava certa o tempo todo, eu não tive tempo de pensar e nem de ir a lugar nenhum - meus olhos marejaram,  não por eu não querer sentir ou viver o amor, mas pelo amor ser o que é.

- Não vai chorar agora não é? - acariciou minha face.

- Desculpa, mas eu não consigo - ela me abraçou - eu a amo tanto que não sei o que fazer - deixei as lágrimas rolarem pela minha face.

- E o que você iria fazer se pudesse fazer alguma coisa?

- Eu só queria que não fosse tão difícil, tão complicado,  eu poderia ter amado qualquer pessoa  - ela afastou do abraço e limpou minhas lágrimas com o polegar.

- Coisas que vem fácil, vai embora fácil, se não fosse complicado não seria amor. Tinha que ser ela com todos os defeitos e qualidades. Essa situação toda é ótima - ela sorriu docemente.

- Ótima? - perguntei me sentindo confusa, como isso poderia ser bom, eu poderia me ferrar a qualquer momento.

- O amor é paciente, se você a ama de verdade você vai esperar o tempo necessário.

- E se eu não for a escolhida, elas tem uma filha juntas. Eu não quero sofrer, eu não quero ter que dizer adeus. - Minha voz saiu em tom de desespero.

- Não fique pensando nisso, só deixa as coisas acontecerem como tem que ser, sem cobranças, apenas aproveite os momentos com ela, viver um dia de cada vez.

- Eu tenho medo - respirei fundo.

-  Essa situação não vai durar pra sempre, se ela te ama e você sente isso, não tem motivos pra sentir medo.

- Mas e se ela escolher a outra por causa da filha. Eu sei que o amor pela filha é maior eu não tenho chances.

- Vocês foram feitas uma pra outra, eu posso sentir isso, vocês de alguma forma se completam, mesmo se isso acontecer ela vai voltar pra você, não importa como em que circunstância, elas vai voltar pra você. - ela acariciou minha face e me olhou com carinho.

- Não sei se consigo.

- Claro que consegue, você é forte é uma sobrevivente e ela veio pra te salvar, olha o que ela está fazendo na sua vida te ensinando o sentimento mais simples, complicado e lindo que existe, você está melhorando por ela e por causa dela.

- MAis uma vez você tem razão, quero muito sair dessa e ir a todos os lugares com ela. Nós fizemos amor - sorri e mordi o canto do lábios inferior.

- Uau, e como foi? - perguntou empolgada.

- Foi lindo, ela foi maravilhosa, nunca me senti tão amada, e não falo pelo sexo, falo pela companhia, pelo cuidado, pelos pequenos detalhes. - Falei apaixonada.

- Ela te ama, não poderia esperar o contrário dela.

- Acho que só eu não sabia que ela tinha sentimentos por mim.

- Você fechou os olhos, mas deixou aqui aberto - colocou a mão do lado esquerdo do meu peito. - Tinha que ser assim.

- Com essa conversa toda acho que posso dizer que estou achando o amor estranho, gostoso, dolorido, amável. - inclinei minha minha cabeça e olhei pra cima e voltei meu olhar pra Suzanne.

- E ele é o que é, sem explicação, daqui a pouco você se acostuma com esse misto de sensações.

- Espero me sentir livre e sem medos o mais rápido possível.

Fomos interrompidas por Glória nos trazendo um lanche.

- Obrigada Glória - falamos em uníssono.

- Por nada. Qual era o assunto que você está com essa carinha? - Glória colocou a mão na cintura e perguntou.

- Estavamos falando do amor. - olhei pra ela.

- A garota conheceu o amor e está perdida. - Suzanne disse olhando pra Glória.

- Eu sei disso, já cansei de falar pra ela que é assim e se não quiser passar por isso tem que deixar de lado.

- Eu não vou deixar, vou viver um dia de cada vez, como tem que ser.

- Boa resposta. - elas disseram juntas.

- Podemos falar de outra coisa? Essa conversa toda só aumentou a saudade que eu estou dela - fiz carinha triste.

- Aw, que coisa mais linda - Glória disse.

- Ta aí a pessoa que disse que não iria amar - Suzanne emendou.

- Parem com isso vocês duas. - Falei em tom de brincadeira.

- Vou voltar pros meus afazeres, vocês estão com a vida feita. - deu as costas e voltou pra cozinha.

Terminamos nosso lanche falando de assuntos aleatórios, Suzanne era engraçada e doce, sempre me fazia sorrir e rir, sei que já falei, mas eu não me canso de repetir.

- Deu minha hora, preciso ir - ela disse olhando as horas no celular.

- Fique mais um pouco, sua companhia é tão agradável.

- Passar a tarde com você foi maravilhoso, mas tenho que colocar algumas coisas no lugar, tenho um vôo amanhã.

- Vai passear, que legal, qual será o destino? - perguntei contente.

- Não vou a passeio.

- Aconteceu alguma coisa, seus pais e sua irmã estão bem? - Perguntei preocupada.

- Todos bem, estou indo pro Oregon pra cidade de Ashland, um paraíso entre montanhas - ela sorriu mostrando os dentes.

- Você está me dizendo que está indo embora pra sempre? - senti meus olhos lacrimejarem

- Sinto muito, queria poder dizer que não, mas o dever me chama. Minha missão com você terminou, e agora vou começar outra ao lado de um garotinho que não teve a mesma sorte que você. - Acariciou minha bochecha.

- Eu não estava preparada pra dizer adeus - minha lágrimas vieram, mais uma vez. - Mas eu entendo, eu sempre disse que você era um anjo e que sempre teria alguém precisando de você.

- Mas isso não é um adeus pra sempre, e eu espero que não, talvez eu venha te visitar em minhas férias ou quando você estiver de pé possa ir me visitar, e existem telefone, e-mail, SMS, não é mesmo? - sorriu e envesgou os olhos.

- É, você tem razão. - Gargalhei em meio as lágrimas - vou sentir sua falta - puxei-a pra um abraço longo e apertado.

- Também sentirei sua falta menina Piper - ela me apertou entre seus braços, era tão reconfortante, enchi a bochecha dela de beijos. - Eu com meu trabalho e você com seus medos. Nunca se esqueça que tudo isso é sobre o amor.

 


Notas Finais


Até o próximo amores
bjoks!!!


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