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História Wake Up - Interrompido


Escrita por: oitnb83

Notas do Autor


Boa noite amores
Pensa numa pessoa que não conseguia um nome pro capitulo. Eu mesma.
O capitulo também não está lá grandes coisas, mas espero que vocês gostem.
boa leitura

Capítulo 27 - Interrompido


Fanfic / Fanfiction Wake Up - Interrompido

Desde a nossa primeira vez a 2 meses e meio atrás,  não tivemos chance de ficarmos juntas por completo, nem aqueles minutinhos depois da fisioterapia para conversar tínhamos mais. E eu entendia, Brooke precisava dela, sem contar que ela tinha os dias de ir pro hospital trabalhar, o tempo era curto e corrido. Eu estava indo bem no andador, a cadeira finalmente ficou de lado na maior parte do tempo, meus passos ainda eram lentos, mas parecia que eu tinha conquistado minha liberdade, colocar os pés no chão e andar, andar de verdade, era uma sensação maravilhosa.

E o meu primeiro passeio foi ao lado da minha fiel e amada amiga Nicky. Fomos ao shopping da cidade, não andamos muito, até porque demoraríamos horas, fomos a duas lojas uma da minha  preferência e a outra de preferência dela,  depois seguimos pra praça de alimentação, pedimos uma torre de Chopp e uma porção de lula e camarão.

- Você está feliz não é? - ela me perguntou dando um gole no chopp.

- Poderia estar mais. - Degustei um anel de lula.

- Me diz ai. - debruçou na mesa e me encarou.

- Sinto sua falta, sinto falta da Suzanne, de Alex - suspirei - esses dias não têm sido fáceis.

- Você a vê todos os dias praticamente. E sobre a minha pessoa  eu já pedi desculpas e você está se virando muito bem sem mim, e quanto a Suzanne, ela era ótima mesmo até eu sinto falta dela.

- Você não precisa ficar se desculpando, eu entendo que você tem seus negócios sinistros e misteriosos. - gargalhei.

- São compromissos. - ela sorriu.

- Ok

- Qual é o problema com Alex?

- Nós não ficamos desde a nossa primeira vez, estamos como antes fisioterapeuta e paciente, e eu já te falei isso.

- Doida querendo fazer um sexo selvagem com ela - formou um círculo juntando o dedão e o dedo indicador com a mão direita e com a mão esquerda enfiou e tirou o dedo indicador algumas vezes insinuando sexo. Não era pra eu ter rido, mas foi mais forte que eu.

- Deixa de ser idiota, tem gente olhando, e nem tudo é sexo- Tomei um gole do chopp.

-E desde quando você se importa com isso? - deu um gole grande terminando o resto de chopp de sua caneca.

- Desde que eu estou com ela.

- Só porque está amando virou mariquinhas é? - jogou um camarão em mim.

- Ei para com isso - revidei - ela pegou o camarão caído na mesa e jogou na boca. - Eu só queria ter mais tempo com ela.

- Sabe de uma coisa, eu entendo que você sinta falta dela, o primeiro amor nocauteia a gente de várias formas.

- Percebi isso, eu vivo nocauteada, perto dela, longe dela - fiz uma pausa - às vezes eu só queria deitar de frente pra ela e admirá-la, segurar sua mão e sorrir o seu sorriso.

- God, você tinha ver sua cara falando isso, eu quase vomitei - gargalhou

- Ridícula - virei a metade do chopp que tava na taça em um gole só.

- Parei, estou feliz por você. Tirando a parte dela morar com outra mulher, ela é uma boa pessoa, torço pra vocês ficarem juntas logo.

- Obrigada medusa, é o que eu mais quero em toda minha vida, ter ela só pra mim. - suspirei.

- Você está melhorando e tem alguém pra você se preocupar. Isso é bom pra você.

- Apesar de tudo eu estou gostando disso.

Conversamos mais um pouco até terminarmos o chopp, depois que saímos do shopping demos uma volta pela orla da praia, a noite estava agradável, a lua estava linda o dia estava perfeito até eu olhar pro outro lado da rua e em um quiosque, Alex, Sylvie com Brooke no colo e Red, elas estavam sorrindo, pareciam aquela típica família feliz, minha noite acabou ali mesmo,  eu não pude evitar a decepção que estampou imediatamente em meu rosto, difícil não ser notado pelos olhos de águia de Nicky.

- Falei algo que não deveria, viu um fantasma, ou  passeio está chato pra caralho? - ela perguntou olhando pra minha cara, estudando meus movimentos.

- Não é nada, só estou cansada,  podemos ir pra casa? - um nó começou a se formar em minha garganta, engoli seco.

- Eu te conheço, pode ir desembuchando - não tive forças nem pra falar, apenas apontei o dedo, eu não queria chorar, não ali na rua, muito menos na frente de Nicky. - Cacete, sinto muito Mickey Mouse - me juntou em um abraço.

- Isso não é hora de brincar - dei um tapinha em seu ombro.

- Não vi nada demais, além de três mulheres jantando e um bebê fofo.- Ela falou tentando me animar.

- Pode falar o que quiser que não vai mudar o fato... Droga, podemos ir embora? - falei tentando engolir o choro, foi difícil, mas consegui. - Ela deu partida no carro e fomos direto pra minha casa, em silêncio.- Ela me acompanhou até porta.

- Ei, não fique pensando besteira ok? - acariciou minha face - Só estavam jantando isso não é nada demais.

- Você não entende, mas vou tentar ficar bem.

- Posso ir embora tranquila?

- Não vai passar a noite aqui?

- Bem que eu queria, mas eu preciso estar cedo em um lugar.

- Sério mesmo? - abria a porta de casa - ok, vai lá - boa noite.

- Cabeça oca espera - olhei pra ela com cara de poucos amigos e dei de ombros. - Tudo bem eu fico, você ainda é a mais importante pra mim. 

- Não esperava outra coisa de você, obrigada por ficar. - abracei-a. 

Vestimos nossos pijamas, chorei um pouco em seu ombro, ela me consolou e disse que tudo ficaria bem, que era pra eu confiar no meu coração, mas eu não sentia confiança, meu coração estava instável. Acabei adormecendo em seu braço,  e antes do meu celular despertar eu acordei, e ao meu lado apenas um pijama dobrado e um bilhete em um papel amassado: Tive que ir, fique bem, te amo. Levantei, fiz minhas necessidades e me troquei, o desânimo perpetuou sobre meu corpo, como seu eu tivesse passado a noite inteira acordada. Fui pra cozinha em meus passos lentos, meus pais terminavam o café da manhã para em seguida seguirem pro resort. Aproximei e beijei-os cada um na bochecha, Glória também recebeu um beijo, sentei do outro lado do balcão e fui servida de chá de maçã com canela e biscoitinhos amanteigados. Meus pais se levantaram e despediram-se de mim. Levei quase uma hora pra tomar a metade da xícara de chá, a outra metade ficou lá, nos biscoitos nem toquei, Glória apenas me olhou.

- O que foi dessa vez? - apoiei os braços no balcão cruzando-os.

- Nada,  estou indisposta só isso. - Baixei o olhar. 

- Quer me enganar? - colocou as mão na cintura com aquele jeito dela.

- Só não quero falar sobre isso - abaixei minha cabeça apoiando-a em meu braço.

- Daqui a pouco ela vai chegar, tem certeza que vai ficar com essa cara de quem comeu e não gostou?

- Tanto faz - levantei - estarei no meu quarto.

- E eu estarei aqui. - Dei as costas e segui pro meu quarto.

Na mesma hora de sempre ela chegou, ao lado de Glória e segurando a pequena Brooke no colo, parou do lado de fora do quarto. Ela só entrou depois que eu a chamei, Glória deve ter falado que eu não estava de bom humor.

- Bom dia - ela falou ao se aproximar.

- Só se for pra você, porque pra mim não é - falei baixo. 

- Que bicho te mordeu? - Ignorei-a

Deixa eu segura-la. - Ela me olhou confusa e me entregou a bebê.

 

- Ei você está pesadinha, o que suas mamães andam dando você pra comer - apertei aquele corpo fofinho e enchi de beijos na bochecha. Glória se aproximou.

- Me dá essa fofuxa aqui, nós vamos dar uma volta pelo jardim e tomar sol enquanto vocês duas trabalham.

- Ah não só mais um pouquinho. - abracei mais uma vez a pequena.

- Nada de mais um pouquinho - tirou a garotinha do meu colo contra minha vontade.

- Até daqui a pouco princesinha da mamãe - Alex beijou a bochecha da filha e Glória saiu do quarto fechando a porta.

Ela se aproximou pra me beijar eu esquivei.

- O que foi, vai me negar um beijo? - me olhou confusa.

- Vou te negar todos que for preciso, ok - falei brava.

- Está de TPM? - ela sorriu

- Não ria, estou brava com você.

-  O que eu fiz? - cruzou os braços.

- Eu te vi ontem em um quiosque - desviei meus olhos dos dela. - Sorrindo feliz com sua esposa e filha.

- Com ciúmes da Sylvie a essa altura do campeonato, sério mesmo? - colocou as mãos na cintura.

- Se coloque no meu lugar e pensa se a situação fosse ao contrário como você se sentiria,  pensa com quem você dorme e acorda todos os dias

- Eu sei que não é fácil, no seu lugar eu não sei o que faria, mas eu durmo e acordo com minha filha, você sabe, se eu estivesse com ela eu não estaria com você. - passou a mão no cabelo.

- Para de se fazer de idiota, você sabe muito bem do que eu estou falando.

- Desculpa, nós estávamos apenas jantando, estávamos conversando, curtindo nossa filha, nada demais.

- Vocês são uma família, Droga, você sabe que isso pode mudar, querendo ou não ainda são um casal, moram na mesma casa, saem juntas… Merda Alex  - alterei.

- Não vai mudar, nada vai mudar - aproximou-se de mim novamente, colocou o polegar em meu queixo - sabe porque?

- Não, eu não sei de mais nada,talvez você queira um tempo pra pensar, arrumar essa situação. - virei o rosto.

- É isso que você quer? Olha em meus olhos e diz, se realmente você quiser eu saio da sua casa agora e não volto, eu não quero que você fique comigo assim. - Sua voz não alterou 1 milímetro, levantei o olhar e seu rosto tinha um misto serenidade, confusão...

- Eu não sei se eu aguento - coloquei a mão no rosto.

- Piper eu não quero ela, é você que eu amo, ela e eu só estamos na mesma casa por causa da nossa filha,  eu e ela não temos mais nada além disso e não temos a algum tempo, quantas vezes terei que te falar isso?  O que eu tenho que fazer pra você acreditar em mim? 

- Ficar comigo por inteiro, mas ela ir embora de vez.

- Eu já estou com você - seu lábios se aproximaram, e seu perfume invadiu minhas narinas, eu não resisti, tomei seus lábios e nos beijamos intensamente. Terminamos com um selinho longo.

- Porque você tem esse efeito sobre mim? - minha voz vacilou.

- Porque eu sou irresistível - sorriu e sentou ao meu lado

- Ridícula, você aproveita do meu amor por você - sorri sem mostrar os dentes.

- Falei alguma mentira? - segurou uma das minhas mãos.

- Quando vamos ficar juntas de verdade? - coloquei toda sinceridade em meu tom de voz.

- Espero que em breve, não posso dizer uma data. Vamos começar, estamos mais do que atrasadas.

- Não me importo, quero ficar um pouco com você, estou sentindo sua falta, cansei de ser só sua paciente. Pode se levantar um pouquinho? - pedi educadamente.

- Vai me expulsar depois de dizer que está sentindo minha falta, é vingança?

- Não - sorri . - Deitei e me ajeitei na cama e nos travesseiros. - Vem aqui - bati a mão na cama  pra ela deitar ao meu lado.

- Tem certeza? 

- Absoluta. - Ela deitou ao meu lado e o meu corpo encaixou perfeitamente no dela, ela afastou meu cabelo e beijou minha nuca.

- Te amo - ela disse ao pé do meu ouvido. Virei e fiquei de frente pra ela

- Também amo você - fitei-a.

- É tão fofinho você com ciúmes - ela sorriu                        

- Para com isso,  queria ver se fosse eu dividindo uma casa com uma mulher bonita.

- Eu teria te sequestrado e te levado pra longe. 

- É isso que você quer que eu faça?                        

- Talvez, me levaria pra onde?

- Qualquer lugar do mundo,  eu você e Brooke.                        

- Um sonho lindo, mas você acha justo a gente sumir e deixar uma mãe sem sua filha? 

 - Não - suspirei - eu acho que não conseguiria ficar sem um filho. 

- Eu não quero ficar sem ela, fazendo as coisas de qualquer maneira, por isso eu ainda estou lá, eu quero muito ficar com você, mas quero fazer do jeito certo. Vou tentar resolver essa situação o mais rápido possível.

- Promete?  - levei a mão em sua face.

- Prometo, vai ter paciência se caso demorar um pouco mais do que deveria? - fitou-me 

- Se no fim você ainda estiver comigo e ter sua filha, não importa o tempo que demore.                    

- Agora que eu encontrei meu amor,  acha mesmo que vou deixar ele escapar assim de bobeira?-  Emocionei - Não vai chorar não é? 

- Não,  - falei com a voz embargada pelo nó que se formou em minha garganta.                     

Ela me beijou com carinho, acariciou minha nuca, e um arrepio eloquente subiu pelas minha costas me fazendo suspirar no meio do beijo. Seus lábios macios e quentes, sua língua envolvente e traiçoeira me causavam frissons que eu nunca senti antes, meu corpo ansiava pelo dela, um calor incontrolável tomava o meu corpo de dentro pra fora enquanto nossos beijos se intesificavam, sua mão deslizou da minha nuca pelas minha costas, e sem timidez adentrou por baixo da minha blusa e deslizou as pontas dos dedos em movimentos circulares, prendi sua língua entre os dentes e sorri, meus dedos procuraram o cós de sua calça e sem escrúpulos adentraram parando sobre seu monte pubiano ainda por cima da calcinha, soltei sua língua e sorri, ela sorriu.

Eu não podia acreditar que eu estava com minha mão dentro da sua calça,  mordi de leve meu lábio inferior e sorri pra ela, meus dedos deslizaram suavemente pela sua intimidade,  meu dedo indicador deslizou entre meio os grandes lábios e eu pude sentir sua umidade atravessando o tecido fino da calcinha,  sua respiração pesou e o primeiro gemido rouco e baixo escapou da sua boca quando pressionei seu clitóris, ela apertou minha cintura, suas unhas eram curtas, mas eu pude senti-las entrando em minha pele, ela me beijou e mordeu meu lábio,  afastei sua calcinha pro lado e com sede levei meus dedo em sua intimidade,  ela estava molhada e tão quente, meu dedo indicador deslizou facilmente do clitóris até sua entrada,  ela encostou o queixo em meus ombros e sua respiração quente e pesada umideceu meu pescoço,  senti sua língua percorrendo-o  fazendo-me arrepiar,  mordi de leve seu ombro e a penetrei, um gemido longo e delicioso encheram meus ouvidos me fazendo gemer junto, sua mão caminhou pelo meu corpo e encontrou meus seios que foram massageados e os mamilos pressionados, meu dedo imobilizado dentro dela sentia sua pulsação. Batidas na porta e um choro nos interromperam.

- Droga - tirei a mão de dentro dela- Só um minuto - pedi. - Ela suspirou.

- Desculpa por isso - se levantou rápido e sentou, tentando se recompor, mas ela estava tão vermelha.

- Pode entrar - Glória entrou com a bebê nos braços,  Alex se levantou e foi até elas. 

- Não queria incomodar vocês,  eu até tentei acalentá-la, mas ela não para de chorar. - Alex limpou a garganta. 

- Tudo bem,  já tínhamos terminado,  está na hora do almoço dela. - Sorriu pegando a pequena no colo.

- Eu imaginei. - olhou desconfiada para Alex.  

- Nem vimos a hora passar - falei e ela me olhou com aquele jeito de: aham sei. Piscou. 

- Da próxima vez traga uma mamadeira, ninguém merecer ser interrompido - Glória falou e saiu do quarto. 

- O que foi isso? - Alex perguntou enquanto acalentava Brooke.

- Ela não é boba, e você está parecendo um pimentão.

- Sério? - ela perguntou envergonhada. 

- Claro, estava fazendo sexo,  você é branca quase transparente, queria tá de que cor? - gargalhei.

- Idiota, que vergonha - Ela voltou a deitar,  colocou Brooke entre meio a nós duas,  apoiou o cotovelo nos travesseiros,  levantou a blusa e colocou um dos seios pra fora e imediatamente a bebê começou a suga-lo. Ele era lindo, redondo, eu não conseguia não olhar. - Quer  o outro?  - Ela perguntou em tom de deboche e sorriu. 

- Eww - fiz careta de nojo. -só estava admirando a beleza dele. - desviei o olhar.

- Tá dispensando meu seio?              

- Não,  eu os quero muito e coloca muito nisso. - sorri-  Mas só quando eles não estiverem servindo de alimento pra essa menininha linda - segurei aquela mão minúscula. 

- Boa resposta- Ela fez uma cara estranha seguida de um gemido. 

- Está bem? - Perguntei um pouco preocupada. 

- Depende - falou sem me olhar.

- De que?

- Se for pelo gemido que acabei de dar sim, as vezes ela puxa forte ou prende com as gengivas e dói. Agora se for pelo sexo interrompido,  não. - Olhou pra mim e em seguida pra filha. - Olha você deixou a mamãe na vontade, e a tia Piper também, e agora teremos que ficar assim porque não teremos outra oportunidade tão cedo. - Desviou os olhos da filha e olhou pra mim. 

- Repete - olhei-a incrédula.

- Não,  você ouviu muito bem - Ela sorriu 

- É sério isso?  

- Sério, e pare de reclamar que quem ficou na vontade maior fui eu, eu estava quase gozando -  falou a última parte baixo.

 - É mesmo engraçadinha, pois saiba que eu também fiquei.  - tapei os ouvidos do bebê - você é gostosa - falei baixo e sorri.

- Nem provou, como sabe? 

- Estava aqui no meu dedo, provei um pouquinho de você  - cheirei meu dedo - delícia.

- Idiota - Ela me deu um tapinha no ombro. Aproximei e nos beijamos.

Brooke acabou adormecendo, ficamos deitada até quase a hora do almoço que foi a hora que elas foram embora. Eu não tinha mais dúvidas de que eu precisava dela. 


Notas Finais


Até o próximo amores

bjoks


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