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História Waking the Fallen - Fiction


Escrita por: samillaway e jesshelo

Notas do Autor


Previously in Waking the Fallen:

- Você apertou o pescoço do meu pai até seus dedos entrarem dentro dele e depois arrancou a cabeça dele. - Thomas estava se lembrando - Ele tinha família, tinha uma mulher, filhos... Você tirou isso dele!
- ELE MATOU A MINHA MULHER, ELE MATOU A SOPHIE! - Brian gritou com raiva, queria arrancar a cabeça de Thomas igual que fez ao pai dele. - ELE TIROU O CORAÇÃO DELA BEM NA MINHA FRENTE, ELA TAMBÉM TINHA UMA FAMÍLIA, AMIGOS, NÓS ESTÁVAMOS FORMANDO A NOSSA PRÓPRIA FAMÍLIA! Seu maldito pai, matou a minha esposa gravida!

Thomas ficou em silêncio por alguns segundos, olhando para Brian e depois para Jess, então cravou a estaca na barriga da ruiva...

NOW:

Capítulo 21 - Fiction


Fanfic / Fanfiction Waking the Fallen - Fiction

Brian rapidamente se aproximou e jogou Thomas no chão e começou a socar sua cara com toda a força que tinha. O caçador tentava reverter a situação, mas era mais fraco e não conseguia.

Pegou uma faca que estava jogado ao seu lado, conseguiu enfiá-la no braço direito de Brian, isso só fez ele ficar com mais raiva ainda então Brian mordeu o pescoço de Thomas fortemente, arrancou um pedaço de sua carne, quando ele viu que o corpo de Thomas estava ficando sem força parou e olhou no fundo dos olhos dele.

 

- Diga olá para seu pai quando chegar no inferno!

 

Brian pressionou a cabeça de Thomas contra o chão até explodi-la totalmente, até mesmo o cérebro se despedaçou com tamanha força. As mãos de Brian estava todas sujas de sangue, os olhos do guitarrista ficaram vermelhos, deixou o corpo de Thomas jogado ali e foi direto em Jess que estava tentando respirar.

 

- Meu amor aguente firme, ok? Eu vou te ajudar. - Brian estava chorando e a pegou no colo. - Eu vou te ajudar, mas fique comigo.

 

Brian segurou firmemente o corpo de sua amada em seus braços, saiu daquele quartinho e a levou até a sala, colocando-a no sofá macio, sangue saia de seus lábios e os olhos verdes estavam quase fechando, mas ele não iria deixa-la morrer.

Brian sentia-se angustiado, será que seu sangue não tinha curado-a? Lágrimas escorriam pela face do híbrido e ele não se importava com mais nada, a não ser ela. Abraçou o corpo de Jess com cuidado, ele não podia passar por aquilo de novo, não poderia perdê-la, como perdeu Sophie.

Ele se sentou encostando-se em uma árvore enorme, chorou por alguns minutos até que ouviu um gemido baixo de dor, abriu os olhos e a mulher em seus braços estava viva. Os olhos dela estavam vermelhos, ele se sentiu assustado e feliz ao mesmo tempo.

Ela tinha virado híbrido? Pensou enquanto acariciava o rosto dela que olhou para ele não entendendo nada. Ela precisaria ser um ser das trevas para ser transformar em hibrido.

Ele mordeu seu braço esquerdo e colocou na boca dela que segundos depois estava sugando o sangue dele, soltou o braço dele, sentiu seu estômago ardendo e uma forte falta de ar a atingiu.

 

- Não estou conseguindo respirar. - Sussurrou para ele.

 

Novamente, ele a pegou em seus braços, saiu do esconderijo. Jess começou a ter dores na cabeça e tontura, tudo estava embaçado, sentia seu coração disparar e sentia seu corpo queimando.

Brian estava achando tudo aquilo estranho, ela fechou os olhos e por momento Brian achou que ela estava morta por não ouvir mais o coração dela batendo.

 

- O que está acontecendo? - A ruiva perguntou baixo.

- Eu te salvei, eu disse que faria isso. - Sorriu e beijou sua testa. - Está sentindo dor?

-Um pouco, meu estômago está ardendo. - Jess fez careta e olhou para a lua. - Por que a lua está vermelha?

- Está acontecendo um eclipse lunar... - Brian explicou. - E seu estômago está ardendo porque precisa se alimentar, meu amor.

- Me alimentar? Então no que eu me transformei? - Perguntou com os olhos arregalados.

- Na verdade você vai completar a transição quando tomar sangue, não precisa ser de humano ou bolsa de sangue, pode se alimentar de mim. -  Explicou e puxou um pouco a blusa dela vendo que o machucado estava cicatrizando.

 

Brian olhou bem no fundo dos olhos dela e aquela sensação de que ele estava olhando para Sophie tomou conta, aquele mesmo amor, mesmo carinho, mesma paixão então Brian se deu conta de quem ela era.

Sua respiração vacilou e chorou novamente, mas desta vez Jess abraçou ele como se soubesse e sentisse o que estava acontecendo.

 

- Ah meu amor, você não sabe, como eu sofri quando me deixou. - Olhou para ela sorrindo. - Agora você está aqui, me perdoe por demorar tanto em te reconhecer.

- Brian? Todas as minhas lembranças voltaram! - Ela sorriu. - Lembro de cada momento que passei com você, de todos os seus abraços, das suas palavras, dos seus carinhos, das nossas noites... Eu te amo!

 

O moreno abriu um sorriso largo e a puxou para um beijo, a felicidade era coube em seu coração. Ele tinha que leva-la de volta para mansão, cuidar dela, amá-la mais uma vez com toda a sua alma e intensidade, como ele costumava a fazer.

XXXXXXXXX

 

Dentro da mente de Sammy

            Eu abri meus olhos, estava tudo escuro, corujas cantando, pelo menos parecia. Uma nevoa preenchia o local, me levantei do chão, parecia uma floresta, morcegos voaram, senti uma dor de cabeça, me olhei e estava vestida com um vestido medieval. WTF?

            Tinha visto milhares de filmes de terror, sabia que gritar por ajuda num meio de uma floresta, era morte na certa. Ouvi passos, alguém pisando em folhas secas, fiquei em posição de ataque. De repente, apareceu uma mulher loira de olhos verdes se aproximou de mim, ela começou a cair na gargalhada, uma serpente voou e se enroscou sobre seus ombros.

 

 

- Não tenha medo de mim, eu irei te proteger. – A mulher sorriu para mim.

- Proteger do que? – Perguntei e cruzei os braços, umas sombras negras vieram sobrem.

- Essas sombras são os maiores medos da sua mente te rondando, aqui tem muitos perigos, Sammy. – Não entendi nada. – Eu sou você.

- Minha versão loira? – Fui irônica, ela revirou os olhos.

- Charlotte Moon... Berry. – Eu me assustei. – Você é a minha reencarnação.

- Merda! Eu fui casada com o Jason, mas não sinto nada por ele.

- Eu também, sempre amei o Zacky, mas eu amei alguém antes do Zacky, meu primeiro marido, Arthur. – Fiquei apavorada.

- Depois você me conta sua história triste. Onde eu estou e como saio daqui?

- Você está presa dentro de sua mente, graças a um feitiço do Vincent. – As sombras começaram a cerca-nos. – Vamos fugir daqui.

 

            Corremos por dentro da floresta dentro, não sabia o que fazer, mas a Charlie sabia exatamente para onde estávamos indo. Chegamos até uma ponte de madeira e cordas, daquelas dos filmes medievais, estava quase arrebentando. Eu entrei na ponte, mas a Charlotte ficou parada a beira do precipício.

 

- Vamos lá, Charlie. Dá uma ajudinha, aqui! – Eu gritei pela ajuda de Charlie e ela deu de ombros. – Porra! O que eu faço, merda?

- Atravessa a ponte, Sammy. – Charlie me respondeu.

- Diga algo que não seja o obvio, caralho! – Eu me irritei.

 

            Andei um pouco, olhei para baixo, era uma altura imensa, as minhas pernas começaram a tremer, péssima hora para lembrar que tem medo de altura. Uma ventania passou e balançou a ponte, eu me segurei na corda, me ajoelhando pedindo mentalmente perdão pelos meus pecados.

            O vento soprou mais intensamente, comecei a sair do chão, bagunçando meus cabelos.

 

- Sammy, me escute! – Fechei meus olhos, o vento ficou mais intenso não entendi como isso era possível. – Você precisa dominar o ar! – Charlotte gritou.

- Tá me achando com cara de avatar! – A minha mão estava escorregando. – Como eu posso dominar o ar?

- Ele é seu amigo, escute a natureza, a voz do vento te chamando e não tenha medo. – Respirei fundo. – Esse é o caminho.

- Ok.

 

            Eu abri meus olhos, ouvi me chamando no vento. Soltei as minhas mãos lentamente, me lembrei de meu pai me dizendo que quando sentimos o vento era como se estivéssemos voando... Foi isso que eu fiz! Abri meus braços, deixei o vento me conduzir, pedi para que me levasse até o outro lado do precipício, tentei tocar o ar, curti o vento gelado soprando sobre meu rosto.

            Cheguei ao outro lado em segurança, então Charlie apareceu na minha frente sorrindo. Era apenas uma porra de um teste! Coloquei as mãos na cintura porque para herdar os poderes dela, teria que passar por algumas coisas.

 

- Esse foi seu primeiro teste, foi bem... – Charlotte me abraçou forte. – Já domina o ar, tem mais três elementos para dominar...

- Que ótimo! – Continuamos a andar por uma estrada de pedras...

 

 

XXXXXXXXX

 

No dia seguinte no hospital, Zacky estava sentado na cadeira, beijou a mão dela, parecia que ela dormia tranquilamente. O médico entrou, verificou o pulso de Sammy, anotou e saiu. Zacky pediu vários buques de rosas vermelhas para colocar no quarto de Sammy.

O entregador trouxe vários arranjos de flores, Zacky o ajudou a ajeitar no quarto. Uma enfermeira entrou no quarto, viu aquelas flores e ficou encantada com tudo aquilo.

 

- O senhor deve ama-la muito, pela quantidade de rosas vermelhas no quarto. – Zacky sorriu, tirou os óculos escuros, ela olhou dentro de seus olhos azuis.

- Você vai ao banco de sangue, dizendo que a paciente do 333 precisa de sangue A negativo. – Zacky hipnotizou a enfermeira. – Duas bolsas, você virá aqui e me entregará, entendeu?

- Sim, senhor. – A enfermeira respondeu.

- Agora saia.

 

            Ela o obedeceu, Zacky sentou na cadeira, ficou observando Sammy, queria sua morena de volta. Em seus braços, dessa vez ele não a deixaria escapar, queria saber o que se passava dentro de sua mente. Ele queria salva-la, mas somente ela poderia fazê-lo.

            Então, Jimmy entrou no quarto, trazendo um cachorro de pelúcia, Jimmy estava disfarçado para que ninguém pudesse reconhece-lo. Ainda não Zacky não sabia que o caçador estava morto. Jimmy colocou o cachorro na cama ao lado de Sammy que estava desacordada.

 

- Obrigado, Jimmy pela visita. – Zacky afirmou. – Brian encontrou a Jess?

- Sim, felizmente sim. - Jimmy sorriu. - Eles chegaram de manhã, Brian matou o caçador.

- Pelo menos, uma boa notícia! - Zacky ficou aliviado. - Falta a minha morena acordar.

- Logo ela vai acordar você vai ver, mas o que pretende fazer quando isso acontecer? – Jimmy se sentou na cama.

- Dizer que eu a amo... - Suspirou. - E espero que ela não me rejeite... Ela tinha me prometido que quando voltasse do enterro do pai dela, me ouviria e... - Começou a chorar. - Só a quero de volta.

- Você vai tê-la novamente. - Abraçou o amigo. - Vocês vão se acertar, ela vai dizer que te ama novamente e vai se sentir feliz por isso.

- Nunca quis tão tanto, voltar ao passado... Quando ela me confessasse que amava, eu diria eu também te amo. - As lagrimas caiam de seus olhos azuis. - Perdi tempo demais, procrastinando o que sentia por ela, nunca pensei que fosse me arrepender de não ter amado a Sammy como ela gostaria e merecia.

- Vai ver que vai ter outra oportunidade ainda melhor de fazer isso do jeito que quer, depois que se declarar o que vai fazer? Brian sabe que Jess é reencarnação de Sophie e provavelmente vai querer renovar os votos e cair fora da mansão. - Jimmy riu.

- Por um lado é bom... - Zacky riu um pouco. - Ele não vai ficar chorando e amargurado. Se a Sammy não me rejeitar, bem, vamos ficar juntos, isso tenho certeza.

- Fico feliz por vocês! - Deu um tapinha amigável nas costas de Zacky e se levantou. - Bem, vou indo porque preciso resolver alguns problemas.

- Vai lá. Obrigado pela visita!

XXXXXXX

 

Dentro da mente de Sammy

            Eu estava ficando cansada de andar, queria um cheeseburger com muito cheddar, me sentei numa pedra, poderia não ser real, mas estava ficando cansada de verdade. Charlotte ficou ao meu lado, a cobra se transformou num corvo negro e voou pelos céus.

 

- Você está parecendo com Zacky, por isso ele preferiu ficar com você. – Revirei meus olhos.

- Por que você não confessou que o amava, tudo bem? Não é uma boa ideia, pelo menos eu me arrisquei!

- Não tive coragem, admito. A gente não se dava muito bem, ele se casou e piorou tudo. – Charlotte ficou sem graça.

 

            Eu me levantei da pedra, continuei andando, de repente me atolei meu pé na lama, fui tentar tirar meu pé e estava preso, depois prendi o outro pé. Comecei a me mexer, afundei na hora, reclamei e xinguei automaticamente. Charlotte não estava afundando, provavelmente era o teste n°2.

 

- Que tipo de teste é esse, Charlie? – Eu lembrei que quando mais mexesse, mas afundaria. – Ok, se mexer afundo mais.

- Use seus talentos para sair, use a sua inteligência. – Charlie saiu de perto.

 

            Levantei as minhas mãos para cima, senti o vento se aproximando, tentei formar o redemoinho, mas acabei afundando mais e fiquei presa pela cintura, levantei os braços. Avistei a arvore imensa, me concentrei usei o vento para dobra-la, os galhos ficaram ao meu alcance, eu os agarrei com força, conseguindo sair da areia movediça.

            Fiquei pendurada na arvore, voei para longe, chegando aos pés de uma montanha, Charlie estava me esperando. Desviamos por uma caverna subterrânea, então andamos pela caverna escura, ela formou uma bola de fogo com as mãos. Finalmente chegamos a uma cachoeira dentro da caverna, um lago de aguas cristalinas, pelo menos, eu tiraria toda aquela areia do meu corpo.

 

XXXXXXXXX

 

Brian e Jess acabaram passando o resto da madrugada em um hotel que tinha perto daquele local. Eles queriam descansar, pois o dia foi difícil e com certeza no dia seguinte estariam renovados.

Ambos acordaram e foram direto para a mansão, Jimmy fez várias perguntas e eles responderam todas, tomaram um café da manhã reforçado, porém o estômago da ruiva continuava ardendo, ela se sentou no colo de Brian que estava assistindo um documentário na tv.

 

- O que foi minha linda? - Perguntou carinhoso.

- Meu estômago ainda dói. - Respirou fundo. - Preciso me alimentar, não é?

-Sim, eu até me esqueci disso. - Ele riu. - Beba de mim, não precisamos nem levantar, só beba.

 

Jess olhou para o rosto dele e viu que não era brincadeira. Ela passou a língua nos lábios e se aproximou do pescoço dele, cheirou o local que era perfume, um perfume amadeirado. Então suas presas saíram, entraram em contato com a pele do pescoço do guitarrista, ele sorriu e colocou a mão na coxa esquerda dela, Brian se sentia excitado, só de senti-la sugando seu sangue.

Quando se sentiu satisfeita, tirou suas presas e deu uma lambida nos furos que tinha deixado os fazendo cicatrizar rapidamente. Segurou o rosto de Brian com as duas mãos, o beijou de um modo carinhoso que mostrava o quanto estava feliz por estar ali com ele, se separaram com vários selinhos e riram.

 

- Vamos tomar um banho? - ele perguntou de um jeito malicioso - Eu e você na banheira...

- É uma ideia tentadora. - Mordeu o lábio, sabia que quando fazia isso, Brian ficava louco. - Vai lá arrumando a banheira que eu já estou indo.

 

Brian ficou animado na hora, deu um selinho nela que riu e subiu as escadas rapidamente. Jess gargalhou e viu Vincent entrando na sala com um sorriso, tinha se lembrado da sua amizade, ele sentou ao seu lado e olhou para ela.

 

- É ótimo ter você de volta. - Ele a abraçou de lado. - Brian virou praticamente um sanguessuga amargurado e sem humanidade quando você morreu, depois de vários anos, ele começou a ter esperança novamente e agora ele está feliz porque você está aqui.

- Eu me sinto tão bem, mas... - O sorriso dela murchou. - Onde está Sammy? Eu não soube dela desde o acidente...

- Ela ficou em coma no hospital, tive que ir lá porque o espírito de Charlie se encontrou com o de Sammy, ela precisa reaprender como usar seus poderes e só entre a vida e a morte ela pode fazer isso. - Vincent explicou e Jess prestava atenção – Mas, logo ela vai voltar, também.

- Eu preciso ir vê-la, ela é minha melhor amiga e eu sinto falta dela. - Sorriu triste.

- Você vai vê-la, tenha certeza disso. - Os dois se levantaram. - Vai ficar com o Brian?

- Sim, ele quer ser mais romântico ainda. – Riu. - Vou lá antes que ele venha me buscar, sabe como é o Brian...

 

Vincent concordou, então Jess abraçou o amigo e subiu indo até o quarto que era dela e de Brian. Trancou a porta, tirou a sua roupa ficando de calcinha e sutiã, foi quando ele apareceu na porta do banheiro e sorriu malicioso ao ver ela seminua.

 

- Já preparei a banheira, vem, vou fazer uma massagem em você. – Brian afirmou.

 

A ruiva sorriu, indo ao banheiro, a banheira estava cheia e cheirosa, tinha algumas pétalas na água, duas taças e uma garrafa de vinho na borda da banheira.

Brian tirou sua cueca e se sentou na água, em seguida ela se sentou de costas para ele, pegou uma taça e a encheu levando na boca, aprovou o vinho enquanto sentia as mãos de Brian fazendo uma deliciosa massagem em suas costas.

Ela fechou os olhos, deixando-se relaxar com aquelas mãos incríveis, logo em seguida a massagem passou para os seios dela que gemeu ao senti-lo tocando em seu piercing.

O moreno tirou a taça da mão de sua mulher e enfiou todo seu membro dentro dela do nada. Jess deu um gemido um pouco mais alto, sem pensar em mais nada, Brian começou a estocar fortemente como se estivesse reivindicando o corpo dela para si.

Uma de suas mãos estava na cintura fina e a outra no seio o apertando, a água da banheira chegava até cair um pouco por causa dos movimentos rápido, foi inevitável, quando ambos chegaram ao orgasmo na mesma hora, Brian apertou seu corpo contra o dela e os dois gemeram juntos.

Ela virou seu rosto e sorriu para ele que devolveu com outro sorriso. Jess se sentou do outro lado da grande banheira, ficaram conversando e tomando vinho. Saíram da banheira e se enrolaram nas toalhas. Colocaram suas roupas, Jess foi para o hospital ver Sammy e Brian foi ver os modelos de suas guitarras.

XXXXXXXXX

 

Dentro da mente de Sammy

Eu encarei o lago e a cachoeira por muito tempo. Charlotte tirou sua roupa e caiu dentro da agua, eu fiquei desconfiada. Ela me chamava para tirar o meu vestido enorme e nadar junto com ela, cruzei os meus braços e ela ficou imitando uma galinha.

Tive que tirar o enorme vestido, de repente eu estava de biquíni preto, revirei os meus olhos. Pulei dentro da agua, fiquei curiosa sobre esse marido de Charlie, se alguém que ela amou antes do meu gordinho lindo, não poderia ter ciúmes afinal, ela era eu mesma.

 

- Esse seu primeiro marido... – Charlie nadou, enquanto eu ficava boiando naquela agua saborosa, deixei o meu lado racional de lado. – Posso saber se vou encontra-lo nessa vida? Não quero ficar confusa quanto aos meus sentimentos com meu gordinho lindo. – Ela riu de mim. – Qual é a graça, Charlie?

- Sua menina tola, Arthur Moon, como você não percebeu ainda... Zacky é a reencarnação do meu marido! – Fiquei surpresa. – Eu caí na besteira de pedir ao Jimmy para transformar o Zacky quando eu o vi, mas ele já tinha um compromisso firmado com a Gena, na minha cabeça, eu o havia perdido.

- Que burrice, primeiro você deveria ter dito a verdade, depois vocês fariam um pacto de imortalidade... Praticamente deu de mão beijada para Gena que imagino, ele a transformou depois. – Charlie suspirou. – Eu achava que eu tomava as atitudes idiotas.

- Zacky nunca se lembrou da nossa vida... Nunca se lembrou da sua vida como Arthur, resolvi deixar os meus sentimentos de lado. – Charlotte mergulhou. – Fiz um feitiço de esquecimento, para esquecer tudo relativo a Arthur e Zacky, mas mesmo assim, me apaixonei pelo Zacky.

- E deixa, eu imaginar, não foi correspondida, porque ele casou com a Gena... Que merda, hein?! – Eu mergulhei e parede de cristais coloridos que piscavam. – Parecem luzes de natal! – Fiquei encantada.

- São os poderes da magia, de todas as cores.

 

            Eu toquei nos cristais, iluminando o fundo, não precisava respirar, ouvi um barulho estranho, pensei que o teste estava chegando. Continuei curiosa sobre o tal Arthur, com sua aparência. Pensei distraída: Se Charlotte o amava tanto, por que ela havia um feitiço para esquecer todas as suas lembranças?

            Algo rastejava pelo fundo do lago, nadei até o início da cachoeira, a agua jorrando, achei um cristal vermelho que brilhava muito, toquei com a ponta dos meus dedos. Então senti meu cabelo sendo puxado, tentei tocar nas mãos da pessoa, mas era gosmenta e pegajosa.

            Eu me desvencilhei, olhei era uma coisa, tipo cabeça de mulher, corpo de enguia preta, mãos de tentáculos de polvo, olhos de peixe, cabelos de algas verdes. Fiquei com nojo, estendi a minha mão, um jato de ar se formou e a empurrou, ela abriu sua boca cheia de dentes pontudos e afiados, ficou furiosa.

            Tentou me mordeu, eu comecei a nadar, ela começou a me perseguir pelo fundo do lago, tentei submergi, mas a superfície estava bloqueada como um tipo de feitiço. Continuei a fugir daquela coisa feia, ela queria o que comigo, apenas me perseguir, ou me comer.

            Eu vi que todos os cristais haviam se apagado, começou a ficar escuro, fiquei com medo. Apenas o cristal vermelho, somente ele, estava aceso, eu me aproximei, aquele monstro marinho, mordeu a minha perna. Eu gritei de dor, poderia não ser real, mas doía como se fosse.

            Alcancei o maldito cristal, tentei tirar do lugar, pelo acertaria a cara daquele bicho com aquilo. Estava preso, o bicho mordeu o meu tornozelo, em cima da minha tatuagem, fiquei puta, aquela tatuagem era linda e custou uma nota, eu tinha feito com a Kat Von D em LA.

            Puxei com força, arranquei o cristal, ele brilhou com muita intensidade, a luz era branca. O monstro berrou, como os monstros faziam, parecia que Meaghan estava gritando de tão estridente que era, cara, eu poderia ficar surda!

            Peguei o cristal coloquei no peito do bicho que explodiu com o poder da luz. Fechei meus olhos, ele tinha desaparecido, respirei fundo, tentei chegar a superfície novamente. Só que estava bloqueado, xinguei um pouco, todos os palavrões que conhecia.

            Tentei achar uma saída no fundo do lago, nadei até o fundo. Mas só tinha areia colorida, toquei na areia, ela se mexia conforme o meu toque, eu poderia domina-la. Fiz movimentos circulares, a areia estava se movimentando e saindo do local. Comecei a ver uma rocha prata, afastei toda areia de lá, toquei a rocha que era bastante solida, dando um soco, não fez barulho.

            Coloquei as minhas mãos na rocha, senti uma pulsação, encostei o meu ouvido, ouvir a batida da pulsação da pedra. Em seguida, eu me afastei, respirei fundo, toquei com a digital do meu indicador esquerdo, na rocha, fechei os olhos. Ouvi a pedra trincando, abri meus olhos, uma fenda se abriu, juntamente como uma luz incandescente dourada.

            Eu fui sugada por aquilo, eu me levantei do chão, eu estava vestida de legging preta e uma regata da Vengeance University, dei uma risada alta. Eu estava de salto alto, Charlotte bateu palmas para mim, não entendi nada. Começou a tocar rock, deveria ser meu subconsciente mesmo.

 

- Eu levei duas semanas para dominar a agua, você vai ser muito poderosa e Natasha levou dois anos para sacar que o cristal que matava o monstro. – Charlotte estava com um vestido preto do Slipknot e coturnos, maquiagem preta.

- Por que estamos vestidas como se fossemos ir a um show de rock? – Fiquei confusa.

- Comigo, foi a minha festa de noivado, como eu estava no começo da idade média, eu me casei aos 13 anos. – Eu me espantei. – Calma, eu já era bruxa. Atingi o auge dos meus poderes aos 21 anos, quando resolvi parar de envelhecer, mas Arthur tinha 23 anos quando nos casamos. – Eu me espantei mais uma vez.

- Credo, mas não serei injusta, a época era diferente da minha. – Era um festival de rock que eu tinha ido com meu pai em 2003 quando eu tinha 11 anos. – Por que estou aqui?

- Porque foi aqui que você viu o Zacky pela primeira vez...

 

            Eu fiquei de boca aberta, literalmente, enquanto Charlie dava uma risada maléfica...

XXXXXXXXX

            Zacky estava acariciando os cabelos de Sammy, uma rosa pegou fogo, ele pensou em chamar Vincent, mas o fogo cessou na mesma velocidade que apareceu.

            Jess apareceu no quarto com um vaso com um girassol enorme, ele avistou o vaso, deu um sorriso, enquanto Sammy permanecia imóvel em sua posição. Jess colocou o vaso no criado mudo ao lado da cama da sua amiga, Zacky deu um sorriso fraco para ruiva, ele estava sofrendo muito.

 

- Então, Jess... Devo te chamar como... Jess ou Sophie?

- Jess. - Ela respondeu. - Não me sinto muito bem com Sophie.

- Então, Jess. Veio visitar a Sammy? Ou tentar me expulsar daqui?

- Para que eu iria te expulsar daqui? - Riu e pegou na mão da amiga. - Vim vê-la mesmo.

- Posso te confessar alguma coisa? - Zacky suspirou. - Eu amo a Sammy, eu queria que ela soubesse isso.

- Ela também te ama! - A ruiva sorriu para o vampiro - Só cuide bem da minha amiga e não a magoe mais.

- Eu te prometo que nunca mais vou magoa-la... Eu quero viver eternamente com a Sammy.

 

Sebastian assim que soube do acidente da amiga, foi correndo ao hospital. Deu seu nome na recepção, foi ao quarto da morena, qual era sua surpresa. Zacky sentado ao lado da cama com sua amiga desacordada.

 

- O que você está fazendo aqui? – Sebastian gritou.

- Calma, Sebastian! Estamos num hospital, não grite... – Zacky olhou nos olhos de Sammy. – Eu a amo, mesmo que você vire um lobo e tente me matar, não saio do lado da minha morena. – Sebastian ficou nervoso.

- Oi, Jess. – Sebastian sorriu.

- Oi, não vão brigar aqui e agora, não é? Senão vou ser obrigada a botá-los para fora. - A ruiva olhou para os dois.

- Eu não quero briga, só quero ficar ao lado da Sammy. - Zacky deu um beijo na testa da morena.

- Agora está arrependido! Quando ela estava bem, você a humilhou por ser humana, não caio nesse golpe seu, provavelmente seu sanguessuga de merda, você vai conseguir amolecer a Sammy. Eu te digo uma coisa, não vou facilitar a sua vida! - Sebastian deu um empurrão em Zacky e saiu do quarto batendo a porta.

- Que simpatia! – Zacky foi irônico.

XXXXXXXXX

Dentro da mente de Sammy

            Eu e Charlie entramos no festival, estava tocando muitas bandas iniciantes, fiquei emocionada porque me lembrei de meu pai. Charlote me tocou em meus ombros, eu não entendi o que aconteceria nesse desafio, só saberia que cada um era pior do que o outro.

 

- O que acontece agora? Pelo menos, pode me dar uma pista... – Indaguei a Charlie.

- Você tem sorte de eu estar com você, Sammy... Aqui pelo menos, você pode se comunicar com alguém que ama do outro lado, você escolhe. – Charlotte pegou uma coca-cola. – Escolha com cuidado, essa pessoa vai te guiar... Pode ser tanto do mundo dos vivos, seres das trevas e do mundo dos mortos.

- Posso pensar um pouco? – Eu vi a mim mesma com 11 anos de camiseta do Metallica, short e cabelo alisado, nos ombros de meu pai.

- Se for atrás de si mesma, seu desafio vai começar, assim que seu olhar se cruzar com Zacky... – Charlie me advertiu.

- Preciso ficar com meu pai pela última vez, não sei como isso funciona, mas quero que meu pai seja, meu conselheiro. – Respondi, Charlie sorriu.

 

            Andamos até o palco do Avenged Sevenfold, eles não tinham envelhecido, só as roupas, maquiagem e cortes de cabelos eram característicos da época. Bem, anos 2000. Eles estavam tocando Unholy Confessions, estava balançando a cabeça, enquanto meu pai me segurava com firmeza.

            Ele sorria para mim, tinha sentido tanta saudade dele. As lagrimas caíram do meu rosto, meu pai estava curtindo o som, apesar que ele era mais old school. E todo aquele screamo daria dor de cabeça nele, se arrependeu de não ter me levado ao show da Avril Lavigne.

            Eu era apenas uma criança, gostava de tocar meu violão, ouvir meus rocks e brincar. Olhei para o palco, não havia me lembrado daquilo, vi os meninos e achei todos uns gatinhos, apesar de serem bem mais velhos. Zacky estava tocando a guitarra dele, com a franja em cima do olho. Meu pai me olhou espiando para ele.

            Depois o show acabou, ele me afastou dali, mas olhava fixamente para Zacky. Mexi em meus cabelos, meu pai me colocou no chão, acabei me perdendo naquela multidão. Fiquei com medo, então eu voltei ao palco, os meninos estavam guardando os instrumentos, vi Brian bebendo sangue no pescoço de uma adolescente e Zacky rindo ao mesmo tempo que bebia uma bolsa de sangue AB positivo.

            Fiquei espantada, comecei a gritar, eles me viram com seus olhos assustadores, eles me matariam. Comecei a chorar, Jimmy olhou para os amigos, Gena colocou a mão na boca. Zacky foi para perto de mim, de alguma forma, eu não tinha medo dele.

            Zacky segurou as minhas pequenas mãos, colocou uma mecha atrás da minha orelha. Acariciou as minhas mãos, sorri para ele, já estava sendo trouxa, não sabia porque eu não me lembrava, encarava seus olhos azuis tão azuis. Ele sorriu para mim, mais uma vez devolvi um sorriso.

 

- Minha criança linda! – Olhei dentro dos olhos dele e fiquei imóvel, o filho da puta estava me hipnotizando. – Agora, você vai esquecer tudo que viu aqui... Você apenas se perdeu e me pediu ajuda para encontrar o seu pai.

- Você pode me ajudar a encontrar meu pai, estou perdida. – Estava hipnotizada, falei sem emoção na voz.

- Assim que você ficar com seu pai, não vai se lembrar de nada, nem do show do Avenged Sevenfold que você veio. – Balancei a cabeça positivamente. – Quantos anos você tem, menina?

- 11, senhor.

- É uma menininha, agora vou te levar ao seu pai. – Zacky me pegou no colo, depois me colocou por cima dos meus ombros.

 

            Estava hipnotizada por isso não me lembrava disso, Zacky segurava as minhas pequenas mãos, andávamos pelo festival, algumas garotas sorriam para ele que apenas devolvia o sorriso.

            Meu pai estava perto dos seguranças do evento desesperado, me procurando. Eu apontei o meu pai e Zacky me levou até ele, meu pai me abraçou, Zacky sumiu antes que meu pai pudesse agradece-lo.

 

- Sammy, qual é o nome daquele emo que trouxe? – Eu saí do transe e não me lembrava de nada.

- Eu não sei, pai. – Era como se a minha mente tinha apagado.

 

            Então meu pai apareceu do meu lado, eu o abracei fortemente, chorei por alguns segundos, senti seu calor. De repente ficou mais quente do que já estava, o chão se abriu, caí dentro de um vulcão.

            Estava muito quente, mas meu pai estava do meu lado. Ele era meu conselheiro, deveria me dar conselhos. Não sabia o que fazer, cada vez ficava mais quente, o chão estava ficando em chamas e me cercando.

            Tentei pensar em agua para apagar as aguas, mas as chamas só aumentaram, fiquei puta.

 

- Filha! – Olhei para meu pai. – Tente tocar nas chamas, você deveria estar queimada e não estava nem suando.

- Vou tentar. – Toquei na chama, ela veio até a minha mão. – Ela não me queima?

- Princesa, talvez ela queira algo de você, seus poderes não vêm da natureza. Use isso ao seu favor.

- Ok, paizinho. Eu te amo muito, vou sempre te amar.

- Por mais que esteja longe, eu sempre amarei você, minha menina.

 

            Fechei os meus olhos, era como o fogo chamava meu nome, estendi meus braços para as chamas. O fogo me abraçou, lembrei do amor que sentia pelo Zacky e quando eu precisaria lutar para conquista-lo.

            Senti o meu corpo entrar em combustão como o fogo viesse de mim mesma. Era como o fogo estivesse me purificando, depois o fogo cessou, estava em outro local.

            Charlotte bateu palmas para mim, eu me curvei em agradecimento. Estávamos numa floresta, apenas me sentei num campo de flores, queria que aqueles desafios acabassem para eu voltar para casa.

 

- Você já domina todos os elementos, mas agora você tem o pior desafio, o desafio final... Seu pai é um ótimo conselho, escolheu sabiamente. – Charlie me elogiou. – Esse último desafio é o pior de todos... você vai encarar o meu inferno, estar no meu inferno e tentar sair dele.

XXXXXXXX

 

Algumas horas antes, Meaghan estava na sala ao lado quando ouviu Thomas conversando com alguém, ela sabia que Jess estava presa naquela pequena sala, no entanto a voz era de homem e pareciam estar brigando.

Deixou de fazer o que estava fazendo e saiu da sala. Andou mais um pouco, viu que era Brian quem estava brigando com Thomas. Brian estava em cima de Thomas e apertava a cabeça dele contra o chão até explodi-la. A loira ficou assustada, mas não fez barulho, voltou para a sala ao lado para que ele não percebesse sua presença.

O que iria acontecer agora? Ela certamente teria que fugir já que se Brian descobrisse que ela fez parte do plano já era. Ele viria atrás e mataria ela também, decidiu que fugiria logo. Só esperou que ele e Jess fossem embora e quando foram ela saiu da sala, pensou em buscar suas coisas no hotel e se mandar.

Meaghan pegou um táxi para o hotel e quando chegou rapidamente foi para o quarto em que estava instalada. Pegou suas coisas e jogou tudo dentro das malas, não sabia se avisava seu irmão, ou não. Já que ele era sua única família, porém achou melhor avisá-lo, depois quando estivesse em outro lugar. Pagou sua estadia e colocou suas coisas no porta malas de seu carro.

A mulher entrou no carro e viu seu destino do GPS, ela iria ficar na casa de uma velha amiga que com certeza iria ajudá-la. Ligou o rádio e conectou seu pen drive então deu partida. Quando chegou na casa da amiga, saiu do carro e apertou a campainha esperando, logo Claire abriu a porta e sorriu ao ver Meaghan.

 

- Quanto tempo Meaghan! – Claire a abraçou.

-Muito tempo mesmo... – Meaghan sorriu. - Preciso da sua ajuda, Claire. - Meaghan disparou.

- O que houve? - Claire observou a amiga nervosa.

- Meu namorado... Estou muito nervosa, ele foi morto por um híbrido! - Claire ficou bastante curiosa e interessada.

- Que tipo de híbrido? - Colocou as mãos sobre os ombros de Meaghan e massageou um pouco.

- Ele é lobo e vampiro. - Claire deu um sorriso malicioso.

- Interessante, esse tipo é muito raro, na verdade, eles nem existem mais... - Claire sorriu.

- Posso ficar aqui um tempo? - Meaghan pediu a Claire.

- Você é a minha amiga, pode ficar o tempo que quiser...

 

XXXXXXXXX

Dentro da mente de Sammy

            Eu estava com medo, andamos mais um pouco, chegamos a uma vila, parecia na idade média. As pessoas pegavam agua no poço, usavam roupas medievais, tinha um castelo ao fundo. Achei por ser uma bruxa, Charlie morasse naquelas cabanas, só apareceu um dragão negro. Achei que estivesse em Game of Thrones ou Senhor dos Anéis.

            Parei na terra media, os camponeses cumprimentaram a mim e a Charlie, eles a adoravam, então uma velhinha entregou uma cesta com frutas para mim, agradeci. Depois, eu vi meu reflexo na agua, eu era a Charlie, ótimo o desafio tinha começado. 

            Senti a minha barriga pesada, uma perninha mexendo na minha barriga, eu estava gravida, na verdade, a Charlotte. Merda! Pensei, subi no dragão como se fosse uma moto, abracei o pescoço dele, ele riu de mim.

 

- Charlie, se acalme. Prometo ser bonzinho com você. – O dragão era falante.

- Se você diz, acredito em você. – O dragão voou pelos céus, foi divertido apesar de ficar gravida de repente não era legal.

- Chegamos a sua casa. – Ele posou e estacionou no castelo.

- Cara, eu posso gostar disso.

 

            As pessoas se curvaram perante mim, andei lentamente, segurei a minha cesta nas mãos. Entrei no castelo, fui a salão de refeições, tinha pães, um porco assado, frango, vinho, suco e bolos. Coloquei a cesta na mesa, tinha um homem sentado tomando leite e comendo pão com carne de porco, sorri.

            Ele indicou que eu poderia sentar ao lado dele, não entendi, apenas obedeci, afinal, estava na idade média e não poderia contrariar o senhor feudal e ainda mais homem. Eu olhei nos olhos dele, parecia com Zacky, deveria ser Arthur o marido de Charlie.

            Tinha cabelos negros naturais e olhos bem azuis, iguais aos de Zacky. Ele beijou a minha mão, em seguida beijou a minha barriga. O bebê se mexeu, fiquei espantada, ele estava aparentemente feliz.

 

- Você está linda, minha rainha! – Arthur pediu que me servisse uma taça de vinho, eu tomei. – Dentro de mais uma noite, nosso bebê nascerá.

- Arthur, eu... – Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, um cavaleiro ferido entrou na sala.

- Como ousa entrar na sala do seu senhor, sem ser autorizado. – Arthur se levantou e mostrou sua espada imensa.

- Ah, mi lorde me perdoe, o padre denunciou a sua esposa por bruxaria... O próprio papa enviou um caçador da ordem de São Pedro para caça-la e queima-la na fogueira. – Eu fiquei com medo.

- Não tema, minha querida. Aqui quem manda sou eu, aquele maldito caçador quase matou a minha irmã acusada de bruxaria... Não perderei meu filho e minha esposa... Kyle. – O cavaleiro aguardou as instruções. – Chame todos os homens do nosso feudo para lutar contra tudo que nos atacarem, eu levarei a rainha para fora do castelo.

- Sim, senhor. Protegerei Camelot com a minha vida. – Que viagem, eu estava em Camelot e Charlie havia sido casada com o próprio rei Arthur.

 

            Corremos pelo castelo, era difícil correr com a barriga, fomos a área externa, Arthur me colocou no dragão e lhe deu instruções para deixar num local seguro. O dragão sobrevoou pelo reino de Camelot. Arthur segurou sua espada, começou a lutar.

            A história de Camelot era real, pensei nos outros personagens, Lancelot e a outra que traiu ele, Guinevere. Então Morgana era minha cunhada, aff, não da Charlotte.

            O dragão pousou numa caverna, coloquei as mãos nos quadris, senti uma dor insuportável, o dragão voou novamente quando desci. Senti a minha bolsa romper, gritei de dor, uma mulher de cabelos negros ficou na minha frente. Ela me abraçou e me conduziu para dentro da caverna, a dor era muito forte, lembrete mental, nunca engravidar.

            Ela me colocou sentada, apoiando as minhas costas na pedra. Ela estava mexendo no calderão, era uma bruxa pelo menos. Ela me deu uma sopa, seja lá, o que era aquilo, bebi tinha gosto amargo na boca.

 

- Charlie, isso vai acalmar e aliviar sua dor, eu não posso te levar para o local seguro onde nós bruxas podemos ter nossos bebês, o caçador de bruxas sabe que você vai parir, então lá que ele deve estar. – Senti uma contração forte, apertando minha barriga.

- Não aguento essa dor... – A mulher tocou a minha barriga.

- Meu irmão precisa estar aqui com você, Charlotte... Finalmente, ele encontra a felicidade nos braços de alguém que o ama verdadeiramente, esse padre estraga a felicidade de vocês. – Era Morgana, ela levantou meu vestido.

 

            Começou a fazer o parto, era uma dor intensa, segurei na pedra para me apoiar. Arthur chegou com a Excalibur ensanguentada nas mãos, ele ficou ao meu lado, Morgana recitava palavras em latim, para tirar o bebê.

            Morgana tirou o bebê de mim, mas ele não estava chorando, ela o encarou, queria vê-lo para saber se era um menino ou menina. Colocou a mão no peito do bebê, chorou um pouco.

 

- Sinto muito, a sua menina nasceu morta. – Eu gritei enquanto Morgana falava. – Arthur a leve para um local seguro! Ela perdeu muito sangue e forças, esse parto foi bem complicado, vocês são jovens, ela poderá te dar mais filhos.

- Vamos, Charlotte.

 

            Nós corremos pela floresta, estava me sentindo fraca, Arthur me segurou em seus braços e correu comigo no colo. Ele, ao contrário de Zacky, era forte e corajoso. Estava com medo, perder o filho deveria ser terrível por isso, ela fez o esqueceu.

            De repente, um grupo de soldados, dois caçadores e arqueiros nos cercaram. O caçador me amarrou, Arthur ficou com raiva, pegou a sua espada Excalibur cortou a cabeça de um dos caçadores. Fiquei impressionada, ele cortou as cordas e me mandou fugir pela floresta.

            Ele lutava bravamente, gritavam que ele era irmão de uma bruxa, amigo de um mago feiticeiro e que tinha matado a primeira esposa e o melhor amigo. Corri pela floresta, mas um arqueiro me alcançou, apontou sua flecha para mim, mas involuntariamente, eu torci o pescoço dele.

            Voltei para ver Arthur, mas o caçador me viu, estava segurando Arthur pela cabeça, deu um sorriso para mim. Pegou a Excalibur das mãos de Arthur e cortou o pescoço de Arthur, gritei, o sangue escorria enquanto Arthur tentava pegar o ar, o caçador jogou o corpo no chão e cuspiu.

            As pessoas se aproximavam de mim, meu corpo estava fraco, mas se transformou em chamas, as pessoas morreram quando se aproximavam de mim. O caçador tentou usar a Excalibur contra mim, entretanto fiz a espada se transformar num colar com um pingente em forma de lua crescente, símbolo da nossa família.

            Estava no meu pescoço, peguei uma espada no chão, ela se incendiou e a empunhei como Arthur tinha ensinado a Charlie. Eu cortei o rosto do caçador, percebendo que o havia ferido, se transformou em águia e fugiu como um covarde, mas ele viria atrás dela novamente.

            Arthur estava vivo de alguma forma, eu tentei estancar o sangue do pescoço dele, não deu tempo de ela dizer que o amava. Ele morreu nos braços dela, eu sentia dor de Charlotte ao perder o seu marido e sua filha no mesmo dia. Fechou os olhos e uma lagrima escorreu dos meus olhos...

            Abri novamente, os camponeses me cumprimentaram novamente, então uma velhinha entregou uma cesta com frutas para mim, agradeci. Depois, eu vi meu reflexo na agua, eu era a Charlie, estava começando o tormento tudo de novo. Gritei, Charlie estava do meu lado.

 

- Que porra é essa? Acontecendo isso de novo... Eu não aguento isso, viver a morte da sua família, de novo. – Charlie deu de ombros. – Esse é o seu inferno! Cadê o demônio com tridentes? Pessoas movendo moinhos no inferno em chamas, sendo espetadas? E show de Black metal?

- Você é engraçada, meu inferno é reviver o dia que mais queria esquecer, o dia que perdi tudo... O amor da minha vida e a minha menina. – Fiquei aflita e o dragão posou.

- Posso fugir disso? – Revirei meus olhos enquanto Charlie negava com a cabeça. – Ótimo, como saio disso?

- Você tem 24 horas para sair daqui, cada vez que você revive perde 6 horas então, você tem 18 horas para sair do meu inferno. – Coloquei as mãos na cabeça. – Não adianta mudar, porque não tem mudança, afinal são minhas lembranças, tudo que você fizer ou disser não altera os fatos.

 

            Pisquei estava em cima do dragão novamente, ele me dizendo exatamente as mesmas coisas que me disse anteriormente. Depois ele me pousou no castelo, andei até a mesa, onde Arthur estava comendo. Toquei o rosto dele, senti tanto amor, era como se eu o amasse. Poderia ter sido ele, ser transformado por Jimmy e assim, Charlotte seria feliz com o homem que verdadeiramente a amava, não o Zacky. Eles poderiam compartilhar a mesma alma, mas eram totalmente diferentes.

            Dei um selinho nos lábios de Arthur, ele não fez nada, era como se não tivesse o beijado, beijou a minha barriga, a bebê se mexeu. Tudo de novo.

- Você está linda, minha rainha! – Arthur pediu que me servisse uma taça de vinho, eu tomei. – Dentro de mais uma noite, nosso bebê nascerá.

- Arthur, eu... – Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, um cavaleiro ferido entrou na sala.

- Como ousa entrar na sala do seu senhor, sem ser autorizado. – Arthur se levantou e mostrou sua espada imensa.

- Ah, mi lorde me perdoe, o padre denunciou a sua esposa por bruxaria... O próprio papa enviou um caçador da ordem de São Pedro para caça-la e queima-la na fogueira. – Eu fiquei com medo.

- Não tema, minha querida. Aqui quem manda sou eu, aquele maldito caçador  quase matou a minha irmã acusada de bruxaria... Não perderei meu filho e minha esposa... Kyle. – O cavaleiro aguardou as instruções. – Chame todos os homens do nosso feudo para lutar contra tudo que nos atacarem, eu levarei a rainha para fora do castelo.

- Sim, senhor. Protegerei Camelot com a minha vida. – Lá vamos nós de novo.

 

Corremos pelo castelo, era difícil correr com a barriga, fomos a área externa, Arthur me colocou no dragão e lhe deu instruções para deixar num local seguro. O dragão sobrevoou pelo reino de Camelot. Arthur segurou sua espada, começou a lutar.

O dragão pousou numa caverna, coloquei as mãos nos quadris, senti uma dor insuportável, o dragão voou novamente quando desci. Senti a minha bolsa romper, gritei de dor, uma mulher de cabelos negros ficou na minha frente. Ela me abraçou e me conduziu para dentro da caverna, a dor era muito forte.

Revirei meus olhos, Morgana me conduziu até a caverna, me deu aquela coisa amarga, entrei em trabalho de parto, disse todo aquele discurso, Arthur chegou novamente com a Excalibur ensanguentada nas mãos, ele ficou ao meu lado, Morgana recitava palavras em latim, para tirar o bebê.

            Morgana tirou o bebê de mim, mas ele não estava chorando, ela o encarou, queria vê-lo para saber se era um menino ou menina. Colocou a mão no peito do bebê, chorou um pouco.

 

- Sinto muito, a sua menina nasceu morta. – Eu gritei enquanto Morgana falava. – Arthur a leve para um local seguro! Ela perdeu muito sangue e forças, esse parto foi bem complicado, vocês são jovens, ela poderá te dar mais filhos.

- Vamos, Charlotte.

 

Nós corremos pela floresta, estava me sentindo fraca, Arthur me segurou em seus braços e correu comigo no colo. Comecei a resmungar novamente, precisa de alguma coisa para sair dali, ou senão, eu ficaria presa para sempre naquele pesadelo, ou melhor, inferno de Charlie.

De repente, um grupo de soldados, dois caçadores e arqueiros nos cercaram. O caçador me amarrou, Arthur ficou com raiva, pegou a sua espada Excalibur cortou a cabeça de um dos caçadores. Fiquei impressionada, ele cortou as cordas e me mandou fugir pela floresta.

            Ele lutava bravamente, gritavam que ele era irmão de uma bruxa, amigo de um mago feiticeiro e que tinha matado a primeira esposa e o melhor amigo. Corri pela floresta, mas um arqueiro me alcançou, apontou sua flecha para mim, mas involuntariamente, eu torci o pescoço dele.

            Voltei para ver Arthur, mas o caçador me viu, estava segurando Arthur pela cabeça, deu um sorriso para mim. Pegou a Excalibur das mãos de Arthur e cortou o pescoço de Arthur, gritei, o sangue escorria enquanto Arthur tentava pegar o ar, o caçador jogou o corpo no chão e cuspiu.

            As pessoas se aproximavam de mim, meu corpo estava fraco, mas se transformou em chamas, as pessoas morreram quando se aproximavam de mim. O caçador tentou usar a Excalibur contra mim, entretanto fiz a espada se transformar num colar com um pingente em forma de lua crescente, símbolo da nossa família.

            Estava no meu pescoço, peguei uma espada no chão, ela se incendiou e a empunhei como Arthur tinha ensinado a Charlie. Eu cortei o rosto do caçador, percebendo que o havia ferido, se transformou em águia e fugiu como um covarde, mas ele viria atrás dela novamente.

            Arthur estava vivo de alguma forma, eu tentei estancar o sangue do pescoço dele, não deu tempo de ela dizer que o amava. Ele morreu nos meus braços novamente. Gritei e tentei não fechar meus olhos...

Mais uma vez estava na aldeia, a velhinha me deu a cesta de frutas, resmunguei, Charlotte balançou a cabeça negativamente.

 

- Agora, coração você só tem apenas 12 horas... – Reclamou. – Cuidado que você precisa viver isso mais duas vezes, senão conseguir sair, será permanente e não poderá voltar para o Zacky.

- Olha entre o Zacky e o Arthur, prefiro o Arthur, eita homão da porra! Forte, corajoso, gostoso, não pensa em comida e principalmente, ele te amava, você não pode dizer adeus e o amava. – Charlie ficou triste. – Ele deve ser ruim de cama, só pode.

- Ele era maravilhoso nesse quesito, era carinhoso, apaixonado, tinha umas mãos poderosas. – Ela mordeu o lábio inferior. – Fiquei feliz dele ter sido o primeiro. – Revirei os olhos.

- Sorte a sua. – Já estava em cima do dragão. – Merda, porra! – Respirei fundo.

            Revivi tudo de novo, apenas sintetizar a história... Estava na vila novamente, a velhinha me deu a cesta de frutas, comi uma maçã verde, mas ela voltou para cesta. Estava ficando com fome, apareceu Charlotte para me avisar que eu tinha 6 horas, revirei meus olhos.

 

- Eu sei contar, sei que essa é a penúltima vez antes de ficar presa ao lado do Arthur. Antes de reviver essa merda toda, o que aconteceu com Lancelot e Guinevere? – Fiquei curiosa.

- Os dois fugiram juntos, mas Arthur não é um santo, mandou matar os dois, convenhamos estávamos na idade média... Não poderia fugir do marido, Morgana sabia que eu seria uma boa esposa, então conversou com meu pai, ele era um feiticeiro ambicioso queria poder. Casar a filha com lendário rei Arthur, nem se importou com fato dele ser 10 anos mais velho e ter matado a primeira esposa... Tenho um livro escondido na mansão que conta tudo sobre Camelot, se sair daqui você saberá tudo sobre mim e Arthur.

- Vocês eram almas gêmeas, agora eu entendo... Você nunca deveria ter ficado com o Zacky, se o destino não tivesse separado, você teria ficado com o Arthur, ele era hibrido. – A mensagem estava fazendo sentido na minha cabeça. – Meio humano, meio bruxo! Vocês teriam ficado juntos, tido seus filhos, eu e Zacky não teríamos aparecido... – Pensei mais um pouco. – Ai meu Deus! Você usou o feitiço para alma do Arthur antes, por isso que tem o feitiço no seu livro, você tinha a resposta o tempo inteiro... Na verdade, o caçador não poderia matar o Arthur, por isso, ele usou a Excalibur!

- Acho que você já sabe como sair daqui.

- Em razão disso, você e o Zacky nunca ficaram juntos... – A reposta era essa. – Zacky não pertencia a você, sim, ele nasceu para mim! Assim como você foi feita para o Arthur, eu fui mandada para o Zacky, nós não existiríamos se o maldito caçador, não tivesse matado vocês... Zacky é para mim, como Arthur foi para você...

 

            Fechei meus olhos e uma luz com pétalas de rosas brancas e borboletas roxas e negras me envolveram...

XXXXXX

Zacky estava observando Sammy imóvel na cama, já fazia três dias que ela estava desacordada por causa do acidente. Sentiu algo se mover na cama, apareceu um colar com um pingente em forma de lua crescente no pescoço de Sammy.

De repente, Sammy abriu seus olhos, a sua íris mudaram de cor, a partir daquele momento eram verdes-esmeralda... 


Notas Finais


Finalmente Sammy acordou do coma, Brian descobriu que a Jess a reencarnação da Sophie, ela virou híbrida novamente.
Hoje tem mais capítulo para ser postado, aproveitem leitores de Waking the Fallen, espero postar ao longo da semana.
Beijos e até a próxima.


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