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História War for love (Hiatus) - Chapter Two


Escrita por: Shin_Nana

Notas do Autor


Então... Ksksksksks
Nada a declarar ainda :3
Só aproveitem o capítulo, onegai~ <3

Capítulo 2 - Chapter Two


Sinto minhas pálpebras ficarem mais leves, porém ainda não abro meus olhos.

 

Que ótimo.... Perdi meu sono. Tudo o que eu poderia pedir em uma madrugada.

 

Abro meus olhos lentamente, com medo de haver alguma claridade demasiadamente forte em meu quarto e - assim que noto que não havia nenhuma claridade forte com que me preocupar - começo a encarar a janela que esqueci aberta antes de dormir.

 

A pouca claridade que havia e atravessava minha janela era a luz da lua, parece que finalmente a chuva cessou.

 

Será que Deus finalmente ouviu minhas preces?

 

Viro minha cabeça para o lado esquerdo e começo a fitar o pequeno aparelho holográfico que transmitia as horas em cima de meu criado mudo.

 

Nada como acordar às quatro da manhã em um domingo.

 

Reviro meus olhos e começo a me levantar, me apoio em meus cotovelos para ter um impulso até conseguir me sentar e encostar minhas costas na cabeceira de minha cama.

 

Fico um tempo sentado em minha cama, pensando em coisas aleatórias enquanto crio coragem de sair de minha toca quentinha.

 

Coço meus olhos e solto um pequeno suspiro de frustação, me levanto, logo sentindo alguns pelos de meu corpo se eriçarem e caminho a passos curtos e desajeitados até minha janela.

 

Cruzo meus braços e os apoio na janela para me equilibrar melhor.

 

Fecho meus olhos e sinto a brisa fresca da noite bater em meu rosto e fazer alguns fios de meu cabelo voarem. Abro um pequeno sorriso com a sensação boa e abro meus olhos para contemplar a calma e silenciosa noite.

 

Como finalmente parou de chover e as nuvens foram para algum outro lugar com o vento, o céu estava limpo, mostrando os pequenos brilhinhos – que para mim são magicamente lindos –, vulgo estrelas e uma bela lua crescente.

 

Fico ali por um bom tempo admirando, extasiado com a beleza do céu. Afinal nunca sei quando terei a oportunidade de contemplar esta beleza novamente.

 

Já parou para admirar o céu alguma hora? Seja de dia ou de noite? É simplesmente fantástico e lindo. Como algumas pessoas conseguem não olhar para isso e achar perda de tempo? É tão.... Perfeito. Sim, perfeito é a palavra certa para isso. Pena que aqui em nossa pequena sociedade quase nunca tem um céu devidamente limpo para podermos contempla-lo.

 

Depois de um longo tempo contemplando o céu, saio de meu quarto e caminho até a cozinha para comer algo.

Acendo as luzes, abro a porta de meu armário e fico breves minutos olhando para o que havia lá dentro, resolvi só pegar um pacotinho de ramyeon e faze-lo mesmo. Simples, fácil e rápido.

 

Esquento a água e abro o pacote do macarrão-instantâneo-salva-vidas logo despejando o liquido dentro do mesmo. Deixo o macarrão ali e vou para a sala para tentar me entreter um pouco.

 

Passo minha mão no sensor de movimento e logo o holograma de confirmação aparece na tela. Confirmo minha digital e uma aba de mensagem se abre no aparelho, mostrando uma mensagem recente de meu hyung.

 

Jin hyung – 03:45

 

“-Jimin? ”

 

“-Hyung? Ainda acordado? ”

 

Envio minha mensagem e volto para a cozinha para pegar meus jeotgarak e ramyeon já pronto.

 

“-Ah... Sim. Desculpe, eu te acordei? ” – Leio a mensagem assim que volto para a sala e me sento no sofá enquanto respondo.

 

“-Não acordou não, hyung, fique tranquilo. Mas por que ainda está acordado? ” – Começo a comer enquanto espero resposta.

 

“-Que bom.... Eu não sei. Estou com um pressentimento ruim. ”

 

Fico um tempo olhando para o holograma a minha frente meio avoado e receoso. Se tem alguma coisa de Jin que me dá medo são seus pressentimentos ruins e palpites.

 

Eles são – em noventa por cento dos casos – corretos.

 

Lembro-me de uma vez – há uns seis anos atrás –.

 

 Eu e Jin hyung estávamos conversando em uma pequena praça, onde havia um playground, próxima de minha antiga casa.

 

Eu estava brincando no balanço enquanto Jinnie estava apenas sentado no mesmo ouvindo todas as minhas reclamações e medos.

 

Como estávamos em meio a uma guerra, meu pai havia ido para o campo de batalha. Eu estava abalado e com muito medo de algo acontecer, por isso resolvi chamar Jin hyung para ficar comigo e me proteger de meus pensamentos ruins e foi quando ele soltou a seguinte frase:

 

“-Minnie, estou com um pressentimento ruim. – Eu parei de me balançar e ele ficou fitando o céu acinzentado daquela tarde. ”

 

“-Por que Jinnie? –Passei a olhar para o maior esperando uma resposta. ”

 

“-Não sei, eu apenas.... Estou. ”

 

“-É sobre o que? – Vi a expressão do maior vacilar um pouco e então soltar um leve suspiro. ”

 

“-Sobre o seu pai Minnie...”

(°ᵜ°)

“-Jimin? Ainda está aí? ” – Voltei minha atenção para o holograma.

 

“-Estou sim, me desculpe. Estava pensando sobre uma coisa...” – Pego um pouco de ramyeon e ponho em minha boca.

 

“-Minnie...” – Ele usou meu apelido? Okay. Agora estou preocupado.

 

“O que aconteceu hyung? ”

 

“-Posso dormir em sua casa hoje? ”

 

“-Claro que pode. Vou arrumar as coisas enquanto te espero. ” -Ponho meu ramyeon de lado e me levanto do sofá.

 

“Obrigado Minnie...”

 

A casa do maior não é longe da minha então não preciso me preocupar tanto. Mas então, por que algo dentro de mim me diz que tem coisa errada por vir?

 

Meu lobo interior está muito agitado.

 

 Corro até meu quarto levando uma cadeira comigo e a coloco em frente ao meu guarda-roupa. Subo na mesma a fim de ter altura suficiente para pegar o futon e o coloco ao lado de minha cama.

 

Dou uma pequena balançada na “cama” de Jin – apesar de eu duvidar que haja algum vestígio de poeira no mesmo, afinal, o maior dorme aqui toda semana – e a estico ao lado de minha cama. Volto para meu guarda roupa e pego um travesseiro e uma manta, jogo tudo em cima do futon e, quando finalmente termino de “arrumar” as coisas, escuto alguém bater em minha porta.

 

Corro até a porta e a abro a mesma sem pensar duas vezes.

 

Olho para o maior e ele estava com uma aparência bem ruim. Aparentava um cansaço e medo imenso, posso sentir até pelo seu cheiro.

 

-Minnie... – Ele tenta abrir um sorriso. – Obrigado por deixar eu dormir aqui.

 

-Não tem problema, sabe que pode vir aqui a hora que quiser. Agora entre e me diga o porquê de você estar deste jeito. – Pego a mão do maior e o puxo para o apartamento adentro.

 

-Eu não... – Ele para e pensa um pouco. – Você sabe por que.

 

-Ah.... Sente-se um pouco, vou preparar um chá para você. – Vou em direção à cozinha e o maior vem logo atrás de mim.

 

-Minnie e-eu.... Eu estou com medo.

 

Eu sei.... Consigo sentir o cheiro doce de margarida dele de longe. Mas.... Por que ele está com tanto medo de um pressentimento ruim? Deve ser uma coisa muito ruim que está por vir.

 

Céus.... Estou começando a ficar com medo também.

 

-Desculpe Minnie... – Ele olha para as próprias mãos repousadas no balcão. Acabei de perceber que ele havia se sentado ali.

 

-Pelo que Jinnie? – Indago terminando de esquentar a água do chá.

 

-Por te deixar preocupado e com medo de meus medos. – Solto um suspiro audível e volto a olhar para o maior.

 

-Jinnie.... Pare de se desculpar.

 

-Eu não consigo.... Eu sou fraco demais para aturar esse meu sexto sentido. – Fez aspas com os dedos assim que disse “sexto sentido” – E acabo correndo para os seus braços para tentar me proteger, mas acabo te deixando assim também... – Assim que acaba de dizer vejo seus olhos brilharem por algumas lágrimas presas.

 

Por puro instinto acabo correndo até o acastanhado e envolvo sua cintura com meus braços, o apertando de uma forma acolhedora para que soubesse que estou ali para o que desse e viesse.

 

As vezes sinto que os papeis se invertem.

 

-Não fique assim hyung, por favor. Sabe que não aguento te ver magoado ou com medo. – Sinto as mãos do ômega acastanhado segurarem minha camisa com força.

 

-Eu sei.... Me desculpe.

 

-Já pedi para não se desculpar seu bobo. – Vejo um sorriso pequeno se formar nos lábios do acastanhado e me permito fazer o mesmo.

 

-Bobo é você, que esqueceu do chá.

 

-Ai Deus o chá! – Desfaço o abraço e corro para o balcão para ver se o chá ainda estava quente, enquanto o maior ria de meu desleixo. – Deu para salvar! – Solto um sorriso constrangido.

 

-Eh Jimin, bobão. – Reviro meus olhos ainda sorrindo e entrego a xicara para o mais velho.

 

Enquanto ainda fazia o trabalho de alegrar meu hyung, escutamos algumas batidas na porta. Nos entreolhamos por alguns segundos, nos perguntando mentalmente quem poderia ser e escutamos novamente, porém com mais força, o que faz nos encolhermos um pouco por conta do medo.

Sigo a passos lentos até a porta, sendo seguido de Jin encolhido. Olho para o olho mágico da porta, mas estava tudo preto. Alguém havia tampado.

 

Encosto meu nariz na fresta da porta e sinto um cheiro forte, e diferente de qualquer outro que eu já havia sentido. Era um amadeirado e o outro cítrico.

 

Não são ômegas.

 

Novamente batidas são dadas na porta, mas não batidas normais, eles estavam arrombando minha porta.

 

-Vamos! -Ouço o mais velho dizer e começar a me puxar para o quarto, mas antes de chegarmos no mesmo a porta é derrubada.

 

Ficamos estáticos e encolhidos um abraçado com o outro enquanto as duas figuras altas e encapuzadas entravam em meu apartamento e corriam em nossa direção.

 

Uma delas puxa meu hyung, o prende em seus braços e coloca algum tipo de pano sobre a boca e nariz do mesmo, o privando de gritar e se mexer, logo desmaiando.

 

Antes que eu pudesse gritar algo ou correr até o outro sinto uma pancada forte em minha nuca, não me dando a chance de nem ao menos pensar em algo e cair no chão gelado. E tendo minha visão completamente escura, eu desmaio. 


Notas Finais


Yaaa!! Voltei ksksksks
Espero que tenham gostado do cap e se gostaram deixa aí seu "<3" :3
Preciso de incentivo :')
Até a próxima mochi's!!


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