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História War Hero - Mais que a ponta do iceberg


Escrita por: mkcssr

Notas do Autor


Perdoem os erros e boa leitura u.u

Capítulo 17 - Mais que a ponta do iceberg


Dois dias depois...

 

A viagem foi dolorosa mesmo eu tendo feito as pazes com minha irmã. Eu deveria ter ficado com minha família, Tiffany ficaria bem sem mim, na verdade, acho que era eu que não ficaria bem sem ela... não consegui dormir direito, apenas cochilos rápidos, me sentia extremamente exausta mesmo estando sentada em uma poltrona, Tiffany também não conseguia dormir, estava preocupada demais, com o quê já não sei, mas como ela mesma dissera, decerto tem a ver com a missão, que por se só já é muito estranha... Como eles conseguiram a localização dos cientistas, sendo que era extremamente confidencial? Tratei de tirar minhas dúvidas com a Tiffany, porém, ela também só sabe o básico, mas desconfia de que seja quebra de sigilo, ou então de duas uma, interceptaram informações dadas via satélites, isso explica sabermos apenas o básico, ou infiltração inimiga.

Chegamos de viagem ao meio dia do dia seguinte, mesmo cansadas, fomos direto para o centro cientifico da Turquia onde lá nos encontraremos com Sunny e o esquadrão que faço parte. O espaço é gigante e veja que é apenas a área visível pois a uma verdadeira cidade por debaixo da terra. Fomos revistadas junto a outros soldados que nos acompanhavam, recebemos crachás de acessibilidade AA e entramos para dentro do prédio. Descemos para o oitavo andar abaixo da terra, percorremos um grande corredor com a cor predominando em branco, a poucas portas e a que entramos é a do final do corredor, confesso que senti um pouco de frio na barriga. Normalmente, corredores brancos me lembram coisas ruins.

- Finalmente. – Um homem alto de cabelos negros diz ao que entramos, o mesmo bate o olho na Tiffany passando a sorrir largo. – É bom tiver maninha. – Ele diz com certa ironia em sua voz, bem que esse sorriso me lembrava alguém. Então esse é o irmão dela? Hum, Tiffany não parece gostar dele, sua expressão agora mais rígida me faz pensar isso... Tiffany não diz nada e apenas segue caminho a encontro de Mike e os outros. Sento ao lado da Yuri. – Bom, vamos começar em-

- Sou eu que dito aqui Hwang. – Sunny o interrompe.

- Claro. – Ele diz irônico tomando uma posição mais “contida”.

- Ok, como vocês já sabem, no dia dezessete de junho por entre as quatorze e quinze e dezesseis e vinte e sete, as bases cientificas postas no Iraque foram invadidas por forças inimigas levando consigo armamento, documentos confidenciais, pesquisadores e cientistas especializados em bio armas como reféns. – Sunny começa a ler um tipo de protocolo. – Não sabemos como eles conseguiram as informações de onde estava localizado essas bases, mas descartamos a hipótese de que dados foram captados via satélites e muito menos por infiltração, mas sim quebra de sigilo, por isso apenas essa pequena unidade saberá de tudo que será dito aqui.

- E como sabe que não foi nenhum de nós? – Sooyoung pergunta.

-Pois é cientificamente impossível uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo, afinal, todos esses pesquisadores trabalhavam em al passo, Texas. – Ela diz ajeitando os papeis em mãos. Olho para Tiffany, ela lê atenta os papeis que estão em sua frente, volto a olhar para Sunny, mas acabo encarando o irmão da Tiffany, que também me encara com um sorriso de canto, estranhando apenas ignoro-o um pouco incomodada. – Enfim, quatro dias depois, as duas e quarenta e seis, recebemos um sinal dado por um dos reféns, foi um documento que levamos dois dias para decodificarmos, nele continha dados geográficos de sua localização, a planta baixa e estrutural, no documento ele também dissera que dos sete reféns, seis foram mortos por resistência, os mesmos foram forçados a voltar a trabalhar nas pesquisas, um deles fora contra levando os outros a se revoltarem gerando a chacina dos pesquisadores.

- E como sabemos que realmente é ele? Poderia ser muito bem uma emboscada, por que diabos ele continua vivo se todos se revoltaram?! – Sooyoung fala batendo o pé.

- Porque os seis cientistas foram mortos ao vivo, em uma transmissão para a Turquia e Iraque, Montez sobreviveu apenas por trair os estados unidos da américa, ele pediu clemencia e disse que iria cooperar com quais quer conduta, jurando lealdade ao seu novo estado. – Tiffany responde por Sunny lendo os papeis em sua mão. – Porém, isso não é o suficiente, afinal, depois disso, ele foi oficialmente declarado inimigo de nossa nação, mas além dá prova de que os outros estão mortos, ele enviara dezessete documentos comprovando atentados na França, Irão, Egito, África do Sul e China, evidencias que com certeza, nem o mais burro de nossos inimigos teria a coragem de enviar como apenas isca para uma emboscada. Bom, se isso não é o suficiente, apenas pesquise sobre a carreira dele, Montez é o que gostamos de chamar de extremo patriota, não faria sentido de ele trair sua própria nação, a qual ele ama, por querer apenas sobreviver, a não ser que ele tenha descoberto algo. – Ela completa fitando a Sooyoung séria.

- Exatamente major Hwang. – Sunny concorda com a Tiffany. – Ele dissera pouco sobre essa descoberta, mas pelo o que sabemos, provavelmente é relacionado a atentados simultâneos em todo o mundo. – Ela coça a garganta trocando de papel. – Agora vamos direto ao trabalho de vocês aqui... vocês irão executar uma missão de resgate, teremos menos de duas semanas antes de Montez ser transferido e assim perdemos sua localização, porém, há um problema... – Sunny parece incomodada, ela encara fixamente Sooyoung que a fita decerto confusa. - Não poderá haver falhas, com isso eu digo-

- Taeyeon estará fora dessa missão. – Tiffany interrompe a Sunny se levantando, a olho surpresa, já a morena parece irritada. Por quê?

- Você não pode decidir isso Tiffany. – Sunny diz também se levantando, o irmão da morena também se levanta ainda com seu sorriso, que por sinal já me é bem irritante.

- Por que não posso Tiffany? – Pergunto acabando por me levantar.

- Porque é uma missão suicida... – Yuri responde fitando o nada, por alguns segundos fico sem reação, meu coração se aperta, sinto uma certa falta de ar, um pouco zonza talvez...

- Ela não irá participar. – Tiffany continua a dizer irritada batendo na mesa. – Eu ainda possuo um cargo alto aqui Sunny, você não pode ir contra as minhas ordens!

- Ela pode, a partir do momento que você entrou nesse esquadrão e a missão venha vindo de um superior seu Tiffany, você não pode fazer mais nada. – O Sr.Hwang diz com um sorriso de canto. O que é isso?! Ele está fazendo de propósito?! Ele parece querer apenas irritá-la.

- Saiam todos, me deixem as sós com meu irmão. – Tiffany diz autoritária, todos se levantam indo à porta.

-Taeyeon e Sunny, fiquem. – O Sr.Hwang pede, eu não iria sair do meu lugar mesmo.

- Vá Taeyeon. – Tiffany pede me fitando.

- Quer mesmo que ela vá, irmãzinha? – Ele pergunta irônico. Não é a primeira vez que vejo a Tiffany assim, ela está irritada, mas acima disso, parece preocupada. Agora, os únicos que estão na sala, é a Sunny, a Tiffany, o irmão dela e eu.

- Ela tem uma família Sunny, elas precisam dela! – Vejo Tiffany suplicar. É verdade, elas só têm a mim, mas e a Yuri? Ela também tem uma família para cuidar...

- Acha que eu iria deixar a Sooyoung ir sabendo que ela também tem uma família?! – Sunny pergunta exaltada. – Isso aqui é o nosso trabalho Tiffany, não leve para o lado pessoal!

- É diferente Sunny! Você sabe que é diferente! – Tiffany esbraveja.

- Diferente por quê, Tiffany? – Pergunto sem entender me sentindo incomodada, Tiffany me olha surpresa, sua expressão se torna mais rígida, ela abaixa a cabeça, escuto ela suspirar pesado.

- É verdade maninha, por quê é diferente? – O irmão dela também pergunta, fico irritada com seu tom de deboche constante, Tiffany o encara com certo ódio. – Pera... – Ele abre a boca surpreso segurando nó braço da Sunny que o olha confusa, mas ainda irritada. – Ela não sabe, não é? – Ele pergunta formando um sorriso cínico nos lábios.

- Eu não sei o quê? – Pergunto pausadamente. – Tiffany, do que ele tá falando? – Pergunto me aproximando da mesma.

- Eu não sei. – Ela diz fitando a mesa.

- Não se faça de sonsa Tiffany, achou que isso ia durar até quando, hum? Papai é um idiota por deixar que você continue com essa loucura, mas fique tranquila, eu não irei dizer nada, mas você sabe, odeio ser pressionado, minha boca é meio furada... – Ele comenta entre risos. Seguro no braço da Tiffany fazendo-a se virar para mim.

- Do que ele tá falando Tiffany? – Pergunto mais uma vez sentindo meu sangue ferver.

- E-eu não sei. – Ela diz aparentemente paralisada. Ela mente, eu sei disso!

- Como não sabe Tiffany?! – Pergunto incrédula.

- Ela vai te perdoar, relaxa Tif-

- CALA BOCA LEO! – Tiffany grita exasperada se soltando de meus braços indo em direção ao homem que a fita contente com o que vê.

- Não Tiffany. – Agarro seus braços com mais força impedindo-a de sair de perto de mim. – Por que eu tenho que te perdoar? O que você fez para isso?! – Meu coração falha algumas batidas, a fito irritada sentindo meus olhos marejarem. De novo isso?! Mais que merda!

- N-nada Taeyeon! Eu n-não f-fiz nada! – Ela diz chorando.

- Então por que está chorando?! – Pergunto sem entender, volto o meu olhar ao irmão dela, uma vontade imensa de socar o seu rosto se faz presente em minha cabeça. Que graça a nisso?! – Me conte o que ela fez. – Peço a ele soltando a Tiffany, a mesma se agarra ao meu corpo me olhando desesperada.

- Eu não fiz nada Taeyeon! – Ela fala exasperada segurando em meu rosto me fazendo encará-la. Seguro em suas mãos fazendo-a me soltar.

- Se é assim, deixe que ele me conte. – Peço a ela.

- Não! – Ela nega me abraçando.

- Por que não Tiffany?! – Esbravejo sem paciência.

- Porque ela

 

 

 

Meu corpo dói, sinto um gosto metálico em minha boca, não consigo abrir meus olhos, tento mexer meu corpo e nada, está quente aqui, meu corpo parece estar molhado. Cadê meu pai? A gente tava no carro e... o que aconteceu? Escuto uma voz, alguém está chorando, escuto mais um barulho, um grande barulho perto de mim. Algo me puxa, sinto uma pontada em minha barriga, consigo abrir os meus olhos, estou no carro do papai, ou estava, vejo ele dentro do carro, tento me mover para ajudá-lo. Eu tenho que tirar ele de lá! Sou arrastada pela grama, o carro está pegando fogo, consigo segurar no braço da pessoa que me arrasta. Ela me deixa cair no chão, acho que assustei ela, sinto outra pontada em minha barriga, essa veio mais forte.

- M-me desculpa! – A moça pede voltando a me puxar, consigo soltar um gemido de dor. – Ai deus. – Ela fala me levando para a estrada.

- M-moça... – A chamo quando ela começa a chorar. – M-meu p-pai... e-

- Shiii fica quieta, n-não fala nada, eu vou ajudar seu p- A moça se joga para cima de mim, escuto outro barulho, dessa vez parecendo dos filmes que meu papai assiste. A moça fala alguma coisa, mas não consigo escutar, minha visão fica estranha, quase não consigo enxergar. Olho pro carro, agora ele ta pegando fogo por inteiro, meus olhos marejam, começo a chorar.

- M-moça, meu p-pai morreu? – Consigo perguntar, mas não sei se ela escutou, eu mesma não escuto. Ela continua chorando, fecho meus olhos. Eu não quero morrer... A moça me balança, abro os olhos me sentindo desesperada. Eu quero ver o meu pai! Ela tira de seu bolso um celular, ela começa a falar, suas lagrimas caem em meu rosto. Minha visão fica turva, mais uma vez fecho meus olhos, ela me balança de novo, com mais dificuldade os abro, ela continua a chorar. Ela fala alguma coisa, mas só consigo escutar grunhidos, ela beija minha testa e se levanta. – Pr-pra onde você v-vai moça?! – Pergunto desesperada, ela diz algo, mas não consigo entender, ela se afasta indo em direção a uma caminhonete vermelha, sua frente está toda amaçada. – MOÇA! – Uso toda minha força para gritar, mas ela não volta, talvez não tenha saído nem minha voz direito... ela continua andando torto em direção ao carro. O carro sai arrastando a carcaça da frente que está quase pendurada. Olho para minha barriga, ela está cheia de sangue, sinto outra pontada, minha visão escurece, olho para cima chorando desolada.

Eu não quero morrer

Eu não quero morrer

...

 

Escuto um zumbido, algo me pega, consigo abrir meus olhos, só vejo borrões e uma luz forte vermelha.

- M-meu p-pai...

 

 

 

 

 

- M-me pe-perdoe T-taeyeon, e-eu não queria, e-e-eu não podia. – Tiffany cai no chão chorando. Olho para Sunny. Isso não pode ser verdade, é só uma brincadeira de mal gosto... não não não...

- É verdade Sunny? – Pergunto sentindo meus olhos marejarem, ela desvia o olhar fitando o nada.

- Me perdoe, me perdoe Taeyeon! – Ela segura em minha cintura implorando desesperada. Meu coração se aperta, como ela pode esconder isso por tanto tempo?!

- De fato ela não podia Taeyeon, veja, ela tinha um futuro brilhante e não podia deixa-lo escapar por um deslize, meu pai conseguiu acobertar tudo, porém, a culpa pesa, né maninha? Ela tentou falar com você, mas cadê a coragem, né? En-

- CALA BOCA LEO! CALA BOCA! CALA BOCA! – Tiffany avança para cima de seu irmão, mas eu a impeço de mover um dedo, o Sr.Hwang ri debochado dela.

- Então ela voltou para casa com o rabo entre as pernas, mas ela acabou ficando obcecada por você, entrou em uma forte depressão, só que aí ela conheceu a Sunny, pensávamos que ela tinha ajudado minha pequena a superar, tanto que aceitamos o namoro na maior naturalidade, mas aí então, Sunny descobriu que ela ainda ia te ver com frequência sempre que voltava para Nova Jersey, o que ocasionou a separação delas... enfim, eu não duvidaria nada se o motivo pelo qual ela está com você, seja apenas um meio dela se sentir menos culpada com ela mesma. – ...

- Taeyeon, me perdoa, eu me arrependo tanto de ter feito isso-

- Então o que você sente por mim é apenas pena? Culpa? Magoa?! – ...

- Não! Claro que não amor! Eu realmente te amo! Acredite em mim, eu realmente te amo! Me perdoa! – ...

- Isso não tem como perdoar Tiifany... – ...

- Não não não não! Não faz isso com a gente Taeyeon! – Ela pede desesperada segurando em meu rosto tentando me beijar, a impeço tentando controlar minhas lagrimas. Eu amei uma mentira, agora tudo faz sentindo, sua aproximação, seu falso amor, tudo que eu achava que conhecia dela, é mentira... como fui tão burra?! Como não percebi isso antes?! Eu a deixei fazer o que quisesse comigo, ela me enfeitiçou com seus carinhos, seus sorrisos, seu... tudo uma grande mentira. – Não me d-deixe, eu preciso de você comigo meu amor!

- Você é doente Tiffany. – Digo tirando suas mãos de meu rosto. – Você precisa se tratar... – A mesma desaba no chão chorando, vejo Sunny se aproximar dela se agachando ao seu lado, continuo a fitando por alguns segundos, limpo meu rosto com a manga de minha farda. Eu me sinto sem chão, com ódio dessa mulher que me fez amá-la de uma maneira tão suja, com mentiras, escondendo seu passado. Ela matou o meu pai! Ela destruiu a minha vida para manter a dela?! Ela me deixou sozinha naquele lugar! Ela me destruiu. Eu to acabada... Caminho bamba em direção a porta abrindo a mesma, meu corpo está dormente de tanta raiva. – Sunny. – A chamo parando na porta. – Eu irei fazer o meu trabalho, tenha certeza disso.

 

 

Não aguentamos a verdade

 

 

 


Notas Finais


Bom, gostaria de explicar que "missão suicida" não está em seu contexto literal (Talvez um pouco), e sim de que, não poder haver falhas, ou melhor dizendo, que se alguém for deixado para trás, deve acabar com sua vida para não ter chances de ser capturado, sendo assim não deixar informações vazarem...

Dito isso, quero dizer também que a fic está acabando, acho que só tem uns três capítulos além desse u.u

Espero que não tirem conclusões erradas sobre "missão suicida" hauahauaua

Não fique achando que alguém vai morrer hauahauah

Até o próximo capítulo ;)


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