1. Spirit Fanfics >
  2. War of harmones >
  3. Não abra a porta!!!

História War of harmones - Não abra a porta!!!


Escrita por: jungeun-gi

Notas do Autor


OOOOI

Capítulo 42 - Não abra a porta!!!


Volto ao meu dormitório mais uma vez. Eu estava cabisbaixa sem vontade alguma de estar lá ou em qualquer outro lugar desse mundo no momento. 

A única coisa que eu queria era nunca ter existido...

YoonGi me tratou tão mal...

Vou vem comentar sobre os outros. Me deprecia mais ainda. 

Retiro todas as minhas vestes fazendo no chão uma trilha de roupas des da porta até a minha cama de canto e me taco em meio à lençóis e cobertinhas peludinhas somente de roupas íntimas. 

Estava afim de passar frio....

Porque isso está acontecendo? 

Eu odeio eles!! Me tratam mal, me desprezam a cada dia cada vez mais e mais, e eu estou incomodada? Estou sentindo falta de falar com eles, das brincadeirinhas de mal gosto, estou querendo de volta!!! Porque??? Porque eu sinto falta disso? O que há de errado comigo? Eu posso arranjar outras pessoas...não, não posso, eles jamais cogitariam algo assim vindo de mim...

Eles descobriram tudo? 

Como? 

Ninguém esteve aqui!! 

Eles estão me julgando? Só se for porque não tem outra opção, não tem como eles terem descoberto algo assim...eu e jay tomamos cuidado!

Jay...

Vou falar com ele.

Tenho que falar com ele. 

Eu preciso dele mais do que nunca! Estou tão solitária, não faz nem 24 horas eu sei...posso estar exagerando muito talvez, mas eu...eu sinto falta...

Isso tenho que falar com ele, ele vai me ajudar ele me prometeu! Ele falou que ajudaria! Me provou e me fez acreditar que sempre estaria aqui ao meu lado. 

Me ajoelho não chão gelado próximo a bancada de madeira e reviro minha bolça escolar no chão. Lápis, canetas, borrachas, papeis amassados e vários papéis de bala mas nem sinal do meu celular.

Talvez no bolço do casaco?

Corro para o chão enfiando minhas mãos no casaco e reviro os bolsos os revistando de ponta a ponta até sentir o final do tecido tocar as pontas dos meus dedos desesperados para tatear em algo gelado e de tela plana, e nada. 

Ele caiu no chão? Mas eu não corri hoje, andei igual uma morta, isso é impossível! Não...espera, ele deve estar aqui em alguma parte do quarto. 

[...]

Reviro o quarto inteirinho, as duas camas, no banheiro todas as minhas gavetas e pequenos armários, meu guarda roupas todas as prateleiras e caixas, minhas meias desdobrei todas elas e as dobrei de novo, minhas malas de viagem, em  baixo dos tapetes, as beiradas das janelas, o tapete de entrada do quarto, dentro das minhas apostilas, minha bancada,  meu estojo, minhas bolças, todos os meus outros casacos eu revistei tudo tudo mesmo....eu não o encontrei. 

Mas não me dei conta de que esse tempo todo ele poderia estar simplesmente na sala de aula! Eu sou uma burra mesmo!! Droga, todo esse escarcéu para nada. Esse fato dos meninos estarem me tratando assim com desgosto, descaso e desprezo está me deixando maluca. 

Tomei um banho rápido, no frio ninguém gosta de tomar banho né? Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo meio desajeitado com uns fios pra fora e vários e vários nózinhos no cabelo, visto uma calça jeans clara sem rasgos mesmo, um moletom escuro com um bolço largo na frente, as mesmas botinhas peludinhas caramelo de sempre, uggs são caras mas valem a pena cada centavo. Dou a ultima rápida olhada que todo mundo dá no espelho antes de sair e tranco meu quarto batendo à porta com pressa indo em direção ao meu prédio de estudos e sala e blá-blá-blá, o prédio do colegial resumindo...

O meu lugar favorito, óbvio.

Atravesso o campus todo coberto favoravelmente por um lençol branquinho feito pela neve em passos rápidos, largos e desajeitados, estava com muito frio e muita pressa dês de o início não sei o porque. Meu celular não ia sair correndo de lá. A porta principal do prédio estava aberta, afinal todos iam à biblioteca todos os dias para estudar para as provas como uns loucos condenados, porém, não tinha muitas esperanças em minha sala de aula estar aberta a essas horas. 

As poucas almas vivas que por ali vagavam me olhavam estranho e torto vendo o meu desespero e a minha pressa, eu esbarrava em todas elas por mais vazio que o corredor estivesse, minha pressa era tanta que não pensei em desviar. Esbarro em uma delas com tanta força que acabamos por cair ambos de bunda no chão.

-Ai...- resmungo baixinho esfregando meu bumbum de leve fazendo bico. 

-Porra! Você é de ferro é princesa?- JAY!!!! 

Sorrio inocentemente ainda ao chão, ele bate em suas roupas se levantando com calma sorrindo e me estende a sua mão tatuada. 

-Me desculpe...- pego o impulso  em meus joelhos e ele me puxa para um abraço contagioso já em pé - Porque sumiu hoje durante a aula jay?

-Eu??- ele arqueia a sobrancelha. 

-É né benzinho! Tem outro Jay aqui?

-Aqui eu não sei- olha em volta como se procurasse por alguém - mas no seu coração tem só um!- ele concorda com a cabeça concretizando o que acabara de dizer. 

-Tem mesmo- o abraço mais ainda, eu estava muito feliz, depois desse dia todo sendo ignorada é bom, na verdade, é ÓTIMO ter alguém me dando a atenção que eu preciso.

-É eu sei- sorri vitorioso- Enfim coelhinha, o que faz aqui?- pergunta curioso me olhando de relance. 

-Eu acho que esqueci meu celular na minha sala de aula hoje- inflo as bochechas em rejeição ao meu esquecimento, pleno século Xl e a pessoa é capaz esquecer o celular, é a mesma coisa que esquecer seu braço ou a sua perna por aí - aí eu vim procurá-lo por aqui!- começamos a andar. 


-Ah esses celulares vivem fugindo de nós-desvia o olhar para o teto e os armários do corredor como se pensasse longe- estranho né?- me olha novamente. 

-O que?- eu indago rindo, ele pareceria falar sério. 

-Semana passada o meu saiu deslizando grama a baixo só porque estava com 12% de bateria e o carregador ao lado dele, tipo birra sabe?

-Não...- nossa como ele é doidinho, mas é um doidinho que me atrai tanto...

-Lógico que sabe s/n, você faz isso toda hora por tudo!

-Aí fica quieto vai! Nunca fiz birra na sua frente!- cruzo os braços mudando totalmente o humor.

Birra? Que birra o que!! Birra é a bunda dele! Ridículo, retiro o que disse há uns quatro segundos atrás. 

-Tá fazendo agora...- aponta para mim.

-Eu....eu não to...- descruzo os braços, eu estava prestes a fazer uma pequena birrinha mesmo...me conhece muito bem jayjay.

Ele cai na gargalhada me abraçando de lado com um braço só, eu nem me importo em corresponder ao afeto estava enfezada de mais para isso. 

-Tá tá para com isso vai- me solto dele que ainda se controlava tentando parar de rir. 

Estávamos de frente a minha sala amada de todos os dias, ela estava escura, eu apenas via pelo pequeno vidrinho que havia na porta de correr de madeira fina e clara, ficava na pontinha e inclinava a minha cabeça com vontade para tentar pelo menos ver o comecinho da minha carteira...mas a vida parece estar de mal comigo, pois nem isso eu consegui. 

Posiciono as minhas mãos na maçaneta da porta fazendo força a arrastando para a direita em uma tentativa falha de abri-la, ela estava trancada...

-Jay abre!- Aponto para a porta me afastando de leve da mesma dando o espaço para o brutamonte musculoso. 

-Tá- da de ombros soltando a minha mão as pousando na porta de correr. E nada- Tá trancada fiote!- volta a pegar na minha mão. 

-E agora...- coço a minha nuca com a mão vaga, e ele me olha de raspão. 

-Vou catar a chave pra você beleza?- ele fala me atraindo a atenção, a esperança fluía pelos meus poros era evidente até pra mim. 

MEU CELULAR AAAAA, me distrair um pouquinho...estou tão triste, sinto tanta a falta do meu celularrrr. 

-Sério? Como?- eu pergunto já empolgadíssima chacoalhando o braço dele enquanto me movimentava exageradamente com o resto do meu corpo. 

-Aham- concorda com a cabeça- Entro lá e pego ué, simples- ele
Saca seu celular do bolço para checar o horário-  É...agora já dá pra ir- fala mais com sigo mesmo- Amor, fica aqui eu já venho okay? Rapidinho!- ele afaga meus cabelos e dá um selinho estalado em minha testa e em seguida sai andando rápido. 

Amor...meu coração balançou tão calmamente enquanto eu ouvia essa simples e forte palavra. 

Me apoio na parede ao lado da porta e entre uma fileira extensa de armários, enfiando as minhas mãos geladas em meu bolço de malha grossa do moletom olhando para um ponto fixo sem piscar. 

-S/n...!- YoonGi me chama alegre. 

Me viro e me assusto ele estava ao meu lado, quase grudado em mim podia sentir sua respiração invadir o meu moletom e tocar suavemente em meu pescoço. 

-Meu deus YoonGi!- coloco a mão no peito arregaçando as minhas mangas- Que susto...nossa...meu Deus...- falo levante ofegante. 


-Desculpe-me - ele diz sem graça preocupado. 

-Tudo bem- ri

-Vem comigo?- ele massageia minha mão. 

-Aonde?

-Lugar algum em especial, só uma voltinha pela escola mesmo....fui meio grosso hoje de manhã não estou em um dos meus melhores dias, achei que seria legal e romântico dar uma voltinha para eu me desculpar com você adequadamente... Nós podemos ir ao bosque se você quiser ou visitar o jardim principal...- me encara esperançoso. 

-Me desculpe YoonGi, é que meu celular está ali dentro- olho pela janelinha dentro da sala de aula - e eu estou esperando o/- merda!!! Quase falei- o moço da limpeza pra me ajudar, ele foi buscar as chaves. - falo rapidamente. 

-Ah mas tá aberta s/n...- ele me olha como se eu fosse uma louca problemática. 

-Não, não tá não- eu falo rindo de leve- Eu e o moço tentamos abrir umas três vezes sei lá e- ele simplesmente empurra a porta e ela se abre revelando seu interior escurinho e úmido. 

-Tá aberta S/N...To falando Dããã- ele me abraça e ri. 

-É- fico boquiaberta- está....

Não perco tempo entro na sala me desfazendo de YoonGi e vou direto ao meu lugar, passo minhas mãos por debaixo da carteira tateando pra ver se acho alguma coisa, e nada... Me agacho ao chão procurando por de baixo das demais carteiras, e nada...chego à conclusão de que deveria perguntar ao diretor amanhã de manhã se alguém limpou a sala hoje. Aí eu perguntaria pra essa pessoa se ela por um acaso não teria visto meu celular em algum canto por aqui. alguém me empurra e eu caio no chão, dores fortes na cabeça me fazem ficar tonta. Logo fico inconsciente rapidamente, não escuto mais sons e mal enxergo. 

[...]

Barulhinho de folhas de papel sendo amassadas e resmungos baixinhos me percorrem o ouvido, me fazendo querer abrir os olhos automaticamente. Era como se eu estivesse acordando daquela noitada! Pior que uma ressaca minha cabeça estava totalmente dolorida, assim como o resto do corpo, minha visão bem embaçada eu procurava enxergar algo claramente. Um vulto preto passa atrás de mim eu mesmo tonta me viro levemente. 

-Oi?- eu pergunto. 

-Acordou?- voz familiar...

-Acho que sim...de quem é este quarto?- eu falo esfregando minhas mãos em minha nuca dolorida. 

-Meu oras- tá fodase vou perguntar logo. 

-Quem é você?

Um tapa é deferido em meu rosto com toda vontade do mundo, com a força minha cabeça vira para a direção do tapa bem dado e assim fico, com a cabeça "despencada" e o cabelo na cara. Não conseguia me mover, me sentia indisposta, não enxergava bem muito menos ouvia direito, me sentia como se meus sentidos tivessem sido cortados pela metade. 

-Como assim você não sabe quem eu sou? Já se esqueceu de tudo meu BEBÊ?- ele dá ênfase na palavra bebê e eu logo ligo os pontos. 

-Se-Se-SeokJi-Jin?- pergunto levantando meu rosto vermelho de leve sentindo meu pescoço latejar de dor e minha face arder. 

-Em pele e osso...mas alguns hematomas ainda estão aqui, vê?- levanta blusa mostrando seu abdômen roxeado. 

-Não muito bem...- respondi meio molenga, nem falar corretamente eu conseguia 

-Como assim? Não vê?- me puxa pelo pescoço e esfrega minha casa em seu tanquinho mal definido com força. Eu tentava empurrar seu corpo com as minhas mãos mas era em vão, eu não tinha forças. 

Ele logo repara o meu desespero e incapacidade e se agacha em minha frente.

-Me descreva s/n....como se sente?- ele pergunta, não com preocupação lógico. 

-Eu não sei explicar SeokJin...

-Ótimo, está fazendo efeito- ele coloca umas das mãos em sua boca escondendo o sorriso descarado que insistia em manter no rosto pálido. 


Efeito? Efeito do que? Eles me drogaram...mas é claro que drogaram, eu não me sentiria assim com uma simples pancada, todo esse mal estar só pode ser alguma droga. 

-O que vocês me deram?- eu pergunto enfezada rosnando de leve. 

-Epa! Calma lá aberração- ele ri soprado - Demos uma pequena grande dose de um produto feito exatamente por nós! Qualidade bangtan hehe. 

Sinto minha cabeça transtornar e transbordar de raiva. O que esse retardados problemáticos sabem sobre dosagens? O que eles sabem sobre enfermagem? O que eles produziram e injetaram em mim pode me levar a morte!!

-VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE FEZ?- eu berro me levantando quase caindo de volta mas mantenho a postura. 
 

-Quem fez foi o Tae bele? Eu e os outros do fomos por aí pra conseguir alguns ingredientes necessários para a sua dose bonequinha- passa a mão em meu queixo fazendo um carinho terno ali, me afasto de sua carícia com um tapa bem dado em sua mão. 

-Vocês vão arder no fogo do inferno seus bando de filhas das putas, eu juro!- eu cuspo as palavras na cara dele chorando de raiva extremamente tonta. 

Ele arregala os olhos e arqueia uma sobrancelha se assustando com os meus movimentos, saca seu celular do bolço me ignorando. 

-Me poupe garota você vai desmaiar novamente daqui 67 segundos, aí eu saio daqui e outro vem cuidar de você...já que eu não posso te punir por meus machucados causados por você!- aponta pra mim com cara de nojo- Conversei com um grande amigo seu! Ele diz ser seu melhor amigo...e diz gostar muito de você também, aí nós conversamos e ele vai cuidar de tudo...não se preocupe bebê, os oppas vão cuidar de tudinho pra você!

-co-como?- me sento novamente me sentindo pior. 

-Calma você vai curtir, ele possui os mesmos métodos que eu! Só que um pouquinho mais insano sabe?- ele ri e eu arregalo os olhos já me pondo a chorar mais uma vez. 

Ele ri mais ainda. 

-Eu gosto de te ver assim, me faz ficar duro s/n- pega minha mão e passa por cima de sua calça- A dose de Viagra caseiro que lhe demos vai vir a calhar...tenho inveja de quem vai ficar com você e te punir...nem poder assistir eu vou- ele faz uma carinha de cachorrinho que caiu da mudança e eu desmaio mais uma vez escutando suas risadas calorosas ao fundo, cada vez mais longe. Alguém bate na porta, o barulho me soa oco...já era tarde de mais não vi nem escutei mais nada apenas fiquei inconsciente de vez. 

 


Notas Finais


E aí?
Vixee
Alguma pergunta para os personagens??


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...