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História Wars of magic schools - Aurora de um novo dia


Escrita por: Absolutezero

Notas do Autor


Finalmente está aqui o oitavo capítulo. Digam do gostarem, do que não gostarem e de qualquer coisa que lhe chamar a atenção

Capítulo 8 - Aurora de um novo dia


Eu  fui para casa depois de um longo dia de aula que só serviu para me atormentar mais ainda queria ter um momento de paz para poder pensar em tudo que tem acontecido ultimamente e que está perturbando a minha mente. Ficar assim é algo.... Difícil de descrever em palavras...
Tudo que estou sentindo me deixa confusa e sem saber o que pensar... Não existe um porto seguro para mim.

Pov’s autor

Enquanto andava Alex chorava mas as lágrimas não lhe feriam mais apenas lhe traziam mais e mais tristeza para dentro de sua alma  aumentando sua dor interna isso assombrava até seu sonhos. A cada lágrima que derramava seu coração transbordava enchendo sua mente de desilusões, perguntas sem respostas e mais tormentos em sua essência de vida. Mas ela não queria morrer ela queria trazer pessoas de volta e assim trazer a sua vontade de viver.
Mas é um pensamento confuso eles nem eram amigos então por que trazê-los de volta ?
Na cabeça de Alex essa era a única maneira de tirar um peso gigantesco de suas costas e recuperar seus sonhos que agora se encontram  perdidos em meio ao caos que existe no vazio do seu coração e nada, no momento, pode encontrá-los.

Ela entra em sua casa vazia que é como ela queria que sua mente estivesse  mas isso não acontece ficar com a “mente vazia”  já se tornou algo impossível... Um sonho impossível que nem existe sombra de realização a vista.

Ela segue até seu quarto e se joga na cama como se não houvesse mas motivo para vive,   o colchão se torna o leito de sua morte e o início  de um sofrimento desumano... Dormindo tem um sonho em que não vê mais nada em seu futuro apenas escuridão e dor... A mesma dor que a faz chorar e a impede de dormir. Uma tortura silenciosa, uma estaca de gelo perfurando seu coração, um faca perfurando sua alma o que se pode fazer ao pensar o tempo todo nas mortes causadas por ela mesma, um sonho distante, um objetivo impossível e um acaso de morte e destino que foram entrelaçados na teia de encontros e momentos que se fundem criando uma vida... Que forma sombria de se passar uma quinta-feira.

Seu celular toca mas ela o ignora depois de muita insistência ela atende e para sua surpresa é uma pessoa de certa forma “conhecida” de Alex
- Como conseguiu em meu número e o que quer ?
- Como eu consegui seu número não importa. E o que eu quero é que você volte a ser como era. A imagem que vi no banheiro não era você... E eu trarei a Alex de verdade custe o que custar !
- O que quer dizer com isso ?! Você não me conhece pra saber como eu sou de verdade !!
- Eu te conheço o bastante para saber que você não é assim.  Agora fique quieta pois vou dizer isso só uma vez.

Helber pede para que Alex o   encontrar no parque as 19:30 PM sozinha e ela não poderia falar para ninguém onde iria ou o que iria fazer nem se iria encontrar com alguém. Na cabeça de Alex, Helber teria descobrindo tudo, tudo mesmo e aquele seria o fim dela.
Bom se ele for matar ela seria um alívio ela já desistiu de tudo morrer é a única coisa que ela quer mas não tem coragem de cometer suicídio. Em duas semanas a alegre, animada, energética, vibrante, maluca, pensativa e criativa Alex passou a ser triste, depressiva, desanimada e completamente imersa na escuridão de sua mente. Andando devagar ela nota o cheiro de chuva no ar, o vento nas árvores, o cheiro das folhas mortas em decomposição isso tudo lhe era agradável cada som, cada cheiro... Tudo por um minuto teve em sua alma um momento de paz e essa era a melhor sensação que Alex pode sentir no estado em que se encontrava... Após vinte minutos de caminhada ela chega ao local e vê Helber sentado em um banco de um parque que ficava próximo ao centro comercial da cidade, antes de se aproximar ela fecha seu casaco e esfrega os braços para espantar o frio. Ela se senta e o encara por dez segundos e desvia o olhar para seu ténis e depois de um minuto de silêncio Helber fala

- Eu sei do seu plano... E sei que ele deu errado... Mas eu vou te ajudar para que ele dê certo. Para que você possa voltar a sorrir. – Ao terminar a frase ele percebe que lágrimas estão escorrendo pelo rosto de Alex... Mas ele percebe que não são de tristeza mas sim de alegria e agradecimento. Alguém finalmente a notou e pode perceber a dor que sentia mesmo ela fazendo de tudo para escondê-la. Ele abraça, um abraço forte e demorado que para lhe transmitir confiança e segurança... Ela podia sentir o calor de sua pele e a sensação lhe dava um agradável momento de felicidade e prazer.

Eles passaram vinte minutos ali... Naquele momento nada mais existia ao redor deles.

- Vamos vou te contar o que tenho em mente no caminho. – Ele se levanta e estende a mão para Alex ela seca um última lágrima antes de se levantar e os dois começarem a andar.

- Eu arranjar um luta com alguém da Gabriel Almeida e pretendo perder...
- Não se você perder.... Se perder você vai morrer.... – Alex cai em prantos e se desespera Helber a abraça novamente e lhe diz

- Vai ficar tudo bem pois sei que você é forte e vai usar isso ao seu favor e vai acabar tudo bem no final...

- Como pode me prometer... ?
- Apenas confie em mim....

Mesmo com dúvidas Alex decide confiar  em Helber  eles separam o Abraço e continuam a andar de maneira calma eles chegam em lugar escondido parecido com uma clareira onde havia uma fonte bem no meio e em volta tinha um série de desenhos feitos com paralelepípedos estrategicamente colocados para formar diversas coisas, e dos lados haviam bancos de mármore. Em um dos bancos tinha um garoto  de pele branca, olhos castanho escuros e cabelos da mesma cor, ele tinha estatura mediana e estava concentrado no livro que tinha em mãos. Helber pede para que Alex espere em baixo de carvalho ele segue até onde o garoto se encontra e começa a falar com ele, após de uns cinco minutos de conversa o garoto se levanta e Helber se afasta o jovem e com o poder de sua mente ele arranca o banco e joga no Helber.

Helber consegue se defender consumindo o banco com as trevas de seu corpo ele cria, como forma de contra ataque, ele forma uma nuvem de escuridão e começa a consumir tudo que havia naquele local. Tudo cai na escuridão nem a luz da lua consegue penetrar nas sombras que ali se instalaram nada podia interromper o silêncio que passou a existir. Alex que via tudo de fora da bolha de escuridão maciça nota que seu colar começa a brilhar e ela sabe que algo de ruim está prestes a acontecer... Que o Helber está prestes a morrer...

O que se passava lá dentro era um confusão o jovem lançava objetos aleatórios para todas as direções até que um acerta o tão difícil alvo... A bolha estoura e todo silêncio que lá se formava se escapa de se espalha por todo o parque e se causa um tormento maior ainda em Alex.

Helber  aparece com o braço estraçalhado e com uma perfuração no peito que dava para ver o que tinha atrás dele... Mas ainda vivo e de pé. Ele não poderá morrer antes que o sol nasça. Batalha continua por horas sem que nenhum doa lados pense em se reder... Mesmo morrendo Helber continua lutando sem descanso mesmo que a cada movimento que faça, por menor que seja, seus ferimentos lhe fazem fraquejar.

- O sol está nascendo- grita Alex que começa a correr em direção de Helber após ele ter caído de joelhos no chão olhando em direção ao nascer do sol, o colar de Alex brilha tanto que o garoto desconhecido nem consegui vê-la, a cada passo que dava seu colar sugava cada vez mais magia de Helber... Essa era a prova de que ele estava morrendo.

- Não... ! Por favor ! Fique vivo é só isso que quero.......... !!!!!!!!!!!

- O que você quer mesmo Que ninguém mais tenha de morrer... Mas não se preocupe meu plano deu muito certo... Agora você mesma vai poder realizar o que tem em mente.

Helber termina sua frase e a luz solar chega até seu corpo fazendo-o desaparecer como uma sombra.... Alex para e começar a chorar ali de joelhos até que lhe vem a mente... O feitiço que poderia reviver ao mortos... Ele poderia trazer todos de volta, mas não havia motivo para fazer isso... Não existe mais motivo para continuar...

A vida de Alex agora está mergulhada em um infinito oceano de esperanças perdidas, sonhos destruídos e uma escuridão profunda... Nada poderia ser feito agora. Alex tem mais uma magia “roubada” dentro de si fazendo com que sinta um monstro nojento e sem chance de salvação... Em poucas horas seria criada a copia imaginária de Helber para assombrá-la até o final de seus dias... A mente de Alex parece um castelo de cartas e ele está desabando.

Mais uma vez Alex vai para escola fingindo que está tudo bem... Durante o intervalo ela vai a biblioteca e começa a desenhar todos aqueles que ele viu morrer nos últimos dias... André, Evando e Helber... Ela desenhou todos no momento em que morreram...

Nada parava sua dor... Até que ouviu o som de uma guitarra tocando bem alto ali mesmo na biblioteca

Continua...



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