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História Watashi wa Anata no Hikari no Kage ni Narimasu - Luz e Sombras


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Essa é a primeira fanfic que eu posto o site, então resolvi começar com uma one-shot de Kuroko no Basket, um dos meus animes preferidos.
Embora eu goste mais de AkaKuro (Akashi+Kuroko), e veio uma ideia pra KagaKuro, e resolvi posar ela aqui!
Ela só é +18 por causa dessa regra de que fanfics com Yaoi devem ser +18, mas só por isso. Não há nada como nudez ou relações sexuais, só pra deixar claro.
Espero que vocês gostem!

Capítulo 1 - Luz e Sombras


Fanfic / Fanfiction Watashi wa Anata no Hikari no Kage ni Narimasu - Luz e Sombras

  Kagami Taiga lembrava-se bem da primeira vez que assistiu a um jogo de basquete da invencível escola Teiko com os incríveis jogadores apelidados de “Kiseki no Sedai” (Geração dos Milagres).

  Ele ainda estava nos EUA, e ouvira seus amigos comentarem sobre um time no Japão que nunca fora vencido por ninguém, e já ganhara dois campeonatos consecutivos. Procurou na televisão, e, lembrava-se, havia ficado encantado com os jogadores. O placar impossível, 175 x 3, o havia assustado, mas o motivado também. Ele voltaria para o Japão um dia, e derrotaria os membros da Kiseki no Sedai, um por um, nem que aquilo o matasse. Era seu sonho.

  Então quando ele entrou no Colégio Seirin e conheceu Kuroko Tetsuya, o sexto homem fantasma, ele se sentiu com um pouco de raiva, admite. Aquela criança fofa, angelical e impassível compartilhara a quadra com os maiores prodígios que o mundo do basquete já viu, e isso o fizeram se revoltar. Ele era tão ruim no basquete, ele veio a descobrir um pouco mais tarde, tão ruim, que era surpreendente por si só que ele tivesse sido aceito no time terciário.

  Mas então eles jogaram um amistoso entre senpais e kouhais. Kagami sabia que tinha um pavio curto, mas aqueles novatos os estavam tirando do sério. Alguns eram bons em dribles ou enterradas, outros faziam uma cesta de três pontos mediana, e alguns tinhas boas bases. Mas no geral, eram terríveis no basquete.

  “Fracos”, ele pensara na época. Até mesmo o azulado da Teiko, que era supostamente titular no time. Para ele, era impossível que aquele pirralho tivesse realmente jogado lado a lado com aqueles jogadores que ele havia visto pela televisão.

  Então Kuroko o havia mostrado uma habilidade incrível. Abusando da sua pouca presença, o pequeno desviava a atenção, fazendo passes incríveis em espaços curtíssimos de tempo. O próprio Kagami quase não conseguia vê-lo dentro da quadra. Ninguém o marcava, ele estava sempre no lugar certo, mantendo o olhar de todos na bola intencionalmente, deixando-o invisível.

  Isso assustou o ruivo na época. Ele já ouvira o estranho boato que rondava a Kiseki no Sedai, sobre outro jogador que eles também reconheciam como igual. Um sexto membro fantasma, especialista em passes, mas não esperava que ele realmente existisse. Mas ali estava o sexto jogador da Geração Milagrosa, bem na sua frente, na forma de um garotinho de cabelos e olhos azuis como o céu sem nuvens, chamado Kuroko Tetsuya.

  Aquilo realmente o irritou.

  A cada jogo que venciam, cada membro da – agora – lendária Kiseki no Sedai que superavam, Kagami mais e mais pensava como aquele pequeno garoto invisível estava além de qualquer limite que ele poderia alcançar. Ele era preocupado demais com seu time, o melhor amigo que ele pudesse ter (não que algum dia fosse admitir isso em voz alta, claro). O basquete de Kuroko era único, de um modo que Mayuzumi Chihiro podia apenas sonhar e que Kise Ryouta nunca conseguiria copiar, nem em cem anos.

  Aquilo o irritava.

  O azulado parecia desaparecer em campo, aparecendo no momento certo, sempre lá para o que quer que precisem. Parecia ficar cada vez mais forte, sua sombra cada vez maior e maior, de um modo que a luz de Kagami não podia acompanhar.

  Aquilo o irritava e assustava.

  E talvez fosse por isso, por sempre pensar no pequeno como alguém forte e inalcançável, que estava sempre ao seu lado, seja para acalmá-lo, impressioná-lo, fazê-lo rir ou simplesmente estar lá, que Kagami não percebeu o quão frágil Kuroko Tetsuya podia realmente ser.

  Claro, ele havia chorado no jogo contra Touou, chorado de verdade quando o imbecil do Aomine lhe dissera que seu basquete nunca seria reconhecido. Ver o amigo, sempre tão sério de uma maneira fofa, chorando como uma criança deixou Kagami realmente irritado. Só não quebrava a cara debochada do antigo ás da Teiko, porque sabia que Kuroko quebraria a cara dele depois. Mas aquele choro fora totalmente diferente da outra vez. No jogo, Tetsuya chorava de desgosto, decepcionado consigo mesmo, embora Kagami fizesse de tudo para garantir que Aomine era apenas um mal-amado babaca que não sabia do que falava.

 Mas na outra vez foi diferente. A outra vez... Mudou tudo.

“Já faziam dois meses que eles haviam ganhado a Winter Cup, e o time de basquete do colégio Seirin estava treinando como nunca.

  -Vamos logo com isso, seus molengas! – gritava a treinadora, uma aluna do 2° ano chamada Aida Riko – Chamam aquilo de vitória? Nos jogos contra a Kiseki no Sedai nós ganhamos todos os jogos com um ponto de diferença! UM! Isso não é algo para se orgulhar!

-HAI! – gritavam todos, treinando com ainda mais afinco. Ela os estava torturando, mas não deixava de ter razão. Kagami sentiu-se um pouco ofendido com aquilo.

  Ele estava preocupado com Kuroko também. O azulado ligara para ele dizendo que tivera problemas em casa, e que faltaria as aulas e o treino naquele dia, e pediu para ruivo avisar os professores e Riko, embora ele tivesse dúvidas de que os professores realmente notariam se o menino faltasse.

  Mas isso o intrigava. Kuroko não faltava aulas nem que a escola estivesse pegando fogo. Um simples problema familiar não seria nem de longe suficiente para fazê-lo gasear. Ou seria?

  Então ele decidiu passar na casa do azulado depois que saísse do treino. Precisou negociar com Riko, dizendo que na próxima vez que se reunisse para treinar, ele faria uma maratona em volta da escola, sem descanso, até que conseguiu o endereço do antigo jogador da Teiko.

  Ele não sabia muito sobre a família de Tetsuya, apenas que sua mãe morrera no parto, que era filho único e passara a morar com o pai depois que os avós faleceram. Considerando o quanto o mais novo era fechado, arrancar aquilo dele fora um sacrifício, e Kagami ficou orgulhoso de si mesmo pela façanha.

  Taiga chegou ao endereço, e não deixou de ficar um pouco surpreso com o lugar. A casa de dois andares era branca, de madeira, mas a tinta descascava em alguns pontos. As janelas com batentes cor de ébano estavam opacas, e algumas vidraças estavam quebradas. Um caminho de pedras cinzentas levava a porta da frente, e a grama precisava de um corte. Uma árvore de Sakura balançava fracamente seus galhos, com um círculo de pedras organizadamente disposto ao redor do tronco. Canteiros de flores mal- cuidados estavam por todo o jardim, e Kagami pode ver que ao lado da casa, um corredor levava ao jardim dos fundos, provavelmente.

  Aquela já havia sido uma casa bonita e bem cuidada, típica dos filmes, mas parecia que agora ninguém mais se preocupava em aparar a grama ou regar as flores, ou mesmo passar uma de mão de tinta na casa. Provavelmente ninguém tocava naquele jardim desde a morte da Sra. Kuroko.

  Tetsuya morava ali? Parecia tão distante da sua personalidade que Kagami só pensava estar no lugar errado. Olhou para o endereço no papel novamente. Não. Estava certo. Era ali mesmo.

  O ruivo franziu o cenho e se preparou para começar a ir em direção a casa, quando a porta da frente fora aberta com um estrondo e um homem passou por ela, parecendo alterado.

 Kagami rapidamente tratou de se esconder atrás de uma árvore, achando a própria ação estranha, mas continuou lá. Algo lhe dizia para ficar longe daquele homem.

  O estranho era ridicularmente parecido com Kuroko. Bonito, mesmo já estando em seus quarenta – quase cinquenta – anos. Tinha uma estatura baixa, com cabelos azuis claros como os de Tetsuya, e olhos azuis da cor do céu, embora fossem pequenos em comparação aos do mais novo. O homem estava com a camisa clara de botões desalinhada e suja de coisas que Kagami realmente não desejava saber oque era, além de manchas assustadoramente parecidas com sangue.

  O homem segurava uma garrafa de uísque pela metade, e já andava um pouco cambaleante, indicando que aquela não era nem de longe a primeira garrafa em suas mãos naquele dia. Fedia a bebida, e o ruivo precisou tampar o nariz com as mãos para impedir que começasse a tossir e estragasse o disfarce.

  Então o estranho virou-se na direção da casa e berrou:

  -E quando eu voltar quero ver tudo isso limpo Tetsuya! – riu, e Kagami sentiu muita vontade de quebrar os dentes daquele imbecil – Limpe tudo como a obediente empregadinha que você é, e talvez eu lhe dê um pouco de carinho quando eu voltar! – o homem gargalhou agarrando a própria virilha antes de ir em direção a um carro estacionado de qualquer jeito no meio-fio, logo desaparecendo pela rua, ele nem queria saber pra onde.

  Kagami precisou de um momento antes de deixar o esconderijo ridículo e correr na direção da casa, cuja porta estava entreaberta.

  Hesitou antes de jogar a boa educação pro alto e entrar sem bater, pouco se importando em ter sido convidado ou não.

  Sentiu o estômago se revirar ao ver o interior da casa. As paredes estavam rachadas por todos os cantos, mas em alguns lugares as fissuras pareciam nascer todas de um único ponto, como se algo tivesse sido batido com força ali. Vidro quebrado estava espalhado por todo o chão, como se alguém em uma crise de raiva houvesse explodido e quebrado tudo que via pela frente.

  Apesar de toda a bagunça, Kagami viu que não havia um grão de poeira por sobre os móveis, então alguém naquela casa era realmente caprichoso.

  Mas todo seu ser gelou ao ver uma grande e assustadora faca de carne completamente molhada de sangue caída por ali, assim como cigarros ainda quentes atirados no chão. Franziu o cenho, medo se infiltrando por seus poros ao pensar que o pequeno Kuroko morava naquele lugar, que aquele homem que vira saindo era provavelmente o pai do azulado, e que o homem era um bêbado descontrolado. Estremeceu com a lembrança do mais velho agarrar a própria virilha e com esse pensamento adentrou mais na casa, evitando pisar em vidros ou partes de móveis quebrados.

  Escutou gemidos fracos vindos de uma sala ampla, e foi na direção dela sem se importar com o eu veria quando chegasse lá. E seus olhos vermelhos se arregalaram, sua boca escancarou-se e Kagami sentiu os joelhos ficarem fracos.

  A figura encolhida de um Kuroko sangrento e machucado o encarava de volta. Sangue corria de um corte na testa do garoto, seus cabelos azulados estavam quase que totalmente manchados de sangue, e seus braços mostravam inúmeros cortes, um deles mais profundo que os outros. Negros círculos fumegantes adornavam seu pescoço como um colar, e Kagami entendeu onde os cigarros que vira anteriormente foram apagados, e aquilo fez seu coração doer.

  A pele ao redor do pescoço estava vermelha, irritada, como se houvessem tentado estrangulá-lo, e suas pernas estavam cheias de roxos, esfolados e cortes. Seu tornozelo estava virado em uma direção estranha, claro ao dizer que estava quebrado. Marcas de mãos estavam estampadas em seus pulsos e suas roupas encontravam-se quase que totalmente rasgadas.

  E ele tremia muito.

  Os brilhantes olhos azuis que sempre encontravam um jeito de surpreendê-lo estavam opacos, e seu rosto bonito molhado por lágrimas e outra coisa que ele nem desejava saber o que é.

  Tetsuya, seu melhor amigo, seu parceiro, nunca lhe pareceu tão frágil quanto naquele momento.

  -Kuroko...? – sussurrou com a voz falhando, mas o outro o ouviu, levantando a cabeça com um estalo.

  -Kagami-kun? – disse aterrorizado – O que faz aqui? – ele começou a desesperar-se – Por que está aqui? Vá embora! Ele vai voltar a qualquer momento!

  Kagami nunca havia visto alguém tão desesperando quanto Kuroko naquele momento, a expressão de dor em seu rosto enquanto ele se levantava do chão e obrigava o corpo fraco a andar em sua direção, decidido a madar o amigo a ir embora antes que o pai abusivo voltasse.

  E com o pensamento de deixar o outro na companhia instável do bêbado, Kagami balançou a cabeça negativamente com afinco.

  -Kuroko! O que... O que houve com você? – por mais que quisesse, o ruivo não conseguiu esconder o horror em sua voz, vendo o sempre sério e determinado Kuroko vir em sua direção a passos lentos, lutando para se manter em pé, apoiando-se nos móveis, embora cada passo doesse como o inferno.

  O azulado engoliu um seco finalmente chegando à frente do melhor amigo. Baixou os olhos, com vergonha demais da situação em que se encontrava para encará-lo. Mas Kagami gentilmente colocou a mão embaixo do seu queixo, tomando cuidado com os machucados, e levantou seu rosto pra cima, forçando-o a olhá-lo nos olhos.

  Olho no olho. Azul no vermelho.

  Os olhos de Kagami pareciam ver sua alma, e Kuroko não conseguiu mais reprimir as emoções. Lágrimas cristalinas encheram seus olhos e ele ia cair se o ruivo não o tivesse segurado, rodeando-o com os braços. E ele chorou. Chorou de dor e tristeza, de decepção para consigo mesmo, chorou de raiva, raiva de seu pai por fazer aquilo com ele, e raiva de sua mãe por falecer em seu parto, deixando o marido acreditando que era culpa da criança e mandando-a para viver com os avós até que os mesmos falecessem.

  Doía tanto, tanto.

  Kagami não o julgou, apenas o segurou ali, em meio a cacos de vidro, móveis quebrados, sangue e lágrimas, uma âncora para segurá-lo a Terra, assim como Aomine, Momoi, Akashi e os outros foram quando ele voltou para Tóquio e o pai começou a abusar dele. Eram todos âncoras que o impediam de se suicidar, como pensou muitas vezes em fazer. Então quando os membros da Kiseki no Sedai quebraram, ele ficou perdido. Seu navio estava à deriva, e ele perdera a conta de quantas vezes tentou tirar a própria vida. Então conheceu Kagami e o pessoal da Seirin. E somente eles o impediram de desistir de tudo e continuar lutando.

  Kagami engoliu um seco ao sentir o corpo pequeno e tremente do jogador fantasma. Tão sensível e frágil que Kagami tinha medo de quebra-lo.

  Então Tetsuya se afastou, passando as mãos raladas nos olhos de qualquer jeito, tentando em vão parar a torrente de lágrimas.

  -Sinto muito por sua camiseta, Kagami-kun – disse com a voz rouca, e o ruivo só percebeu agora que sua roupa estava molhada de lágrimas e sangue.

 Deu um olhar incrédulo para o jovem.

  -Está brincando comigo? Quem se importa com a maldita camiseta? Fodam-se as minhas roupas! – berrou nervoso. Respirou fundo e tentou acalmar-se – Quem fez isso com você? Foi aquele cara bêbado que vi saindo daqui?

  Kuroko ergueu a cabeça rapidamente, os olhos azuis agitados e assustados.

  -Você o viu? Ele falou com você?

  Kagami balançou a cabeça e ouviu um suspiro de alívio baixinho escapar dos lábios avermelhados do amigo.

  -Quem é ele? – perguntou receoso da resposta.

  Kuroko hesitou visivelmente e mordeu o lábio, provavelmente ponderando se deveria ou não contar a ele. Deu de ombros mentalmente e deu-lhe um voto de confiança.

  -É meu pai, Kuroko Akira.

  Um arquejo soluçou na garganta de Kagami, mas ele o engoliu.

  -Ele fez isso com você? – perguntou sua voz calma, surpreendendo até ele próprio.

  O azulado assentiu lentamente, e no momento seguinte o ruivo já puxava um celular do bolso.

  -O que está fazendo? – perguntou Kuroko franzindo o cenho ao ver o amigo discando um número.

  -Ligando pra polícia, é claro – respondeu como se fosse óbvio.

  Tetsuya arregalou os olhos e com uma força tirada sabe-se lá de onde, jogou-se sobre o ruivo, forçando-o a derrubar o celular.

  -Mas que porra é essa? – gritou Kagami voltando o olhar para o pequeno e fulminando-o com os olhos – O que acha que está fazendo? Eu vou denuncia-lo.

  Kuroko baixou a cabeça e disse em um sério tom choroso.

  -Você não pode fazer isso.

  Demorou um momento para o ruivo processar as palavras.

  -O que? – perguntou, irado – Eu não vou deixar um maníaco psicopata pedófilo andar na rua livremente! Olha só o que ele fez com você!

  -Se você fizer isso ele vai ser preso, Kagami-kun. Não posso fazer isso com meu próprio pai. Ele é minha única família.

  Kagami o olhava incrédulo. Aparentemente aquele abuso não era só daquele dia. Algumas marcas de cigarro na pele do azulado pareciam velhas, de anos ele diria, e a faca que ele vira antes estava encrustada com sangue seco de mais de meses.

  Os ombros do garoto começaram a tremer, e Kagami viu que ele voltaria a chorar a qualquer minuto.

  -Onegai, Kagami-kun. Onegai – sua voz saia em soluços, e Kagami sentiu o coração apertar no peito ao ver o amigo daquele jeito – Onegai. Não faça isso.

  Lágrimas agora corriam por suas bochechas rosadas, e o ruivo não resistiu. Trouxe o corpo pequeno no amigo para mais perto, até ele estar sentado em seu colo. Levantou gentilmente seu rosto pra cima e, antes que se acovardasse e mudasse de ideia, colou seus lábios.

  Kuroko arregalou os olhos diante da ação inesperada, e colocou as mãos no peito musculoso do amigo, com a intenção de afastá-lo. Mas então Kagami gemeu ao sentir o gosto de baunilha e o salgado das lágrimas em sua boca, e suas mãos pequenas apenas preocuparam-se em agarrar a camiseta do outra com força.

  Não sabiam por quanto tempo ficaram ali, os lábios colados e os corpos aproveitando a sensação de estar junto um do outro, finalmente, depois de tanto tempo ansiando pelo contato.

  Separaram-se ofegantes, os olhos do azulado arregalados e suas bochechas coradas de vergonha. Kagami riu de leve. Em apenas uma tarde conseguira arrancar mais reações de Kuroko do que em um ano inteiro, embora poucas delas tenham sido boas.

  Enterrou o rosto da curva do pescoço do azulado, tomando cuidado com os machucados e inspirando o cheiro doce que ele emanava antes de levantar-se com cuidado, carregando o garoto em estilo noiva.

  -Vamos. Eu vou cuidar de você”


Notas Finais


E por hoje é isso pessoal! Me avisem se tiver algum erro. Meu computador é meio revoltado com a vida e as letras travam às vezes.
Espero que tenham gostado!
-Kyuubi_No_Youko


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