História Watashinojinsei wa anime ni narimashita - Momentos e sensações

Passou uma semana. Ele continuou agindo da mesma forma comigo. 

Todos os dias, lanchávamos juntos, Masao, eu, Sakura, Kenishi e Hana. Eles eram, com certeza, os melhores amigos que alguém poderia ter. E eu tive essa sorte. Eu amava eles. Nós fazemos tudo juntos. Nos divertíamos, nos entendíamos. 

Kenishi ainda estava agindo do mesmo jeitinho comigo. Parecia ciumento.

Era o começo da segunda semana de aulas. Tive minha rotina antes das aulas, idêntica. Já estava ficando cansativo e chato, mas valia a pena por poder ver meus amigos em seguida.

O dia iniciou-se comum: rotinas iguais e primeiras aulas muito sonolentas.

Na hora do intervalo, falei para os meus amigos saírem antes, porque ainda tinha algumas coisas para resolver. Quando vi, o horário tinha passado muito rápido. Saí correndo da sala com esperança de ter sobrado algo na lanchonete. Passo por Kenishi e os outros, até que sinto uma mão grande e calorosa segurar firmemente meu pulso.

- Não adianta. Já acabou tudo - era Kenishi.

Eu viro para ele, de cabeça baixa, e ele ainda segurava meu pulso.

- O-ok... acho que hoje fico sem comer. - eu falo tristemente.

- Não, não vai. Eu comprei pra você. - Kenishi diz, tirando a mão do pulso e entrelaçando-a na minha. Ele me entrega uma sacola com comidinhas da lanchonete.

- Obrigada. Obrigada mesmo! - agradeço.

- Não há de que! - ele diz me abraçando.

Ele me abraça e sai. Eu vou atrás e como na sala de aula, antes das aulas começarem novamente.

As aulas finalmente terminaram! Eu adoro essa sensação de liberdade.

Estava indo até a estação com Kenishi, até que ele diz:

- Ei, Naomi, o que você acha de irmos comer fora hoje à noite?

- Hoje? Eu to parecendo um lixo! - eu falo.

- Não ta não! Para mim, você é linda de qualquer jeito. - ele diz, sorrindo. Aquele sorriso que me matava, esquartejava.

Eu coro muito.

-  E-então v-vamos! - eu falo.

- Eu conheço um lugar que você vai gostar! - ele diz sorrindo novamente.

Ele puxa a minha mão de um jeito carinhoso e nós corremos até um pequeno chalé. Ele era simpático e muito fofo. As luzes do lugar eram baixas e românticas. Era iluminado também por algumas velas. Não era um lugar caro, era simples, amoroso.

Nós sentamos em uma mesinha no canto e pedimos. Comemos. Na hora de pagar, ele diz: 

- Eu pago!

- N-não precisa! Você já pagou pra mim uma vez, me deixa pagar desta vez! - eu falo.

- Tudo bem, se você insiste! - ele fala.

Eu pago e nós saímos. Fomos andando e conversando, rindo, até uma praça pequena para qual ele me guiou, com árvores altas e fofas de folhas verdes. Nós sentamos em um banco e ficamos conversando, até que o clima entre nós começa a mudar um pouco, quando ele diz:

- Preciso te contar uma coisa...