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História Watashitachi no Himitsu (EM HIATUS :c) - Capítulo 30


Escrita por: Larii_Chan

Notas do Autor


Oie povão lindo! Tudo bom~? :3
Mais uma vez com um tempo insano sem atualizar a estória ^^"
Perdão, perdão! Mas pensa num bloqueio criativo insano... Assim que entrei em férias o Bloqueio me atingiu ;A; E admito que ainda estou com o bloqueio, por isso que estou ~me forçando~ a escrever (porque comigo é assim: É só dar um empurrãozinho que começa a desenrolar tudo). E outra que amanhã volta minhas aulas, então preciso atualizar aqui para vocês ^^"
Novamente um capítulo grande para compensar minha sumida x_x Porém creio eu que os capítulos ficarão com suas 1 000 palavras como um "padrão" (já que ngm me responde se quer caps longos ou curtos rsrsrsrsrs').
Mas enfim... espero que possam aproveitar a perdoem-me pela demora... Mas só quem escreve sabe que é um terror Bloqueio Criativo (Y ^ Y)
Enfim, bora lê~!

Capítulo 30 - Capítulo 30


Kai decidiu entrar naquela casa, mesmo com eu e Mamoru contrariando.

— Não precisa ficar com medo, eu lhe protegerei — disse Kai para mim dando uma piscadela acompanhado de um sorriso lateral.

— Não estou com medo... Falo mais pelo Tsukasan — apontei para o garoto pálido de medo ao meu lado. — Além do mais, alguém pode estar morando aí. Entrar seria invasão de domicílio.

— Maravilha. Se alguém realmente morar aí, ele pode nos ajudar a como voltar para o campão que a turma está acampando.

Nisso Kai estava correto, não tinha como eu discordar dele. Lancei um grande suspiro e acenei com a cabeça.

— B-bem... acho que ficarei por aqui mesmo. Estarei vigiando para ver se ninguém passa por aqui — Mamoru deu uma desculpa.

 Acabamos concordando, porque e se realmente passa alguém? Kai pegou em meu pulso e puxou-me para dentro da casa. Estava escuro, e logo procurei pelo interruptor. Nada achei, apenas uma lamparina logo em cima da mesinha de centro que ficava no centro de um tapete no centro da sala. Logo pensei: Não tem energia elétrica nesse lugar.

— Com licença... — pedi, após notar que Kai realmente não iria pedir licença. — Estamos entrando. Há alguém aqui?

Kai e eu fizemos silêncio. Nada deu para escutar, apenas o barulho de gotas d’água caindo, como se uma torneira estivesse mal fechada.

— Ei, Tsukasa, vamos entrar mais fundo da casa — avisou Kai da porta para o Mamoru.

— A-ah... está bem... Tomem cuidado!

Kai sorriu e então lá foi ele passando pelo pequeno corredor da casa, chegando assim na cozinha. Caminhei logo atrás dele. Olhamos a torneira e ela estava fechada.

— Esse barulho... está vindo de baixo? — levantei uma pergunta.

— Certo, então vamos descer.

— Ora! Você está se divertindo aqui, não?

Ele deu de ombros e sorriu para mim.

— Tome cuidado com as escadas e onde pisa — advertiu para mim. — Essa casa de madeira deve estar tão podre que pode desabar a qualquer momento.

Com cuidado, andamos até o lado de fora da casa, cujo tinha um quintal pequeno com plantações de abóboras — muitas delas podres e murchas — e ali no chão uma espécie de porta. Senti meu coração acelerar e a adrenalina ser jogada no meu sangue. Engoli em seco quando Kai fez força para abrir aquela porta de madeira estufada. Um cheiro de poeira e mofo saiu lá de baixo, assim como um cheiro podre de carniça.

— Puta merda! Que cheiro podre! — Ele reclamou fazendo uma careta e abanou a mão logo na frente do nariz.

— K-Kai... — gaguejei. — Não acho uma boa ideia entrarmos aí... — tive dificuldades em falar, sentia meu estômago embrulhar.

Ele olhou para mim e aproximou-se de mim, envolvendo-me em um abraço. Pensei que ele iria dizer: “Ok, está tudo bem. Não vamos entrar” ou “Não se preocupe, estarei lhe protegendo”, mas o que aquele garoto disse foi apenas: “Vou entrar nem que você não queira”. Um ataque de raiva passou por mim. Sai do seu abraço e o encarei.

— Você não tem juízo?! Estou começando a achar que você só pensa em você! — Vi Kai arregalar os olhos surpresos e depois ele soltou um fio de riso. — Do que você está rindo, seu palhaço?!

— E a fera veio para fora... — murmurou ele, mas alto o suficiente para escutar claramente.

— Hein?! Fera?! Ora, vou mostrar quem é a fera a... — fui interrompida com Kai puxando para mim e, com um movimento rápido, prensara-me na parede de madeira daquela casa. Comecei a ficar vermelha, de vergonha e de raiva. — Largue-me! Kai, já estou ficando nervosa com vo...

Acabei sendo calada quando Kai acabou me beijando. Por um momento, mais raiva veio ser demonstrada dentro de mim. Depois, quando senti o toque gentil das mãos do Kai em minha face, senti uma sensação de calma. Meu coração, mesmo batendo forte, senti que estava mais calmo. Fui despertada dos meus pensamentos quando Kai nos separou e fixou em meus olhos e sorriu.

— Sabia que ia dar certo. Viu? Assim como minha estória — ele sorria.

— Estória?...

— A do rapaz que beijou aquela fera que queria devorá-lo — Kai fechou os olhos e cruzou os braços sobre o peito em forma de orgulho.

Demorei um minuto para entender o que ele queria dizer. Depois disso, corei de vergonha e lasquei um soco no braço dele.

— Ai! Doeu! — dissera ele massageando o local.

— Então pense duas vezes antes de chamar qualquer mulher de fera — disse eu um pouco nervosa e passei por ele, entrando de vez naquela espécie de porão.

Tive que colocar a mão no nariz para me ajudar a respirar, porque aquele lugar realmente fedia. Senti a presença de Kai descendo as escadas com cautela logo atrás de mim. O lugar não tinha iluminação, e, a única iluminação que tinha, era da luz solar que entrava pela porta que entramos e uma minúscula janela mais ao fundo do local. Assim que entramos, tinha espécies de estantes feitas também de madeira com caixas sujas e emboloradas.

— Cristo... o que deve ter aqui? — murmurei mais para mim mesma.

— Ei, Tamiko, olhe isso aqui — disse Kai.

Olhei para ele, que se encontrava mais à direita daquele ambiente, num lugar mal iluminado. Tropecei em umas caixas que estavam depositadas no chão e tive dificuldade de chegar até lá sem esbarrar-me com alguma coisa. Ao chegar perto, Kai ajudou-me puxando meu braço até ele. Forcei a vista até me acostumar com a escuridão e pude ver alguma coisa em cima de uma mesa rodeada e encharcada com algum líquido escuro. Na mesa havia vários objetos cortantes e uma garrafa que pensei ser vodca. Aquela coisa fedia a carniça e logo identifiquei o que poderia ser. Coloquei as mãos na boca e Kai, ainda fitando aquilo, disse:

— Isso pode ser um pombo. Ou uma rolinha... Mas acho que um pombo.

— M-Mas... por quê? Por que alguém faria isso?

— Não sei... mas só sei que quem mora aqui é louco.

Assim que Kai disse isso, escutamos passo em cima de nós. Passos cautelosos, porém fortes e despreocupados. Arregalei os olhos para Kai, que fez o mesmo para mim.

— E agora?! — cochichei para ele, mas queria gritar.

Kai pegou na minha mão — quase que a espremendo em suas mãos — e guiou-me até aquele local procurando alguma saída que não fosse a entrada.

— Acha que você passa nessa janela? — disse ele baixinho apontando a única janelinha que tinha no ambiente.

— T-Talvez... —  eu o olhei com raiva. — Está me chamando de gorda?!

— Claro que não! Só acho que você tem uma cintura bem... Hmm... Eu aprecio... —  Kai lançou-me um sorriso lateral malicioso. Corei de vergonha e dei um tapa em seu ombro. Ele riu.

Kai uniu as mãos em forma de concha para dar apoio ao meu pé. Abri a janela com certa dificuldade, pois o trinco estava enferrujado, e Kai me deu impulso para passar pelo menos o tronco. Consegui passar, mas com uma força a mais no quadril. Fiquei com o tórax no chão e estendi a mão para Kai pegar. Ele pulou e pendurou-se na janela, fazendo força para subir com o tórax. Eu o puxei pela camisa, mas percebi que não ia dar muito certo, pois estava deixando o garoto sem a roupa. Decidi puxar pela axila.

— Puxa pelo cinto da calça que vai ajudar — dissera ele tentando encontrar apoio para os pés.

Corei e fiz o que ele mandou. Rapidamente, ele conseguiu passar pela janela e rolamos rapidamente para o lado para ficar longe daquela janela. Levantamos e Kai pegou minha mão. Corremos como um louco, e, após correr acho que por uns três minutos, encontramos nosso professor conselheiro fazendo a chamada dos alunos que já estavam entrando no ônibus. Ele olhou para a gente e estourou em uma espécie de raiva e preocupação.

— Tamiko-san! Ryoutaro-kun! O que demônios vocês estão fazendo?! Por que não estão na fila com suas coisas?! Mas ora!... O que vocês estavam fazendo?! — ele estava agora próximo de nós. — Espero que não tenham dado problema ou feito algum problema! — Ele olhou para nossas mãos entrelaçadas e tratei de soltar da mão do Kai.

— Não, senhor. Até então estávamos perdidos... E graças ao desespero voltamos, não é mesmo? — Kai tentou brincar.

— AI MEU DEUS! — gritei e segurei nos braços do nosso professor, fazendo-o olhar com medo para mim. — O Tsukasan está ainda lá na mata!

— Mas vocês jovens de hoje em dia só me dão trabalho... — disse o professor cansado.

— Desculpa — disseu eu e Kai em coro.

— Irei mandar ajuda para achar o Tsukasa Mamoru. Vocês dois, voltem para o ônibus com suas coisas.

Sendo assim, o professor correu até um posto e, segundos depois, tinha uma equipe de umas cinco ou seis pessoas para procurar o Mamoru no meio da mata.

— Ele vai ficar bem... — comentou Kai.

— Eu espero.

Um silêncio pairou e olhei para ele.

— Você trouxe nossas coisas?

— Não mesmo — ele sorriu bobo. Queria bater nele, mas suspirei e ri também. — Mas relaxa, tudo que você perder de simples e importante estarei lhe devolvendo.

Dito isso, ele lançou-me mais um sorriso com os olhos fechados e voltou para o ônibus. Agora, o que mais me preocupava mesmo era o Mamoru... Será que não deveríamos ter falado da casa para nosso professor? Será que ele poderia ter encontrado o Mamoru? Tentei afastar todos os pensamentos negativos e sentei na areia até alguma resposta do professor e equipe de serviço. Por favor, Tsukasan... fique bem!


Notas Finais


E as tensões ainda permanecem :v
Prometi cap anterior que esse iria ser mais fofinho, né? E não... não foi tão fofo assim como pensava ser ;-; me perdoem por isso também... m( _ _ )m (como sou uma péssima escritora, credo ;-; )

Enfim, gostaram? ^^ Espero que sim...
Nos vemos no próximo capítulo~! ><
Chuu~


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