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História Watch me work - Quer dançar? O tigrão vai te ensinar


Escrita por: Giunkook

Notas do Autor


~não faço a menor ideia do que está acontecendo~
Hello meus milkshakes lindões do mundo dos vkook S2 é bom ver vocês
mano eu achei essa fic jogada no meu computador e resolvi postar, mas por motivos de ela é mto bosta eu pedi pra minha glamurosa e fofís @MariTaehyung me dar um help e betar a fic
Brigada mari
EEEEEEE
TEM A MINHA PEQUENA BEBEIA QUE FEZ ESSA CAPA LINDO PRA MIM ufrdewcbciuoenfciduoj
carolcat, mto obrigada, serio, eu amei mto essa capa S2 vc sabe disso né

GALERA PRESTA BASTANTE TESÃO AKI
Eu escrevi essa fic inspirada inicialmente numa musica da ariana grande, mas ent eu vi uma coreografia linda de um musica que eu gosto bastante chamada Watch me Work, que inclusive é a coreografia que o tae e o kook vão dançar.

agora vamos para o que interessa

Capítulo 1 - Quer dançar? O tigrão vai te ensinar



 


 

 

 

− Coreografia especial? − perguntei ao J-Hope.

 

− Sim, mas, dessa vez, uma feminina. - ele respondeu. Ouvi Namjoon gargalhar do sofá.

 

− Tae? Dançando? Ainda por cima girl group? – falou, mantendo-se incrédulo. − Duvido. − completou.

 

 Eu deveria dizer que odeio quando duvidam de mim, mas nesse caso, eu concordo plenamente.

 

− A gente já resolveu que você ia fazer isso, agora para de show. − o hyung respondeu, sendo perceptivelmente imutável nessa questão.

 

− Hyung… - eu pedi fazendo carinha de cachorro. − O Joonie tem razão, eu não consigo… − segurei seu braço e fiz beicinho. Minha cara fofa engana qualquer um!

 

− Caralho, chamou o Namjoon pelo apelido, eu ouvi! − Jungkook acabara de entrar na sala de ensaio todo cheiroso e arrumado. − O que ele fez dessa vez? − perguntou com um sorriso divertido. Eu iria responder, mas Hoseok foi mais rápido que eu.

 

− Preciso que você ensine “Watch Me Work” pra ele. − pronunciou de forma engraçada. Nosso líder não perdeu a oportunidade.

 

− Ensinar o quê, Hoseok? – perguntou, com aquele sorriso provocativo.

 

− ”Watch Me Work”. − ele repetiu, ainda sem conseguir falar direito. Namjoon caiu na gargalhada.

 

− Repete, seu inglês é muito bom, puta que pariu.

 

− Vai se foder, Monster. – disse irritado. Jungkook e eu ríamos dos hyungs. − Voltando ao assunto, essa peste tá fazendo birra porque não quer dançar.

 

− Eu não sei dançar! − me defendi.

 

− É a coreografia da May J. Lee? – perguntou o Jeon.

 

− Não consigo dançar girl group!

 

− Sim, essa mesma. - J-hope me ignorou e respondeu o maknae. Eu fiquei ali no meio feito um idiota.

 

− Eu não quero dançar! − continuei protestando.

 

− Não é muito sexy?

 

− É para as fãs. Vai ser lançado no Vapp.

 

− Ou seja, vocês não querem só que eu pague mico, vocês querem que eu pague mico ao vivo...

 

− Se quiser, podemos então postar no Youtube. Assim, é só editar, caso erre. − Namjoon comentou.

 

− Joonie, por favor... eu não quero dançar! Eu não consigo fazer essas coisas.

 

− Pode relaxar com isso, Taehy. − Jungkook me lançou um sorriso vitorioso. − O tigrão vai te ensinar.

 

− Mas…

 

− Deixa de ser chato, Taehyung! Não tá vendo que quem vai ter trabalho aqui sou eu? − Jungkook me deu um tapa na cabeça.

 

− Desculpa descarregar em você a responsabilidade, Kookie. Eu sei que você já estava de saída, mas eu preciso urgente resolver umas coisas com o Yoongi, e o Jimin acabou de torcer o pé. − J-Hope disse.

 

− Tudo bem, hyung. Eu cuido do bebê Taetae. - Jungkook disse, me enforcando com o braço e dando cascudo na minha cabeça.

 

− Yah! Eu sou mais velho! – reclamei, enquanto era arrastado para fora da sala.

 

− Vamos combinar que não é o que parece... − ele respondeu quando já estávamos separados e andávamos pelo corredor extenso da empresa.

 

Muito bem, agora vamos explicar a atmosfera no momento. Jungkook e eu somos muito próximos comparados aos outros membros, mas ser próximo do Jungkook não quer dizer muita coisa. Pelo menos, não nesses últimos dias. Não sei dizer exatamente o que está acontecendo, ok? Simplesmente há um ano atrás nós éramos só amor para todo o canto e quase não mostrávamos isso na frente das câmeras. Só que, agora, inverteu tudo.

 

Do nada, ele se tornou a pessoa mais carinhosa comigo quando estamos na frente dos outros, mas sozinhos, ele se fecha de uma forma que só alguém com muita disposição para quebrar esse gelo consegue lidar. Parece até exagero da minha parte, mas é a mais pura verdade. Ele muda de uma forma que me assusta, e não tem ninguém com quem eu possa relatar essa experiência porque, quando estamos com os outros membros, ele age normalmente. Se bem que eu não sei qual o normal dele…

 

− Pra onde estamos indo? − perguntei curioso.

 

− Pra outra sala de dança, idiota. − ele respondeu, curto e grosso.

 

− Você, de repente, ficou num mal humor, hein… - murmurei, mas queria que ele ouvisse mesmo.

 

− Eu deveria estar feliz em ter que ensinar uma mula a dançar? Você é mais velho e, ainda assim, consegue dar tanto trabalho… − brigou, me encarando com raiva. Ele é assim de vez em quando, mas depois passa, então, não se assustem.

 

− Nossa, Jungkook! Vou te contar que, realmente, você foi arrancado dos pais muito cedo pra ser idol. Precisava levar algumas palmadas a mais por ser tão mal educado. Ou será que está assim porque eu impedi seus planos hoje à noite? Queria ter voltado pra casa pra cuidar do Jiminnie a noite inteira? Poxa, pena que não vai ser hoje que você vai conseguir alguma coisa com ele. Own… tadinho do bebê, vai ficar sem mamadeira… − eu respondi, o provocando.

 

− Quê? - ele me olhou assustado e em seguida viu minha cara de riso. Gargalhou brevemente e me deu um empurrão, mas sem pararmos de andar. - Cala a boca. Você sabe que eu não gosto dele dessa forma. Desculpa o mau humor. – pediu, sem deixar de sorrir.

 

− Eu sei, eu sei, Kookie-ah... – respondi, apertando suas bochechas. Finalmente chegamos na salinha no final do corredor e a abrimos com a chave que já estava pendurada. Jeon me deu passagem e, em seguida, fechou a porta, trancando-a novamente. − Mas que música é essa que eu não faço a menor ideia de qual é? − perguntei curioso, acendendo a luz. − Vish, Jungkook… só uma luz tá acendendo...

 

− Tudo bem. Vai ficar meio escuro, mas dá pro gasto. − ele respondeu, olhando pro teto. - É uma música americana, hyung. Você não conhece, mas não se preocupe. O refrão é bem chiclete, então vai dar pra gravar rápido. Até porque a coreografia vai ser só dessa parte mesmo...

 

− Tudo bem, então… - falei. Tirei meu casaco e desatei o cinto para que pudesse ajeitar a calça, assim, não haveria chances dela escorregar enquanto eu dançava. No meio do processo, Jungkook me encarou divertido e veio na minha direção.

 

− O que é isso, hyung? Já tá tirando a roupa? Mas nem rolou um clima entre a gente ainda... − ele falou zoando. Eu ri e o empurrei.

 

− Idiota. Dança primeiro pra eu ver. − pedi e me encostei na parede.

 

− Tá, deixa eu achar a música aqui... – falou, mexendo no celular e, em seguida, posicionou a caixa de som vermelha, conectando os aparelhos. Quando a música começou a tocar, ele foi para o meio da sala. Começou a dar alguns pulinhos ansiosos, se aquecendo.

 

Quando iniciou a canção, ele parecia extremamente concentrado, relembrando os passos brevemente, antes de chegar na parte em que ele iniciou os movimentos realmente. Eu, é claro, procurei manter o foco desde o início, até porque eu nunca ouvi a música, então o ritmo seria difícil de pegar.

 

 Um jogo de passos simples foi feito com os pés e os braços de início, o que eu, provavelmente, reproduziria em forma de cotovelada na minha hora, mas tudo bem. Fiquei imaginando se não seria melhor prestar atenção na música ao invés da dança, porém meu inglês relativamente não analfabeto me disse que a letra não era muito gospel só pelo começo. “Watch me do my work, daddy” eu duvido muito que seja uma frase relacionada a um trabalho usual, e acho muito menos que ela realmente esteja falando com o pai dela.

 

Voltando à coreografia, que é o que interessa, do nada, depois dos passos que eu vou chamar de unissex, veio a porra de uma agachadinha e uma rebolada. E, ainda por cima, tinha o Jungkook incorporando a personagem na dança, como se realmente fosse o baby de algum pervertido norte-americano. Mas, pense comigo, é apenas uma reboladinha numa coreografia inteira, passa rápido...

 

 

 

 

NÃO!

 

Aquela era a rebolada inicial, mais devagar e menos intensa. Em seguida, o bagulho ficou pornográfico. O cara se agachou mais um cadinho, apoiou as duas mãos nos joelhos e girou o corpo ENQUANTO rebolava. E se vocês acham pouco, eu quero dizer que, em seguida, desceu até o chão, na maior segurança do mundo. Jesus, Maria, José e os burrinhos tudo junto! Só ali meus ovos tinham partido no meio de tanto que a coxa tem que abrir para bunda quase lamber o chão.

 

Depois, levantou daquele jeito Jungkook (sexy e vulgar 24 horas por dia), como se seu piupiu estivesse intacto, e deu uns passos para trás. Abria coxa, fechava coxa, de um lado pro outro, rebola, rebola, rebola, a moça cantando toda animada, ele quase caindo de bunda depois da minha baba inundar a salinha… Gente, um desastre meu estado emocional, sabe? Não tá sendo fácil…

 

− Primeira pergunta: como você acha que eu vou conseguir dançar isso? – questionei exaltado ao final da apresentação. − Segunda: cara, de 7 a 10, quanto sobreviveu dos seus ovos aí embaixo? – perguntei, fazendo graça. Jungkook riu de mim, controlando a respiração.

 

− Mais do que sobrevive a minha heterossexualidade no momento. Vamos lá, do início!

 

− Quê? Tá maluco? Kim Taehyung não quer dançar! – falei, me sentando e cruzando os braços.

 

− Não quer dançar? Quer sim! Quer dançar, quer dançar, o tigrão vai te ensinar! - veio na minha direção e puxou minhas mãos, tentando me fazer levantar. − Anda Tae-ah, eu não tenho todo o tempo do mundo. Prometo te ensinar direitinho.

 

− Eu não consigo rebolar desse jeito aí, não.

 

− Por isso mesmo que é legal. As ARMYs vão te zoar muito, pelo resto da vida. - respondeu quando me coloquei de pé.

 

− Vou acabar traumatizando elas… − murmurei irritado. Jeon me posicionou de frente para o espelho.

 

− Presta atenção: o primeiro passo é mais fácil que deixar o Jimin duro.

 

− Como você sabe disso? Hein? - provoquei.

 

− Vi você masturbando ele, viado. − me respondeu, rindo. Não se engane novamente, querida leitora, nós brincamos um com o outro dessa coisa de ser gay. Eu sei que não parece muito educativo, até preconceituoso, mas caguei, a gente brinca do jeito que a gente quiser. − Bora, Tae! Cinco, seis, sete, oito!

 

Eu imitei direito os primeiros passos, sem precisar demorar muito. Ele, primeiro, me explicou como fazia com os pés, e, em seguida, com os braços, o que resultou em eu dando uma bela cotovelada na fuça dele. Ninguém mandou ficar tão perto… enfim. Só que, então, veio a primeira reboladinha.

 

− Não é difícil, apenas deixe a mão reta na frente do corpo e faz um semicírculo com o quadril. − ditou. Eu tentei de novo, e falhei miseravelmente. − Pelo amor de deus, Tae. Você tá tentando dançar, não fazendo cosplay de babuíno! − brigou. Ele reproduziu, pela terceira vez, o movimento na minha frente. − Assim, ó! Devagar e deixando o quadril solto. Não precisa prender. − tentei de novo. − Não! Aish! − ele veio para trás de mim, o que me deixou assustado de primeira. Então ele prendeu as mãos na minha cintura, me deixando assustado de segunda. E, só pra judiar, veio fincar a nareba no meu ouvido, e eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu tinha sida assustado. Recapitulando para quem se perdeu: eu, Jungkook me encoxando, sala de ensaio vazia.

 

− E-essa posição… − eu gaguejei ao tentar me pronunciar.

 

− Solta a cintura e deixa que eu faço o movimento pra você entender. − ele pediu, com sua voz saindo alta por estar próximo de mim. Era quase autoritário, mas eu não movi um músculo. Me travei todo na hora do pânico.

 

“Taehyung oppa, por que estava em pânico?”

 

Porque, por mais que eu tentasse de todas as formas negar, e eu negaria até o disband de BigBang, eu tinha tesão no maknae. Eu ficava excitado às vezes pensando nele, e eu me arrepiava quando ele me tocava. Não uma, nem duas ou três vezes. Desde sempre ele me deixou assim. No momento, eu estava super constrangido, porque aquela cena parecia o momento perfeito para pintar um clima entre nós, mas eu não estava psicologicamente pronto para isso.

 

− Ei, Tae? − Jeon me chamou, com a voz mais branda. − Terra chamando V! Faz o que eu mando, você tá todo duro! - frisou. Eu tentei, juro que tentei fazer o que ele pediu, mas eu, literalmente, travei. O perfume dele, o hálito dele, a voz dele, o calor dele… deu erro no sistema!

 

− Não dá. − respondi tenso, fechando meus lábios, que antes se encontravam entreabertos. Jungkook não respondeu a isso imediatamente, nem se afastou. Apenas ficamos ali, próximos um do outro, brisando e tentando entender o que exatamente estava acontecendo. − Jeon, essa é uma posição um tanto estranha, sabe? − eu disse, rindo, tentando quebrar a tensão do momento. Meu riso não perdurou muito, afinal, ele permaneceu em silêncio.

 

Então eu senti quando o moreno definitivamente colou em mim, minhas costas em seu peitoral. Tão colados que minha bunda era espremida contra sua cintura e, mesmo quando eu tentei me desvencilhar, suas mãos haviam se apossado de tal maneira de meu quadril, que era impossível qualquer movimento. O exercício que fizemos antes não fora o suficiente para me cansar, mas, devido ao calor de seu corpo, meu coração acelerava e minha respiração já estava alterada. Me sentia preso àquele momento, como se tudo demorasse demais para passar. Eu não sabia o que deveria fazer, porque, no fundo, eu estava gostando demais. Isso me assustava.

 

O rosto dele se envergou para frente e sua respiração bateu em meu pescoço. Minha reação primitiva foi jogar a cabeça para o lado oposto e deixar a pele exposta. Eu ansiava irracionalmente por seus toques. Os dedos, que antes pressionavam minha cintura por cima da roupa, agora se aventuravam por dentro da minha blusa, acariciando com as pontas o meu corpo.

 

− O que… − num momento de lucidez, minha voz fraca e falha tentou irromper o clima sensual entre nós. Talvez eu tenha tomado essa iniciativa infeliz porque meu coração estava a mil e parecia que, a qualquer momento, eu desmaiaria de nervosismo. Isso é possível? Creio que sim.

 

− Já ficou com um garoto, hyung? − sussurrou no meu ouvido. A respiração acariciou minha pele ternamente, me deliciando com o sabor de suas palavras. Quando Jungkook me chamava de “Hyung”, eu cedia qualquer coisa facilmente.

 

Me prontifiquei a responder, mas eu fiquei com muito medo. Não exatamente do que eu tive medo, talvez de mim mesmo e do que eu poderia responder. Porque, de uma forma ou de outra, eu já estava entendendo o curso daquela conversa.

 

− Nunca. – respondi, mantendo a calma. Ou tentando, né?

 

− Tem vontade? - perguntou. Levantei meu olhar e encarei nossos reflexos no espelho, encontrando seu olhar fixo em mim. Tinha um sorriso sádico que me deu arrepios. Fodidamente sexy. − O que há? O gato mordeu sua língua?

 

− Eu n-não gosto dessas coisas, Kookie… Pare de brincar comigo e me solte. − supliquei.

 

− Quero você. - respondeu sucinto. Arregalei os olhos e finalmente virei o rosto, o que quase uniu nossos lábios. − Eu te quero muito, Tae.

 

− Você é homossexual agora, por acaso? − meu tom de voz, diferente do que eu imaginava, saiu muito mais repreendedor do que eu queria.

 

 Mas isso não pareceu intimidá-lo.

 

− Eu sou o que for preciso ser para te ter ao menos uma vez. − sorriu de lado. − Essa coisa de amizade não tem funcionado muito bem comigo. Quero ser bem mais que um simples amigo.

 

− Podemos ser melhores amigos! − respondi rapidamente, me esquivando dele e impedindo que ele viesse para cima de mim, espalmando minhas mãos em seu peitoral, enquanto era pressionado para trás por conta de sua aproximação.

 

− Só se, no seu vocabulário, melhores amigos transem. – após isso, me encurralou na parede de espelho.

 

− Então quer se aproveitar de mim?

 

− Jamais. – respondeu, segurando novamente meu corpo pela cintura e aproximando nossos rostos. − Eu quero aproveitar você…

 

− E depois? − eu sussurrei em resposta.

 

− Depois você pode abusar de mim.

 

− Você vai correr pra outra pessoa? Ou vai ser somente meu?

 

− Eu sou completamente seu. − respondeu sem rodeios, quase como se fosse natural para ele tal afirmação. − Não fique tão nervoso, baby. – sensualmente, mordeu meu maxilar. A partir desse momento, eu taquei o foda-se para tudo.

 

− É de se esperar, então, que o Daddy me faça relaxar… − joguei meus braços por cima de seus ombros e sorri para si. Jungkook levantou uma das sobrancelhas, provavelmente avaliando minha mudança de humor.

 

− O daddy vai te fazer ficar bem relaxado... − seu nariz acariciou minha pele sensível do ombro, agora exposto, subindo vagarosamente. Um selar foi deixado e eu arfei, frustrado. Eu queria muito mais! − Farei com que se sinta bem… − mais um selar. − Prometo que te darei prazer, se deixar… − ele continuou, agora mordendo minha orelha levemente. Seus dois braços me rodearam por baixo da blusa, elevando-a até a metade da barriga. Com as unhas curtas, ele fez um carinho, tão leve quanto uma pena, do umbigo até um pouco acima, descendo e subindo. Ele não chegava aonde eu queria, mas só aqueles movimentos me excitavam o suficiente para que eu já estivesse duro. Há tempos meus olhos permaneceram fechados. Gemi quando ele mordeu meu pescoço e segurei seus cabelos, mas sem forçá-lo contra minha pele. Instintivamente, agarrei-me à sua blusa branca quase transparente. Encostei nossas testas e nossos narizes, enquanto ele colocava as duas mãos nos bolsos de trás da minha calça. Apertou minha bunda sem pudor, e colou nossas cinturas com a mesma determinação que tinha no olhar.

 

E eu, como apaixonado incubado, não evitei de sorrir. Tanto por nervosismo, quanto por ansiedade. Ou, talvez, eu apenas estivesse amando ficar tão coladinho nele e receber sua atenção, ou então porque ele é incrivelmente bonito. Isso já era motivo para me fazer rasgar o rosto com meu sorriso. Espero do fundo do coração que eu não estivesse parecendo um psicopata.

 

− Você não é mais um adolescente, Jungkook. − sussurrei. Subi minha mão esquerda pela sua nuca e espalmei-a pelo seu maxilar. Meu dedão acariciou seu lábio inferior, testando sua maciez. − Me prove então que é um homem e me faça seu. − completei.

 

Jeon tomou meus lábios, testando o contato com um selinho demorado. Repetiu a ação quatro vezes, como se estivesse me provocando, mas eu não perdi a compostura. Queria ver um Jungkook diferente, um que impusesse sua virilidade de forma que me excitasse.

 

Agarrei-me em seus cabelos com força e esfreguei minha ereção recém-formada contra ele. Entreabri os lábios e esperei sua língua vir de encontro com a minha, o que demorou mais do que esperava. Quando finalmente tivemos a oportunidade de nos beijarmos apropriadamente, um desespero desmedido me acometeu, como se só agora a necessidade dele houvesse sido implantada em mim.

 

Era completamente gostoso beijar sua boca, sentir sua língua se enroscar à minha, naquele ambiente molhado e quente que, no momento, parecia o melhor lugar do mundo. Os estalos: altos, pornográficos e apaixonados. Minhas mãos vagavam sem direção alguma pelo seu corpo, seu pescoço, sua barriga, seus ombros… era tudo completamente meu. Por mais que quem tivesse sido, recentemente, pego no colo, fosse eu, ainda me sentia mais dono de Jungkook do que pertencente a ele.

 

Bom demais, gostoso demais, quente demais…

 

Havia pele sendo arranhada, olhares sendo trocados, mãos bobas, sorrisos bobos, beijos molhados, chupões, gemidos, afagos e amor. Era fascinante por si só cada dupla de sentimentos, provavelmente porque não só eu compartilhava deles.

 

A forma como Jungkook dizia meu nome, como me olhava e a sua ansiedade... para qualquer pessoa, aquilo era um claro sinal de desespero juvenil e imprudência, mas para mim, era a demonstração de que não havia mais tempo a perder.

 

Deitado de costas no chão de madeira, minhas pernas abrigando um homem já formado retirando sua blusa, desfivelando o cinto. Completamente vermelho, da orelha às marcas no pescoço. Peitoral levemente definido, assim como o abdômen. Braços bem trabalhados, maxilar frouxo e olhar de gavião. E por mais que, pelos papéis, era de se esperar que eu fosse a presa, eu me sentia outro gavião: desesperado a agressivo.

 

Puxou meu short para baixo, livrando-me dele, e me deixando apenas de blusa e cueca. Sabe-se lá quando e onde foi parar a sandália que eu usava. Lá estava ele, mergulhando em mim, me desvendando por inteiro. Puxou minha blusa para cima e afundou os lábios no meu tronco. Mordeu sete vezes, subindo mais e mais. A mão ousou acariciar minha coxa.

 

Enlouquecendo-me, pôs-se a rebolar o quadril contra o meu, arrastando devagar nossos membros por cima das cuecas. O tecido, molhado pelo meu prazer, roçava contra meu membro. Jungkook tinha as mãos espalmadas aos lados da minha cabeça e me encarava sério. Ele não tentava me provocar com o olhar e, por um tempo, evitei encará-lo devido à vergonhosa situação em que ele se esfregava em mim e eu tentava conter gemidos respectivos.

 

Deixei que um arfar afeminado me escapasse e por isso envergonhei-me, virando o rosto para o lado e dando de cara com nosso reflexo no espelho. Minhas pernas rodeando as suas, levemente flexionadas, e meu corpo já brilhando de suor recente. As coxas fartas de Jeon apoiavam o tronco esbelto, mamilos duros, pescoço suado, bunda rebolando para frente e para trás ao nos dar prazer.

 

Um sorriso formou-se nele e seus dedos rasparam de leve minhas bochechas. Parou os movimentos e apenas me forçou a encará-lo. Seu sorriso era minha perdição, acho que ele sabia que era meu ponto fraco. Era como se aqueles dentes levemente tortos acionassem um sentimento diferente no meu peito. Quando Jungkook sorria, eu via que ele era especial, e o fato de eu saber que apenas eu era capaz de amá-lo mais do que qualquer outra pessoa… isso me torna especial também.

 

− Não acredito que vou dizer isso logo agora. − eu falei rindo e segurei seu cabelo, trazendo-o para mim e unindo nossas testas. − Mas é que... eu acho que te amo. – completei, e sorri nervosamente. Jungkook não me encarou feio, nem se afastou. Ele riu junto a mim. − Desculpa, não queria estragar o clima. – disse, tentando me redimir.

 

− Não estragou. − ele me respondeu, sorrindo largo. − Você o tornou mais perfeito ainda. − e me beijou.

 

Naquele dia, eu pedi que ele apagasse as luzes, porque eu não me sentia seguro com meu próprio corpo. Jungkook aceitou sem reclamar e me amou duas vezes, porque ele quis. Na primeira vez, ele não disse nada durante o ato, enquanto eu reclamava de dor e gritava de prazer. Na segunda vez, ele ligou a lâmpada do celular e não parou de falar um só segundo, tecendo-me um retrato de mim mesmo. Eu reclamei, disse que ele exagerava na narração, mas ele me ignorava e continuava. Talvez ele gostasse verdadeiramente de mim para admirar-me tanto, mesmo quando eu sabia que não tinha o perfil de beleza padrão, e que minhas expressões quando gozava não me favoreciam em nada.

 

− Hyung. − me chamou. Eu colocava minhas roupas com calma, enquanto ele já tinha se vestido completamente. − Sobre a coreografia…

 

− Puta merda, esqueci completamente. − praguejei.

 

− Quando chegarmos em casa… − ele se aproximou e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos. − A gente treina seus rebolados... − me lançou um olhar cúmplice

 

− Aigo! − eu exclamei, estreitando os olhos. − Criança pervertida…

 

− Pelo o que eu sei, o único baby aqui é você. − me puxou em direção à saída da sala. Ignorei-o.

 

− Jungkook, isso significa que a gente está namorando?

 

− Olha… acho que é tipo isso.

 

− Mas a gente vai contar pra alguém? Porque eu não sou viado, sabe, você é tipo uma exceção. − me defendi.

 

− Claro que a gente não vai contar pra ninguém. E eu também não sou muito gay, sabe? Sou até menos gay que você, porque eu sou ativo.

 

− Óbvio! − eu respondi, rindo da cara dele. − Me foder, com certeza, te faz o homem do ano. − ele riu junto a mim.

 

− Mano... − uma voz veio atrás de nós, o que fez com que eu e Jungkook nos afastássemos e encarássemos a figura ilustre de Yoongi. − O fato de vocês discutirem algo assim seria cômico, se não fosse trágico. − continuou andando, passando por nós dois, que empacamos no meio do caminho. − E só, pra constar: que desperdício de equipamento, hein, Taehyung.

 


Notas Finais


MInha garganta ta doendo e isso significa que se vc leu tudo mto provavelmente vc gostou desse merda
Thanks!
Espero que tenham um bom final de semana, recheado de fanfics novas e lindas do otp
E se vc é vmina, por favor, escreva uma fanfic pq a categoria de vmin tá mto ralinha, dá uma moral ai mana
e se vc n viu a coreografia e nem sabe qual é essa música
Coreografia:
https://www.youtube.com/watch?v=1KBwFonVMcM
música:
https://www.youtube.com/watch?v=Ynq2C7MRGaY

beijos de mel com limão


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