História Watermelons - Decepções, carícias e banheiras

— Honnie, espera a gente! Você tá andando muito rápido. — Soonyoung falava com o corpo pesado do almoço e uma voz manhosa, o que fez Lee corar e sorrir alto.

— Verdade, não tem porque a pressa, Wonwoo e Mingyu já estão lá. — disse Seungkwan tentando atrasá-los o máximo possível.

— Jihoon, quando terminarmos as gravações o que de ir pra minha casa? — Jeonghan sugeriu esperançoso, já que sua casa era bem grande para acolher todo grupo. Jihoon lembrou da última vez que foi até a residência dos Yoon. Pelo que lembrava, a casa era enorme e tinha vários quartos com uma decoração extravagante, porém, bonita. Jeonghan era de uma família um tanto ostensiva e esse tanto era bem maior que o tamanho do grupo.

— Acho que você vai desistir só de pensar em alimentar treze bois famintos.

— Depois de convidar o Seungcheol pra passar o fim de semana, eu aguento. — Jeonghan recebeu um soco do mais velho do grupo que como sempre, estava do seu lado.


              Ao chegar no local, se depararam com a mesma cena que Mingyu e Wonwoo: a campainha extremamente alta. Lee Chan pensou em fazer graça com a altura de Jihoon, mas logo desistiu ao pensar nas consequências da brincadeira. Ainda gostava de viver. Ao invés disso decidiu tocar a campainha. Foram atendidos por um homem alto, robusto já com a pele levemente enrugada e alguns fios brancos em sua cabeça. Parecia ter a idade de seu Appa, pensou Jihoon.

— Woozi-ssi! Quanto tempo! — disse Rogério ao atender a porta. Todos se admiraram com o apelido, até então novo. A maioria demorou para raciocinar que ele se dirigia a Jihoon, principalmente Seungkwan que jogava olhares para Seokmin de: "Ele tem mesmo um apelido fofo desses?" contraindo a testa.

— Olá, já nos conhecemos?— Jihoon começou o diálogo um pouco desconfiado. Como ele sabe esse apelido?

— Sou um velho amigo de seu pai. Segurei você no colo. Não que isso seja impossível agora, você sempre foi muito pequeno. — disse rindo.

            Todos se controlaram muito para não rir, mas como sempre foi Seungkwan que soltou uma gargalhada semelhante a uma hiena e contagiou Jeonghan, Seungcheol e Vernon que riram em seguida. Jihoon fixou seu olhar nos quatro que riam alto, demoraram um pouco para perceber que o menor bufava e batia o pé no chão de raiva, mas finalmente pararam de rir.

— Estamos ferrados. Não é? — Seungkwan, falava olhando para Seungcheol.

— Estamos sim. — respondeu o mais velho.

— Vamos! Entrem! Já podem começar a ensaiar se quiserem. Deixei seus amigos organizando os instrumentos para vocês. — dizia Rogério se dirigindo à sala escolhida.

            Jihoon ia à frente, observando tudo ao redor com cautela como sempre fazia. Aproximavam-se rapidamente da entrada da sala quando lembrou que havia deixado Mingyu e Wonwoo sozinhos. Já estava pronto para abrir a porta e flagrar os dois se pegando, mas tudo que encontrou foi dois rapazes desenrolando alguns fios de microfones. Lee soltou ar de seus pulmões como sinal de alívio. Soonyoung estava próximo e sorriu ao perceber o que Jihoon estava pensando dos dois. Kwon às vezes se assustava; como sabia o que Jihoon estava pensando? Era quase como telepatia; como em Star Wars. Star Wars? Pensou ser uma boa opção de filme para mais tarde na casa de Jeonghan mesmo sabendo que Jihoon gostava mais de Star Treek. Sorriu ao lembrar-se de quando o fez assistir Star Wars pela primeira vez: "Tenho certeza que não vou gostar" "Isso nem se compara a Star Trek" teria ouvido essas palavras de Lee, mas algo parecia diferente aos cinquenta minutos de filme: "Meu Deus, eu quero ser um jedi!" Lembrou desses momentos e sem perceber já estava vidrado no pequeno, olhando para ele como se fosse algo precioso demais.

— Ok! Nós já podemos começar! Seungcheol, você pode começar? - Jihoon deu voz de comando para começar a gravação, o que fez Soonyoung interromper seus pensamentos com um susto.

            Seungcheol entrou na sala entusiasmado com as gravações. Estava ao lado de Jeonghan e deixou seu celular junto com as coisas do amigo. Amigo... Isso ainda o incomodava, talvez já não fossem só amigos, não depois do que ocorreu alguns dias atrás: depois de desconfiar que Jisoo poderia estar envolvido com o que aconteceu a música, Seungcheol, mesmo sem querer e sabendo que o dito cujo não merecia, ficou preocupado. Andava cabisbaixo, pensando em como a pessoa que ele namorava teria feito tal coisa. O dia estava muito ruim até Jeonghan o convidar para sair, esquecer um pouco de tudo que teria ocorrido. Não existia melhor pessoa para desabafar do que Jeonghan. O mais velho amava sua companhia e depois de voltarem da pizzaria, foram até a casa de Seungcheol que sugeriu um filme. No início nada de estranho teria acontecido, até Jeonghan quase derrubar uma pilha de livros em cima da própria cabeça quando estava procurando o filme escolhido. Choi praticamente se jogou em cima do amigo que estava acomodado no chão com as pernas em "W". Para impedir que se machucasse ficou sobre ele, tirando-o do alcance dos livros, caindo por cima dele e quase o beijando sem querer. Seungcheol já ia se afastando rapidamente, pois era estranho ficar naquela posição de rosto a rosto com outro garoto que não fosse Jisoo, mas notou as mãos de Jeonghan irem até a gola de sua camisa e conduzirem os lábios alheios aos seus. O mais velho se assustou, porém, não rejeitou o beijo e deu continuidade ao momento, na verdade até demais para uma só noite. Logo estavam no quarto sem roupas numa combinação de risadas e respirações ofegantes.

            Olhar para Jeonghan e não se lembrar daquela noite era impossível. Durante os dias que se seguiram noites como aquela se repetiram. A cabeça de Seungcheol já estava uma verdadeira confusão; não teria terminado formalmente com Jisoo e já estava com Jeonghan. Aquilo o matava, mas de uma coisa tinha certeza: não queria ficar longe de Jeonghan e muito menos que dias como os que se passaram naquela semana não existissem mais.

            Jeonghan assistia a gravação de Seungcheol o flertando com olhares que faziam o mais velho sorrir dentro da cabine do estúdio. Sentiu o telefone do moreno vibrar. Era Jisoo e estava ligando para ele. Como teria coragem? Depois de tudo que houve, Jeonghan pensou que para Jisoo se aproximar de Seungcheol novamente outra guerra mundial teria que ocorrer. Sabia o quanto Choi amava seus amigos e cuidava deles como se fossem irmãos. Sentiu seu sangue ferver e quase atendeu a ligação, mas antes que fizesse tal ação, a chamada caiu. Pensou que Jisoo teria desistido, mas logo algumas mensagens chegaram. Yoon não queria vê-las; se torturou durante alguns segundos antes de visualizá-las, mas queria ter a certeza de que Seungcheol não estava mais apaixonado por Jisoo e que ele o pertencia; somente a ele e mais ninguém. Olhou ao redor e observou todos os membros conversando e revendo as suas partes na gravação. Pegou o telefone de Seungcheol e abriu as mensagens:

Achei que vc viesse ontem aqui pra casa. Por que não apareceu?
Enviada às 14:47

Acho que temos muita coisa pra conversar. Não no falamos a dias. Sinto sua falta e sei que você sente a minha também.
Enviada às 14:47

            Yoon não sabia ao certo o que estava sentindo. Raiva talvez? O fato de saber que algo ainda existia entre os dois o consumia. Deveria querer pegar a primeira coisa pontiaguda por perto e atirar na vidraça que separava Seungcheol da sala que estava. Então por que lágrimas escorriam de seu rosto? Enxugo-as rapidamente antes que alguém o notasse. Bloqueou a tela do telefone, deixando-o na cadeira ao lado.
 

❀

— Hyung, espero que você tenha planejado algo para hoje à noite. — disse Seungkwan se dirigindo a Jeonghan. - Estamos andando há muito tempo, eu acho que meu moletom já está com uma pizza nas axilas.

— Você não está nem suada, princesa. E nós estamos andando só faz dez minutos. — disse Hansol. Seungkwan odiava e adorava as aproximações repentinas que aquele idiota fazia. Boo tentou disfarçar a empolgação que sentiu quando notou que o mais novo estava falando com ele fazendo uma cara de desprezo.

— Claro, Seungkwan. Eu planejei. Soonyoung! Que filme vamos ver hoje?

— Orsh, não era você que ia decidir o filme? — rebateu Soonyoung.

— Claro, claro. Escolha o filme, sim?

— Hannie, podemos escolher com ele. Tenho medo dele escolher um daqueles filmes de ficção científica e a gente ficar duas horas dormindo no sofá. — sugeriu Seungcheol que estava tentando se aproximar desde que saíram do estúdio. Notou a indiferença de Jeonghan, mas não entendeu o motivo. Isso o fez pensar no que teria feito para estragar as coisas dessa vez.

— Claro, você quem sabe hyung. — respondeu num tom seco e sério que perfurou os ouvidos e a alma de Seungcheol.
              Definitivamente, algo estava estranho. Jeonghan procurou suas chaves ao chegar na frente de casa, mas não as encontrou. Então falou em um dos microfones que estavam acoplados a porta que alguém a abrisse. Ao entrar todos davam passos delicados demais, como se a poeira do chão daquela casa valesse mais que alma de todo mundo alí. Junhui, vinha atrás junto com Hansol e Minghao. Jun se atraiu ao ver fotos de Jeonghan pequeno penduradas nas paredes e por toda sala. Caminhou cuidadosamente até um dos quadros e o observou. Ao desviar sua atenção, acabou tombando em Jihoon que estava logo à frente. A diferença de altura foi o suficiente para Jihoon acabar derrubando um dos vários jarros dourados que decoravam a sala. Lee quase o esfaqueou com os olhos.

— Deixem isso pra lá! Venham, vou mostrar onde ficam os quartos. — disse Jeonghan com um sorriso angelical.

              O menino de madeixas longas guiou o resto do grupo aos quartos de hóspedes e deixou que decidissem quem iria dormir com quem. Tentaram se organizar da melhor forma nos quatro gigantescos cômodos para que os casais ficassem confortáveis. Soonyoung quase deu um pulo para perto de Jihoon e o mesmo aconteceu com Seokmin e Seungkwan. Vernon olhava para o teto e pensava em pão, enquanto Junhui o puxava para o quarto junto com Minghao. Mingyu se dirigia a um quarto que tinha uma cama de casal bem espaçosa; puxou Wonwoo junto. Dino tentava escapar de Jeonghan fingindo que ia escovar os dentes, mas o mais velho perseguiu o maknae.

— Dino, aonde você vai?!? Fale para todos com quem você vai dormir.

— Eu vou dormir com o Jeonghan hyung. — falou com desconforto na voz. — Por que você me faz falar isso?

— Isso mesmo! Pegue suas coisas, vamos pro meu quarto. — Jeonghan nem se quer mencionou Seungcheol. Este que a essas horas já teria sido meio que...trocado por Chan, mesmo cogitando ficar a noite agarrado com Jeonghan. Contentou-se em dormir com Hansol, Minghao e Junhui.

— Vocês podem ir tirando esse fedor do corpo. Nos encontramos na sala de filmes. — disse Jeonghan segurando o braço de Dino como feito um coala.

❀

— Hoonie, onde fica o banheiro nesse quarto? Hoonie? Cadê você? — Soonyoung quase berrou do outro lado do quarto.

— Eu estou aqui! — Jihoon tentava alcançar no guarda-roupa algumas toalhas. — Dá pra me ajudar?

Soonyoung não quis comentar o quão era fofo quando ele precisava de ajudava para alcançar alguma coisa. Em vez disso só o ajudou com um sorriso muito largo no rosto.

— Como você pode se perder dentro de um quarto? — Jihoon falava em meio a risos, ainda impressionado como aquele imbecil sorridente precisaria de um GPS dentro de um cômodo.

— Estando na casa de Yoon Jeonghan.

              Jihoon teria que concordar dessa vez. A casa era realmente muito grande e a divisão dos cômodos era um tanto quanto... Excêntrica. Só no quarto que estavam existiam as algumas paredes transparentes que dividiam a suíte e o quarto. Aquilo rendeu algumas discussões sobre qual material a parede continha, com Jihoon dizendo que era apenas vidro e Soonyoung insistindo que tinha diamante naquilo.

— Hoonie, eu estava pensando em assistirmos Star Wars hoje à noite. O que acha?

— Eu acho legal, mas porque não Star Trek?

— Ah para! Você adorou o último filme que assistimos.

— Sim, eu gostei um pouco.

— Gostou um pouco? Não é o que pareceu depois do "Meu Deus, eu quero ser um Jedi!". Achei que tivesse resgatado você do lado sombrio!

Jihoon sorriu. Soonyoung era mesmo um fã assumido da saga.

— É claro que eu gostei, criatura. E gostaria de continuar a saga, mas sinto que algumas pessoas podem não gostar desse filme.

— Quem é o traidor?

— Seungcheol.

— Não podemos bani-lo da nave. Então o salvaremos e faremos com que a força esteja com ele ainda essa noite! — Soonyoung subiu em cima da cama para falar a última frase.

— Desce daí e vai tomar banho. — Jihoon ria entregando a toalha para o mais alto.

— A propósito, estive sentindo falta de algo o dia inteiro.

— O que foi? Esqueceu algo em casa? — o menor voltou a procurar uma outra toalha agora para si. Estava de costas para Soonyoung quando sentiu as mãos alheias em seu ombro, virando-o de frente para o mais alto que conduziu suas mãos até sua nuca, trazendo-o para perto e acariciando suas bochechas com um dos polegares durante o beijo. O menor sentia seu coração acelerar a cada toque que recebia e a única coisa que fez foi corresponder o beijo deixando-o mais intenso. Soonyoung o abraçava com vigor, para sentir toda a textura de sua pele enquanto que Jihoon arranhava seus ombros embriagado pelo beijo. Soonyoung tentou conduzi-lo até o banheiro sem deixar de beijá-lo. O pequeno hesitou só que pensar na ideia de ficar sem roupa na frente de Soonyoung. Nem se quer teriam feito sexo, estar alí sem roupas seria muito... Precipitado talvez? Sentiu seu corpo paralisar na metade do caminho imaginando que Soonyoung veria tudo: cada detalhe e imperfeição de seu corpo.

— O que foi, Hoonie? — o mais alto perguntou com uma voz suave ainda embriagado pelo beijo.

— Aonde estamos indo? Quem sabe fazer uma pergunta que já sei a resposta resolva.

— Achei que pudéssemos relaxar um pouco. Eu ia tomar banho, você estava indo tomar banho. Por que não podemos fazer isso juntos? Você não quer? Vou entender se não quiser.

— Não pense dessa forma. Eu quero, só acho que não aguentaria ver você sem roupa e estar sem roupa na sua frente.

— Eu ia propor que ficássemos com as roupas íntimas, mas já que você pensa dessa forma... Não aguente.— Soonyoung deu um sorriso sacana.

Jihoon sentiu seu rosto todo formigar com o sorriso do maior. Colocou as mãos no rosto para esconder a vergonha, mas notou Soonyoung o envolvendo com um abraço em meio a uma gargalhada.

— Você é fofo demais, Lee Jihoon! — falou olhando nos olhos do pequeno. Levou suas mãos até seu queixo e sussurrou próximo a sua boca, fazendo seus lábios se tocarem com as palavras ditas: — Eu faria tudo pra te ter essa noite! E o beijou. Pegou sua toalha que estava jogada sobre da cama e entrou no banheiro.

            Jihoon permaneceu plantado no quarto por alguns segundos, vendo Soonyoung se afastar, pensando se entraria ou não no banheiro. Correu até a direção do maior e o abraçou por trás. Soonyoung ria como criança. Virou-se para Jihoon e recebeu um beijo desesperado do menor que foi entrando no banheiro e fechando a porta do cômodo. Lee o encostou na parede beijando seu pescoço e tirando sua camisa fazendo Soonyoung arfar. Observou o corpo do maior que já estava com a respiração o ofegante e que implorava por algum toque seu. O beijou ternamente como se seus lábios fossem a coisa mais preciosa que existisse sem deixar espaços entre seus corpos, agora ofegantes. Kwon quase esqueceu de retribuir as carícias no estado em que se encontrava, mas ainda conseguiu fazer com que o menor retirasse sua camisa. Observou o abdômen parcialmente definido de Jihoon se movimentar com a respiração acelerada, sua pele ganhando um coloração avermelhada com os toques. Não conseguia parar de beijá-lo, queria tê-lo para si aquela noite. Não seria outra noite.

            Sentiu a mão de Lee se dirigir a seu membro atrapalhando seu pensamentos e fazendo-o estremecer com o toque. Jihoon conduziu seus lábios até sua clavícula, descendo até seus mamilos sem parar de tocá-lo lá embaixo, porém, ainda por cima de sua calça. Tirou-a desprendendo o cinto e o zíper, notando o grande volume que estava em sua cueca. Também a tirou, deixando o maior sem nenhuma peça de roupa em sua frente. Soonyoung estava entregue, a mercê de qualquer coisa que Jihoon fizesse. Lee se ajoelhou e distribuiu beijos entre as coxas de Kwon que já sentiu seu corpo estremecer só de pensar na possibilidade de sentir Jihoon beijando seu membro. Acariciava alguns fios de cabelo do mais baixo enquanto recebia os beijos, até sentir a língua quente de Jihoon envolvendo a extremidade de seu membro. Teve que se segurar na pia ao lado quando recebeu aquele beijo. Gemia ao notar os movimentos de vai e vem da cabeça de Jihoon; enlouqueceu ainda mais quando o menor insistiu em olhar o rosto de Soonyoung sem parar a carícia.

            Kwon notou que atingiria o clímax se Jihoon continuasse, por isso, pediu que parasse. O levantou, tirando as peças de roupas que sobraram e conduziu até a banheira. Sem parar o beijo, os dois entraram em contato com a água deixando-o penetrar seus corpos e os sentindo mais leves. A essência de morango do sabonete líquido junto com o cheiro de Soonyoung faziam a combinação perfeita naquela noite. Seus corpos em contato um com o outro, sem nenhuma peça de roupa entre eles. Kwon apoiou-se na extremidade da banheira e sentou-se. Fez Jihoon sentar sobre ele de costas e com suas mãos o estimulou enquando distribuía mordidas em sua orelha. Pode sentir toda a exitação de Soon naquela posição e se controlou para não fazer algum som alto demais. Lee ainda estava recebendo os toques de Kwon em seu membro, quando sentiu uma das mãos do garoto afastar suas nádegas a procura de sua entrada. O maior introduziu um de seus com facilidade já que seus corpos estavam molhados e seu dedo embebido com o lubrificante que havia enrolado na toalha sem que Jihoon notasse. Fez Jihoon ficar de lado na banheira ao fazê-lo. Acariciou as pernas alheias agora introduzindo quase que todo o seu dedo fazendo Jihoon soltasse um gemido um tanto alto.

— S-Soon...!

— O que foi Hoonie? Não está gostando?

— E-estou sim, é que...

— Shii... Me deixa continuar, sim?

            Soonyoung introduziu mais um dedo no menor e fez movimentos de vai e vem como se sempre soubesse cada local que mais causava delírio. O incômodo dos primeiros toques foi mudando e dando inicio a um sensação boa, sempre crescente. Permaneceram assim por vários minutos. Cada movimento era um deleite para Jihoon. Seu corpo implorava por algo mais, implorava por Kwon Soonyoung dentro dele.

— Soonyoung!

— O que foi, amor?

            Seu corpo estremeceu com aquela palavra. Era a primeira vez que ouvia tal palavra carinhosa da boca de Soonyoung. Quase chegou ao ápice só com isso. O tempo que Kwon levou para colocar o preservativo que estava no bolso de sua calça, agora jogada no chão, pareceu durar horas. 

— Eu quero você dentro de mim! Por favor, não me faça esperar mais!

Soonyoung em um ato desesperado levou seu membro até a entrada do amado que estremeceu com o contato. Sentiu as mãos de Soonyoung em seu quadril o conduzindo mais para perto e fazendo um leve movimento alternado, ainda de lado até, aos poucos, o ter completamente dentro de si.

— Jihoon, eu quero ver seu rosto. Por favor, se vira? — o mais alto falou quase sem forças.

            O menor se virou, os deixando frente à frente com Jihoon por cima do maior para que pudessem observar cada reação. Lee se segurava com força na banheira enquanto Kwon o penetrava com vigor, porém, sem pressa. Fazia pressão nas coxas do mais baixo para tê-lo mais fundo.

— Jihoon! — quase gritou o nome do menor. — Eu te amo!

            As palavras atingiram os ouvidos de Lee nunca velocidade muito grande causando choques abaixo de seu ventre. Soonyoung arfava a cada movimento que ocorria e já não controlava mais a velocidade deles; Jihoon havia tomado o controle. Isso fez com que rapidamente o maior chegasse ao clímax soltando um gemido rouco de alívio, porém, não se agradou totalmente. Não queria que aquilo ocorresse ainda. Estava focado em dar prazer para Jihoon por mais tempo e ficou um tanto decepcionado quando notou que as coisas não saíram exatamente como planejado. Lee ainda estava sobre ele com a respiração ofegante observando toda a cena, quando Soonyoung o beijou ainda com seu membro dentro do menor. O retirou com dificuldade como se já não pudesse ficar sem aquele contato nem por um segundo. Fez Jihoon levantar e o levou até o chuveiro. Continuou a beijá-lo com a água morna caindo sobre os dois. Diminuiu a velocidade da água e ajoelhou-se distribuindo beijos e lambidas por todo membro de Jihoon. As vezes pausava o que estava fazendo só para acariciá-lo, mas depois retornava envolvendo-o por completo com sua boca. Jihoon se segurava nas paredes e no próprio amado tentando sobreviver as carícias até que se desfez nos lábios de Soonyoung. O mais alto levantou e o beijou novamente, sentindo sua pele se arrepiar com o beijo e com o toque do menor. O abraçou. E quis morar naquele abraço o resto da noite.