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História Watermelons - Batatas, olhares e gravetos


Escrita por: Soyi

Notas do Autor


OI GENTEEEEE!
EVERY DAY BOOM BOOM
NEUTEMEUNE BOOM BOOM
DESCULPA TÁ DIFÍCIL DE ESQUECER ESSA MÚSICA
Oi
Olha, eu sinceramente não sei como esse capítulo ficou tão grande Alah me ajuda, masss espero que gostem.
Tenho muita coisa pra falar, mas vamos começar com essa capa maravilhosa, LINDA, PERFEITA QUE A BOSSCEO FEZ PRA MIM E EU AMEI. ESTOU ME RECUPERANDO DISSO.
GENTE, OBRIGADA PELO MARAVILHOSOS E PERFEITOS, GOSTOSOS 49 FAVORITOS E OS 21 COMENTÁRIOS QUE EU ESTOU EM CHOQUE SOCORRO JEOVÁ
Vocês vão ver algumas referências a uma fic que amo muito que eu vou deixar nas notas finais o link pra vocês lerem que é Public ( É DA BOSSCEO, E DAÍ? SOU FÃ MESMO BJS)
É um fic perfeita e espero que gostem de ler tbm, a referência é o Canal HoneyPlay do Jooheon (Monsta X)
TÁ PAREI
BOA LEITURA, AMORES.

Capítulo 7 - Batatas, olhares e gravetos


Fanfic / Fanfiction Watermelons - Batatas, olhares e gravetos

— Hyung, é sério. Eu preciso tomar banho! Mais um minuto e eu entro em decomposição.

— Deixa eu te mostrar só mais um álbum de quando eu tinha seis anos, Dino. Não vai demorar, prometo!

— Você tá muito estranho hoje.

— Como assim estranho?

— Tá mais grudento que o normal comigo. Aconteceu alguma coisa?

- Não aconteceu nada. Eu estou bem. - disse sem nem olhar nos olhos do mais novo.

— Tem certeza? — andou até seu hyung — Eu não vi você e o Seungcheol juntos no caminho até sua casa. Na verdade vocês estavam muito estranhos. Está tudo bem entre vocês?

              Jeonghan não suportou ouvir aquelas palavras e se derramou em lágrimas. Pensava em como teria sido idiota para acreditar que Seungcheol deixaria Jisoo tão rápido. Estava aguentando tudo aquilo desde que estavam no estúdio, mas parecia uma eternidade para Jeonghan. Dessa vez não tentou disfarçar e simplesmente, chorou.

— Hyung! Ah meu Deus, não fica assim! O que aconteceu? — o mais novo poderia contar quantas vezes teria visto seu hyung chorar. Desde que se conheceram, só viu Yoon Jeonghan chorar quando conseguiu comprar o último shampoo da prateleira quando foram ao supermercado. Vê-lo se debruçar em lágrimas não era algo normal, era torturante ver alguém tão lindo chorar daquela forma.

— Desculpe Dino. Você não tem nada a ver. Não quero te perturbar com isso. — disse enxugando algumas das muitas lágrimas que caiam de seus olhos. Tentou salvar alguns fios de cabelo da umidade, mas logo desistiu. Estava triste demais até para pensar em si próprio.

— Hyung, me fala o que houve não consigo te ver assim. Sei que foi algo relacionado a Seung-

— Aquele idiota! — Jeonghan soluçava enquando tentava explicar toda a situação para Dino.

— Então, ele ainda está com Jisoo?

— Pelo que parece, sim.

— Mesmo já tendo transado com você? Mas que cachorro.
 
Yoon não resistiu a última frase do mais novo e sorriu.

— Só você pra me fazer sorrir uma hora dessas. — disse enxugando algumas lágrimas.

— Hyung, não se preocupa tudo vai dar certo. Mas, já parou pra pensar que ele pode também estar passando por um momento difícil?

— Como assim?

— Bom, com tudo que aconteceu todos suspeitam de Jisoo. Seungcheol hyung com certeza não ficou muito feliz com essa descoberta. Você mesmo falou que teve que ficar um dia inteiro com ele para a criatura esquecer.

— Sim, eu entendo aonde você quer chegar.

— Mas isso não muda o fato que fez uma baita cachorrada com você.

— Talvez eu tenha contribuído um pouco para que as coisas tenham acontecido rápido demais, só um pouquinho. —Dino lançou um olhar acusador sobre o mais velho. Quem resistiria a Yoon Jeonghan? O fez admitir: — Certo, eu quem o beijei naquela noite. Talvez eu e ele devêssemos conversar mais sobre o assunto. Obrigado, Dino-ya!

— De nada, hyung.

— Agora me responde um coisa? Você é o bebê de quem?

— Hyung, para com isso! Por que você me faz responder essas coisas?! — disse saindo de perto o mais velho e entrando no banheiro indignado.

— Dino, você é o bebê de quem?!?— Jeonghan quase gritou para que o maknae pudesse ouvir.

— Eu sou o bebê do Jeonghan hyung! Satisfeito?

— Sim, obrigado!


-



— Seokmin, você não vai sair nunca desse banheiro?

— Espera um pouco. Eu entrei agora Seungkwan.

— Não posso ficar mais um segundo sem me molhar!

— Então entra aqui, ué.

— Não, obrigada. Contato humano é a última coisa que eu quero agora. Você já entrou no box?

— Não. Estou esperando a banheira encher.

— Aish! Você vai demorar. Vou procurar outro banheiro. Com certeza deve ter um em algum lugar.

              Seungkwan fez uma espécie de "sanduíche" com suas suas roupas, sendo sua camisa e calça o recheio e foi a procura de água para se molhar. O quarto em que estavam dava de frente para um corredor gigantesco e por alguma razão aleatória, seguiu seu caminho por ele. Depois de andar alguns minutos e entrar na cozinha, no quarto de Wonwoo e Mingyu e em mais duas salas por engano, finalmente encontrou um banheiro. Abriu a porta rapidamente e a fechou pelo lado de dentro desejando que não existisse nenhum ser humano no cômodo. Ao dar os primeiros passos, foi tirando sua camisa e a colocando em alguma pilastra quando de repente viu Vernon saindo do chuveiro com uma toalha cobrindo só sua cintura pra baixo. Se assustou com a aparição repentina do ex e soltou um grito fino.

— Porra! Que susto, garoto! — disse colocando as mãos no peito. Vernon sorriu com o desespero de Boo que depois do susto não se conteve e fitou todos os detalhes do corpo a sua frente.

               A pele do mais novo estava molhada e seus cabelos fixados na testa com o peso da água. Seungkwan tentou não olhar para a perdição que era o abdômen de Hansol, mas isso foi quase impossível. Só desviou a sua atenção do corpo do garoto quando ele começou a falar algumas palavras que Boo demorou um pouco para entender já que estava em transe.

— Você é sempre exagerado, Seungkwan! — o mais novo sorria mostrando suas presas perfeitas.

— E você é um ridículo de aparecer aqui do nada!

— Tecnicamente eu já estava aqui, você quem apareceu do nada.

— Realmente. Já estou de saída. Não vou atrapalhar você.

—Eu já terminei, Seungkwanie. Pode entrar. — disse apontando para o chuveiro.

              Boo tentou não notar o apelido carinhoso que o desgraçado soltou. Lembrava o tempo em que os dois namoravam e isso deixava as pernas de Seungkwan fracas. Sentiu um arrepio percorrer sua pele só ao ouvir o timbre de voz largado de Hansol falando seu nome daquela forma. Perdido em seus pensamentos, deixou sua saboneteira cair. Vernon se abaixou para pegá-la e entregou-a rapidamente, porém, fez as mãos alheias se tocarem de propósito fazendo o seu polegar "escorregar" por cima da mão de Seungkwan. Por um momento Boo sentiu todo o local ficar mais quente e suas pernas tremerem com o toque repentino. Suas mãos suavam e suas bochechas ardiam mesmo já não estando com o contato de Vernon.

— O que foi Boo? Você está se sentindo bem? — Hansol perguntou com toda a inocência fluindo de suas veias, apenas preocupado com o bem-estar do ser a sua frente.

— Não. Definitivamente, não.

— O que você sentindo? Vem, senta aqui! — agarrou o pulso de Seungkwan e o conduziu até uma cadeira.

— Ai caralho! Não me toca assim!

— Ué, o que foi que eu fiz? Você tá machucado?

— S-sim, e-estou! — gagejou.

— Onde foi?

Seungkwan estava nervoso, mas pensou em algo aleatório e consistente para uma desculpa.

— Tomates!

— Hã? Tomates?

— S-sim. Você sabe que sou alérgico. Surgem manchas vermelhas no meu corpo quando como isso e minha pele fica sensível. Vamos é uma boa desculpa, acredite.

— Ah sim! Eu tinha esquecido que você é teimoso a ponto de comer coisas que te fazem mal. Capaz de morrer.

— Eu morro feliz.

— Claro, você pode ficar feliz. Só que eu não vou deixar você comer algo que te faça mal. Não enquanto você estiver sob o mesmo teto que eu, Seungkwanie. — disse tocando de leve em seu rosto com o polegar.

            Boo corou com o toque e a preocupação exagerada de Vernon e até sorriu por lembrar que aquilo era mentira, mas mesmo assim ele se importava. Tentou recompor a postura de quem não estava se importando e continuar o que viera fazer alí: tomar banho. Quis compreender que misticismo havia naquele toque e porquê não conseguia seguir seu caminho em paz sem congelar só com a porcaria de um gesto simples como aquele. Mesmo depois do acontecido, Seungkwan permanecia estático de frente para Vernon sem saber ao certo o que fazer.

— Boo?

— O que foi?

— Você está bem? A alergia está atacando de novo? Quer que eu vá pegar algum remédio?

Seungkwan não podia acreditar que aquele imbecil teria engolido tão bem aquela mentira. Sentiu calafrios em seu ventre como se algo quisesse sair de dentro de si rapidamente. Mal sabia o pobre Boo que eram as palavras que estavam presas há tanto tempo, emaranhadas com seus sentimentos por Vernon que desejavam explodir. Quis que ele estivesse brincando e que na verdade tivesse notado que tudo era uma mentira, pois na realidade estava fazendo tudo aquilo para evitá-lo e fazia isso muito mal, por sinal. Em um ato quase involuntário começou a falar:

— Claro que eu estou seu idiota! Não creio que você ainda acredita nas minhas mentiras.

— Espera, não era alergia?

— Claro que não, imbecil. Quem come algo que é alérgico de propósito?

— Então o que era?

— Mais um motivo pra eu te odiar tanto. Você nunca percebe as coisas, tem minhoca no lugar do encéfalo.

— Eu não entendo o que foi que eu fiz de errado pra você tá me tratando assim.

— É isso. Você não entende. Nunca entendeu. Nunca entendeu que a cada toque que você faz em mim eu sinto todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem. Seja ele qual for: um aperto de mão ou até mesmo um olhar. Só de saber que você está perto eu já não me sinto normal. Por que você acha que eu te evito? Isso é porque você mexe comigo de uma forma que não consigo controlar e eu odeio e adoro isso ao mesmo tempo! Eu-

            Vernon em um rápido movimento envolveu a cintura de Boo conduzindo-o até seus lábios. O mais velho, assustado, deixou todas as suas coisas caírem no chão quando Hansol o envolveu em um beijo desesperado como se fosse algo que necessitasse a muito tempo. Seungkwan permanecia estático sem encaixar seus braços em nenhuma parte do ser a sua frente, porém, o beijou. Hansol notou uma lágrima percorrer a face de Boo. Interrompeu o beijo e a enxugou.

— Seungkwanie, me desculpe. Eu sou um idiota.

— Acho que nós dois somos, mas você ainda mais por me beijar.

— Eu posso ser mais idiota se quiser.

            Seungkwan sorriu. Estavam pela primeira vez desde muito tempo se entendendo. Sentiu um pouco de aflição surgir mesmo em meio a um momento tão bom. Por um instante procurou a razão daquela sensação e a encontrou: Seokmin. O que estava fazendo com ele afinal? O enganando? Não conseguia pensar na reação do amado se um possível término acontecesse. Rapidamente desfez o sorriso em sua face fazendo Vernon entender o motivo de sua preocupação.

— Sei também que não deveria ter feito isso, Boo, mas eu sinto muito sua falta e você não é o único que se sente mal por isso.

— Eu acho melhor ir embora.

— Espera! Não vai assim. Você não ia tomar banho? — Hansol pegou a toalha e as roupas jogadas no chão e entregou a Seungkwan — Eu já estava saindo, não vou te perturbar agora. Tchau Seungkwanie.

            Vernon sabia muito bem como lidar com Boo Seungkwan e a melhor coisa a se fazer naquele momento era deixá-lo em paz. Por isso, se despediu repetindo o carinho de alguns minutos antes do beijo junto com um largo sorriso. Caminhou com todo o seu corpo fervendo de felicidade enquanto que Seungkwan iniciava o banho mais longo de toda a sua vida.

 


-

 


— Minghao!

— O que foi, Jun Hyung?

— Você já parou pra pensar como batata doce é ruim?

Minghao parou por dois segundos e ficou refletindo o porquê da pergunta de Jun. Mas então lembrou que estava conversando com Junhui, coisas aleatórias com certeza iriam surgir no papo. Tentou controlar a risada que deu e voltou para a discussão.

— Já sim. Mas tem formas de melhorar o gosto, hyung.

— Como?

— Pondo muita manteiga. Daí o gosto doce sai.

— É uma boa ideia, só que pra mim, ainda fica ruim. Vamos pensar em outra coisa pra fazer batata doce não ficar tão ruim.

— Do que é que vocês estão falando? — Seungcheol interrompeu a conversa saindo do banho com uma toalha atrás da nuca.

— Estamos conversando sobre batatas. — Jun falou com um sorriso no rosto.

— É o quê? — Seungcheol tentava compreender como era possível alguém arrumar um assunto desses pra conversar.

— Você gosta de batatas, hyung? — Minghao perguntou curioso.

— Por que vocês estão conversando sobre batatas? Vamos falar de outra coisa.

— Tipo o quê? — Perguntou Jun.

— Vocês já ouviram falar de um Canal no YouTube chamado HoneyPlay?

— É o canal do Jooheon? — Minghao perguntou tentando confirmar a informação olhando seu celular.

— Sim. É esse sim. Ele faz streams de jogos de terror. Adoro ver os sustos dele.

— Você sabe se ele gosta de batatas, hyung? — Jun tentou fugir do assunto.

— Eu desisto de vocês. Vou tentar encontrar algum filme pra gente assistir. Não aceito ver Star Wars a noite toda. — Seungcheol deixou a sala e foi a procura de algo decente para se assistir aquela noite.


— Foi algo que eu falei? — Jun perguntou sorrindo.

— Provavelmente. Mas você conseguiu expulsar ele do quarto, isso é o que importa.

— E então? Molho de tomate não resolveria?

— Eu não acredito que você tá levando isso a sério. Chega a ser cômico o jeito que você se empolga com certas coisas.

— Eu me envolvo fácil, eu sei.

— Mas isso muitas vezes deu força ao nosso grupo. Mesmo quando Seungcheol ou Jihoon ou todo resto pareciam desanimados, você nunca quis parar. Isso é o que mais gosto em você — Minghao disse a última frase em chinês fazendo Jun corar com o elogio.

— Aish Minghao! Para com isso! — disse sem nem olhar pro mais novo.

— Mas é verdade, ué!

— Não estou preparado para seus elogios repentinos.

— Então é melhor fujir de perto de mim porque com você perto, é impossível isso não ocorrer. — o mais novo falou olhando bem nos olhos de Jun.

— Não me olha assim, garoto! — Jun pegou uma das almofadas da cama e afundou seu rosto nela.

— Lindo!

— Idiota! Para com isso!

— Não, é legal te ver envergonhado assim.

—Ok, quer jogar, Minghao? Vamos jogar. Sabia que umas das coisas que mais gosto em você são seus olhos?

— É mesmo? Achei que fosse meu corpo escultural.

— Escultural como uma pilha de gravetos?

- É o que hyung? - falou em um tom ameaçador.

            Os dois riram. Adoravam ter a companhia um do outro e como conseguiam se divertir com falando de batatas, olhares e gravetos.

— Estou aqui pensando como estávamos falando de batatas e viemos parar aqui, falando do seu "corpo escultural". — Usou aspas flutuantes para falar as últimas palavras.

— Pois é, eu ainda queria ver se você ia conseguir me deixar envergonhado com algum elogio. — provocou.

— Eu vou conseguir. É só falar um pouco mais dos seus olhos e de como seu olhar é forte que eu consigo.

— Meu olhar é forte?

— Bastante. Adoro seus olhos — Jun caminhou até onde Minghao estava e sentou ao seu lado descansando suas costas no pé da cama de casal — Principalmente quando eles estão olhando diretamente pra mim como se soubessem de cada segredo meu.

— Ok. Você ganhou. Isso foi mais romântico do que eu pensava.

— Quem dera que eu só estivesse brincando.

            Minghao ficou paralisado com as palavras que que atingiram seus ouvidos com tanta nitidez e sem nenhuma dúvida. Não imaginou que aquilo fosse verdade e por um instante pensou ser mais uma brincadeira de seu hyung, até notar aquele olhar vindo de Jun. Aquela expressão provocativa como se estivesse pedindo mais alguma brecha para continuar o papo. Definitivamente Junhui conseguia deixar qualquer um passando mal só com um olhar. O mais novo ficou se indagando o que diabos estava acontecendo naquele cômodo.

— Nós não estávamos brincando? — Minghao jogou a pergunta no ar.

— Sim, mas isso que falei não foi uma uma mentira. Apesar de fazer parte da brincadeira.

— Eu sinceramente não sei como você consegue me deixar tão confuso.

— Confuso? Não precisa ficar confuso. Você é lindo Xu Minghao.

            Quando a última frase saiu da boca do mais velho, foi quase como que se jogassem fogo em gasolina. Minghao não estava em si e mal pensou no que estava fazendo quando se aproximou súbtamente de seu hyung e o beijou. Não conseguiu se controlar como das outras vezes. Era como se os olhos, a boca e o corpo de Junhui implorassem pelo seu contato e ainda mais com aqueles elogios. Aquilo era demais para qualquer ser vivo aguentar. Jun o afastou rapidamente ainda sentado no pé da cama de casal. Demorou quase dois longos segundos para fazer o ato como se não o quisesse.

— O que está fazendo, Minghao? — Jun ficou tão louco que gritou a frase em chinês depois de afastá-lo. Suas mãos repousaram sobre o ombro do mais novo com força com parte de si querendo afastá-lo, mas com a outra parte querendo sentir seus lábios novamente. Minghao envolveu a mão que estava sobre seu ombro com seus dedos fazendo Jun se arrepiar com o contato. Se aproximou aos poucos ainda com medo de ser rejeitado e a essa altura com nenhuma sanidade restante em sua mente o beijou novamente, dessa vez com mais doçura e calma que antes. Pôde sentir os lábios alheios deslizando nos seus como se encaixassem perfeitamente, suas mãos indo de encontro ao pescoço do mais velho e uma de suas mãos encontrando sua cintura. Suas respirações ficando descompassadas com o tempo que o beijo ia se intensificando juntamente com os toques de ambos que os embriagavam a cada instante. Quase esqueceram que não estavam em um quarto privado, mas por estarem sentados e próximos ao chão, puderam ouvir os passos de alguém vindo no corredor. Interromperam o beijo rapidamente. Era Hansol. O raper abriu a porta já berrando voltando do banho:

—Jun hyung! Minghao hyung! Jeonghan falou que podíamos pedir pizza!

Jun já afastado de Minghao respondeu seu namorado completamente sem jeito:

— Vamos sim!

— Eu vou pegar o número na internet. — disse Minghao com a voz levemente tensa.


-


            Todos estavam na sala enquanto Jeonghan e Mingyu preparavam os pratos, talheres e copos. Ambos concordaram em arrumar tudo sozinhos porque queriam evitar um apocalipse na cozinha. Aos poucos foram levando a comida para a sala. Soonyoung correu até a TV para colocar o episódio IV de Star Wars, enquanto que Seungcheol o agarrava pela cintura tentando jogá-lo para longe da TV. Jihoon quase entrava em pânico com medo das duas crianças quebrarem algo da sala. Wonwoo ria feito um lesado juntamente com Vernon e Seungkwan lançava olhares de "Francamente, vocês podem parar?".

— Você não vai colocar isso pra gente assistir! — disse Seungcheol pra seguindo o Kwon ao redor da mesa de centro.

— Qual é hyung! O filme é bom, você vai gostar!

— Coloquem qualquer coisa! Eu só não quero que vocês quebrem nada! — Jihoon falou "preocupado" — Por mim, podem se matar aí.

— Não podemos fazer uma votação? — sugeriu Seokmin.

— Alguém que pensa! Até que enfim! — Seungkwan falou erguendo as mãos para o teto.

— Certo, quem vota em Star Wars? — Jun começou a votação.

Soonyoung, Jihoon, Dino, Minghao, Wonwoo, Vernon e o próprio Jun levantaram as mãos.

— Sete de doze! Sinta o poder da força, hyung! — Soonyoung berrou na sala.

— Eu não acredito que vou assistir isso. — Seungcheol bufava sentando ao lado de Vernon.

            Com meia hora de filme Seungkwan já estava babando no ombro de Seokmin que também estava dormindo. Vernon observava Boo e sorria, ainda o achando a cena fofa mesmo sendo nojenta, mas logo pegou no sono. Minghao estava de frente para Jun o encarando o tempo todo, fingindo algumas vezes prestar atenção no filme. Jun às vezes retribuía os olhares com cuidado para que ninguém notasse. Tirando os chineses, Seungcheol era uma das poucas pessoas que permaneceram acordadas na sala junto com Soonyoung, Jihoon e Jeonghan. O mais velho que tanto criticava a saga quase gritou quando a estrela da morte enfim foi destruída com o tiro certeiro de Luke Skywalker. Jeonghan estava próximo de Dino e ria da contradição de Seungcheol. Yoon desejava ser menos orgulhoso para ter uma conversa civilizada, mas seu ego sempre falou mais alto e aquela não seria a última vez. Seungcheol teve de ir até Jeonghan e jogar o corpo molenga de Vernon sobre o sofá. Sentou-se ao seu lado se aproximando aos poucos até Jeonghan ceder e o abraçar. Seungcheol sentiu o cheio de doce do perfume que esperava sentir o resto da noite e se afundou no abraço do amado.

— Hannie, o que houve?

— Nós podemos conversar outra hora?

— Claro. — Seungcheol o abraçou e assistiu os últimos minutos do filme ao lado de Jeonghan. Jihoon os observou de longe e cutucou Soonyoung para que fizesse o mesmo.

— Espera deixa essa cena acabar que prometo prestar atenção no que você quer me mostrar.

— Viciado. Anda logo, olha os dois alí.

— Hum, será que se acertaram?

— Acho que sim, passaram o resto da tarde separados e Seungcheol tava com cara de nem saber o porquê.

— Coitado. Eles estão namorando?

— Eu acho que sim.

            Um silêncio preencheu a pausa que os dois garotos fizeram na conversa. A verdade é que ambos estavam pensando no que realmente eram um para o outro. De fato eram mais que amigos. Amigos não se beijam e nem tomam banho juntos, pelo menos não daquela forma, Soonyoung pensou. Arrumou coragem para começar a falar sobre o assunto e as palavras saíram com dificuldade de sua boca:

— Jihoonie?

— Oi.

— O que acha você acha que somos um para o outro?

— Refúgio. — Jihoon sorriu ao saber que não era isso que o mais velho queria ouvir. — E outras coisas que nem eu consigo entender.

— Para! —- disse socando o ombro do mais baixo — Você entendeu o que eu quis dizer.

            Jihoon sorriu antes de continuar a falar, pois só de pensar nas palavras que ia dizer seu coração já se encontrava em um ritmo acelerado, porém, alegre demais. Kwon sorriu junto com se já soubesse o que iria ouvir e algumas lágrimas tímidas percorreram sua face ao escutar aquela frase:

— Você é meu namorado Kwon Soonyoung.

 


Notas Finais


Só pra deixar claro, Seungkwanie é alérgico mesmo a tomates.
SIM
A FIC GOSTOSA: https://spiritfanfics.com/historia/public-6564213
LEIAM É BOA
QUERO OUTRO SURTO DE AMOR NOS COMENTÁRIOS, AMO VCS


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