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História We Are Born To Die - 9


Escrita por: Hev-calimam

Notas do Autor


Olha quem voltou.

Demorei né, eu sei mas como expliquei no comunicado agora vai ficar um pouco mais difícil eu postar. Mas fiz um esforço e estou aqui.

Preparem os lenços e POR FAVOR não leiam isso e depois me joguem pedras e facas. Obrigada

Boa leitura

Capítulo 9 - 9


Fanfic / Fanfiction We Are Born To Die - 9

POV. Kook

Passei um dia atrás da minha mãe. Um dia enfiado dentro daquela floresta procurando de um canto a outro por ela. Gritei seu nome diversas vezes e ela não respondia. Meus pés doíam, minhas pernas tremiam e o cansaço tomava meu corpo fazendo-me ficar com sono.

Eu estava quase desistindo, meu corpo pedia por um descanso mais meu coração e minha mente mandava eu procurar por mais algum tempo. Eu precisava dela.

Quando passei por muitas árvores eu olhei na direção delas mas meus pés passaram direto.

Meu corpo não respondia mais meus comandos, ele andava por conta própria, talvez procurando o caminho de volta para casa.

Quando dei alguns passos passando das árvores a voz em minha cabeça sussurrou.

"Vá por entre as árvores"

Parei de andar e olhei para aqueles troncos grandes com folhagens verdes vivos.

- Sério que você vai me dizer para onde ir agora? Por que não fez isso antes? - perguntei em um tom de voz baixo em meio a suspiro.

Eu corri tanto que Jimin ficou para trás, agora estou sozinho atrás de um louco.

Passei por entre as árvores desviando de alguns galhos que estavam do caminho e tomando cuidado para não tropeçar e cair por entre as raízes.

Passei por tudo aquilo e cheguei em um campo aberto com gramas altas e algumas flores espalhadas por todo o chão.

Quando olhei em volta apareceu um pouco a minha frente o corpo de um homem de pé.

Era ele.

Ele caminhava em minha direção com um sorriso diabólico nos lábios. Ele estava descalço e suas mãos estavam sujas de sangue, o sangue estava quase seco mas estava era nítido que era recente.

- Achei que iria demorar mais. - Taeyang disse parando em uma distância considerável. - Eu sei que essa voz aí na sua cabeça ajudou a me encontrar. - ele disse olhando para suas mãos.

- Onde esta minha mãe? - perguntei rapidamente vendo ele sorrir.

- Como disse... Você demorou demais. - ele disse dando de ombro. - Sabia que é perigoso vir para a floresta sozinho? - ele perguntou olhando em volta. Meu sangue gelou.

- Eu não estou sozinho. - menti. - Vou perguntar novamente... Onde está minha mãe? - perguntei e ele sorriu.

- Sua mãe? Bom... - ele deu um passo para frente. - Ela tem um gosto muito bom. - disse e meu corpo entrou em alerta.

- Como assim? Onde está ela? - perguntei já fechando os punhos.

- Eu disse... Você chegou tarde. - ele se aproximou ainda mais. - Ela estava muito machucada e precisava da raposa ao lado dela para poder se curar. - ele disse e parou em minha frente tocando meu rosto com a ponta do seu dedo indicador. - Mas a raposa não estava perto... Ela foi ficando mais fraca e mais fraca, tão fraca a ponto de não conseguir fazer mais nada a não ser implorar pela morte vir o mais rápido possível. - ele disse e minha respiração ficou descompassada. - E então eu acolhi ao pedido dela e levei a morte rápida para ela. - ele disse e meus olhos se encheram de lágrimas. Não pode ser verdade. - Não, não, não... Não quero que chore. - ele disse e eu deixei minhas lágrimas saírem. - Eu não gosto de debilitar minhas presas antes de usá-las. - ele disse e eu neguei.

- Onde está minha mãe? - perguntei entre alguns soluços.

- Quantas vezes vou ter que repetir? - ele perguntou apertando meu rosto em sua mão. - Vou ser mais direto para ver se você entende. - ele aproximou seus lábios do meu ouvido. - Eu matei ela. - ele disse pausadamente me fazendo quase perder minhas força

Eu... Ela morreu? Eu perdi minha mãe. Eu não vou conseguir superar isso... Já não tenho meu pai e agora por minha culpa de novo perdi minha mãe?

- Não é só isso... - ele disse ainda próximo do meu ouvido. - Você não vai perder só a sua mãe. - ele disse e eu simplesmente me entreguei.

Estava sem forças para reagir a qualquer coisa que ele tentasse agora. Ele conseguiu tirar a minha força e tenho certeza que nem a raposa conseguiria me fazer agir.

- Você vai perder sua matilha e seu Jimin. - disse e senti ele aproximar seus lábios do meu pescoço.

E por alguns segundos a minha vida passou pelos meus olhos.

Meu pai brincando comigo na praia, quando ele me ensinou a nada em uma piscina enquanto eu sorria ele me ensinava para eu bater meus pés e minha mãe do lado de fora da água com uma câmera filmando nós dois. O sorriso dela, ah como o sorriso dela iluminava tudo.

Lembrei dela semanas depois que perdemos meu pai. Ela sorria para mim dizendo que tudo ficaria bem e que enquanto nós dois estivéssemos juntos nada daria errado.

E agora estou aqui sozinho. Não tenho meu pai, não tenho a minha mãe e possivelmente sem Jimin e os outros.

- Você não vai nem tentar resistir? - ouvi Taeyang dizer e eu apenas suspirei. - Não... Isso está fácil demais e eu odeio as coisas quando estão fáceis demais. - ele disse segurando meu pescoço e apertando-o.

- E quem disse que está fácil? - ouvi a voz de Namjoon atrás de mim mas eu continuei com o olhar vago e distante.

Eu estava sem chão algum e minha mente tentava acreditar que nada do que estava acontecendo ali poderia ser real.

- Ahh... Agora está ficando divertido. - Taeyang disse. - Mas eu também não estou sozinho. - ele disse isso e pude ouvir alguns rosnados.

- Devolva Jungkook e a mãe dele. - era a voz de Jimin... Era ele, ele estava ali. Mesmo ele estando perto eu não conseguia me mover.

- Bom... A mãe de Jungkook está no estômago de cada lobo da minha alcatéia. - Taeyang disse e eu sentia a ânsia de vômito. - E o Jungkook... Bom, você não vai tira-lo de mim depois que eu fizer isso. - escutei ele dizer e logo algo afiado cortou meu pescoço fazendo-me gritar de dor. Aquilo ardia e fazia algo quente escorrer pescoço abaixo. Tentei olhar para baixo e vi Taeyang com o rosto no meu pescoço.

Eram os dentes de Taeyang? Ele está me mordendo.

- NÃO... VOCÊ NÃO PODE MARCAR ELE. - ouvi Jimin gritar e só então percebi.

Ele estava me marcando, e Jimin já me disse sobre essa marcar.

"Quando se marca alguém no pescoço é diferente de quando marcamos no pulso. Quando a mordida é no pescoço além dessa pessoa passar a ser do bando de quem deu a mordida, ela ainda se torna propriedade do alfa. Não tem como reverter uma marca no pescoço, se ela é feita é para a vida toda."

Ele estava me marcando. O desespero de pertencer ao Taeyang foi tamanho que eu nem sentia mais dor. Eu apenas pedia para que isso não estivesse acontecendo ou que depois dele me marcar eu caia morto ao chão.

Não suportaria perder Jimin também.

Minha vista foi escurecendo e eu pude sentir meu corpo ficar quente. Eu não sei o que está acontecendo, só sei que meu corpo está doendo. Meu coração está quebrado e meu corpo perdendo totalmente a força.

Eu suspirei pesado e me entreguei. Meu corpo amoleceu e eu perdi a consciência que eu lutava para ter.


Notas Finais


Meu santo Yoongi, eu tô bem, eu acho.
Socorro, tô bem não.

E aí? O que vocês acharam?
O que vai acontecer com o kook Mozão? O que Jimin vai fazer? E a mãe do kook está mesmo morta? Taeyang vai conseguir de vez Jungkook? Sexta no globo repórter. Kkkkkkkkkkkkkkkk

Comentem o que vocês acharam para eu saber se estão gostando da história.

Beijos, titia Hev ama vocês.


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