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História We Are Young - Why do we have to get ready?


Escrita por: comradetori e vickyskywalker

Notas do Autor


Oláaaa meus amores, vim postar essa fanfic de Nárnia por motivos de:
1. Edmundo é meu crush
2. Kaya Scodelario é minha crush
3. Eu quero os dois juntos e AGORA!!

Mas agora, sério. Eu amo os livros e filmes de Nárnia e essa história é só um pequeno gesto para demonstrar o meu carinho por esse incrível mundo.

Enfim, alguns avisos necessários:
• Não irei postar sempre
• A história é minha, qualquer plágio será DENUNCIADO!
• Personagens como faunos, os Pevensie, etc, são da autoria de C. S. Lewis e apenas personagens originais como Maria Júlia e outros que vocês nunca ouviram falar são de minha autoria.
• Perdão por qualquer erro na cronologia da história, haverão algumas alterações – a história está sendo reescrita (dia 11/08/2016)
• Qualquer dúvida, meu twitter está nas notas finais!
• Obrigada por ler até aqui!

Capítulo 1 - Why do we have to get ready?


We Are Young

Maria Júlia entrou no barco que ia em direção da Inglaterra. Respirou fundo, acenando para sua mãe, que chorava. Ela limpou rapidamente uma lágrima que ousou cair. Tentou acalmar-se, pensando que os problemas de seu país não iriam durar muito e que logo ela já estaria de volta. 

Foi para o quarto que lhe indicaram e, ao entrar, notou que haviam mais quatro garotas, – duas morenas, uma loira e uma ruiva – e suspirou, indo até a única cama vazia. 

Jogou sua única mala de mão em cima da mesma e se sentou nela, pensando em que rumo sua vida tomaria agora. Não queria deixar sua família, mas também não queria viver num país com tantas dificuldades e sem liberdade de expressão. Ela sabia que sua mãe só queria seu bem e que logo ela voltaria. Colocou o rosto entre as mãos e ficou com esses pensamentos rondando sua cabeça. 

– Qual o problema? Não se sente bem? – A garota ruiva perguntou para ela. 

– Não, estou bem, é que... Sei lá, eu não deveria estar aqui. – Respondeu, forçando um sorriso.

– Ah, claro, todas nós sentimos isso, mas você se acostuma! Acredite, – Sentou-se ao lado da morena. – todas nós sentimos saudades de casa. Prazer, Emília! – Estendeu a mão.

– Ah, sou Maria Júlia mas, por favor, me chame de Maju. – Apertou a mão da ruiva. – Então, Emília, veio de onde?

– Do Sul, para ser mais exata, Santa Catarina. 

– Ah, sempre quis ir para lá. Meu pai me contou sobre as coisas tão parecidas com a Alemanha!

– É, isso é verdade. Minha mãe era alemã – Explicou. – Mas um dos meus sonhos era conhecer o Rio!

– É, mas não fica tão entusiasmada, porque logo o verão cansa. 

– Bom, para quem já aturou o inverno de Blumenau... eu sobrevivo à qualquer coisa. – As duas riram.

Papo vem, papo vai, e o navio já havia partido. As duas tornaram-se amigas. Conversaram até dar o horário de irem para a cama. 

Ao deitar-se, Maju lembrou de que iria ficar na casa de um doutor conhecido pela Europa e que uma tal de dona Marta iria buscá-la. Ficou pensando se haviam mais crianças na casa, afinal, era plena Segunda Guerra Mundial por aqueles lados. A casa ficava numa fazenda, o que não a tranquilizou muito; como vivia no Rio, estava acostumada com calor e praias, e não com ar livre. 

Sabia muito bem o motivo de sua mãe mandá-la para a Inglaterra. Ela iria tentar encontrar o pai dela, dar um adeus. Saber que nunca mais irá ver sua mãe, te destrói por inteiro. Finalmente, permitiu-se chorar. Chorou como se fosse o fim do mundo. Quando se perde alguém que se ama, se perde uma parte de si mesmo. 

 

Após alguns dias, – para ser mais exata, duas semanas – o navio havia desembarcado e todos estavam em uma fila indiana na saída. Estavam em Londres.

Maju mexeu no crachá que estava grudado em seu vestido vermelho com flores beges. 

– Maria Júlia... Freitas? Pegue a sua passagem. – Um soldado brasileiro disse, lhe entregando um papel e apontando em direção de um dos trens. Ela já havia se despedido de Emília, então, apertou a alça da mala com a mão esquerda e, com a direita, segurou o bilhete. 

Caminhou em direção do trem e entrou no mesmo, procurando um vagão vazio. Pediu informação e logo lhe informaram que, no final do trem, haviam cinco vagões vazios. 

Ela foi para um dos cinco vagões, esperando mais pessoas chegarem. Felizmente, ninguém entrou no vagão. 

Com sua mala guardada em um compartimento acima de si, ela apoiou a cabeça na janela, onde acabou adormecendo.

 

– Srta! Srta. Freitas, acorde! Você chegou ao seu destino. – Ouviu uma voz masculina e logo sentiu seu corpo ser chacoalhado. Abriu os olhos rapidamente, pensando que dona Marta já havia passado.

– Deus! Estou muito atrasada? – Levantou, procurando pela mala.

– Não, não se preocupe. Acabamos de chegar. Sua mala está aqui. – O rapaz lhe entregou a mala e abriu passagem.

– Obrigada, muito obrigada! – Agradeceu e saiu apressada do vagão, se encaminhando para a saída. Viu que haviam apenas funcionários no trem, o que significava que era a última passageira do mesmo. Claro, o local em que a casa de campo se encontrava era o mais longe de todos. 

Desceu do trem e acabou encontrando um ponto feito de madeira, com um banco à sua frente. Sentou-se no mesmo e relaxou, mas isso durou pouco tempo.

Logo dona Marta chegou para buscá-la.

– Você é a Srta. Maria Júlia Freitas? – Não deixou a garota responder. – Suba logo. 

Maju levantou-se e caminhou em direção da carroça. Sentou na parte de trás e deixou sua mala no colo. 

– Tenho más notícias, Srta. Freitas. – Dona Marta disse, fazendo o coração de Maju bater rapidamente. – Sua mão morreu há poucos dias. Como não você não tem nenhum parente vivo no Brasil, e sua mãe mandou você para ficar conosco, foi decidido que morará aqui até completar a maioridade. – Soltou tudo de uma vez.

Maju ficou pasma e logo se pôs a chorar, silenciosamente. Podia estar abalada, mas o medo de irritar àquela mulher era maior.

O caminho todo foi em silêncio.

 

– Pessoal! Estão prontos? – Susana perguntou. 

– Sim. – Pedro respondeu, mas Edmundo falou outra coisa.

– Por que temos de nos arrumar para receber alguém que nunca vimos na vida? 

– Porque não estamos em casa e não temos opção. – Susana respondeu, em tom de óbvio.

– Crianças, desçam já! – Ouviram dona Marta gritar por eles no andar debaixo. Desceram as escadas, dando de cara com uma garota nova. Ela era maravilhosa, pelo menos, ao ver de Edmundo. 

– Essa é Maria Júlia. Ela é brasileira e morará conosco. Peço que expliquem-lhe as regras da casa, por favor. – Disse e saiu do cômodo, subindo as escadas.

– Prazer, eu sou Pedro. – Um garoto loiro lhe estendeu a mão. Maju apertou a mesma.

– Prazer, Pedro.

– Olá, eu sou Susana! – Uma garota dos olhos azuis brilhantes puxou-lhe para um abraço. Maju retribuiu. 

– Oi, Susana.

– Oi! Sou a Lúcia, mas pode me chamar de Lu! – Uma baixinha se aproximou, e Maju deduziu ser a mais nova. Retribuiu o abraço que ela lhe deu.

– Oi, Lu! Pode me chamar de Maju. – Piscou para ela, que sorriu. 

Pedro empurrou o irmão, fazendo com que ele ficasse mais próximo de Maju.

– Hum... Prazer, Edmundo. – Estendeu-lhe a mão, como Pedro fizera.

– Prazer, Edmundo. – Apertou a mão dele, sorrindo docemente. 

– Venha, vou te levar para o seu quarto! – Susana puxou a mão da garota, conduzindo-a para o andar de cima.


Notas Finais


meu tt: @valyrianskies
Beijão!!


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