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História We Are Young - Silent Hugs


Escrita por: comradetori e vickyskywalker

Notas do Autor


Deuses do Egito, como eu estava com saudade disso aqui (e com vontade de usar essa expressão ridícula kaka)!
Olá, pessoal. Peço imensas desculpas pela minha demora, nem sei quanto tempo foi, mas sei que foi o suficiente para que eu planejasse 1 história nova! *_*
Enfim, gostaria de dizer que fui para a praia nessa semana e, chegando lá, descobri que não tinha wi-fi, conseguem imaginar o meu coração sendo destruído em pedacinhos?
Eu escrevi esse capítulo focando mais no Pedro e na Claire. Devo admitir que amo os dois juntos, me processem haha
Minhas aulas voltarão em breve, mês que vem, para ser mais exata. Tentarei finalizar essa história antes disso e, se não conseguir, fiquem tranquilxs que eu conseguirei conciliar tudo, prometo!

Bonne lecture et au revoir, mon amie!

Capítulo 36 - Silent Hugs


Capítulo 15 – Silent Hugs

 

Assim que a reunião entre os reis terminou, Edmundo recebeu o pergaminho do professor e seguiu para o acampamento telmarino, acompanhado de Ciclone, Verruma e Maria.

Ao botarem o pé para fora do Monte, já foi possível observar o enorme exército de Miraz, não muito longe dali. O gigante, Verruma, tinha uma visão melhor ainda deles e vocalizou.

– Pelas barbas de Merlin, são muitos!

Aquilo não tranquilizou nada Edmundo, mas o centauro Ciclone o dizia que números não são necessários para vencer uma batalha, e sim estratégias. Estava nervoso, sim, mas nada se comparava ao nó que o estômago de Maria tinha. Estava indo encarar o homem que quase a matou nos olhos, e não soube ao certo se isso era burrice ou astúcia. Só soube que estava fazendo aquilo por Edmundo.

Segurou o cabo da espada que estava na bainha, alheia a conversa dos outros três. O medo a abraçava enquanto ela recordava dolorosamente as suas memórias do castelo.

Edmundo pareceu notar isso, porque deixou o centauro e o gigante irem na frente, ficando uns passos atrás com Maria.

– No que está pensando? – Perguntou, observando seu rosto. Não importava se ele estivesse com algumas marcas roxas e cortes, para ele Maria continuaria linda de qualquer jeito.

– Em nada. – Ela respondeu num murmuro tão baixo que Edmundo só ouviu por estar perto dela. Seu olhar encarava a grama verde e molhada em que pisavam, perdido.

– Sabe que pode contar tudo para mim. – Edmundo incentivou.

Maria fechou os olhos, respirando fundo, se controlando para não chorar ali, mas parecia ser impossível. Quando tomou coragem o suficiente para olhá-lo, uma lágrima solitária caiu de seu olho esquerdo.

– Eles cortaram as minhas asas, Ed. – Disse, chorando dolorosamente em seguida.

Edmundo parou de andar, processando o que ela havia dito. Uma tristeza enorme tomou conta de si, acompanhada de um ódio anormal e uma insana vontade de vingança. Então, seu coração partiu no meio ao vê-la chorar daquela forma. Nem parecia a mesma. Maria tinha as costas enfaixadas, mancava, tinha marcas horríveis em todo o corpo e andava calada demais, sempre lembrando do que lhe aconteceu no castelo de Miraz. Tudo estava escondido pela armadura, é claro, não queriam que os telmarinos a zombassem, mas parecia que ela estava se escondendo de tudo naturalmente, e Edmundo não sabia o que fazer para que ela melhorasse.

Sem pensar duas vezes, a confortou num abraço, observando o horizonte com raiva. “Miraz pagará com a própria vida!”, pensou. Beijou o topo da cabeça de Maria, que ainda chorava desesperadamente com o rosto escondido em seu pescoço.

– Eles vão pagar por isso, meu anjo. – Ele respondeu com o tom de voz frio.

Ao ouvir as últimas duas palavras, Maria sentiu seu coração se acalmar e ficar sereno. Ela sabia que Edmundo a entenderia e a confortaria, mas não queria que ele derramasse sangue em seu nome, então desvencilhou-se dos braços do moreno.

– Ed.. – Disse, num tom ainda de choro. – Entendo que você pode estar com raiva, mas não deixe isso tomar conta de você, lembra do que eu disse? Não baixe o seu nível, sabe que o tempo resolverá tudo.

Edmundo estava prestes a rebater, mas então olhou bem nos olhos de Maria e viu que ela estava certa. Sair matando telmarinos por aí com certeza não é a melhor solução de seus problemas, apesar da ideia ser bem agradável.

Assentiu levemente e então apressaram o passo, afim de alcançar Verruma e Ciclone.

 

Pedro, por graça de Aslam, por eleição, por direito e por conquista, Grande Rei, poderoso sobre todos os reis de Nárnia, Imperador das Ilhas Solitárias e Senhor de Cair Paravel...

– Apenas diga duma vez. – Miraz interrompeu.

Edmundo bufou e segurou o que seria um revirar de olhos, seria falta de educação, visto que estava bem na frente de Miraz. Maria observava tudo atenta, assim como a maioria dos assessores e conselheiros de Miraz a olhavam surpresos. Então, Miraz não havia a deixado para morrer? Como ela estava ali, mais viva do que nunca?

Miraz foi o que mais se irritou com aquilo. Era como se os malditos narnianos fossem imortais!

Edmundo estava mais a frente, e fuzilava todos daquela tenda, principalmente o usurpador. Se segurou para não partir para cima dele, e foi bem difícil, não há como mentir, até porque além de covarde, Miraz era incrivelmente irritante, e o rei concluiu isso em apenas minutos de convivência.

...a Miraz, filho de Caspian VIII, que arroga o título de Rei de Nárnia, saudações. – Terminou, vendo uma expressão de raiva surgir no rosto de Miraz. – Para evitar derramamento de sangue e os inoportunos consequentes de guerras, desafio o usurpador Miraz para um combate real até a morte. Informo que Vossa Excelência também é acusado de dupla traição, tanto por ter retirado do herdeiro legítimo, Caspian X, o domínio de Nárnia, tanto por ter assassinado seu senhor e irmão, Caspian IX. Enviamos o nosso mui estimado e real irmão, Edmundo, outrora rei de Nárnia, Duque do Ermo do Lampião e Conde do Marco Ocidental, Cavaleiro da Nobre Ordem da Mesa, para determinar com Vossa Excelência as condições do combate. Lavrado na nossa morada do Monte de Aslam, no décimo segundo dia do mês dos Prados Floridos, no primeiro ano no reinado de Caspian X de Nárnia.

Edmundo tirou os olhos do pergaminho e voltou a encarar Miraz, que tinha uma certa expressão de ódio, nervosismo e repulsa. Maria arqueou uma sobrancelha, esperando a resposta do tirano.

– Diga-me, príncipe Edmundo…

– Rei – Maria impôs –, é Rei Edmundo.

Miraz a olhou com desgosto, murmurando um “devia tê-la matado quando tive a chance” e voltou a encarar Edmundo, que segurava um sorrisinho.

– Como eu dizia, príncipe… – Ele insistiu.

– É rei. – Edmundo interrompeu dessa vez, um pouco nervoso com o deboche de Miraz. – Só rei. Pedro é o Grande Rei. Eu sei, pode ser confuso, mas você se acostuma.

O usurpador tirou os olhos dos narnianos, sabendo que, se os encarasse, acabaria por matá-los. Virou-se para os conselheiros da tenda.

– Vejam a bravata de meu sobrinho e seus companheiros! – Exclamou, impaciente. – Responda-me, Rei Edmundo – Ironizou. –, por que arriscar tal empreitada sendo que nossos exércitos vão massacrá-los até o cair da noite?

Maria bufou e revirou os olhos, sem se importar com o que pensariam. Na verdade, estava pouco se importando para as regras e boas maneiras. Estava frente a frente com um assassino frio e cruel (e muito convencido, pelos vistos), acho que um resmungo ali e outro aqui não incomodariam ninguém.

– Você subestima muito os nossos números. – Edmundo retrucou. – Há uma semana atrás, os narnianos nem “existiam”.

– E não existirão. Não por muito tempo. – Miraz respondeu, áspero e autoconfiante demais.

– Quanto maior o sonho, maior a queda… – Maria soprou, rindo em seguida.

Miraz pareceu notar, aliás, aquele homem observava cada movimento da guardiã com ódio. Isso já não a incomodava, pois quem estava ao seu lado era Edmundo e quem a protegeria para sempre seria ele, e vice-versa.

– Então não tem nada a temer. – O Pevensie replicou.

O usurpador trincou o maxilar, impaciente.

– Real Senhor – Disse Lorde Sopespian –, não se arrisque, temos a vantagem no nosso lado, não aposte tudo num combate…

– Aos diabos! Cale-se! – Miraz exclamou. – Não é uma questão de bravura. – Direcionou-se a Edmundo.

– E, por bravura, você se recusa a duelar com um espadachim com metade da sua idade?

Aí Maria não se conteve, por mais que tentasse, Edmundo parecia sempre ter uma resposta destrutiva para Miraz. A narniana riu, baixinho, mas alto o suficiente para Miraz fuzilá-la, mais uma vez.

– Nunca disse que me recusava! – Miraz apontou.

– Meu senhor, pense bem, o desafio deve ser recusado… – Declarou Glozelle.

– Chega! Não sou um coelho covarde como vocês! – Miraz explodiu. – O que vocês são? Telmarinos? Velhas malucas?  

Ali, Edmundo e Maria entenderam que deviam aguardar do lado de fora. Miraz continuava gritando com seus conselheiros e lordes, parecendo mais uma criança mimada do que um “rei”, o que ele jurava ser com a sua alma.

Edmundo pegou a mão de Maria e os dois saíram da enorme tenda, se aproximando de Verruma e Ciclone. Assim que lá chegaram, foram bombardeados de perguntas. Tudo que o Pevensie respondeu foi que teriam de aguardar.

 

Passados alguns minutos, talvez uns quarenta, Miraz saiu furioso e determinado da tenda, exclamando que aceitava o desafio.

Ele parecia irritado demais para qualquer outra cortesia ou despedida decente, então eles apenas assentiram. Um dos capitães de Miraz veio e discutiu as condições do combate com Edmundo, demorou mais ou menos uma hora até que, finalmente, fossem embora.

Maria estava muito melhor e conversava normalmente com Edmundo e o centauro, visto que o gigante Verruma estava ocupado observando os soldados telmarinos (teria de relatar tudo que viu lá de cima para Pedro, com certeza ajudaria a montar estratégias mais eficazes). Então, Ciclone declarou que iria mais atrás apenas para garantir a segurança dos dois e verificar se nenhum soldado se atrevera a segui-los até o Monte.

– Acho que ainda me deve uma explicação… – Edmundo disse.

– Do que? – Maria perguntou, o fitando.

– Você meio que deu as mãos para a sua arqui-inimiga, não é algo que se veja todos os dias.

Maria gargalhou.

– Pois é! Bem, enquanto você estava ocupado quase matando certas rainhas e seus amigos – Ela ironizou, fazendo Edmundo revirar os olhos –, Claire disse que precisava falar comigo. Me pediu desculpas por tudo e até chorou.

– Pra começo de conversa, eu não “quase matei” ninguém. Eu só estava cobrando algumas respostas de Lúcia.

– Claro, com certeza. – Maria disse sarcástica. – Então teve algo muito estranho.

– Mais estranho do que ela te pedir desculpas?

– Sim! Eu fiquei sabendo (e você não pode contar para ninguém!) que ela gosta do Pedro.

Edmundo a olhou, surpreso.

– Verdade? – Perguntou, observando o dedinho dela estendido no ar.

– Sim, mas jura que não vai dizer nada!

Edmundo enlaçou seu dedinho no dela, jurando.

– Pela Juba do Leão, isso me traz uma nostalgia…


 

Assim que entregaram a notícia de que o combate aconteceria, houve grande agitação no Monte. Edmundo disse que já havia escolhido o local, e ele estava cercado com cordas e estacas. Três telmarinos deviam ser nomeados juízes, assim como três narnianos deviam fazer o mesmo.

Foi decidido que Verruma, o gigante, Ciclone, o centauro, e um urso seriam os árbitros narnianos (esse é um privilégio dos ursos, então Pedro não pôde fazer muita coisa).

Susana e Lúcia estavam partindo para a floresta, iriam procurar Aslam, como o combinado.

– Prometa que vai tomar cuidado. – Maria disse mais uma vez para Susana.

– Acho que é a quinta vez que ouço isso em menos de dez minutos. – Brincou.

– Olha, se alguma coisa acontecer com vocês, sabe que vou me sentir a pior guardiã do mundo. – Ela replicou, rindo em seguida. Susana a acompanhou. – Posso pedir uma coisa?

– Claro, mas rápido, temos de ir daqui a pouco.

– Será que a Claire poderia ir com vocês?

Susana sentiu seu queixo atingir o chão.

– Claire? Por quê? – Perguntou, um pouco nervosa. Não gostava nada daquela garota depois do que ela fez com a sua melhor amiga.

– Não se chateie comigo, mas… Eu meio que já falei com Lúcia também, e ela já está com Claire, só te esperando para ir.

– Então sou a última a saber?!

– Não é isso, Su, mas você acha que a Claire se daria bem aqui, no meio de uma batalha? Ela seria a primeira a morrer, você sabe muito bem disso! – Argumentou e Susana cruzou os braços. – Por favor, somos como amigas agora… Não seja tão rancorosa. Por mim e todo o amor que você tem pela nossa amizade, não brigue com ela, está bem?

Susana bufou e disse “isso é golpe baixo”, dando um último abraço na amiga. Maria se afastou, vendo Susana subir num cavalo e Caspian se aproximar. Guardou um sorrisinho e correu até Edmundo.

Faltava apenas uma hora para que o combate se inciasse, os telmarinos estavam se aproximando lentamente, como se Miraz estivesse se divertindo com toda aquela situação.

– Pedro – Maria o chamou. –, prometa que tomará cuidado.

O loiro olhou para ela como se achasse graça.

– Como se eu precisasse! – Sorriu convencido, arrancando risos da narniana. Apesar de estar prestes a entrar num duelo até a morte, Pedro tentava relaxar como podia. Notou que o estresse não ajudaria em nada.

Outra coisa que melhorou o seu humor foi Claire. Quando ninguém estava olhando, o que foi um pouco difícil com tantos olhares atentos sobre ele, Pedro foi se despedir dela. Encontrou-a perto de Lúcia, as duas conversavam brevemente, e a sua irmã mais nova parecia perdoar Claire.

Com um pigarreio, ele chamou a atenção das duas. Lúcia sorriu, mas Claire engoliu seco e deu dois passos para trás, se afastando. Pedro abraçou a irmã e fê-la jurar tomar cuidado.

– Não farei nada que você não faria. – Ela respondeu, sorridente. Logo depois, percebendo que o irmão queria falar sozinho com Claire, ela se distanciou, indo até NCA.

Assim que a pequena os deixou, um silêncio desconfortável reinou entre eles e um tensão quase palpável os calou. Claire olhava para baixo, evitando demonstrar para Pedro que estava nervosa. Também não teria coragem de olhá-lo nos olhos, até porque ele lhe dissera, na última vez em que conversaram, que ela era falsa e mentirosa. Não deixava de ser verdade, mas aquelas palavras doeram ainda mais por virem dele.

Pedro encarava Claire sem saber por onde começar. Não soube porque, mas sempre que estava perto dela, ficava sem graça, nervoso e sentia algo que nunca sentira por outra pessoa, pois seu coração dava grandes e desastrosos saltos.

– Claire… – Ele chamou-a, atraindo seu olhar. – Prometa não reclamar da caminhada.

Claire não segurou um sorrisinho que fez Pedro se animar por dentro.

– Eu prometo, Pedro. – Disse, com a voz ainda baixa.

Os dois ficaram, então, se encarando. Claire parecia se perder nos olhos cor do céu de Pedro. Eles eram, com toda a certeza, os mais lindos olhos que já vira em toda a sua vida e, mesmo depois de encará-los tantas vezes, ainda tiravam o fôlego dela. Nunca sentiu algo assim em toda a sua vida e, sinceramente, não parecia ser real. O que sentia por Pedro a levava aos céus e ao inferno ao mesmo tempo e, por mais masoquista que possa parecer, ela amava isso. Como, em pouco tempo de convivência, ele conseguiu fazer isso, ela não sabia. Só era de seu conhecimento que seu coração fora roubado. O que ela também não sabia era que Pedro sentia o mesmo. E, quando ela menos esperou, ele puxou-a para um abraço.

Não foi um abraço qualquer. Naquele ato, estavam presente o afeto, o carinho, o perdão e, principalmente, o amor.

Ficaram abraçados por um bom tempo. Os corações pareciam bater em sincronia, enquanto eles pareciam apenas sentir o outro. Aquele abraço foi precioso, pois disse mais do que os dois conseguiriam expressar. É o que dizem: abraços silenciosos são as únicas coisas a dizer, às vezes. Então, se separaram ao ouvir um pigarreio que veio de Susana.

– Sabe, temos de ir atrás de Aslam, não temos tempo para abraços. – Ela reclamou e Lúcia riu.

– Você poderia ser menos carrancuda. – Lúcia debochou.

Pedro e Claire riram da cena, quebrando o abraço. Ele silabou um “se cuida” e recebeu um “você também”, antes de se virar para ir embora.

– Esse bom humor tem nome e sobrenome, não é? – Maria ironizou, acordando Pedro de seu pequeno transe. Ele estava imerso na memória do abraço, e queria apenas não poder soltar Claire nunca mais.

– Sim... – Respondeu, ainda absorto. – Não! – Disse rapidamente, em seguida.

Maria gargalhou com a cara que Pedro fez, e teria caçoado dele se não fosse interrompida por Caça-trufas.

– Reais senhores – Ele disse. –, sinto em interromper, mas acho que deviam saber das hamadríades, dríades e silvanos que Aslam despertou.

Ele apontou para as criaturas enormes que surgiam na clareira da floresta. Eram grandes, bonitas por demais, e vieram em milhares. Mais pareciam deuses gregos e gigantes, e eram magníficos. Exalavam confiança e beleza. Mas, antes que pudessem observá-los atentamente ou sequer falar com eles, Edmundo chegou afobado.

– Está na hora.

 



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