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História We Are Young - Gifts.


Escrita por: comradetori e vickyskywalker

Notas do Autor


oi amores
queria avisar que EU JÁ SEI TODA A HISTÓRIA E QUANTAS TEMPORADAS VAI TER
QUATRO TEMPORADAS
QUATROOOOO

Capítulo 5 - Gifts.


Quando Maju exclamou que os lobos estavam no túnel, todos se colocaram a correr, o que foi difícil. O túnel era baixo demais para os Filhos de Adão e Eva passarem correndo. Lúcia, ao menos conseguiu.

Estavam quase na saída, quando Lúcia ficou para trás, sendo pega por um dos lobos.

- Ah! Socorro! - Gritou, fazendo todos pararem. 

- Seria uma pena perder essa garotinha tão.... Linda. - O lobo, que parecia ser o chefe, falou.

- Solte-a. - Maju falou com tanta coragem na voz, que assustou a si mesma.

- E o que você vai fazer se eu não soltá-la? - Ele falou com um tom de deboche.

- Isso. - Apontou sua mão para ele. 

De sua mão, saiu uma luz roxa, que atingiu com força, o lobo. Então, caminhou até Lúcia e a trouxe de volta.

- Ela é mesmo a nossa Guardiã. - Sra. Castor falou, admirada.

+++

- É tudo o que tem a dizer? - A Feiticeira disse com um sorriso cruel nos lábios, encarando o pequeno ser abaixo de si.

- Não, Majestade. Ouvi também que um tal de Aslam está de volta.

- O quê?! Aslam? Será possível? Se eu descubro que estás mentindo.... 

- Me desculpe, Majestade, só estou repetindo o que ouvi... - Gaguejou.

Mas a Feiticeira já não ligava mais. Se antes já se preocupava com a profecia, imagine agora que Aslam está de volta?

Ela bateu duas palmas e o anão de antes surgiu, novamente.

- Prepare o trenó, - Ordenou. - e tire os guizos dos arreios. 

Edmundo estremeceu só de pensar no que viria a seguir. 

+++

- Como fez aquilo? - Susana perguntou.

- Eu não sei, eu só senti. Era como se eu tivesse a obrigação de fazê-lo. - Maju falou sorrindo para Lúcia, que estava ao seu lado.

- Eu sabia! Ela é a nossa Guardiã, a Guardiã de Nárnia! - Sra. Castor deu pulos de alegria, que duraram pouco tempo.

Ouviram mais passos.

- De novo não! - Susana reclamou.

- Corram! - Pedro gritou e todos se puseram a correr. 

 

- A saída é por aqui! - Castor exclamou e levantou uma porta que havia acima de si. Todos subiram.

- Suba logo, Lúcia! - Maju exclamou e deu um impulso na garota. Logo após, subiu também. Castor fechou a porta e trancou a mesma. Olhou ao seu redor, vendo vários de seus amigos petrificados. 

- Ora, ora, ora... Se não são os Filhos de Adão e Eva? - Uma voz soou e logo avistaram uma raposa à sua frente.

- Saia já daqui, traidor! - Castor exclamou enfurecido.

- Ei, acalme-se! Estou do lado de vocês! - Defendeu-se a raposa.

- Sério?! Não é o que parece!

- Discutimos as raças depois; vocês precisam ir. - Ao terminar, ouviu uivos.

- E agora? - Susana fez uma careta que, todos teriam rido, se a situação não fosse tão crítica.

- Agora? - A raposa raciocinou rapidamente. - Bom, vocês corram adiante, mas, para a direção Sul. 

- Sul? Mas, por quê o Sul? - Lúcia perguntou.

- O vento. - Pedro respondeu. - Vamos. 

Então, correram para a direção Sul. Quando estavam numa distância razoável, sabiam que os lobos haviam chegado.

- Primos! Quanto tempo! - A raposa falou.

- Não me enrole; onde estão os humanos? - O chefe falou.

- Humanos? Em Nárnia? Poxa, sou mesmo o último a saber de tudo! 

- Não me engane. - Deu uma patada na cara da raposa. - Onde eles estão? - Alterou o tom de voz.

- Certo, certo... Eles foram para o Norte.

E então, se foram. 

- Eles já foram. - Maju falou.

- Como você sabe? Estamos há uns cinco metros de distância. - Susana falou.

- Não sei....

- É um de seus poderes, querida. - A sra. Castor falou. - Super audição! 

- Uau! - Lúcia falou admirada.

- Vamos, chega de baboseiras... Temos de ir logo! A Mesa de Pedra fica do outro lado do rio!

- Que rio? - Pedro falou confuso.

- Este, querido; está congelado há cem anos. - Sra. Castor apontou para um grande rio de gelo, que estava meio longe de onde estavam. 

- Vai demorar um pouquinho, não acham? - Maju falou.

- Por isso, temos de partir agora. 

E foram indo ao rio, mas, anoiteceu.

Eles continuavam o caminho por entre as árvores tranquilamente mas, então, ouviram os guizos de um trenó. Se entreolharam assustados.

- Corram! - Pedro exclamou, tentando não fazer muito barulho.

- Corre, Lúcia! - Maju gritou ajudando a garota que havia caído.

O Castor conduziu eles até um buraco que havia no chão.

- Mas o que é isso? - Pedro falou.

- Ah, são "tocas" secretas dos castores. Usamos mais do que imagina. - Castor falou e empurrou, praticamente, todos para dentro.

- Quem será que é? - Lúcia perguntou com certo medo, afinal, poderia ser a Feiticeira. - Parece que já foi.

- Eu irei dar uma olhada. - Pedro falou.

- Nada disso! Eu irei ver; me esperem aqui. - Castor falou e, como todos estavam com medo, preferiram não discutir. 

O Castor saiu. Como estava demorando, todos começaram a sentir medo.

- Crianças, podem vir; não tem nada do que temer aqui em cima.

Todos subiram. Com dificuldade, mas subiram. Seguiram o Castor e deram de cara com um homem velho, barbudo e vestido de vermelho.

- Papai Noel! - Lúcia exclamou.

- Em carne e osso. - O velho respondeu, alegremente. - Feliz Natal!

- Mas, o Sr. Tumnus disse que não havia Natal... - Lúcia falou confusa.

- Não havia. Graças à vocês, agora tem. 

- Olha, eu vi muita coisa desde que chegamos, mas, - Susana disse à Maju. - isso?! Como é possível?!

- Achamos que fosse a Feiticeira. - Pedro falou.

O de vestes vermelhas deu àquela sua típica gargalhada: - Ho, Ho, Ho! Posso dizer que, dirijo um destes à mais tempo! Bom, temo que irão precisar disto. - Olhou para um saco vermelho.

- Presentes! - Lúcia sorriu.

Ele abriu a sacola. Lúcia olhou para dentro, curiosa. O homem riu e começou por ela.

- Este é o suco da flor de fogo. - Deu à ela um frasco com um líquido vermelho. - Nós chamamos de Elixir da Cura. Uma só gota cura qualquer ferida, seja interna ou externa.

Só então, percebeu que o frasco não era de vidro, e sim de cristal.

- Obrigada. - Sorriu.

- Vai precisar disto também; espero que não seja necessário usá-la. - Deu a garota uma pequena adaga, também. 

- Não se preocupe; eu não tenho medo.

- Claro que não. Mas, batalhas são horrendas. - Sorriu. - Susana, creio que isto é que lhe pertence. - Entregou à garota um arco dourado com detalhes em prata e várias flechas com o mesmo estilo.

- Achei que batalhas fossem horrendas. - Falou e sorriu, admirando seu arco. 

- Como notado, não tem problemas para se expressar, mas - Deu-lhe uma trombeta. - creio que está será muito útil.

- Obrigada, senhor. - E sorriu abertamente.

- Pedro, - O mesmo se virou. - a hora de usar está pode estar próxima. - E lhe deu uma bainha com a espada, e um escudo prata com um leão vermelho estampado no centro. 

Desembainhou a espada. Ela era majestosa. Era prata, com rubis e esmeraldas decorando-a.

- Obrigado. - Quase acertou Lúcia, fazendo Susana lhe dar um tapa.

- E, como não poderia esquecer, - Tirou algo da sacola. - Maju.

Ela se aproximou, receosa. O homem lhe deu uma grande espada e um colar dourado, com fechas de diamante e um próprio pingente de diamante.

- Para a Guardiã de Nárnia. A espada tem o poder de cortar qualquer coisa: metal, madeira, aço, etc. O colar lhe protegerá em qualquer batalha. Assim como você protege os Reis.

Ela desembainhou a espada, também. A espada, como a de Pedro, era majestosa, mas era duas vezes maior. Era prata e, no final, dourada. Um diamante brilhava na ponta. 

- Onde está o quarto Rei?

- Bom, ele está no... - Pedro iria começar a explicar, mas foi interrompido.

- Ah, sim. Não se esqueçam: são armas, não brinquedos. Usem com total sabedoria. - Sentou-se no trenó. - Agora, tenho de ir. O inverno está quase no fim. E, depois de cem anos sumido, as coisas se acumulam.

Deu partida: - Feliz Natal! Por Nárnia, Por Aslam!

- Eu sabia, eu sabia! - Falou Lúcia para Susana. - Eu falei que ele existia! 

- "O inverno está quase no fim". - Pedro falou. Virou-se para as garotas. - Não notaram?!

- O que? - Susana perguntou.

- Chega de frio e gelo. - Maju completou, fazendo os castores sorrir.

+++

Edmundo estava mais descontente com sua vida. A neve caía de novo quando chegaram ao pátio.

Como Edmundo deu a localização de sua família, o lobo-chefe Maugrim e seus "soldados" partiram em direção do dique. Nada encontraram lá, apenas a passagem, onde julgaram que os garotos estavam. 

Enquanto isso, o anão castigava as renas do trenó. A Feiticeira e Edmundo passando por debaixo do arco, penetrando o clima gélido de sempre.

Para Edmundo, que nem tinha casaco, a viagem fora horrorosa. A cada quinze minutos, estava coberto de neve. Depois de um tempo, desistiu de sacudi-la. Sentia-se tão cansado! Estava molhado até os ossos. Sentia-se um baita desgraçado! A Feiticeira não tinha a mínima intenção de torná-lo rei, muito menos Maju sua rainha... Via como fora burro em acreditar nela, achando que ela era boa pessoa. Daria tudo para estar com os outros, até mesmo Pedro! 

Sua única desculpa era pensar que aquilo era um sonho, e que logo poderia acordar e dar um abraço apertado em seus irmãos. 

Seria necessário muitas mais palavras para descrever a viagem, mas vou dar um salto e passar para o momento em que a Feiticeira sentiu-se ameaçada.

A neve parou de cair e o Sol já havia saído. Agora, viajavam a luz do dia, num silêncio que fora cortado pelo berro da Feiticeira.

- Mas o que é aquilo? Pare! - Ordenou e pararam.

A Feiticeira saiu e olhou a paisagem à sua volta: tudo tão verde e quentinho. Mas, o que a chocou, foi ver o rio à sua frente fluindo. Não era mais gelo.

Edmundo, o anão e a Feiticeira estavam em no topo de uma montanha. Observavam o rio abaixo.

- Aqui é tão quentinho. - O anão falou tirando o casaco de seu corpo. A Feiticeira fuzilou-o e Edmundo soltou uma risadinha.

- Vou ver o trenó.

Logo, Maugrim e sua matilha voltaram, mas com a raposa.

- Vossa Majestade, voltamos; desta vez, com um traidor. 

Virou-se: - Ótimo! 

- Vossa Majestade, eles, eles... é mentira. Sabes que Vossa Majestade é minha única companheira e...

- Ora, pare de me enrolar com bajulações! - Exclamou. - Onde é que estão os humanos?

- Eu nã-não.... - Mal completou a frase e a Feiticeira levantou a varinha para ele. Edmundo observava tudo assustado.

- Não! Não faça isso; Aslam está reunindo um exército na Mesa de Pedra! - Falou Edmundo, achando que isto iria resolver a situação.

- Mesa de Pedra? Bom saber, querido. - Voltou sua atenção à raposa. - Mas, veja o que acontece com traidores.

E a raposa se encolheu, com medo e terror. Edmundo fechou os olhos, quando os abriu, viu a raposa em estátua. Virara mármore.

A Feiticeira deu um tapa em sua cara: - Isto é para você aprender que não adianta tentar salvar os coitadinhos. 

 


Notas Finais


pra quem não entendeu a do vento: na história, o vento sai do sul e vai pro norte. o cheiro deles seria levado pelo vento até o norte.


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